Eu acho que sou masoquista. Talvez um daqueles hardcore. Ainda não chego ao nível de assistir os filmes da Xuxa pra resenhar, mas eu me meto em ver os filmes do Potter no cinema e como fã sempre me decepcionar. Não que não sejam bons filmes… Ta, não são. Só pra começar, como adaptações eles são péssimos e, como filmes originais que tentam ser, são piores ainda.
O pôster da manguaça.
Precisa dessa pose toda?
Vamos ao enredo: Potter até agora já encontrou uma pedra da vida eterna, conheceu uma câmara de tortura dentro de Hogwarts e ainda conheceu seu foragido padrinho nos três primeiros filmes. No quarto, além de enfrentar a tesoura assassina dos produtores, ainda se encontrou cara a cara com a tia Valdete (Ok, Voldemort, eu chamo ele como quiser) que ressurgiu feia e poderosa. Falando sério, ele não aprendeu com o Michael que plástica no nariz não se faz??? Então ele volta ao seu quinto ano em Hogwarts apenas para ser desafiado pela cara-de-sapo Dolores Umbridge, professora paga-pau do Ministério da Magia, que é mais PNC (Vocês entenderam, vai) que aquele seu professor de matemática. Acreditem, a velha é o demo. Além de ser a melhor atriz do filme, claro.
Ela é pior do que aquele seu
professor de matemática.
A primeira grande crítica sobre a película (Porque dizer filme o tempo todo cansa) é que ele desvirtua TODO o livro. Imaginem você ir ao cinema para ver uma adaptação de um livro que fala de um casamento e não ter NADA disso na tela? NADA!!! Incrível como Newell conseguiu sumir com todo o drama que o Potter passa no livro e utilizar cinco minutos para mostrar Filch, o sádico zelador, sofrendo para entrar em uma sala que, teoricamente, não existe. Se vocês são fãs ou ao menos leram o quinto livro, aviso: Não esperem encontrar a obra de Rowling quando verem o DVD.
Esse elenco todo é
praticamente o cenário
A segunda grande crítica é a mesma que fazemos desde a primeira vez que fomos ver a Pedra Filosofal: Se é pra adaptar, que adapte bem. Vejam como fizerem Del Toro com Hellboy ou Jackson com Senhor dos Anéis! Não inventem! E o pior é que o ameba do diretor vai voltar para o próximo, o mais sombrio dos livros (O último não é sombrio. É só que a Rowling viu o Albergue antes de escrever). Nessas horas eu penso que Xuxa seria mais agradável de comentar.
Finalmente Potter desencana
O que REALMENTE esperar do filme? Bom, pra começar, finalmente alguém entendeu que o Rupert Grint, que faz Rony Weasley, não foi contratado para ser SEMPRE o alívio cômico. Ele tem algumas das melhores cenas do filme, quando age sério e faz ótimos comentários. Já a irmã do ruivo passa pela pior coisa que pode lhe acontecer quando você vai pra frente das câmeras. Lhe apagarem TUDO que você poderia fazer de bom. Ginny Weasley (Ou Gina, seu purista de araque) tinha algumas passagens perfeitas, inclusive uma super-importante para Harry se desenvolver durante a história. Sabe o que restou disso? Duas falas durante as duas horas de filme. Quais? Reducto e Reducto. Se ela virar a próxima Lindsay Lohan, não culpem a Disney.
A macumba das Trevas
Só pra constar, meio tarde: Se você NÃO gosta de Harry Potter… Ei! O que está fazendo aqui então? SOME!!! E não assista o filme. E se você gosta, mas não lê os livros, sinto muito. O filme deveria vir acompanhado de um glossário. Deve ter gente boiando até hoje sobre quem são os Marotos. Ao fazer uma adaptação de Harry Potter eles não conseguem agradar nenhum dos opostos. Nem quem lê os livros e gosta, nem quem só quer ver o filme e não entende porcaria nenhuma do que acontece.
Sabe qual é o problema do filme? O nome. Creio que esse é o maior culpado por o filme ter passado batido, porém, não penso em nenhum melhor pra ele. E você, o que pensa ao ler “Escola de Idiotas”? Ah, mais uma comédia pastelão! / Que bela merda, e nem tem o Adam Sandler! / Disney? e por aí vai, acredito. Mas agora eu vou quebrar isso.
Elenco? Billy Bob Thornton (Armageddon), Jon Heder (Escorregando Para a Glória), Jacinda Barrett (Poseidon), Michael Clarke Duncan (Sin City), Sarah Silverman (Escola de Rock) e Ben Stiller (Uma Noite no Museu). Relativamente desconhecido, eu diria. E isso é bom.
Olhando o nome do filme, nem preciso falar que ele é um aluno.
Roger (Jon Heder) está com uma puta baixa estima, além de sofrer ataques de ansiedade e ser… um guarda de trânsito. Após ver sua vida piorando cada vez mais e se tornando impossível de piorar ainda mais, fica sabendo através de um “amigo” que há uma ajuda. Um curso. Para… idiotas. Após gastar 5 mil pilas na matrícula e entregar a grana em um envelope cor de creme e não marrom, como solicitado, Roger levou uma bronca de Lesher (Michael Clarke Duncan), assistente do Dr P. (Billy Bob Thornton), o professor. A primeira aula dura um pouco mais que 5 minutos, se eu não me engano, se resumindo a insultos.
Uma das aulas futuras, uma das melhores.
É claro que há uma garota na vida de Roger, e ela é Amanda (Jacinda Barrett), e os dois moram no mesmo prédio. Roger é tímido e extremamente… idiota, mal consegue ter uma conversa decente com Amanda. Digo, nunca consegue. Com o andamento do curso, o cara começa a melhorar e até a convida para jantar, não hesitando em beijá-la na melhor oportunidade.
No curso, Roger é o melhor da sala e, ao comentar isso com seu “amigo”, o mesmo que o indicou o curso, o tal “amigo” o diz que, quando ele havia feito o curso, um cara também se dava bem com a bagaça, um tal de Lonnie (Ben Stiller). Dr P. acabou com a vida do puto. Poderia acontecer o mesmo com Roger.
Paintball, outra aula. Eu diria que o filme é uma mistura de Tropa de Elite com Escola de Rock.
Não dá outra: Dr P. começa a ferrar bonito com Roger, que fica sem saber o que fazer, mas não se esquece das aulas. Então, o cara também parte pro ataque.
O que eu achei foda nesse filme foi a linguagem. Sei lá, me identifiquei, acho que a idéia desse curso sairia de uma hora pra outra de uma conversa entre eu e o Atillah e pularia pra um Conta-Gotas por aqui, fácil (é claro que isso já tá anotado), mesmo sem termos visto o filme. Reparem nos tópicos da segunda imagem, falando sobre um encontro. Puro machismo com o melhor toque sarcástico possível. Mesmo sendo uma comédia romântica, o filme foge do estilo American Pie Way of Life e do estilo Letra e Música Way of Life. Ou seja: Nada muito banal, nada muito meloso. Simplesmente sensacional. ótimo filme pra TER na sua coleção, acredite. Quando o filme vai chegando ao fim ele vai ficando cada vez mais impressionante, tendo um fim inesperado que não deixa nada na mão. Agora, pare de ler isso e corra atrás do filme. Mas continue desconfiando dos nomes que você lê por aí.
Pra você que viu a desgraça do filme, reflita: Qual seria o nome IDEAL para ele?
Eu pensei em resenhar na estréia, mas não deu. Po, Natal, véi. Enfim, comecei a ver o filme sem muita fé, mesmo com aqueeeeela polêmica. Aliás, que comentário redundante de duplo sentido.
O Figurante.
Com Daniel Craig (Cassino Royale), Nicole Kidman (O Pacificador), Sam Elliot (Motoqueiro Fantasma) e Eva Green (Cassino Royale), nada me convenceu do contrário que o filme seria extremamente infantil e fantasioso. Até ver o filme. Bom, não deixa de ser infantil e fantasioso, porém, nada muito extravagante. Imaginei algo Disney Way of Life, e queimei a língua. Mas é claro que é mais um filme seguindo a linha Harry Potter Way of Life.
Bom, a pequena Lyra Belacqua (Dakota Blue Richards), órfã criada na Universidade Oxford, começa a seguir o misterioso Lorde Asriel (Daniel Craig), intrigada com um “assunto em especial”: O pó. Não, não pense bobagem, não estamos falando de uma garota viciada precocemente. O tal pó teria um efeito “estranho” nas crianças e em seus respectivos Daemons (Uma espécie de manifestação da alma em forma animal. Se o meu fosse um gato, eu venderia minha alma pro Diabo.), e todo mundo simplesmente não toca no assunto perto das crianças. Mas nem assim Lyra descansa.
:amd:
Só pra firmar que eu não li o livro, não faço idéia se seguiram bem a história e o carái a quatro.
Enfim, Lyra é levada por Marisa Coulter (Nicole Kidman) para o Norte, mas antes disso ela ganha um presente: Uma bússula de ouro capaz de ler a verdade, só que NINGUÉM sabe mexer nela. É claro que há uma profecia de que uma criança poderia lê-la, e o resto eu nem preciso falar. Lyra descobre que umas crianças, incluindo seu melhor amigo, estão desaparecendo além de desmascarar Marisa, fugindo dela e correndo atrás de respostas. Ela recebe a ajuda de uns camaradas (que ela acabara de descobrir que são mesmo camaradas), inclusive de um Urso Branco (de Guerra), o Iorek Byrnison (na voz de Ian McKellen). Um urso bêbado e descrente que havia perdido sua armadura, mas recuperou-a com a ajuda de Lyra. Então, o puto decidiu ajudar ela.
Ursinho de pelúcia?
E é aí que a coisa pega fogo, afinal, não iam botar um puta urso de quase 5 metros á toa, né. Meio enferrujado e cansado, o ursão mostra trabalho e ainda tem que enfrentar seu rival, um outro urso que o traíra. É lógico que por toda a treta você já pensa “VAI PERDER, VAI PERDER!”, mas eu não vou contar o fim sensacional da luta que, se o filme fosse uma bosta enorme, seria BOM só por causa dessa luta. Então, após atravessar kilômetros de neve, Lyra encontra o que procurava, mas é claro que não é tão simples assim.
Quase não dá pra lançar pseudo-spoilers, tenho que admitir. Mas o filme me impressionou e, sinceramente, eu não entendi o por que de tanta polêmica envolvendo ateísmo na bagaça. Ou eu sou burro demais, ou esse urso é tão herege que vai transformar todas as nossas criancinhas em ateus praticantes. Vai entender. O fato é que o filme é realmente bacana, pode desligar o cérebro e assistí-lo sem medo. Se um macaco amarelo, uma luta de ursos e as notáveis aparições de 15 minutos de Sam Elliot não forem o bastante para te convencer disso, vai lá ver seus filmes da Disney.
As bilheterias (isto é, o dinheirinho) que os filmes americanos arrecadaram ao redor do mundo atingiu o incrível valor de 9,62 bilhões de dólares, você não leu errado. Este é o maior valor desde 2002 e mostra que mesmo em tempos de pirataria e download na internet o mercado cinematográfico ainda rende uma grana preta pro Tio Sam.
Quem será que encheu os bolsos do estúdio e dos produtores?
Claro que este valor foi alcançado devido ao incrível (de inacreditável, devido a grande quantidade) ano de trilogias, continuações e adaptações. Das 10 Maiores Bilheterias somente UM filme é considerado roteiro original, a excelente animação Ratatouille, não levando em conta que se trata de uma animação, normalmente, um gênero que arrecada grande bilheteria devido ao apelo junto ás crianças.
Mais do que uma animação, imperdível
MAIORES BILHETERIAS 2007 (em milhões de dólares)
1. Piratas do Caribe – No Fim do Mundo (961) 2. Harry Potter e a Ordem da Fênix (938,5) 3. Homem-Aranha 3 (890,9) 4. Shrek Terceiro (797,7) 5. Transformers (706,5) 6. Ratatouille (617,9) 7. Os Simpsons – O Filme (525,6) 8. 300 (456,1) 9. O Ultimato Bourne (441,2) 10. Duro de Matar 4.0 (332,1)
O hilário Jack Sparrow não deixou pra ninguém a liderança nas bilheterias
Como vocês podem notar assim como acontece com nossa desigualdade de distribuição de renda, os 10 filmes acima somam mais de dois terços do total arrecadado em bilheterias, ou seja, no mercado cinematográfico também há concentração de renda.
Uma pena constatar que a maioria dos filme são as descartáveis continuações ou adaptações de quadrinhos e séries televisivas. Notem também, que coincidentemente, todos os filmes estrearam no verão americano, na temporada de blockbusters. Claro, que há filmes muito bons e, até, excelentes como Ratatouille, citado acima e O Ultimato Bourne.
O melhor blockbuster do ano
Com exceção de Transformers, um filme de guri cheio de testosterona apesar do apuro visual, e Piratas do Caribe 3, que me incomoda pela looooonga duração, os demais filmes são típicos produtos de entretenimento americano, dá para se divertir, comer pipoca, se surpreender pelos efeitos especiais, mas na hora de analisar a trama a fundo falta criatividade e melhores roteiros, portanto, legítimos exemplos do mais do mesmo que assola o cinema americano. A lamentar, que se as maiores bilheterias representam este pensamento o que deve acontecer no futuro ainda é uma avalanche de filmes no mesmo estilo.
No Brasil somente três filmes diferem da lista americana: o evento do ano no cinema nacional, Tropa de Elite, mesmo com toda pirataria conseguiu se colocar em sétimo lugar na lista de maior público (nota: aqui no Brasil, se soma o número de espectadores nestas listas de mais visto e não de valor arrecadado com a venda de ingressos); a surpresa Uma Noite no Museu, que teve a inteligência de ser lançado em janeiro, mês tipicamente de férias escolares, já que o filme se caracteriza por ser uma comédia familiar e, normalmente, nesta época começam a ser lançados os filmes do Oscar para o público adulto (se ainda houver um que frequente os cinemas); e o último filme que difere da lista americana é a bobagem sem sentido (me desculpem os fãs) Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado, que tem um arremedo chamado de roteiro.
Pelo menos as polêmicas renderam bilheteria ao filme
Última semana do ano, quem sobreviveu a ele pode começar a planejar o que fazer em 2008. Como a coluna é de cinema, nada como comentar que está pra rolar na telona, alguns filmes já despontam como destaques, sempre preconizando que as estréias estão previstas para este ano nos cinemas mas, pode ser que hajam adiamentos conforme a vontade das distribuidoras.
Separei os destaques em 3 categorias com 5 filmes em cada uma delas (se não ficaria até amanhã comentando os inúmeros lançamentos): Filmes do Oscar, aqueles que provavelmente ganharam alguma indicação ao prêmio e, que, começam a estrear por aqui já em janeiro e tem seu ápice em fevereiro; Blockbusters do ano, os filmes de grande orçamento que povoam os cinemas americanos no início do verão deles (apartir de maio até agosto), normalmente, têm estréia mundial; Sucesso ou Fracasso?, os demais filmes, que podem se tornar uma grata surpresa ou um fracasso retumbante;
FILMES DO OSCAR
Onde os Fracos Não Têm Vez, um dos grandes favoritos, projeto dos irmãos Coen (de Fargo e O Amor Custa Caro), com Tommy Lee Jones, Javier Bardem e Josh Brolin. A trama se passa no oeste do Texas, na década de 80, um jovem veterano do Vietnã aproveita uma venda mal feita de drogas para fugir com US$ 2 milhões. Porém, ele será perseguido por dois assassinos indignados e extremamente interessedos no dinheiro.
O Gângster, dos prováveis candidatos foi o que atingiu uma excelente bilheteria, seria o “filme de máfia” do ano com grande produção (direção de Ridley Scott), boa história (baseada em fatos reais) e excelente elenco (Denzel Washington e Russell Crowe). Porém, como Os Infiltrados levou o prêmio ano passado, acredito que isto não se repita neste ano. Na trama, Frank Lucas (Washington) é um motorista de um dos mais poderosos chefes do crime na cidade nos anos 70. Após a súbita morte de seu chefe, Lucas entra na brecha deixada pelo seu ex-empregador e então começa sua escalada até o topo no mundo do crime e das drogas fazendo com que o instintivo policial Ritchie Roberts (Crowe) note uma perigosa mudança de comando no submundo.
Juno, candidato a vaga dos filmes pequenos e independentes (assim como ocorreu com Pequena Miss Sunshine no ano passado), dirigido por Jason Reitman (de Obrigado por Fumar), esta comédia dramática vem ganhando elogios ao contar a história de Juno, uma adolescente que engravida de seu colega de classe. Com a ajuda de sua melhor amiga e o apoio de seus pais, Juno conhece um casal que está disposto a adotar seu filho, que ainda nem nasceu. No elenco, a talentosa Ellen Page (Kitty Pride, de X Men 3 e, MeninaMá.com), Michael Cera (Superbad – É Hoje), Jennifer Garner (da série Alias e do filme O Reino).
Na Natureza Selvagem, Sean Penn volta a assumir a cadeira de diretor (anteriormente, no suspense A Promessa), num drama claramente apoiado no excelente elenco, protagonizado pelo competente Emile Hirsch (de Alpha Dog e do futuro, Speed Racer) e nomes como Marcia Gay Harden, William Hurt, Jane Malone e Vince Vaughn como coadjuvantes. Na trama, o brilhante aluno e atleta Christopher McCandless abre mão de tudo o que tem e de sua carreira promissora. O jovem doa todas as suas economias para caridade, coloca uma mochila nas costas e parte para o Alasca a fim de viver uma verdadeira aventura. Ao longo do caminho, Christopher se depara com uma série de personagens que irão moldar sua vida para sempre.
Desejo e Reparação, candidato á moda antiga, baseado em literatura inglesa, de época e com a direção de Joe Wright (do ótimo Orgulho & Preconceito) repetindo o trabalho com Keira Knightley (Piratas do Caribe) como protagonista. O filme acontece em 1935, em uma mansão inglesa, e gira em torno de uma petulante e solitária adolescente, Briony, que quer ser escritora e que, depois de surpreender sua irmã com o jardineiro, inventa uma história que lhes transformará a vida. A redenção de um acontecimento terrível do passado e o caso da guerra em que se transforma a vida dos personagens é o tema central de sua obra, considerada uma das mais importantes de sua bibliografia.
Blockbusters do Ano
Homem de Ferro
Um dos melhores trailers exibidos neste ano, promete ser uma adaptação de respeito para os fãs do HQ. A produção com direção de Jon Favreau, pelo menos, conta com um elenco que já vale o ingresso, Robert Downey Jr. arrasa já no trailer, Jeff Bridges, Terrence Howard, Hillary Swank, Gwyneth Paltrow e Samuel L. Jackson (como Nick Fury). Para quem não conhece este herói dos HQ, á primeira vista Tony Stark é apenas um playboy bilionário e alcóolatra. No entanto, sob esta aparência esconde-se o Homem de Ferro, um herói capaz de enfrentar o mal espalhado pelo mundo.
Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal
Depois de mais de duas décadas de projetos tentando ressuscitar a franquia, Spielberg (direção), George Lucas (produção) e Harrison Ford conseguiram acertar suas agendas e definiram o roteiro (outro grande problema deste retorno) de David Koepp (responsável pelo roteiro de Homem Aranha). Além de Ford, retorna Karen Allen, mocinha de Indiana Jones e os Caçadores da Arca Perdida, e estréiam na franquia Cate Blanchett (vilã russa), John Hurt e o novo astro de Hollywood, Shia LeBeouf (Transformers e Paranóia). Sobre a trama, história se passará em 1957, durante o auge da Guerra Fria, e trará o herói vivido por Harrison Ford em uma aventura que incluirá passagens pelo Novo México, Connecticut, México e as selvas do Peru. Já a “caveira de cristal” do título se refere a um artefato inspirado em esculturas de quartzo reais cujos designs supostamente seriam incompatíveis com a estrutura dos cristais, tornando suas origens um mistério.
Speed Racer
Depois de um longo tempo afastados de direção os Irmãos Wachowski, retornam dirigindo esta adaptação dos desenhos. Também chama atenção na produção o elenco com nomes como Susan Sarandon, John Goodman, Matthew Fox (Jack, de Lost) e Emile Hirsch como protagonista. Na trama, Speed Racer é um jovem que sonha em se tornar campeão mundial de automobilismo. Para isso, ele compete em perigosas corridas com seu carro Mach 5, equipado com a mais alta tecnologia.
O Acontecimento
Depois do decepcionante A Dama Da Ígua, M. Night Shyamalan (um dos meus diretores atuais prediletos) volta a investir num suspense intimista que desencadeia eventos maiores. Aqui, o filme é descrito como um “thriller paranóico” sobre uma família tentando sobreviver a uma crise ambiental que representa um enorme risco para a humanidade. No elenco, Mark Wahlberg, Zooey Deschanel e John Leguizamo.
Batman – O Cavaleiro das Trevas
Depois de um recomeço genial, o diretor Christopher Nolan promete uma nova aventura fantástica com o Cavaleiro das Trevas, para isto, volta a contar com Christian Bale e grande elenco, o que promete ser uma grata surpresa é Heath Ledger (o cowboy menos gay de Brokeback Mountain) como o enlouquecido Coringa (as fotos da caracterização são excelentes).Também já se nota no elenco Aaron Eckhart (Obrigado por Fumar) como Harvey Dent, futuro vilão Duas Caras. Na trama, Batman consolida sua luta contra o crime e, com a ajuda do Tenente Jim Gordon e do promotor Harvey Dent, acaba com diversas organizações criminosas de Gotham City. A parceria se mostra eficaz, mas eles logo se deparam com um reino de caos que aterroriza a cidade, gerado pelo genial criminoso conhecido como O Coringa.
Sucesso ou Fracasso?
A Lenda do Tesouro Perdido – O Livro dos Segredos
Esta continuação está aqui nesta lista mais para satisfazer a ânsia fanática do boss, Théo, do que pela dúvida quanto ao sucesso do filme. A Lenda do Tesouro 2 já estreiou nos Eua com uma bilheteria superior ao primeiro, que mostra que a franquia deu certo e virou sucesso. Particularmente, adoro filmes pipoca do estilo “caça ao tesouro” e espero que esta continuação que tem a mesma equipe que o primeiro, com as adições importantes de Helen Mirren (ganhadora do Oscar por A Rainha) e Ed Harris (O Segredo de Beethoven e Show de Truman), seja tão boa quanto o primeiro. Na trama, quando uma página perdida do diário de John Wilkes Booth aparece, o bisavô do caçador de tesouros Ben Gates se vê subitamente implicado como o principal conspirador da morte de Abraham Lincoln. Determinado a provar a inocência de seu antepassado, Ben segue uma série de pistas internacionais que o leva em uma caçada de Paris a Londres e, por fim, de volta aos EUA. Esta jornada leva Ben e sua equipe não apenas a revelações surpreendentes, mas também á trilha dos mais bem guardados segredos do mundo.
Cloverfield – Monstro
Um dos filmes mais comentados deste fim de ano e do qual menos se sabe, graças a uma divulgação diferenciada na internet, quando trailers eram mostrados somente através de personagens utilizando filmagens de câmeras digitais. O que começou sendo conhecido como projeto de monstro de J.J.Abrahms (criador de Lost, na verdade, somente produtor aqui), virou Cloverfield, por aqui ainda ganhou o subtítulo Monstro (damn it), e promete ser o que Godzilla americano, não conseguiu. Na trama, cinco jovens novaiorquinos dão uma festa de despedida para um amigo na noite em que um monstro do tamanho de um arranha-céu ataca a cidade. Contado do ponto de vista da câmera de vídeo deles, o filme é um documento de suas tentativas de sobreviver ao mais surreal e aterrorizador evento de suas vidas.
Jumper
Aventura com cara de Sessão da Tarde e toques de ficção científica conta com a direção do competente Doug Liman (A Identidade Bourne) e um elenco com nomes como Samuel L. Jackson, Jamie Bell (Billy Elliot), Hayden Christensen (o jovem Darth Vader) e a gatinha Rachel Bilson (da série The O.C.). Na trama, um jovem descobre ter o poder de se teletransportar quando foge de seu pai abusivo. Ele parte em busca do responsável pela morte de sua mãe e, no caminho, se apaixona por uma garota e conhece um rapaz com o mesmo poder.
10.000 AC
Filme de ação com incontáveis efeitos especiais, obra do diretor Roland Emmerich (Independence Day), no elenco poucos nomes conhecidos, no máximo o veterano Omar Shariff. A trama se passa na época do título, um jovem que vive em uma tribo primitiva se apaixona por uma princesa que está bem acima de sua “escala social”. Quando os caçadores da tribo são escravizados e a princesa é seqüestrada, cabe ao rapaz entrar em ação para que seu povo não seja extinto. Convenhamos tem cheiro de bomba no ar!
Rambo
Se Stallone foi capaz de ressuscitar Rocky Balboa, conseguirá ele fazer o mesmo por John Rambo (lembrando que as continuações de Rambo conseguem ser piores que as de Rocky)?Pois bem, Stallone tenta a sorte em recriar sua outra franquia, os trailers prometem um filme com bastante ação e pedaços de corpos, mas seria isto o suficiente, o que era interessante em Balboa (o último filme) era o contexto decadente do personagem mas, será que como Rambo, Stallone conseguirá o mesmo efeito. Na trama (se alguém se importa com isto), Rambo está vivendo em Bangkok, onde age como um monge e trabalha consertando tanques e barcos de guerra. Sua rotina muda quando um grupo de voluntários que leva suprimentos para Burma desaparece. Um parente de um dos desaparecidos implora a Rambo que o encontre. Para atender ao pedido, o herói reúne jovens guerrilheiros e inicia a missão.
Olha! Se tem um ator que, atualmente, se entrega fisicamente aos personagens como ninguém, este é Christian Bale. Deve ter estudo na mesma escola de Robert DeNiro e Tom Hanks, o rapaz, que atualmente, é o héroi mascarado Batman (inclusive do filme que saíra em 2008), surge esquelético, mais uma vez, em O Sobrevivente, drama baseado em fatos reais dirigido pelo famoso documentarista Werner Herzog (ok, você não deve conhecê-lo mas, este cineasta alemão é super reconhecido mundialmente). Herzog, inclusive, já realizou um documentário desta mesma história na década passada, seu último filme foi o excelente documentário O Homem Urso, aqui o cineasta aposta num clima mais intimista e contemplativo, lembrando o trabalho de Terrence Mallick em Além da Linha Vermelha.
O filme conta a história do piloto Dieter Diegler (Bale), um germano-americano que é abatido e capturado no Laos durante a Guerra do Vietnã. Aprisionado junto a outros americanos, Dengler organiza uma fuga suicida para um pequeno grupo de prisioneiros. Pode até parecer um daqueles filmes sobre fuga e perseguições, no entanto, Herzog realiza sim, um filme que mostra o conflito Homem e Natureza, em momento algum os eventos da Guerra propriamente dita são relevantes na trama, muito pelo contrário, além do desgaste de Diegler e seus colegas aprisionados, a trama retrata o abandono no qual se encontram os cárceres, incluindo a falta de comida e as poucas condições de sobrevivência dos mesmos.
Bale e Zahn escondidos na mata
O que mais chama a atenção é o retrato da região, o filme foi realizado na Tailândia, e em todos os momentos, a selva parece ser a verdadeira prisão para os personagens por toda a sua grandiosidade e densidade. Além disso, Herzog é muito cuidadoso, junto com os atores, na construção dos personagens, Christian Bale, que parece adorar desafios físicos, cria um figura de Dieter na selva quase tão cadavérica quanto o insone personagem de O Operário. Os coadjuvantes Jeremy Davies (na foto abaixo, ator em breve estará na quarta temporada de Lost) e Steven Zahn (na foto acima, para mim a grande surpresa, este ator de comédias idiotas sendo muito bem aproveitado), são uma exemplificação do desgaste psicológico, além do físico, dos prisioneiros. Uma pena o filme se entregar a uma ladainha militar, claramente emotiva, no momento de resgate do personagem, destoando do que vinha sendo exibido até então.
Chegando aos cinemas os últimos filmes do ano tá na hora de fazer um apanhado do que rolou no universo cinematográfico em 2007. Pode parecer clichê mas, observar os filmes que foram exibidos durante o ano mostra a tendência de Hollywood (sempre repetitiva) frente aos cinemas independentes e autorais. O cinema nacional lançou o filme do ano, Tropa de Elite, que em meio ás discussões sociais e muita polêmica, ganhou domínio público através da pirataria e, mesmo assim, estourou nos cinemas, virou febre e até hoje, ainda garante, sucesso as inúmeras paródias dos personagens e universo do filme.
Capitão Nascimento e sua Tropa de Elite: sucesso do ano
O espaço é pequeno (e a paciência também) então, abaixo faço algumas seleções para fazer um resumo de destaques deste ano:
Continuações, Adaptações e Refilmagens
Como eu já havia mencionado em outra coluna do Primeira Fila, 2007 será reconhecido como o anos das trilogias, foram inúmeras como o excessivo Homem-Aranha 3, o já não tão engraçado Shrek 3, o interminável Piratas do Caribe – No Fim do Mundo, um dos melhores do ano O Ultimato Bourne, o ainda eficiente elenco de 13 Homens e um Novo Segredo e o repetitivo A Hora do Rush 3.
Mesmo assim, no verão americano, onde foram lançados estas e outras continuações se obteve uma bilheteria estrondosa, prova de que os estúdios estão certos de que o grande público procura personagens e histórias que já lhe são familiares. Outro exemplo de sucesso, Transformers, realizado com produção de Steven Spielberg, revelou-se um sucesso entre o público masculino pela mistura infalível (se bem realizada), ação+efeitos+carros.
Claro que houve exceções, A Volta do Todo Poderoso, mesmo com Steve Carrell, um excelente comediante em alta tanto na tevê (The Office) quanto no cinema (O Virgem de 40), foi um fracasso de bilheteria também, o orçamento ultrapassava a barreira dos 100 milhões de dólares e o filme em si, era de uma inocência ímpar, muito, mas muito familiar.
Dois veteranos dos filmes de ação voltaram á ativa com personagens que os fizeram ídolos: Bruce Willis, com o infalível bom humor e as mais diversas explosões retornou com o tira John MacClane em Duro de Matar 4.0 e Sylvester Stallone, assumiu a idade e a decadência de Rocky em Rocky Balboa, que, no final das contas, encerrou com dignidade a história do boxeador.
Morte do Terror
Podem chamar os paramédicos, sucessos instântaneos, o gênero terror, não consegue mais garantir uma boa bilheteria, prova disso, O Albergue 2 chegar diretamente em dvd por estas bandas, resultado da má bilheteria americana. Além dele, produções como Jogos Mortais 4, Resident Evil 3, Turistas, Hannibal – A Origem do Mal e A Colheita do Mal demonstram que o público ainda prefere ver uma boa história com sustos e tensão do que tripas e efeitos jogados na tela.
Há outras opções menos sanguinárias ao gênero como o exercício cinematográfico de David Fincher, Zodíaco, a versatilidade coreana O Hospedeiro, o ritmo alucinante de Extermínio 2 e o sucesso surpreendente do terror psicológico de Stephen King, 1408.
Ressurreição das comédias
Se havia um gênero que demonstrava, e ainda, demonstra sinais de cansaço neste último anos era a comédia. O gênero estava largado nas mãos de roteiristas de quinta, claro que ainda há comédias medonhas como Norbit, do mala Eddie Murphy ou a overdose de Ben Stiller em Uma Noite no Museu, Escola de Idiotas e, finalmente, Antes só de que Mal Acompanhado, no entanto, Judd Apatow, Seth Rogen e sua turma criaram duas comédias hilárias neste ano: Ligeiramente Grávidos e Superbad – É Hoje.
McLovin, o melhor personagem de comédia deste ano
Enquanto em Ligeiamente Grávidos, Apatow, conta como um ogro (não o Shrek, mas um adulto com modos de adolescente) acaba por ganhar uma mulher linda e responsável numa noitada mexendo com o mundos de ambos, em Superbad, volta-se ao mundo dos guri adolescentes tentando transar com uma guria antes de entrar na faculdade. Ambos dividem o carinho do roteiro pelos personagens que, normalmente, são somente imbecilizados em outros filmes, aqui ganham bons e inteligentes diálogos em situações engraçadissímas.
Destaques Nacionais
Além do fenômeno Tropa de Elite, o cinema nacional conseguiu lançar bons filmes, uma pena as bilheterias não acompanharem a qualidade dos mesmos. Dois filmes com ótimos roteiros, o bizarro O Cheiro do Ralo e o divertido Saneamento Básico – O Filmes provam que boas histórias conseguem fazer sucesso mesmo em circuito tão restrito. O outro grande campeão de bilheteria nacional foi o televisivo A Grande Família, claramente inferior á série, mas que possuia a máquina de marketing da Rede Globo a sua disposição. Cito, ainda, os bons Não por Acaso, Batismo de Sangue e Antônia.
Outro destaque é para quem gosta de documentários, os diretores nacinais são responsáveis por pequenas obras de arte como Santiago, de João Moreira Salles, e Jogo de Cena, do mestre Eduardo Coutinho. Houve também espaço para obras biográficas como, Oscar Niemeyer e Person; obras homenageando nomes da música nacional, Cartola e Fabricando Tom Zé; obras históricas sobre a ditadura militar, Hércules 56 e Caparaó.
Animações em Alta
As animações continuam apresentando roteiros eficientes com personagens e técnicas de animação muito bem exploradas, neste ano, os destaques foram: Ratatouille, Os Simpsons – O Filmes, Tá Dando Onda e A Família do Futuro.
Cinema Internacional
Para quem gosta de filmes mais pomposos e cultos, o circuito alternativo trouxe diversas películas dos mais diversos paises. Da França, houve quase que uma verdadeira invasão: Piaf – Un Hino ao Amor, com uma interpretação de Oscar, Paris, Te Amo, Crimes de Autor, A Comédia do Poder, Um Lugar na Platéia, um dos maiores boca-a-boca do ano e Medos Privados em Lugares Públicos, somente para citar alguns.
Da Romênia chegou o elogiado A Leste de Bucareste, da Coréia, além de O Hospedeiro, foi lançado o último filme da trilogia de Park Chan-Wook (o mesmo de Oldboy), Lady Vingança. Da Alemanha, o ganhador do Oscar deste ano, A Vida dos Outros. Da Argentina, uma das melhores filmografias atuais, As Leis de Família e O Passado, novo filme do naturalizado brasileiro Hector Babenco. Da Ífrica do Sul, o vencedor do Oscar do ano passado, Infância Roubada. Da Comunidade Européia, A Vida Secreta das Palavras, Princesas, O Tigre e a Neve, do chato Roberto Benigni, Ventos da Liberdade, do cineasta engajado Ken Loach, Inferno, segunda parte da trilogia Paraíso, Inferno e Purgatório escrito pelo falecido cineasta Krzysztof Kieslowsky (responsável pels Trilogia das Cores).
Pra não Passar em Branco
Além de alguns filmes citados acima, nesta categoria menciono os filmes que se destacaram de alguma maneira durante o ano: Perfume, primeiro filme com olfato; Cartas de Iwo Jima, Clint Eastwood é mestre; A Rainha, Helen Mirren a atriz do ano; Borat, troféu non sense 2007; Atirador, melhor filme dos anos 80 passado atualmente; Notas sobre um Escândalo, dupla feminina: Cate Blanchett e Judi Dench; Ponte para Terabítia, amizade e juventude; Pecados Intímos, quando se cresce mas não se amadurece; O Bom Pastor, épico sobre os bastidores da CIA; Possuídos, paranóia e insanidade; Sem Reservas, pra agradar a guria no findi; Um Crime de Mestre, dupla masculina: Anthony Hopkins e Ryan Gosling; Hairspray, balançando os pés no escurinho do cinema; Garçonete, a vida é ruim mas pode ser boa; Morte no Funeral, porque família é divertida até em enterro;
Os melhores filmes do ano, na humilde opnião de quem vos escreve se encontra aqui no Isso Não é um Top 10 de fim de ano – Cinema.
Chow Yun-Fat (Piratas do Caribe – No fim do Mundo) foi o escolhido para o papel de Mestre Kame no filme de Dragon Ball Z. Compare:
Já foram escolhidos: Goku, Piccolo, Chi Chi, Mai, Yamcha e Bulma. A pergunta é: Essa pequena mistura de orientais com ocidentais não vai dar uma… bagunçada?
Enfim, agora só falta Son Gohan, o avô de Goku, segundo os primeiros comunicados de quem estaria no filme. Boatos de Vegeta existem, mas eu acho improvável. E a Fox promete essa beleza pra Agosto de 2008. O filme já está sendo gravado, no México, com a direção de James Wong (O Confronto).
Com a revelação dos indicados ao Globo de Ouro foi dada a largada para a temporada de premiações 2008, que tem no Oscar, em fevereiro, seu ápice.
O Globo de Ouro é uma premiação dos jornalistas estrangeiros que trabalham em Hollywood, são 80 e poucos votantes, sendo, inclusive, uma brasileira, Ana Maria Bahiana. O GO premia, em algumas categorias, não tantas como o Oscar, o Cinema e a Televisão. Em ambas ainda há uma divisão entre os dramas e as comédias/musicais. Na terça-feira comento os indicados para os prêmios televisivos. Confira os indicados e algumas considerações sobre os candidatos do cinema.
Melhor Filme Drama
American Gangster, O Gângster – previsto para estrear em janeiro; Atonement, Desejo & Reparação – previsto para estrear em fevereiro; Eastern Promises, Senhores do Crime – previsto para estrear em fevereiro; The Great Debaters, sem título nacional e previsão de estréia; Michael Clayton, Conduta de Risco, já em cartaz nos cinemas; No Country for Old Men, Onde os Fracos não Tem Vez – previsto para estrear em fevereiro; There Will Be Blood, sem título nacional – previsto para estrear em fevereiro;
Como sempre acontece a maioria dos filmes que concorrem a estas premiações estreiam nos cinemas somente em janeiro/fevereiro, época antes do Oscar ou puderam ser conferidos em festivais e mostras neste final de ano, aqui a grande surpresa é o filme dirigido por Denzel Washington, The Great Debaters, que dificilmente era citado nas listas de melhores do ano. Normalmente, são sempre cinco os indicados, aqui já aparecem sete, número que reflete que não houve um grande favorito nas indicações.
Melhor Filme Comédia/Musical
Across the Universe, já em cartaz nos cinemas; Charlie Wilson’s War, Jogos do Poder – previsto para estrear em fevereiro; Hairspray, já exibido nos cinemas, em breve em dvd; Juno, previsto para estrear em fevereiro; Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street, previsto para estrar em fevereiro;
Senti falta de um candidato verdadeiramente cômico entre os indicados, como por exemplo, Ligeiramente Grávidos ou Superbad – É Hoje. Acredito que o prêmio deva ficar com Sweeney Todd, nova parceria entre o cineasta Tim Burton e Johnny Depp. Aqui ainda está a decepção do prêmio o mega citado Jogo do Poder, que reúne Tom Hanks, Julia Roberts e Philip Seymour Hoffman, todos indicados mas o filme ficou abaixo da espectativa pelas críticas estrangeiras, somente conferindo para descobrir;
Melhor ator em Drama
George Clooney, Conduta de Risco; Daniel Day-Lewis, There Will Be Blood; James Mc Avoy, Desejo & Reparação; Viggo Mortensen, Senhores do Crime; Denzel Washington, O Gângster;
Destes atores, uns quatro pelo menos devem estar nas indicações ao Oscar (acrescento Johnny Depp, que está na categoria abaixo). O GG adora oa atores Denzel e George Clooney, este último é meu chute particular para levar o prêmio.
Melhor ator em Comédia/Musical
Johnny Depp, Sweeney Todd; Ryan Gosling, Lars and the Real Girl; Tom Hanks, Jogos do Poder; Philip Seymour Hoffman, The Savages; John C. Reilly, Walk Hard: The Dewey Cox Story;
Johnny Depp é o nome certo para o prêmio, Philip Seymour Hoffman conseguiu esta indicação e outra como coadjuvante por Jogos do Poder, outro nome a se observar é do jovem Ryan Gosling, que no ano passado concorreu a melhor ator pelo, ainda inédito, Half Nelson.
Melhor atriz em Drama
Cate Blanchett, Elizabeth: The Golden Age; Julie Christie, Away from Her (Longe Dela, título nacional); Jodie Foster, The Brave One (Valente, título nacional); Angelina Jolie, The Mighty Heart (já em cartaz como O Preço da Coragem, crítica aqui); Keira Knightley, Desejo & Reparação;
Categoria complicada, acredito que Julie Christie, citada em diversas listas, Angelina Jolie e Keira Knightley sejam as favoritas. Jodie Foster é lembrada pelo retorno aos filmes, Valente, foi mal de bilheteria e chega direto em dvd por aqui, momento contigo: nesta semana Jodie, num discurso de agradecimento, assumiu sua homossexualidade, citando sua companheira Cydney, com quem vive desde 1993.
Melhor atriz Comédia/Musical
Amy Adams, Encantada (estréia neste findi nos cinemas); Nikki Blonsky, Hairspray; Helena Bonham Carter, Sweeney Todd; Marion Cotillard, Piaf – Um Hino ao Amor (já em cartaz); Ellen Page, Juno;
Dentre estas indicadas acredito que quem tenha chance seja Marion Cotillard, como a cantora Edith Piaf, numa interpretação irrepreensível, com certeza, deve estar no Oscar, e Ellen Page (lembram dela em X Men 3 e MeninaMá.com), que está no filme independente do ano, a comédia Juno, do diretor Jason Reitman, o mesmo de Obrigado por Fumar.
Melhor ator coadjuvante
Casey Affleck, Assassinato de Jesse James pelo coverda Robert Ford (em cartaz nos cinemas); Javier Bardem, Onde os fracos Não Têm Vez; Philip Seymour Hoffman, Jogos do Poder; John Travolta, Hairspray; Tom Wilkinson, Conduta de Risco;
Categoria complicada, tirando John Travolta e Philip Hoffman, acredito que os demais estejam nas mesmas condições de levar o prêmio;
Melhor atriz coadjuvante
Cate Blanchett, I’m Not There (sem título nacional); Julia Roberts, Jogos do Poder; Saiorse Ronan, Desejo & Reparação; Amy Ryan, Gone by Gone (Medo da Verdade); Tilda Swinton, Conduta de Risco;
Blanchett sai na frente como uma das versões de Bob Dylan, em I’m Not There, esquecido nas demais categorias do GG.
Melhor Diretor
Tim Burton, Sweeney Todd; Ethan e Joel Coen, Onde os Fracos Não Têm Vez; Julian Schnabel, Le Scaphandre et le Papillon (O Escafandro e a Borboleta); Ridley Scott, O Gângster; Joe Wright, Desejo & Reparação;
Senti a falta de Paul Thomas Anderson, por There Will Be Blood, acredito que Ridley Scott não chegue ao Oscar, mas estou surpreso pela presença de Julian Schnabel pelo filme estrangeiro O Escafandro e a Borboleta, conseguindo indicações em categorias que não só a de filme estrangeiro. O favoritismo é dos irmãos Coen.
Melhor Roteiro
Desejo & Reparação, Christopher Hampton; Jogos do Poder, Aaron Sorkin; O Escafandro e a Borboleta, Ronald Harwood; Juno, Diablo Cody; Onde os Fracos Não Têm Vez, Joel e Ethan Coen;
Também acredito que os irmãos Coen levam aqui, fico feliz com a indicação do roteirista televisivo Aaron Sorkin, responsável por série como The West Wing e Studio 60th, por Jogos do Poder.
Melhor Filme Estrangeiro
O Caçador de Pipas O Escafandro e a Borbolete Lust, Caution Persepolis 4 Meses, 3 Semana e 2 Dias
Esta categoria pouco significa no Oscar devido a diferentes regras, o filme estrangeiro mais comentado até agora, é o romeno 4 Meses…, filmografia que está conquistando o mudo todo.
Melhor Animação
Bee Movie, nos cinemas; Ratatouille, já em dvd; Os Simpsons – O Filme, janeiro em dvd;
Categoria previsível e acredito que Ratatouille leva fácil, gostaria de ver aqui a curiosa animação Tá Dando Onda, que eu particularmente gostei bastante pelo fomrato diferente.
Melhor Trilha Original
O Caçador de Pipas, Alberto Iglesias; Desejo & Reparação, Dario Marianelli; Grace is Gone, Clint Eastwood; Into the Wild (Na Natureza Selvagem), Eddie Vedder, Michael Vedder e Kaki Vedder; Senhores do Crime, Howard Shore;
Nestas categorias musicais prefiro me recolher a minha ignorância, chama minha atenção a presença do músico Eddie Vedder, que com certeza deve estar no Oscar, e Clint Eastwood, sempre querido pelos votantes do GG.
Melhor Canção Original
Despedida, O Amor nos Tempos de Cólera (Shakira e Antonio Pinto), estréia de 28/12; Grace Is Gone, de Grace Is Gone (Clint Eastwood e Carole Bayer Sager); Guaranteed, de Na Natureza Selvagem (Eddie Vedder); That’s How I Know, de Encantada (Alan Menken); Walk Hard, de Walk Hard: The Dewey Cox Story (Judd Apatow, Kasdan, John C. Reilly e Marshall Crenshaw)
Assim como dito acima não me pronuncio nestas categorias musicais, prefiro deixar para quem entende mais.
Para vocês terem noção dos favoritos no momentos, além das indicações do GG, nesta última semana saíram os vencedores de alguns prêmios da crítica americana, confiram:
Círculo de Críticos de Cinema de New York
Filme: Onde os Fracos Não Têm Vez; Direção: Joel e Ethan Coen; Ator: Daniel Day-Lewis; Atriz: Julie Christie;
Associação de Críticos de Los Angeles
Filme: There Will Be Blood; Direção: Paul Thomas Anderson; Ator: Daniel Day-Lewis; Atriz: Marion Cotillard;
National Board Review
Filme: Onde os Fracos Não Têm Vez; Direção: Tim Burton; Ator:George Clooney; Atriz: Julie Christie; Ator Coadjuvante: Casey Affleck; Atriz Coadjuvante: Amy Ryan; Direção Estreante:Ben Affleck, Medo da Verdade; Roteiro Original:Juno e Lars and the Real Girls; Revelação:Ellen Page; Melhores Filmes do Ano:
O Assassinato de Jesse James pelo covarde Robert Ford, de Andrew Dominik;
The Bucket List, de Rob Reiner;
O Caçador de Pipas, de Marc Foster;
Conduta de Risco, de Tony Gilroy;
Desejo & Reparação, de Joe Wright;
Juno, de Jason Reitman;
Lars and the Real Girl, de Craig Gillespie;
Na Natureza Selvagem, de Sean Penn;
Swenney Todd, de Tim Burton;
O Ultimato Bourne, de Paul Greengrass