Isso não é um Top 10 de fim de ano – Cinema

Cinema sexta-feira, 14 de dezembro de 2007 – 6 comentários

Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.

Não poderia deixar de fazer uma listinha do melhor que pude assistir este ano nos cinemas, obviamente, que para não haver bagunça, vale somente os filmes que entraram em cartaz de janeiro deste ano até hoje. Já vale dizer que alguns filmes que eu gostaria de ter visto e que poderiam estar nesta lista não chegaram onde esta pobre criatura que vos escreve mora, por exemplo, O Assassinato de Jesse James pelo covarde Robert Ford, No Vale das Sombras, Conduta de Risco, somente para citar alguns que lembro.

Os piores do ano, provavelmente quase ninguém viu, porque só de olhar ou ler sobre eles vocês se afastariam, no entanto, eu como um bom louco por filmes confiro todos que eu consigo, vai ver é minha tendência masoquista. O ano em si foi muito estranho, foram incontáveis continuações, trilogias e refilmagens, além da sensação dos filmes serem todos meios parecidos.

Piores Filmes de 2007

7 – Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado
Se o primeiro já era idiota o que dizer da continuação, o filme se acha engraçadinho demais, ressuscita um vilão sem explicação mas, pelo menos, temos a beleza em cena de Jessica Alba.

6 – Motoqueiro Fantasma
Nem mesmo Eva Mendes (morenaça) consegue fazer alguma coisa nesta adaptação medooonha dos quadrinhos, vilões fracos e Nicolas Cage de peruca derrubam este fraco blockbuster.

5 – Luzes do Além
Odeio continuações que se apropiam do título original somente para vender/locar em cima dos fãs do filme anterior. Se em Vozes do Além existia uma história, pelo menos, interessante, este naufraga na intenção de assustar em virtude de uma experiência de quase morte, parece um filme feito pra tevê e exibido no Supercine sábado á noite.

4 – A Estranha Perfeita
Outro representante do Supercine, suspense que tenta ser “sensual” com um elenco acima da média, Bruce Willis e Halle Berry mas, completamente, perdidos em cena e na confusa história. Também, dizem que o filme foi rodado com quatro finais diferentes, como pode haver uma lógica na trama se quatro pessoas podem ser os assassinos da história.

3 – Turistas
Esta onda de filmes torture porn (onde imperam cenas de tortura) já mostra sinais de fraqueza neste Albergue tupiniquim. Aqui, um médico caça órgãos em turistas estrangeiros para “doar” a hospitais públicos, parece piada mas é verdade, ou seria então o filme uma comédia.

2 – Caçados
Aventura medonha e medíocre que se passa na Africa (pelo menos os cenários são verdadeiros), onde uma família fica presa num jipe rodeado de leões, é isto, como não havia muito dinheiro os leões parecem saídos de um documentário da Discovery Channel, mas o mais divertido é a “brilhante idéia” do diretor de utilizar a visão dos leões em determinadas cenas, bizarro!

1 – Sangue & Chocolate
A cada ano ainda surge algum adaptação de Vampiros ou Lobisomens como se ainda houvesse necessidade. Neste filme, claramente copiado de Anjos da Noite (que já não é nenhuma maravilha), uma lobisomen mulher se apaixona por um simples humano, não preciso dizer mais nada, o pior é que os lobisomens na verdade são, lobos (o animal) numa transformação que faria o criador de Um Lobisomem Americano em Londres (feito há mais te 30 anos, até hoje imbatível) ficar envergonhado.

Para os Melhores decidi diversificar os gêneros, acho que há um pouco de tudo da produção deste ano, claro que diversos ficaram de fora, e se fosse montar uma nova lista provavelmente estaria diferente desta apresentada aqui, estas listas nunca são definitivas.

Melhores Filmes de 2007

7 – Superbad – É Hoje
Melhor comédia do ano, vindo da mesma turma responsável por Ligeiramente Grávidos, aqui o acerto continua sendo o retrato dos jovens e das situações pelos quais eles passam, nada como um toque de nostalgia e carisma para os torcermos pelos personagens principais. Detalhe, como não esquecer McLovin, o melhor personagem de todos.

6 – Labirinto do Fauno
O cinema fantástico continua entregando filme muitos bons, aqui, o mérito é do cineasta mexicano Guillermo del toro (responsável por filmes como A Espinha do Diabo e Hellboy), diretor e roteirista, através de uma fábula sobre uma menina refugiada na floresta, com a mãe e o padrasto representante da ditadura, que entra em contato com um misterioso Fauno, destaque para os aspectos técnicos e pelo roteiro com metafóras sobre a Espanha fascista de Franco em 1944.

5 – O Ultimato Bourne
Melhor representante da temporada de blockbuster, a trlogia do ex-agente Jason Bourne fechou com chave de ouro, criando inúmeras cenas de tirar o fôlego, contando com um ótimo elenco e um roteiro bastante sintonizado com os temas atuais.

4 – Possuídos
Um pequeno filme, baseado numa peça teatral, dirigido pelo mestre William Friedkin (o mesmo de Exorcista) que retrata o terror da paranóia, conspiração e da solidão do ser humano, como poucas vezes se viu no cinema. Um filme para poucos até porque a ação ocorre quase que num mesmo cenário com poucos atores em cena, destaque para Ahley Judd, espetacular.

3 – O Hospedeiro
Vocês poderiam imaginar que um filme de monstro poderia entrar na minha lista? Pois é, mas isto aconteceu, O Hospedeiro mostra a força criativa do cinema coreano (alguém aí lembrou de OldBoy), como um cinema que consegue pegar elementos clichês bastante usados e estabelecer uma nova fórmula, aqui há terror, ação, suspense, drama social e comédia, numa mistura impecável e sedutora.

2 – Zodíaco
Depois de mostrar como executar um filme de “serial killer” em Seven, David Fincher subverte o tema que lhe consagrou e entrega um épico (devido a duração) sobre personagens obsessivos, há um serial killer, mas ele não foi realmente encontrado, a história é real e as investigações que começaram nos anos 70 até hoje ainda estão em aberto (claro que há teorias que fecham a trama no filme). Cinema para gente grande, Zodíaco é um trabalho de mestre de Fincher, do seu elenco e da excelente produção que cerca o roteiro.

1 – Tropa de Elite
Não havia como essa posição pertencer a outro filme em 2007, o filme é f…, tem ação, drama e toques de comédia. Há uma excelente discussão por trás dele (mesmo que seja alienada), o filme incomoda por jogas na nossa cara algumas verdades, além disso, Tropa de Elite já virou referência de frases (“Pede pra Sair”, “Pega o Saco”), comédias e o Capitão Nascimento é nossa versão para o Jack Bauer, da série 24 Horas.

Quer mais dicas e comentários sobre os outras tantos filmes, toda sexta-feira a coluna Primeira Fila, deste que vos escreve, tenta mostrar o que tem de interessante e curioso no universo dos cine maníacos.

Resenha – Hitman

Cinema sexta-feira, 14 de dezembro de 2007 – 8 comentários

Eu basicamente fui PADRINHO deste filme aqui no AOE, dá uma olhada aqui em tudo que rolou nesse tempo todo em que o filme estava sendo produzido. Agora é a hora da VERDADE.

Timothy Olyphant (Duro de Matar 4.0), Dougray Scott (Missão Impossível II) e Robert Knepper (Boa Noite e Boa Sorte), elenco nada “poderoso”, eu diria. Eu não botaria fé, até porque só joguei o game Hitman uma vez. Mas após ver os trailers, a coisa mudou.

O Agente 47 (Timothy Olyphant), um assassino de PRIMEIRA que trabalha para a misteriosa organização “The Agency”, tem uma missão fácil: Matar o presidente russo Belicoff (Ulrich Thomsen), em público. Não demora NADA e o cara cumpre a missão. Porém, também não demora muito pro cara saber que, além de Belicoff estar vivo, há uma testemunha: Nika Boronina (Olga Kurylenko), uma prostituta russa. O cara logo vai atrás da mina e, após uma troca de olhares “comum”, ele chega á conclusão de que ela nunca o viu antes. Antes de pensar em “deixar pra lá”, um outro agente começa a atirar em 47, no meio da multidão. Então, o jeito é cair fora.

Ao falar com seu notebook, única forma de contato com a organização “The Agency”, 47 descobre que foi vítima de uma armadilha. O Interpol e o FBI já estão na cola do cara, é claro, e eles o encontram – e é aí que começa a AÇÃO, véi. Não sei se você se lembra deste clipe, já é por aqui que o cara começa a mostrar que não brinca em serviço e faz Jason Bourne parecer uma mocinha.

Levando Nika em seu porta-malas, 47 começa a correr atrás de quem armou pra ele e, acredite, não sobra NINGUÉM pra contar a história. O Agente 47 é totalmente impiedoso e frio, pra ele não há conversa ou negociação; há sangue. Em um momento, pasmem, 47 se encontra com mais agentes, “amigos de trabalho”. Em um duelo de facas com 4 Hitman, 47 mostra supremacia e não decepciona.

Durante o filme, você verá flashes que são lembranças de 47, e eu vou explicar um pouco: A organização “The Agency” adota crianças para torná-las em assassinos impiedosos sem vida social ou razão para se relacionar com alguém. Quando o treinamento é concluído, os agentes, todos que recebem não nomes, mas números, viram armas. Objetos que estão sempre á disposição de seus chefes. São “fantasmas” quando trabalham.

Daí pra frente você vai ver mais frieza e pouco diálogo, claro. Já viu 300? Hitman segue quase a mesma linha: Pouca história e muita ação. E, neste caso, quando eu digo ação, eu digo morte. Mas não tente comparar os números, é claro que 47 matou menos. Enfim, nada de clichês com Nika, o cara é tão frio que recusa sexo ou qualquer sentimento pouco maior que um “Não vou deixar pegarem você, ok?”, e a abandona antes de chegar no fim de sua missão. Não sei o que é melhor, se é a voz quase robótica de 47 ou sua forma de negociar, como negociou com um agente. “Fique aqui.”, foi o que ele disse após atirar nas pernas, no ombro e sei lá mais onde, deixando o cara impossibilitado de PENSAR em sair dali.

Desligue seu cérebro AGORA e corra pro cinema pra ver este PUTA filme. Trilha sonora? Perfeira. Foi melhor do que eu esperava, e não deixou “sinais” de uma suposta continuação. Bem que ia valer a pena.

Trailer de “In the Name of the King: A Dungeon Siege Tale”

Cinema quinta-feira, 13 de dezembro de 2007 – 1 comentário

Dungeon siege foi um jogo lançado a muito tempo atrás, nem me lembro o ano, mas me roubou muito tempo em frente ao pc, na época em que eu me divertia com jogos de verdade. a sua continuação, lançada em 2006, me fez voltar a jogar compulsivamente até chegar ao final. então, quando vi a noticia de que ia sair um filme baseado no jogo, abri um sorriso na cara, o que é muito raro.
Mas, como nada é perfeito, fechei logo a boca ao saber que ele seria dirigido por Uwe Boll. O cara é “bom”, consegue estragar qualquer filme que ele toca. Depois de assistir todos os filmes que ele fez, cheguei a conclusão que o que falta a ele é apenas 20 minutos. Em todos os filmes, se tivesse apenas mais VINTE minutos,ele seria melhor, ou ao menos não uma porcaria completa. Assista “Alone in th Dark” e “Bloodrayne”, e verá que é isso mesmo.
Essa semana, foi divulgado o trailer desse filme, que pra variar um pouco, tem um elenco foda demais. Até hoje desconfio que ele seqüestra esses atores para participar de seus filmes, que sempre tem gente conhecida do meio cinematográfico. Nesse filme, temos a participação de Jason Statham, Ray Liotta, Mathew Lillard, Burt Reynolds (!), Kristianna Loken, entre outros. Ao menos, eu conheço a maioria desses.
Ah sim, mas voltando ao trailer, que você pode conferir no site oficial. Eu achei ele fodástico, melhor do que eu esperava. Os inimigos, pelo menos os poucos que aparecem no vídeo, me fizeram relembrar quando eu enfiava a espada ou uma bola de fogo no bucho de cada um deles durante a partida. Statham está muito bem caracterizado como o personagem principal, o “farmer”, que de acordo com o jogo começa como um qualquer, e vai melhorando durante a partida.
Mas, eu disse MAS, sei que trailers não dizem nada,e ainda tem bastante tempo pra que ele cague no filme, apesar de ser meio impossível. com previsão de lançamento para 11 de janeiro, espero que ele ainda esteja assistível até lá. e que dêem mais tempo pra ele, ele merece.

o fazendeiro fodão

Veja um clipe extendido de A Lenda do Tesouro Perdido 2!

Cinema quinta-feira, 13 de dezembro de 2007 – 0 comentários

Cena de PERSEGUIÇÃO, véi. Dá só uma olhada:

FINALMENTE um vídeo decente do filme, e… que RAIOS de CABELO é esse?

Benjamin Franklin Gates (Nicolas Cage), o caçador de tesouros, vai mais fundo (heh) dessa vez: Agora ele está atrás da verdade por trás do assassinato de Abraham Lincoln, John Wilkes Booth, através das 18 páginas que faltam no diário do ex-presidente dos EUA. Para achá-las, é claro, ele vai ter que encontrar as famosas pistas, e dar de cara com o vilão da história: Jeb Wilkinson (Ed Harris).

Leia mais sobre A Lenda do Tesouro Perdido 2 clicando aqui. O filme estréia no Brasil no dia 25 de Janeiro de 2008.

Resenha – 30 Dias de Noite

Cinema quarta-feira, 12 de dezembro de 2007 – 10 comentários

Josh Hartnett (Sin City), Melissa George (Fora de Rumo), Danny Huston (Filhos da Esperança) e Ben Foster (Os Indomáveis), parte do elenco. Filmes bons, atores levemente desoconhecidos, no entando. Falaram que ia ser ruim. E você acredita no que dizem?

NóS VAMO INVADI SUA PRAIA!11

Primeiramente: Eu não li a Graphic Novel, talvez algum colaborador do site tenha lido e eu farei questão de OBRIGÍ-LO a resenhá-la por aqui.

Enfim, coisas bizarras começam a acontecer em uma cidade do Alasca chamada Barrow: Morte de cães que puxavam o trenó, queda de luz e invalidez de variados objetos que poderiam ser usados para fuga do local. O fato é que, em um certo período do ano, o local fica exatamente 30 dias sem a luz do sol, sob escuridão TOTAL.

O xerife Eben Oleson (Josh Hartnett) tenta botar ordem no lugar e descobre que coisas ainda mais bizarras estão acontecendo, ao ver a cabeça de seu amigo pendurada em um cano (ou algo do tipo). O jeito é mandar todo mundo se trancar em casa imediatamente, afinal, algo… bizarro está acontecendo.

My name is… 47.

Com a ajuda de sua aparentemente ex-mulher Stella Oleson (Melissa George), Eben começa a buscar pelos “vândalos”, até… encontrá-los. Sim, é bem óbvio: Vampiros oportunistas que aproveitaram a escuridão total por um mês para sairem da toca e jantarem na cidade. Ou A cidade, como preferir. Até hoje eu não vi muito sobre vampiros, acho que o mais “hardcore” foi a trilogia de Um Drink no Inferno. Pegue mais ou menos este estilo e coloque um estinto selvagem maior e você terá os Vampiros de 30 Dias de Noite. Eben e Stella conseguem escapar, e então descobrem que a carnificina está rolando. Ninguém acredita em Vampiros, mas é aquela coisa: Nunca é tarde para começar a acreditar, nem que seja da pior maneira possível.

O “Chefão”. Vampiros com capas e taças de champanhe? SAI DAQUI, véi, o site da DISNEY é outro.

Então começa a luta pela sobrevivência. De um lado, o exército de Vampiros famintos. De outro lado, os humanos brigando pra não virar comida OU um deles, afinal, basta misturar um pouco de sangue de Vampiro e voilá, você também será um. Não é muita coisa que os destrói, a única maneira é simplesmente arrancar a cabeça do resto do corpo. Decapitações em jogo, um machado é sempre bem vindo. O que peca é o fato de muitas cenas sangrentas não serem tão expostas, mas eles não pouparam sangue e deixaram o melhor pro final.

Os dias vão passando e os sobreviventes vão diminuindo. Sempre se escondendo e mudando de esconderijo, alguns conseguem sobreviver um bom tempo, mas é quase inútil. O suspense que róla durante o filme é dos melhores, e os Vampiros também foram bem representados. A voz e as expressões deles são sensacionais. Pelo que vi em imagens da Graphic Novel, aparentemente não há muita ligação entre os personagens, não percebi muita coisa “parecida”. Mas falo sem precisar pensar muito que este filme está no nível de Extermínio / Extermínio 2. Um ótimo filme comparado aos últimos filmes do estilo que vem fazendo por aí, diga-se de passagem. Com um final sensacional e inesperado, 30 Dias de Noite pode ser considerado um dos melhores filmes do ano.

Novo Trailer de “Jumper”

Cinema quarta-feira, 12 de dezembro de 2007 – 0 comentários

Logo no começo do Ato ou Efeito, eu publiquei uma nota sobre o filme “Jumper”. Essa noticia você pode conferir aqui. Depois de 3 meses, foi divulgado mais um trailer desse filme que tem tudo o que é necessário pra ser um sucesso. O trailer você pode conferir no site da apple, que fez um hotsite fodão para divulgar o filme. e se você é um riquinho que tem um Ipod, pode baixar a versão pra assistir no seu aparelho.

Previsão de lançamento em 14 de fevereiro de 2008 lá fora, e no Brasil, talvez algumas semanas depois.

Filmes bons que passam batidos 11 – Os Vigaristas

Filmes bons que passam batidos terça-feira, 11 de dezembro de 2007 – 2 comentários

Nada menos que Nicolas Cage (O Vidente), Sam Rockwell (O Guia do Mochileiro das Galáxias) e Alison Lohman (Beowulf) no elenco. Comédia com uma pitada de drama. Sensacional, e passou batido.

Mania de limpeza. O cara é tão problemático que eu vejo meu FUTURO ali.

Roy Waller (Nicolas Cage) e Frank Mercer (Sam Rockwell) formam uma dupla de vigaristas que planejam golpes até clichês, mas que sempre dão certo. Sabe o truque de ligar pra um puto e informar que ele ganhou um prêmio, e que só precisa pagar uma taxa para recebê-lo? Por aí. Inclusive, os caras são tão profissionais que vão até a casa dos “felizardos” vestidos de policiais antes que eles acionem a polícia.

Entre um golpe e outro, Roy Waller está sempre obsessivo com as suas fobias: Mania de limpeza, mal estar fora de casa, tiques, e por aí vai. É claro, ele se medica, e o remédio acaba. Precisando de uma nova receita, corre atrás de seu psiquiatra, que… está de férias. Então, o jeito é procurar por outro, que não demora muito pra aliviar o cara com mais remédios. Tenho certeza de que eu terei um déjá vu disso em meados dos 20 anos.

Inclusive, os pontos fortes do filme são os TOC’s (Transtornos Obssessivos Compulsivos) do cara. Lembra um pouco o filme Melhor é Impossível, com o Jack Nicholson. O cara simplesmente endoidece, começa a limpar a casa e ignora tudo ao seu redor até estar tudo limpo. Nem pense em abrir uma janela perto do cara, inclusive. Há uma piscina em sua casa, creio que ela só existe pro cara limpar ela, já que ele detesta lugares abertos. Ironias á parte, o cara é fumante. Como alguém com mania de limpeza pode ser fumante?

Então, os caras planejam um novo golpe. Grana pra cacete. Do nada, uma surpresa: A filha desconhecida de Roy Waller, fruto de seu casamento mal-sucedido, aparece. Roy então começa a se aproximar dela, adolescente no mínimo descolada que faz coisas que só o NM faria com seu coelho de estimação. É claro, o cara não muda seu estilo de vida; continua paranóico e planejando o golpe. E acaba ensinando sua filha, que acaba participando do golpe tão planejado.

O cabelo de Nicolas Cage poderia servir como modelo para um elmo de uma nova armadura dos Cavaleiros do Zodíaco.

É agora que eu paro de contar o que acontece, afinal, é daqui pra frente que o filme começa a PIRAR e VOCÊ vai acabar paranóico. Uma reviravolta totalmente inesperada, eu DEMOREI pra entender o que realmente aconteceu. Sou fã do Nicolas Cage, mas não me acho suspeito ao falar sobre os filmes do cara. Os Vigaristas é, sem dúvidas, o meu filme favorito com o cara, recomendo com todas as forças. Não deixe este filme passar batido na sua lista de fim de semana, ok?

Resenha – Bee Movie

Cinema segunda-feira, 10 de dezembro de 2007 – 3 comentários

PAUSA.

Chris Rock e Jerry Seinfeld nunca estiveram tão… alegres.

Animação. Vozes de JERRY SEINFELD [Faça o sinal da cruz AGORA] (Comedian – Bastidores da Comédia), Renée Zellweger (Eu, Eu Mesmo & Irene), Chris Rock (Em Má Companhia), Larry King (!), Ray Liotta (Identidade) e até mesmo Sting, o cara do The Police. Mas até aí, nada demais.

Barry B. Benson (Jerry Seinfeld) é uma… abelha, que acaba de se formar e está prestes a escolher seu emprego. Abelha – Profissão Perigo. Então, após se sentir pressionado, decide sair da colméia pra ver como é o mundo lá fora. Obviamente, acaba se ferrando: Fica grudado em uma bola de tênis que, pasmem, é a próxima bola a ser usada no jogo. Após isso, um clássico do cinema infantil: Ela se envolve em tremendas CONFUSÕES, entrando no motor de um carro, saindo pelo ar condicionado e causando acidentes pelo trânsito. Aí, pra melhorar, começa a chover. Desesperado, nosso amigo abelhudo voa desesperado até achar umas plantas na janela de uma casa, entra lá, quase é morto (de novo) e é salvo por Vanessa Bloome (Renée Zellweger), uma florista. Após a chuva acabar, o cara decide quebrar a regra número 1: Não conversar com humanos. Só pra agradecer a gordinha.

Leef diz: KRA EU DISCOROD ELA NUM EH GORDINHA NAUM I ABELHA NUM FLA!!!!!!1

GAH!

Enfim, obviamente ela fica louca e demora pra aceitar que está mesmo falando com uma abelha. Então, ela convida Barry pra um café, e é quando ele conta uma piada e você começa a socar a cabeça na poltrona da frente, se perguntando “POR QUE EU VIM ASSISTIR DUBLADO? POR QUÊ?”. Cometi uma heresia, não mereço perdão. Enfim, ao voltar para a sua colméia, ele já conta a “novidade” para o seu amigo Adam Flayman (Matthew Broderick), que, é claro, desaprova e não demora pra contar aos pais de Barry. Em mais um encontro de Barry com Vanessa, ele descobre que o mel é consumido pela raça humana, e de uma forma… desumana. Ele segue um caminhão de mel e conhece um mosquito, Mooseblood (Chris Rock), uma das melhores partes do filme. Deviam fazer um filme só com o Chris Rock e o Seinfeld.

Até eu ficaria revoltado, Barry.

Barry então decide processar a raça humana, com a ajuda de Adam e Vanessa. Após muita discussão, a participação de Ray Liotta e Sting (acusado por PLÍGIO) e até mesmo Barry sendo convidado no programa de “Bee Larry King” (outro ponto forte do filme), é claro, as abelhas vencem. E é aí que o caos começa. Sem abelhas trabalhando, sem flores. Aí, já viu.

Resumindo, o filme é BOM. Não cometam o erro de assistí-lo dublado, o dublador brasileiro de Barry é ruim, e a tradução das piadas é deprimente. Sério, até o Bussunda MORTO faria um trabalho melhor. Enfim, assistam legendado; ainda assim, não vai melhorar muito. Pra quem é fã de Jerry Seinfeld, filme “na medida”. O cara teve a manha de levar seu humor pra um público ainda não atingido por tal bênção, o público infantil. Mas, na boa, diversão pra TODAS as idades. Espanta Tubarões, Toy Story e principalmente Shrek ficam no chinelo, fácil.

Guilty Pleasure – Filmes Catástrofes

Primeira Fila sexta-feira, 07 de dezembro de 2007 – 3 comentários

Não sou muito fã de expressões estrangeiras que acabam virando referência para determinados assuntos, mas GUILTY PLEASURE se encaixa perfeitamente no sentido que é insinuado atualmente, tanto para filmes como séries, é algo que você gosta, mas não assume para ninguém porque iria “queimar seu filme”.

Todos temos predileção por estilos de filmes, tanto que gosto não se discute, como já diz o ditado, no entanto, quem nunca gostou de uma bomba e escondeu de outras pessoas sua predileção para não ficar com fama de mau gosto, ou que só assiste porcarias?

Particularmente, meu guilty pleassure são os velhos e famosos filmes catástrofes, não perco eles nem em reprises. Desde os anos 70 (auge do gênero), com filmes como Inferno na Torre, Terremoto, Aeroporto 74 e O Destino de Poseidon, contando com grandes produções, os filmes catástrofes desta época possuíam grande destaque no meio por contarem com nomes consagrados (e oscarizados) no elenco.

Irwin Allen, “mestre dos desastres”, criador de Inferno da Torre e O Destino de Poseidon, dizia que “enquanto existirem seres humanos neste planeta, haverá tragédias na vida real; as pessoas os chamam de filmes-catastrofes, mas na realidade são filmes de grandes aventuras com elementos de tragédia e crise”. A grande questão neste gênero é que, na verdade, todos filmes se repetem como numa fórmula, são personagens, normalmente, famílias ou casais com questões pessoais a serem resolvidas que são apanhadas pelos eventos trágicos (inundação, fogo, tempestade, ou invasão de animais e/ou alienígenas, etc.), e tentam em meio ao senso de sobrevivência resolver estas questões pendentes entre eles.

O gênero que andou sumido nos anos 80, voltou com força total na década passada com a grande qualidade de efeitos especiais disponíveis, assim mudou-se um pouco o enfoque, o elenco apesar de contar com atores conhecidos já não é tão imprescindível assim, na verdade, os efeitos ganham destaque em produções de grande orçamento (os blockbusters).

Foi uma verdadeira invasão de filmes nos anos 90 em diante, temos desde o eficiente Twister, O Dia Depois do Amanhã, Mar em Fúria, Titanic, Independence Day, O Núcleo, a refilmagem recente de Poseidon e uma disputa entre os estúdios por temáticas similares: Armageddon (“I don’t wanna close my eyes…”) e Impacto Profundo (que pra mim possui o melhor elenco desta retomada com nomes como Maximilian Schell, Vanessa Redgrave, Robert Duvall e Morgan Freeman) disputavam o título “Melhor Catástrofe envolvendo um Meteoro em Colisão com a Terra”; Inferno de Dante (Pierce Bronsnan e a sumida Linda Hamilton) e Volcano (Tommy Lee Jones) disputavam o título “Melhor Vulcão em Erupção prestes a destruir uma Cidade”.

Como tudo em Hollywood é cíclico, atualmente, os filmes catástrofes deram um tempo devido os custos altos das produções e as bilheterias não corresponderem ás expectativas (vide o fracasso de Poseidon). Aproveite este momento confissão e diga nos comentários (mesmo que anonimamente, não se envergonhe!) que filmes ou gênero você tem vergonha de assumir que não perde de maneira nenhuma?

Dragon Ball Z – Escolheram a Chi Chi!

Cinema quinta-feira, 06 de dezembro de 2007 – 3 comentários

Jamie Chung (participou de seriados como Veronica Mars e CSI: NY) será Chi Chi, a gordinha de Goku, no filme Dragon Ball Z. Não conhecem ela? Tá, ela não é gordinha, e também não se parece NADA com a Chi Chi.

Pra você que não sabe, já escolheram o Goku e o Piccolo.

Muita gente já está se antecipando, dizendo que o filme será uma merda. Bom, o orçamento será de $100 milhões de dólares, não é possível que a Fox consiga fazer a merda mais cara do mundo. Será?

Não sei. Então, fiquem com um ensaio sensual com a Jamie Chung e parem de reclamar, ok?

confira

quem?

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