Jason já atacou salas de cinema treze vezes, Freddy já aliciou o coral de crianças nove vezes, Leatherface já deu as caras (Hã? Hã?) sete vezes e o Chucky tá aí já tem seis filmes nas costas. Tão conhecida quando a habilidade dos produtores de Hollywood de ignorar todo e qualquer bom senso no que toca à continuações e remakes, reboots, prequels, a burrice cinematográfica no que toca à filmes de suspense e terror é praticamente lendária. continue lendo »
Capitão Phillips (Captain Phillips) Com: Tom Hanks, Catherine Keener, Max Martini, Michael Chernus, Chris Mulkey, Yul Vazquez, Corey Johnson, David Warshofsky, John Magaro e George J. Vezina
Imagina que o cara do Náufrago achou um navio. Imaginou? Agora esquece, o filme não tem nada a ver com isso. Basicamente, temos o sequestro do cargueiro Maersk Alabama por piratas somalis em 2009, analisado por diversos ângulos e várias camadas, ou seja, aquela viadagem toda. E onde entra o capitão Phillips nessa presepada toda? Bom, ele é o capitão [Dã] do cargueiro, e é pego como refém por Muse, manda-chuva dos piratas. Mas nenhum dos dois faz ideia que, a 145 milhas da costa da Somália, ambos estão a deriva num mar de poder [Ó, falei bonito agora].
Eu vi a galera elogiar essa porra pra caralho, e é o Tom Hanks, mas não parece ser o tipo de filme que me interesse. Veria, se fosse de graça. continue lendo »
Thor: O Mundo Sombrio (Thor: The Dark World) Com: Chris Hemsworth, Tom Hiddleston, Natalie Portman, Anthony Hopkins, Idris Elba, Kat Dennings, Ray Stevenson e Stellan Skarsgård
Dando continuidade à grande saga que são os filmes dos heróis Marvel que não estão nas mãos de outras distribuidoras, vemos Thor voltar a Asgard depois de se ocupar com o resto dos Nove Reinos, que precisavam ser pacificados. O problema é que uma raça mais antiga que o universo quer botar pra fuder, e adivinha onde eles vão fazer isso? Sim, na Terra. E não, nenhum Vingador vai aparecer pra dar uma mão pro loirão.
O filme é bão, no estilo Marvel de ser. Não tem grandes atuações ou uma trama complexa, mas caralho, cê esperava isso do filme do Thor? continue lendo »
O filme acompanha uma família durante uma noite apenas, quando os cidadãos podem cometer crimes sem encarar as consequências. É que, numa América assolada pelo crime e com prisões superlotadas, o governo sancionou um período anual de doze horas no qual qualquer atividade criminosa – incluindo assassinato – torna-se legal. A polícia não pode ser chamada. Os hospitais suspendem a ajuda. É uma noite na qual a cidadania se autorregula sem pensar em castigo. Nesta noite, marcada pela violência e por uma epidemia de crimes, uma família luta com a decisão do que irão se tornar quando um estranho bater à sua porta. Estas quatro pessoas serão testadas para ver até onde vão para se protegerem quando o violento mundo exterior invade a sua casa.
Eu sei que é difícil pra você, brasileiro médio, imaginar uma onda de violência sem limites por todo o país, mas imagina só: Uma vez por ano, das 7 da noite até as 7 da manhã, tudo é liberado, é cada um por si e quem não concorda com isso tem que se trancar o máximo que pode, pra não acabar envolvido.
É, no fim das contas a gente algo parecido aqui faz tempo, chama Carnaval. continue lendo »
Depois dos acontecimentos de Thor e Os Vingadores, Thor luta para restaurar o equilíbrio em todo o cosmo, mas uma raça antiga liderada pelo vingativo Malekith retorna para afundar novamente o universo em escuridão. Diante de um rival que sequer Odin ou qualquer asgardiano pode enfrentar, Thor embarca em sua jornada mais perigosa e pessoal até agora, que o reunirá com Jane Foster e o forçará a sacrificar tudo para proteger a todos nós.
Cês já devem saber que eu sou marvete. Se não sabiam, foda-se. O fato é que o universo cinematográfico da Marvel tem infinitamente mais sucesso que o da DC, ultimamente. Se é melhor ou pior são coisas distintas, mas o público vai a loucura com esses crossovers na tela grande. Que acabam indo pra todo o resto, mas isso são outros quinhentos. O que importa é: Se você é muito xiita dos quadrinhos, cê nem devia estar lendo isso aqui. Adaptações dificilmente são bem feitas, e quando são, costumam não ter muito apelo ao público boiada. E eu acho que é por isso que a Marvel seguiu por outro rumo: Os filmes são, na minha opinião, um dos vários universos paralelos da editora.
Não acredita? É, eu também não. Mas é legal viajar na maionese. continue lendo »
Infectados (Stranded) Com: Christian Slater, Brendan Fehr, Amy Matysio, Michael Therriault, Mark D. Claxton, Ryland Alexander e Lyndon Bray
Uma nave espacial é atingida por uma chuva de asteróides, e quatro astronautas ficam sem contato com a Terra. Ai um fantasma aparece e faz geral se cagar de medo, levando ao pânico generalizado e fobias particulares.
Eu sei que é parecido com Gravidade, mas aparentemente é mais trash. BEEEEEEEM mais trash, o que não necessariamente torna o filme ruim. Só trash, o que pode ser uma ótima notícia pros fãs do gênero. continue lendo »
Coleção de 26 curtas, executados por diferentes diretores, com apenas um objetivo: Ilustrar diferentes formas de morrer de acordo com as letras do alfabeto.
Tenho uma relação de amor e ódio com o Festival do Rio. Consegui ver ótimos filmes nas edições passadas. Em contrapartida, ficar mofando na fila para comprar ingressos se torna um programa a parte. Assim como esperar pela liberação dos filmes que, em alguns casos, se dão com uma antecedência ridicula. Decidi que minha passagem pelo Festival só aconteceria se fosse de forma natural e em horários que eu não tivesse que esbarrar com aquele pessoalzinho pseudo-intelectual vestindo camisa do Woody Allen, mas que se estapeiam com você e tentam furar fila. Estamos de olho! continue lendo »
Kick-Ass 2 Com: Aaron Johnson, Chloe Grace Moretz, Christopher Mintz-Plasse, John Leguizamo, Lyndsy Fonseca, Nicolas Cage e Jim Carrey
Depois do primeiro filme, quando Kick-Ass chutou bundas [Hã, hã?], brotou um monte de nerd/retardado pra ser super-herói. Eles criam uma “liga”, liderada pelo Coronel Estrelas, e Kick-Ass se une a eles. Mas Red Mist, depois de tomar uma piaba, resolveu que vai tocar o terror, e troca de nome pra MotherFucker. O que é um sinal de que acabou a brincadeira de criança. Ou não, já que quem vai salvar esse bando de palhaços vai ser a Hit Girl. De novo.
Continuação da suposição “E se o Batman fosse uma adolescente que usa armas e mata?”. Mas nem me animo a ver. continue lendo »
Em Boston, um pai de família deve lidar com o desaparecimento de sua filha e de um amigo dela. Quando suspeita que o detetive encarregado das buscas já desistiu de procurar pelo culpado, este pai desesperado começa a desconfiar de todas as pessoas ao redor. Fazendo sua própria investigação, ele encontra o principal suspeito e decide sequestrá-lo.
Pense num filme com reviravoltas. E reviravolta dentro das reviravoltas. Tá imaginando um do M. Night Shyamalan , aposto. Imaginou errado, mas não tá muito longe não. A principal diferença é no ritmo, que é quase um zumbi sem pernas, de tão arrastado. E que as reviravoltas não são tão reviravoltas assim. Eu sou meio tapado pra esses filmes de encaixar coisas, e metade eu matei só de relance. Por ai cê já vê o nível da coisa.
Tudo bem, o negócio tá mais focado no desespero de um pai em encontrar sua filha do que fazer uma trama realmente surpreendente, eu aceito isso e meu coração continua aberto. Mas porra, levar duas horas e meia pra me dar um final inconclusivo foi de cortar as bolas do palhaço. continue lendo »
Henry DeTamble (Eric Bana) conheceu Clare Abshire (Rachel McAdams) quando tinha apenas 6 anos, em um campo perto da casa de seus pais. Logo eles se tornaram grandes amigos, avançando para confidentes e depois amantes. Só que há um problema: o futuro de Clare é o passado de Henry. Ele é um viajante do tempo, devido a uma modificação genética rara que o faz levar a vida sem saber em que época estará. O fato de Henry conhecer o futuro sempre incomodou Clare, mas agora a situação se inverteu. Quando Henry volta no tempo para encontrar Clare aos 6 anos, é ela que, em sua fase adulta, sabe qual será o futuro de seu amado.
Ele tem uma doença genética fodida, mas não do tipo que faz uma criança nascer com três pernas ou com uma teta no meio da testa. Henry viaja no tempo. Ele pode estar chafurdando a esposa, cozinhando brigadeiro ou tomando esporro do chefe e, de repente, desaparecer, pra então reaparecer nu, pelado e com a mão no bolso, em outra época.
Um dia, o desgramado, numa dessas tretas aí, conhece uma menininha. Depois, conhece a versão adulta dela. Eles se apaixonam.