Em primeiro lugar: Existem filmes bons na Disney, sem contar nos desenhos. Porém, tudo poderia ser MUITO melhor, não fosse o ar politicamente correto que eles insistem em fazer a gente respirar.
O fato de os vilões da Disney, em 98,51635% das vezes, serem derrotados por uma CACETADA na cabeça, por exemplo. É clichê, já encheu o saco, NUNCA teve graça e nem vai ter. Esse é o clássico da Disney: Contar com pelo menos CINCO cacetadas na cabeça na maioria dos filmes. E nessa maioria também se inclui os filmes infantis, e é essa a resposta que você tanto queria pra velha pergunta em relação ao seu filho: “Onde foi que eu errei?”. Não deixe seu filho ver filmes da Disney se você não quiser ver ele crescendo dando vassouradas na própria cabeça. Ou pulando da sacada com um guarda-chuva.
A Disney fez um PUTA sucesso com os desenhos, e ainda faz. O problema é que ela quer passar o que faz nos desenhos pra filmes live-action (com pessoas, manja?). As comédias da Disney, em sua maioria, são uma porcaria. E são todas iguais. Um vilão burro, uma criança inteligente, os pais preocupados, o vizinho idiota, um animal que fala (ou não fala, mas sempre tem que ter um animal) e uma galera esquisita só pra servir de base pro locutor da Sessão da Tarde poder dizer algo ANIMAL.
Agora, vamos citar um Blockbuster pra “gente grande”: Piratas do Caribe. Gostei do primeiro, dormi no segundo e NÃO QUERO ver o terceiro. Eu disse que gostei do primeiro? Tá, achei o primeiro LEGAL. E perdi a conta de quantas vezes os personagens eram atingidos por cacetadas na cabeça. O segundo foi extremamente cansativo. E outra: Piratas. Desde quando um Pirata vai deixar de te matar porque você disse uma palavra que está no CóDIGO dos Piratas? Era “PARLEY” o que eles diziam? “RÍÍÍ, vamos MATAR GERAL, véi!” “PARLEY, PARLEY!” “DROGA! Ela disse a PALAVRA, não podemos fazer nada agora.” Desde quando existe “figuinha” no mundo dos Piratas? É claro, é uma ficção, tudo pode acontecer. Mas filme de pirata não pede pelo Johnny Depp, Orlando Bloom e histórias bonitinhas. A Disney não inovou, só fez um filme meia boca pra vender.
Se há um filme em que a Disney merece meu respeito, é A Lenda do Tesouro Perdido. Sou suspeito a falar por ser fã do Nicolas Cage, mas esse filme é sensacional, é uma aventura e não tem humor infantil. Eu diria que a Disney acertou em 80% do filme, o que é uma ótima média pra ela. Esse filme faz parte da minoria da Disney, os filmes realmente bons. É claro que depende de gosto, e eu estou expondo um lado crítico da coisa, afinal, eu sou chato pra cacete. Só não sou mais chato que a Disney.
Quer ver um exemplo que vai fazer você ACHAR que eu tenho razão? A Disney fazendo escola. Veja X-Men 3, como eles derrotam o Fanático. Um cara daquele tamanho, com aquele poder… derrotado após bater a cabeça em uma parede. Quem esperava por isso num filme do X-MEN? É isso que acontece com a Disney: Vexame na hora de derrotar o vilão. Sabe por que eu disse que a Disney acertou só em 80% do filme que eu citei acima? Spoiler, agora. É simples: A polícia disse pro mocinho que alguém tinha que ser preso, então ele dedurou o vilão. Num passe de mágica, a cena mudou pra outro país, já com a polícia pegando o vilão. É claro que teve mais que isso antes, o mocinho mentiu para o vilão pra ele se dar mal, o que é… esperto, porém óbvio. óbvio é uma palavra muito usada pela Disney.
Mês passado saiu uma nota que você viu aqui, no AOE, dizendo que a Disney decidiu proibir o ato de fumar em seus filmes. Eu senti essa notícia como um tapa, dividindo a minha opinião em duas partes.
1. ótimo. Não que eu seja um daqueles chatões que ficam dando sermão em fumantes sobre o mal que o cigarro faz. Que nada, por mim que continuem fumando, desde que não fumem perto de mim (Eu sou alérgico. Sim, TANGA pra cacete.) ou sejam pessoas muito próximas a mim – como minha namorada, que parou de fumar recentemente. Vou poupar vocês de meus comentários bregas, então vamos voltar ao assunto: Eu acho o fato de “destacarem” pessoas fumando em filmes um saco. Dizem que é um charme (O que define o charme como algo que não tem nada a ver com o olfato, e que perfumes com slogans com essa palavra são uma mentira.), mas eu acho idiota toda aquela pose blasé, a fumaça, a ponta do cigarro queimando, etc. Isso vale uma coluna, não vou começar a falar sobre isso aqui senão o assunto principal da coluna vai ficar no vácuo, mas é isso: Eu troco cigarros por uma trilha sonora fantástica. Afinal, música sim faz a diferença em um filme.
2. Cada vez mais politicamente corretos. Daqui a pouco eles vão proibir decotes, tatuagens, piercings, coisas sendo destruídas, pessoas comendo carne e… cacetadas na cabeça.
Pra mim há quatro tipos de filme: Ação, comédia (humor negro, ácido, inteligente), ficção científica e filmes do Hannibal. A Disney não é lá de fazer filmes de ação, eles focam isso em aventuras. Não vamos citar as comédias da Disney. Ficção científica? Eles não sabem fazer. Agora, tente imaginar o Hannibal versão Disney. Ele seria um louco que fugiu do hospital e começou a assustar as pessoas por aí, com seu hábito de morder bochechas. Teria a policial atrapalhada, porém linda (Segundo as maquiagens da Disney, que são as melhores.), que vive correndo atrás desse maluco pra levar ele de volta ao hospital. Então, Hannibal acaba virando amigo de uma turma de vegetarianos, que tenta convencer o povo da cidadezinha (Qualquer uma do interior.) que ele não é maluco, só é carente. Seria exatamente isso.
Então, pra odiar a Disney, eu preciso de motivos. Um já basta: Filmes politicamente corretos. A Disney faz filmes clichês, pra família, e isso é insuportável. Agora, contra os cigarros, imagine as campanhas anti-fumo? A Disney está a um passo de formar um exército de vegetarianos e você nem liga pra isso.
Todos sabemos que a franquia de filmes “Bourne” é de grande sucesso. Seus filmes, baseados na obra de Robert Ludlum, que faleceu em 2001, praticamente pegam a idéia do personagem, o tornando um pouco diferente em relação à obra original. No livro, ele é um pouco mais estratégico, pensando mais antes de cada ato seu, mas acho que nos filmes isso seria meio estranho, ver ele parado, pensando.
Matt Damon, ao ser questionado sobre um 4º filme da série, disse que poderia participar de um próximo filme da franquia quando necessário. O 3º filme da série, “O Ultimato Bourne”, que será lançado no Brasil nessa sexta-feira, teve uma boa arrecadação nos Estados Unidos, e com seu faturamento, garante qualquer plano do diretor de fazer um próximo filme da série, mesmo sem ter um livro para se basear.
Gosto das adaptações dos livros, e a série Bourne é uma das que mais gosto atualmente. Um próximo filme seria uma boa maneira de continuar esse ótimo personagem, fazendo com que ele fique a altura de James Bond, uma outra série de filmes que não tem a metade do charme dos filmes do Bourne, ou quem sabe, os superando, pois anos e anos de histórias de um agente secreto já me encheram o saco. Fãs de Bond, me enforquem, mas é isso o que eu acho.
Veja a abelha Barry B. Benson, com a voz do MEEESTRE Jerry Seinfeld, testando o som da bagaça:
Barry B. Benson acaba de se formar na faculdade e não está nada contente com a sua única escolha de carreira: Fabricar mel. Então ele decide sair de sua colméia, acaba se ferrando e é salvo por Vanessa, uma florista de Nova York. Os dois viram amiguinhos e, com o tempo, Barry acaba se tocando de que humanos consomem mel, então fica CHOCADO. Barry processa a raça humana e acaba criando um clima de intrigas entre humanos e abelhas, então agora ele se vê responsável por isso e vai ter que achar uma solução.
Agora que você viu a sinopse, veja dois trailers:
Jerry Seinfeld, não preciso falar mais nada. O filme estréia no Brasil dia 07 de Dezembro!
O filme mal começou sua escolha de elenco, e já temos as informações de quem eles precisam. De acordo com um informe da produtora, o elenco principal está quase definido, só faltando alguns poucos atores para serem os coadjuvantes da história.
Microchip, o agente Luke MacDonald e Detetive Martin Soap ainda não tem seus atores definidos, mas já tem sua participação na história. Eles, nos quadrinhos, tem suas personalidades bem definidas. Microchip é o cara que prepara as armas e arruma informações para Frank Castle. Nos quadrinhos, ele foi morto pelo próprio Justiceiro ao tentar curá-lo de sua sede de sangue. Já o detetive Soap é um personagem menos sério, para que a história completamente negra de Castle tenha um pouco de humor, sendo ele o personagem que possivelmente seria responsável por cenas desse estilo.
“The Punisher: Welcome Back Frank”, seu título oficial, tem suas fiilmagens programadas para o final de setembro, e previsão de lançamento para algum mês de 2008.
A continuação da história dos cientistas correndo de dinossauros finalmente sairá do papel. Caso você não saiba, os filmes contam a história da ilha onde foi feito um parque no primeiro filme que conseguiu fazer com que os dinossauros voltassem a vida, por clonagem, e sei lá mais o que. Como sempre, algo sai do controle, e tudo dá errado. Os filmes seguintes são os personagens voltando para a ilha por algum motivo completamente idiota importante. Para eles, ao menos.
As gravações, que começarão esse ano em um lugar chamado Kauai, no Havaí, dessa vez terão Laura Dern, novamente no papel da doutora Ellie Sattler. E dessa vez, Sam Neil, o doutor Alan Grant, não irá mostrar a cara nesse filme (Graças a Deus…).
A história dessa vez será sobre o governo, que está treinando dinossauros para carregar armas e usá-las para propósitos de guerra. Se será alguma coisa boa ou ruim, só o tempo irá dizer, mas pela história, ja espero algo que saia direto pra DVD.
Então você sai de casa, entra em seu carro e parte pro cinema, se preparando pra uma das melhores experiências de sua vida. Por meses você aguardou a chegada desse filme, afinal, um filme de zumbis NÃO TEM como ser ruim. Quer dizer, é só colocar a zumbizada DEVORANDO o povão, encher de sangue, decapitações TOSCAS, escopetas e coisas do gênero!
…e é aí que você se ENGANA.
Quer dizer, veja RESIDENT EVIL! Aliás, NÃO veja. Porra, o filme começa até bem. Ce vai assistindo, a coisa vai começando a melhorar, com a cena do negão PICOTADO por lasers, e os zumbis demorando a aparecer direito. E escopetas, claro. Tá tudo lá. Mas você SENTE que falta alguma coisa. Não é como assistir a uma pérola do Romero(não o Curinga, véi. O GEORGE Romero). Você procura, procura e não acha o que falta. Aí chega o DOIS no cinema, e a coisa desanda de vez. Porque o filme começa como um filme sobre zumbis, e você cria uma expectativa.
…aí ele vira MATRIX. A mulher sai lutando kung fu com os zumbis, e tudo termina numa briga TITÂNICA onde ela enfrenta o grande OVERLORD ZUMBI no SOCO. Enfim, uma bosta. Claro, não dá pra esperar nada de um terceiro filme depois disso.
Então você resolve assistir mais uma vez A Volta dos Mortos-Vivos, pra tentar ver o que falta nos filmes novos. Porque pô, até de colocar o negão/caipira com a escopeta/espingarda os caras lembraram! Qual a grande sacada que não se vê mais nos filmes de zumbi de hoje em dia? O foco, claro.
Por exemplo, o que acontece quando você vê um filme do Rambo?
O cara vai lá, é chamado pelo exército, mata hordas incontáveis de figurantes, que nem sequer TOCAM nele, depois briga com alguns coadjuvantes, e, finalmente, tem o confronto final com o antagonista(aquela cena do helicóptero e o tanque se chocando em Rambo 3 é do caralho de tão trash, aliás).
Num filme do Superman? Mesma coisa: Ninguém tá nem aí pros figurantes, o cara briga com um ou outro coadjuvante e no final enche o vilão de cacete.
Variando um pouco, temos filmes como A Hora do Pesadelo, Hellraiser, Hello Kitty, essas coisas assim, onde o centro das atenções acaba sendo o vilão sanguinário e terrível. Ou seja, o antagonista. Claro que se enxergarmos o antagonista como protagonista e vice-versa, não tem tanta diferença assim. É só mais um filme padrão onde os personagens importantes aparecem mais.
O que seria, então, um filme de zumbi? Nada mais que a revolta do proletariado, rapá! O protagonista pode ser quem for, e o antagonista geralmente nem existe. Mas os figurantes estão lá, em marcha, pra eliminar todo aquele que tem um papel dito maior e trazer enfim a igualdade final.
Matar um coadjuvante ou o protagonista não é apenas um homicídio, num filme de zumbis. É o ato de protesto final de um figurante enfurecido. O zumbi não está simplesmente dando uma morte memorável pro mocinho. Não está simplesmente devorando seu corpo e destruindo sua mente e esperança. Ele faz MAIS que isso: Ele transforma o homem em zumbi. O protagonista em figurante. É quase como ver um partidário do PSDB ou do PT convertido pro PCO, rapá! Que mané dar destaque pro protagonista o quê. Porra de mostrar a relação entre os seres humanos em situações extremas, véi. O negócio é botar a zumbizada pra FUMAR a negada toda, pô! George Romero foi praticamente o Lênin do mundo cinematográfico. A grande sacada é essa: As estrelas dos filmes de zumbis são os zumbis, cacete! A grande verdade é essa: Ninguém tá nem aí se o ator principal vai casar com a mocinha. Nego tá pouco se fodendo se o negão tá sendo injustiçado pelo redneck do grupo! Desde que seja todo mundo devorado no final, tá ótimo, pô!