Qual o destino do suspense na telona?

Primeira Fila sexta-feira, 22 de agosto de 2008 – 5 comentários

Se há um gênero cinematográfico que sempre invisto meus trocadinhos em ingressos é o suspense, de preferência psicológico, tenso, mas de vez em quando, um sangue jorrando na telona em altos acordes não faz mal a ninguém. De contraponto, as comédias (principalmente, as americanas) me cansaram há muito, mas muito tempo, com suas piadas escatológias (com raras exceções!), humor grosseiro, apelando para constragimentos desnecessários e humilhando seus personagens em detrimento de uma “boa” piada.

No entanto, ultimamente, poucos filmes do gênero me animam, muito pelo contrário; em tempos de continuações, refilmagens e pouca criatividade, falta tensão e inteligência nas tramas e sobra mesmice e tédio. Exemplos de filmes “ditos” suspenses recentes foram: Awake – A Vida por um Fio, me nego a tecer comentários desta trama absurdamente ridícula com um protagonista idem; O Olho Do Mal, sem sequer conseguir imitar o clima do filme chinês original; Imagens do Além, se você não tiver assistido ao original tailandês, até pode render algum susto, mas os de sempre, menina chinesa cabeluda assombrando pessoas atrás de vingança; Uma Chamada Perdida, outra cópia mal realizada de filme chinês; Sem Vestígios, uma reunião de todos os clichês de filmes policiais com serial killer; entre outros.

Claro que não se perde tudo, alguns bons filmes me assusturam ou mexeram com meus nervos em tramas bem construídas com personagens excelentes, os famosos thrillers (Medo da Verdade, Conduta de Risco, O Orfanato e Joshua – O Filho do Mal) ou onde imperava a adrenalina e tensão alucinante (Cloverfield – Monstro e Rec – coincidentemente, ambos falsos documentários. Sim, aqueles filmes com câmeras balançando pra tudo que é lado, se você não curte… sorry).

Ótimo suspense sobrenatural

Mas o que mais me chamou a atenção nestes últimos dias, motivo da pergunta do título, é que a maioria dos filmes do gênero que estão sendo produzidos, neste momento, são refilmagens de filmes famosos e mesmo cult do gênero. Não consigo entender o porquê de mexer nestes “clássicos” (claro, que eu sei, é dinheiro!).

Entre os próximos títulos, novas rodadas de Jogos Mortais 5 e Halloween (já lançado no ano passado nos EUA, na verdade uma releitura, já que conta, novamente, o surgimento de Michael Myers, sempre perseguindo sua irmã mais nova), e refilmagens de títulos oitentistas como Poltergeist (aquele da menina engolida pela tevê), Piranhas (sim, você não leu errado), Sexta-feira 13 – parte 11 (Jason está de volta) e Brinquedo Assassino 6.

“Venha para Luz, Caroline!

Um Crime Americano (An American Crime)

Cinema quinta-feira, 21 de agosto de 2008 – 7 comentários

Um Crime Americano é baseado na história real que chocou a nação em 1965. O filme reconstrói um dos crimes mais chocantes já cometidos a uma só vítima. Sylvia e Jennie Fae Likens, as duas filhas de um casal, que trabalha em um parque de diversões, são deixadas para uma estadia demorada em Indianápolis, na casa Gertrude Baniszewski, uma mãe solteira com sete crianças. Tempos difíceis, e as necessidades financeiras de Gertrude, obrigam-na a fazer este arranjo antes de perceber como esta obrigação levará sua natureza instável a um ponto de ruptura e horror.

Filmes de tortura já são meio revoltantes. Filmes de tortura de garotinhas bonitinhas, como a Juno [A Ellen Page, não o atillah] são muito revoltantes. Mas um filme de tortura de garotinhas por uma véia FDP e um monte de pirralho, baseado em fatos reais, é o que?

Tudo começa mostrando a vida de Sylvia Likens e sua irmã, Jennie, filhas de um casal que trabalha em feiras estaduais, aquelas feiras americanas que vocês provavelmente já viram nos Simpsons. Acontece que, como eles viajam muito, não tem com quem deixar as filhas, mesmo elas não querendo ficar com ninguém, mas acompanhar os pais. A mãe de Betty, avó das meninas, chega a ser considerada, mas sabe-se lá porque descartaram a idéia. E acabam deixando as filhas com Gertrude Baniszewski, que já tem outros trocentos filhos, por uma módica quantia de 20 doletas por mês. Acontece que Gertrude é uma doida varrida, que tem um senso próprio de verdade e justiça. Quando um dos pagamentos atrasa, por exemplo, ela resolve punir as duas, como se fosse culpa delas.

“Eu te espanquei, mas não é nada pessoal, você sabe, né?”

Mas Sylvia e Jennie fazem amigas, como Paula, que até conta um segredo para Sylvia, que essa usa pra salvar a amiga em determinado momento. Isso devia ser bom, certo? Mas não é. Paula fica putinha, e resolve falar pra mãe que Sylvia anda espalhando “mentiras” sobre ela. E quem é a mãe de Paula? Yeah, Gertrude. Que basicamente deixa as duas se estapearem no meio dos outros moleques. Quando a “boataria” [Já que não é nenhuma mentira] começa a rolar mais pesada, Gertrude resolve punir a garota de um modo mais exemplar: Oficialmente, manda-la para um reformatório. Mas na verdade ela é trancada no porão de Gertrude. E começa a ser torturada por Gertrude. Até que a véia se cansa, e começa a supervisionar as torturas feitas pelas crianças. E puta que pariu, como você fica com raiva desses pivetes. Eles fazem coisas extremamente cruéis sem a menor pena ou remorso.

O filme é praticamente todo baseado nos depoimentos do julgamento. E é lá que você vê a loucura de Gertrude. Ela foi a última a depor, depois de todos os seus filhos. Todos concordaram que Sylvia foi torturada, por todos eles, e sem motivo aparente. Menos Gertrude, que insiste que todos lá são mentirosos, inclusive seus filhos. Ela alega que Sylvia era uma péssima garota, que era má, coisa que você vê que não é verdade no decorrer do filme. E não há muito mais o que falar do filme sem estragar tudo. Mesmo que você saiba como vai terminar, vá ver. Se não sabe nada sobre ele, vá ver também, mas não pesquise sobre. Quanto menos você souber, melhor.

“Meritíssimo, a ré é uma FDP…”

Mas não recomendo que você vá ver se tiver estômago fraco ou for sensível. As torturas são gratuitas e agressivas. O filme é, com o perdão do clichê, um tapa na cara, principalmente de religiosos. Do espectador, de modo figurado, é claro. Sylvia sofre de outras maneiras. Ou tinha tapa também? Não me lembro, muitas torturas em um curto periodo de tempo…

Um Crime Americano

An American Crime (92 minutos – Drama)
Lançamento: EUA, 2007
Direção: Tommy O’Haver
Roteiro: Tommy O’Haver, Irene Turner
Elenco: Ellen Page, Catherine Keener, Hayley McFarland, Ari Graynor, Evan Peters, Bradley Whitford, Hannah Leigh Dworkin, Scout Taylor-Compton, Carlie Westerman, Nick Searcy

Reflexos da Inocência (Flashbacks of a Fool)

Cinema quinta-feira, 21 de agosto de 2008 – 6 comentários

Joe Scot (Daniel Craig) é um astro de cinema em crise, que vive uma vida sem regras a base de excessos como alcool, drogas e sexo. A notícia repentina da morte de seu melhor amigo de infância leva o ator, perdido em sua realidade, voltar a um passado que lhe incomoda, devido a algumas passagens vividas durante a adolescência agitada e cheia de loucuras para a época. Amores perdidos e proibidos além de decisões tomadas repentinamente tornam difícil a volta para a cidade natal.
Agora será necessário enfrentar uma realidade que o colocará frente a frente o passado jamais esquecido e um presente com caminhos tão errados quanto os tomados quando jovem.

Parece filme cabeça, certo? Pois não é. Por increça que parível, o filme é divertido, e ao mesmo tempo, é um filme FDP. Por que FDP? Continua lendo ae, caraio.

Uma das primeiras cena é extremamente foda. Um menage [!] com duas gostosas e Joe. Só que ele não guenta muito, e as duas vão embora aloprando o cara.
Nisso chega sua secretária, Ophelia, que tá cansada de limpar as cagadas que o chefe faz. E quem não ficar puto de chegar no trabalho todo dia e encontrar o chefe estirado, com a BUNDA BRANCA pra cima, em um ambiente infecto? Só sua mãe, que limpa seu quarto. Depois de negociar uma encomenda de pó, ele recebe uma ligação da mãe, avisando que seu amigo de infância, Boots, morreu. Do nada. Sem razão ou motivo aparente.

Bateu as botas. Sacou?

Abalado com essa morte, ele vai tratar de negócios com seu agente e um diretor num almoço de negócios. O diretor o corta do filme, ele fica puto com o agente e os dois batem boca. Por fim, ele vai pra praia e se joga no mar, se perdendo em lembranças enquanto bóia por ae.
São as lembranças da adolescência de Joe, na Inglaterra. Quando era um bom garoto, que gostava de David Bowie e outros cantores estranhos da estranha década de 70.

Mas é ai que o filme começa a ficar interessante, já que mostra como o bom garoto se transformou num FDP de marca maior. Você acompanha a trajetória do moleque fazendo o que moleques fazem melhor: Cagadas que vão marcar sua vida. Coisas que não devia ter feito e fez, coisas que devia ter feito e não fez. Consequências. Eu cheguei a pensar, boa parte das vezes: “Caraio, não é que é? Eu sou reflexo do que eu fiz e deixei de fazer.” Cê fica puto com a cara de pau do pirralho, com a idiotice, e ao mesmo tempo se identifica, porque faria algumas coisas do mesmo jeito.

Não parece, mas ele é boa. Muito boa.

Menção honrosa: Evelyn, gordinha muito foda. Ela é casada, mas fica tentando o jovem Joe. E consegue. Afinal, que garoto de 15 anos ia recusar uma gostosa, mesmo que ela fosse casada? Cê recusava? Tanga.
Inclusive, por conta de uns chupões, ele se ferra com Ruth, uma gostosinha que ele tava a fim.
O problema é que, mesmo ninguém descobrindo o rolo, ele teve consequências desastrosas [Fora a bota de Ruth] na vida de Joe. Tanto que foi o gatilho de um evento que o levou até onde ele está. E não, eu não vou contar, o filme é bom e cês deviam ir ver.

Depois dessas lembranças todas, ele vai até o funeral do seu amigo. E lá encontra a mulher de Boots, Ruth!
Sim, ela se casou com Boots, porque Joe tava muito ocupado fazendo outras coisas. Mas não isso que você pensou, seu sujo.
Joe até tenta uma aproximação, mas Ruth meio que recusa. Talvez pelo que ele fez no passado. Joe então faz o que poderia fazer. O que? Cê acha que eu vou spoilerzar? Não quero ser linchado!

Ah, os anos 70

O que me irritou foi que não houve uma conclusão, no final. Quer dizer, o filme se concluiu, mas a história ficou devendo algumas explicações. Mas tudo bem. Nem sempre a vida nos explica as coisas mesmo.

Reflexos da Inocência

Flashbacks of a Fool (124 minutos – Drama)
Lançamento: Inglaterra, 2008
Direção: Baillie Walsh
Roteiro: Baillie Walsh
Elenco: Daniel Craig, Harry Eden, Eve, Miriam Karlin, Jodhi May, Helen McCrory, Olivia Williams, Felicity Jones, Keeley Hawes, Sid Mitchell

Estréias da semana – 22/08

Cinema quinta-feira, 21 de agosto de 2008 – 4 comentários

O Procurado (Wanted)
Com: James McAvoy, Morgan Freeman, Angelina Jolie, Terence Stamp, Thomas Kretschmann, Common, Kristen Hager, Marc Warren, David O’Hara, Konstantin Khabensky
Wesley Gibson é um bundão. Um merda. Um nada. Quase um théo. 25 anos nas costas, criado pela mãe, depois do assassinato do pai. Até que Wes conhece Fox, uma assassina da Fraternidade, e por acaso uma gostosa de primeira. Fox vai treinar o moleque pra ser um assassino fodão da Fraternidade. E pra vingar a morte do pai. Filme baseado [E não adaptado, VSF] na série Wanted, criada por Mark Millar e J.G. Jones.

Reflexos da Inocência (Flashbacks of a Fool)
Com: Daniel Craig, Harry Eden, Eve, Miriam Karlin, Jodhi May, Helen McCrory, Olivia Williams, Felicity Jones, Keeley Hawes, Sid Mitchell
Joe é um ator famoso, cheio da grana e babaca que recebe a notícia de que seu melhor amigo de infância/adolescência morreu. Por conta disso, volta à sua cidade natal para o funeral, entra em parafuso e começa a se lembrar de acontecimentos do passado.

Um Crime Americano (An American Crime)
Com: Ellen Page, Catherine Keener, Hayley McFarland, Ari Graynor, Evan Peters, Bradley Whitford, Hannah Leigh Dworkin, Scout Taylor-Compton, Carlie Westerman, Nick Searcy
Vocês podem ler a descrição do Eric, se quiserem. Mas ele é noob. Tanto que o filme só estréia agora, no fim de Agosto.
Enfim, em 1965, Sylvia e Jennie Fae Likens, filhas de um casal que trabalha naquelas feiras estaduais americanas, são deixadas pelos pais com Gertrude Baniszewski, uma nativa de Indianápolis. Não de graça, é claro. Só que Gertrude é uma maluca, que acha que pode castigar as filhas dos outros, torturando até a morte.

Mandela – A Luta pela Liberdade (Goodbye Bafana)
Com: Joseph Fiennes, Dennis Haysbert, Diane Kruger, Shiloh Henderson, Tyrone Keogh, Patrick Lyster, Faith Ndukwana, Mehboob Bawa, Garth Breytenbach, Adrian Galley
Um carcereiro branco, racista e sul-africano, em plena época de apartheid, conta a história de sua convivência com um prisioneiro negro que ele vigiou por trinta anos: Nelson Mandela.

Não dá pra acreditar: Nome Próprio vence como melhor longa no Festival de Cinema de Gramado

Cinema quarta-feira, 20 de agosto de 2008 – 1 comentário

Sim, é inadmissível um filme completamente desnecessário, irrelevante, mal produzido E imbecil vencer como melhor longa do ano em um festival como o de Gramado. Isso só me faz perder respeito pelo prêmio, é claro.

Nome Próprio é, de longe, o pior filme da história. Se você ainda não o assistiu, clique aqui e leia a crítica. Até ela é ruim.

Mas, por um lado, isso só reforça o fato de que prêmios não dizem nada sobre a qualidade real de um filme. Afinal, injustiças no Oscar são clássicas. Mas, porra, aqui já foi apelação.

Abaixo, segue a lista dos premiados:

Longa-Metragem Brasileiro:
Melhor filme de longa-metragem: NOME PROPRIO de Murilo Salles
Melhor Diretor: Domingos Oliveira pelo filme JUVENTUDE
Melhor Ator: Daniel de Oliveira pelo filme A FESTA DA MENINA MORTA
Melhor Atriz: Leandra Leal pelo filme NOME PROPRIO
Melhor Roteiro: Domingos Oliveira pelo filme JUVENTUDE
Melhor Fotografia: Lula Carvalho pelo filme A FESTA DA MENINA MORTA
Prêmio Especial do Júri: A Festa Damenina Morta de Matheus Nachtergaele
Premio de Qualidade Artística: para os Atores Aderbal Freire Filho,
Domingos Oliveira e Paulo Jose pelo filme JUVENTUDE
Melhor Diretor de Arte: Pedro Paulo de Souza pelo filme NOME PROPRIO
Melhor Música: Matheus Nachtergaele pelo filme A FESTA DA MENINA MORTA
Melhor Montagem: Natara Ney pelo filme JUVENTUDE
Prêmio da Crítica: A Festa Da Menina Morta de Matheus Nachtergaele
Melhor filme do Júri Popular: A Festa Da Menina Morta de Matheus Nachtergaele

Longa-Metragem Estrangeiro:
Melhor Filme: COCHOCHI de Israel Cardenas e Laura Guzman
Melhor Diretor: Carlos Moreno pelo Filme PERRO COME PERRO
Melhor Ator: Marlon Moreno e Oscar Borda pelo filme PERRO COMOE PERRO
Melhor Atriz: Ana Carabajal pelo filme POR SUS PROPIOS OJOS
Melhor Roteiro: Liliana Paolinelli pelo filme ” POR SUS PROPIOS OJOS
Melhor Fotografia: Juan Carlos Gil pelo filme PERRO COME PERRO
Prêmio Especial do Júri: para POR SUS PROPIOS OJOS
Prêmio de Qualidade Artística: para COCHOCHI
Excelência de linguagem técnica: COCHOCHI de Israel Cardenas e Laura Guzman
Premio da Crítica: Perro come Perro de Carlos Moreno
Melhor Filme do Júri Popular: POR SUS PROPIOS OJOS de Liliana Paolinelli

CURTA METRAGEM
Melhor filme: Areia de Caetano Gotardo
Melhor Diretor: Jaime Lerner pelo filme Subsolo
Melhor Ator: Augusto Madeira pelos filmes Blackout e Noite de Domingo
Melhor Atriz: Malu Galli pelo filme Areia
Melhor Roteiro: César Cabral e Leandro Maciel por Dossiê Rebordosa
Melhor Fotografia: Heloisa Passos por Areia
Premio Especial do Júri: Booker Pittman de Rodrigo Grota
Melhor Diretor de Arte: José de Aguiar pelo filme Booker Pittman
Melhor Música: Booker Pittman pelo filme Booker Pittman
Melhor Montagem: César Cabral e Leandro Maciel pelo filme Dossiê Rê Bordosa
Prêmio da Crítica: : Booker Pittman de Rodrigo Grota

Mostra Gaúcha
Melhor Filme: Um dia como hoje de Eduardo Wannmacher
Melhor Direção: Diego Muller por Cortejo Negro
Melhor Roteiro: Eduardo Wannmacher por Um dia como hoje
Melhor Fotografia: Fernando Vanelli por Cortejo Negro
Melhor Direção de Arte: Rita Faustini por O Sete Trouxas
Melhor Música: Fausto Prado por Subsolo
Melhor Montagem: Fábio Lobanowsky por Um dia como hoje
Melhor Edição de Som: Cristiano Scherer por Rosário dos Navegantes
Melhor Produtor/ Produtor Executivo: Pablo Muller por Cortejo Negro
Melhor Ator: Júlio Andrade por Um dia como hoje
Melhor Atriz: Carolina Sudat por Um dia como hoje

Lista retirada do Estadão.

Assista a uma cena deletada de Homem de Ferro!

Cinema terça-feira, 19 de agosto de 2008 – 2 comentários

Quem assistiu a melhor adaptação da história dos quadrinhos pras telonas, não viu a cena abaixo, que foi retirada do DVD do filme. Tony Stark com TRÊS gostosas? Será que ele dá conta?

Não faço idéia em qual parte do filme essa cena se encaixa, alguém deduz ou já sabe? Bom, só posso dizer uma coisa: Tony Stark é TANGA!

Mais DEZ cenas deletadas serão encontradas no DVD, que tem lançamento marcado para o dia 30 de setembro nos EUA.

Velozes e Furiosos “pesado”? Assista a 3 vídeos e ao trailer explosivo de Corrida Mortal e tire suas conclusões!

Cinema segunda-feira, 18 de agosto de 2008 – 5 comentários

Não sei, essa de “Velozes e Furiosos ‘pesado'” AINDA não saiu da minha cabeça. Assistindo aos vídeos abaixo, eu até comecei a me convencer do contrário. Vamos lá:

Isso foi BEM bacana, apesar de um final meio abaixo das expectativas. E o que seriam essas coisas no chão? Recarregam ou desbloqueiam algum “ítem” no carro? Se for isso, gamers de todo o mundo vibrarão firmemente. Se não for, digam aí: O que RAIOS é, então?

Eu considero este vídeo um spoiler violento, mas beleza, acho relevante para uma análise. Trabalho em equipe? Clichê.

Eu não ia deixar a gostosa de fora, é claro.

O que me intriga é: Se são só esses competidores, teremos 30 minutos de corrida? Ou eles REVIVEM os personagens para uma revanche? Até então os vídeos estão focados nessa corrida, e acho que a coisa boa mesmo ainda não foi mostrada. Tirando o vídeo acima, óbvio.

Bom, minhas expectativas ainda são altas, mas a paranóia citada no título deste artigo ainda não sai da minha cabeça. É claro que não estamos falando de um filme EXATAMENTE igual a Velozes e Furiosos, mas com uma bela pitada de. Bom, fiquem com o trailer “para maiores” aí e pensem a respeito.

O filme estréia por aqui no dia 24 de outubro.

Destaques da Semana em DVD – 11 à 15/08

Cinema sexta-feira, 15 de agosto de 2008 – 0 comentários

A Era da Escuridão: Chegando diretamente em DVD, nunca um bom sinal para um filme comercial, esta ficção é baseada num jogo RPG, Mutant Chronicles. Na trama, Constantine (John Malkovich) é o chefe de uma das quatro empresas que lideram os continentes no mundo e que lutam contra a devastação total do planeta. No meio desta guerra entre corporações, surge um exército de “NecroMutantes” e apenas uma profecia pode vencer esta nação de assassinos surgidos do fundo da Terra. Apostando alto, Constantine coloca nas mãos de um grupo de 7 guerreiros, guiados por Samuel (Ron Perlman), um religioso, a responsabilidade de salvar o mundo. O Major Mitch Hunter, um fuzileiro que lidera os humanos na sua luta contra os mutantes, será seu principal aliado e buscará, junto com os demais guerreiros, a salvação de um mundo que parece totalmente perdido.

Apenas Uma Vez: Simples, belo, musical e singelo, assim considero este filme, que agora em DVD será melhor agraciado pelo grande público. Não esqueçam que foi esta dupla – protagonistas deste filme irlândes – que ganhou o Oscar de melhor canção neste ano, Falling Slowly. Na trama, ele é um talentoso músico que ganha a vida com seu violão nas ruas de Dublin e ajuda o pai em uma loja de aspiradores de pó. Ela é uma tcheca que anda pelas mesmas ruas, vendendo rosas para sustentar sua família e tem como hobby o piano. O acaso fez com eles se encontrassem e a paixão pela música fará com que eles vivam uma experiência inesquecível.

Um Beijo Roubado: Chama a atenção pelas duas estréias que cercam os nomes do filme, Norah Jones, cantora estreiando nos cinemas – como protagonista – e do diretor chinês, Wong Kar-Wai, conhecido do público cinéfilo numa produção americana. Na trama, Jeremy (Jude Law) é o dono de um charmoso café acostumado a ouvir as histórias amorosas dos clientes. Uma noite ele recebe a visita de Elizabeth (Norah Jones), uma jovem mulher de coração partido com quem conversa madrugada adentro. Os dois passam a se encontrar, noite após noite. Elizabeth, confusa e determinada a se livrar do passado, parte em uma viagem através dos EUA. Ela faz novos amigos que a ajudam a entender os caminhos do amor: um policial (David Strathairn) que não consegue abandonar a ex-mulher (Rachel Weisz) e uma sexy jogadora de cartas (Natalie Portman). Jeremy, apaixonado, procura desesperadamente por Elizabeth, seguindo seus passos através de telefonemas e cartas.

Guerra S.A. – Faturando Alto: Outro estranho caso de filme com diversos nomes conhecidos (John Cusack, Ben Kingsley, Marisa Tomei, Dan Aykroyd) que fica inédito nos cinemas, isto que ainda a trama lembre o bom O Senhor das Armas, com Nicolas Cage. O filme se passa no fictício país do Turaquistão, devastado pela guerra. Dividido por um motim contra a corporação privada Tamerlane, que, apesar de ser propriedade do ex-Vice Presidente dos Estados Unidos (Dan Aykroyd), tomou conta do país buscando apenas lucro. Hauser (John Cusack), um capataz totalmente desequilibrado, é contratado pela empresa para matar o presidente da concorrente, e, para fazer isso, ele tem se passar por um produtor de eventos e organizar o casamento da maluca superstar Yonica Babyyeah (Hilary Duff). Tudo muda quando o assassino se apaixona pela sexy repórter Natalie (Marisa Tomei), que quer desmascarar os negócios do ex-presidente. Quando o assunto é guerra, os negócios estão bombando.

O Anjo de Pedra: Parece um novelão à moda antiga este drama romântico com duas excelentes atrizes, a novata Ellen “Juno” Page, e a veterana Ellen Burstyn. Na trama, Hagar (Ellen Burstyn) foi uma jovem de coração rebelde, suas escolhas sempre a colocaram em choque com os ideais de sua família e com as regras sociais da época. Cara a cara com sua própria mortalidade e em busca de alívio, ela parte para uma viagem ao passado, em que as lembranças de uma vida de conflitos familiares, amores destruídos e distanciamento entre seus filhos traz à tona momentos de dor, prazer e reflexão.

Cinemas pós temporada Blockbuster

Primeira Fila sexta-feira, 15 de agosto de 2008 – 6 comentários

O Théo fez o balanço da temporada dos blockbusters semana passada (leia aqui), eu, no entanto, por motivo de tempo não pude acompanhar como gostaria os principais filmes da estação (muito menos consegui escrever sobre eles). Pra não passar em branco, o melhor, com certeza, Batman – O Cavaleiro das Trevas, chegando junto o divertido e competente Homem de Ferro; as decepções ficaram por conta de Fim dos Tempos (sofrível), o inofensivo Kung Fu Panda e a nostalgia não correspondida em Arquivo X – Eu Quero Acreditar (legítimo filme é bom mas é ruim, difícil explicar).

Então, depois de três meses de cinemas inundados de blockbusters, comédias família e animações, entramos numa entressafra, entre os filmes de verão (pra curtir e desligar o cérebro) e os filmes – sérios – das temporadas de premiações (que chega ao ápice com o Oscar). Esta época tem um pouco de tudo, ainda há filmes blockbusters para estrear (O Procurado e Hellboy II), filmes perdidos na distribuição durante o ano (The Mist – O Nevoeiro e Bolas em Pânico), comédias inofensivas, claro que pra suas namoradas (Marido por Acaso e Nem por Cima do Meu Cadáver), entre outros.

Abaixo, listarei 3 produções que me chamaram a atenção, pelos diferentes gêneros e tramas, que irão estrear nas próximas semanas:

Trovão Tropical

(previsto para 29/08)
Sinopse: O filme trata sobre os bastidores de um filme de guerra, onde absolutamente tudo dá errado e os atores começam a adquirir a personalidade de seus personagens. O destaque desta comédia dirigida e protagonizada por Ben Stiller e grande elenco, foi o surgimento da polêmica envolvendo o ator Robert Downey Jr. (escolhendo bem seus papéis pós-Homem de Ferro), que NO FILME interpreta um ator branco que se pinta de negro para representar um soldado “afro-americano”. Chama a atenção pela trama e pelos excelentes comediantes envolvidos.

As Duas Faces da Lei

(previsto para 12/09)
Sinopse: Depois de 30 anos como parceiros na panela de pressão que é o Departamento de Polícia de Nova York, os condecorados detetives David Fisk e Thomas Cowan deveriam estar aposentados, mas não estão. Antes de fazer suas malas, eles são chamados para investigar o assassinato de um conhecido cafetão que parece ter ligação com um caso resolvido por eles anos atrás. Como no crime original, a vítima é um criminoso suspeito cujo corpo é encontrado junto com um poema justificando o assassinato. Quando outros crimes acontecem, começa a ficar claro que os detetives estão às voltas com um serial killer, alguém cujos crimes se perderam nos porões do sistema judicial e cuja missão é fazer o que os policiais não conseguiram: acabar com os culpados e limpar as ruas. As semelhanças entre as mortes recentes e seus casos anteriores trazem à tona uma desconfortável questão: será que eles colocaram o homem errados atrás das grades? Apesar da trama e do título nacional tabajara ao extremo, este policial dirigido por Jon Avnet (que possui amigos melhores que seus filmes) reunirá nas telonas dois marcos do cinema americano, ROBERT DENIRO e AL PACINO, atuando juntos pela primeira vez, inacreditavelmente. Eles participaram de Fogo contra Fogo há mais de 10 anos, no entanto, não dividiam cenas no filme.

Mamma Mia!

(também 12/09)
Sinopse: A história acompanha as tentativas de uma noiva, Sophie, em descobrir a identidade de seu pai. Criada pela mãe rebelde em uma ilha, a filha convida para seu casamento três homens, todos seus prováveis pais. Para quem não sabe este é o mais novo musical lançado pelos americanos, mas, com um detalhe, o musical inclui 22 canções do ABBA, incluindo Dancing Queen, Take a Chance on Me e The Winner Takes It All, só pra citar algumas, total momento nostalgia dos anos 70. Além disso, o filme tem um elenco impecável com nomes como Meryl Streep, Pierce Brosnan e Colin Firth.

Assista ao trailer de College, aparentemente uma cópia barata de SuperBad

Cinema sexta-feira, 15 de agosto de 2008 – 1 comentário

College é mais um daqueles filmes que provavelmente não chegarão por aqui nem em DVD, mas é só palpite. Eu posso estar errado, já que falta informação nacional deste filme.

O fato é que, após ler a resenha e assistir ao trailer, eu não tive dúvidas: CÓPIA BARATA DE SUPERBAD VIBRATIONS!

Três amigos estudantes, o papo de melhor semana de suas vidas, os caras mais velhos que os humilha, a volta por cima… Sim, eu sei que SuperBad não é o filme mais original da galáxia, mas pegaram pesado dessa vez. Tomaí mais um vídeo:

Aparentemente a coisa vai ser mais banal ainda, ou seja: Mais um American Pie em sua pior forma.

O filme estréia no dia 29 de agosto na gringa. E aí, que cês acham? Confesso que tenho curiosidade e pretendo assistir SIM, véi. Mas parece que vai ser uma bomba…

confira

quem?

baconfrito