2017 nem começou pra valer e lá estava eu, na primeira sessão de Animais Noturnos do dia. Esse é o nível de tesão que eu estava para assistir ao thriller protagonizado por Jake Gyllenhaal e Amy Adams, que encarnam o ex-casal Edward e Susan, reconectados após quase 20 anos graças a um livro escrito pelo protagonista. continue lendo »
Chegou ao Brasil, na última terça-feira (14) o serviço de streamingAmazon Prime, para competir diretamente com a Netflix, pela bagatelinha de US$ 2,99/mês nos primeiros 6 meses. Estou na fase de testes, mas já deu pra sentir o potencial do serviço. continue lendo »
Holding the Man é um daqueles filmes que ficam escondidos nas profundezas da Netflix e são sugeridos com base no que você vem assistindo. Eu não sei exatamente o que eu vi para aparecer entre os meus must see, mas o fato é que o mix de insônia com vontade de aproveitar ao máximo minha conta, que andava meio abandonada desde Black Mirror, me fizeram clicar pra conferir. Quase duas horas depois, posso dizer que dormi com uma grata surpresa e um travesseiro encharcado de lágrimas. continue lendo »
E não é que, cinematograficamente, o fim de semana foi produtivo? Ficar de molho, com febre alta, tem suas vantagens quando você está atrasada em seus compromissos com a Netflix e o universo cinematográfico em geral. Entre uma dose de Tylenol Sinus e outra de Keflex, conferi Sangre de mi Sangre, A Chegada e Para Elisa. Spoiler: A proporção entre minha melhora e a qualidade dos filmes é inversamente proporcional. Vamos às considerações. continue lendo »
Tudo o que eu queria era chegar com resenhas novas de filmes fresquinhos que eu estou louca pra ver. Mas é claro que as migas quiseram ver gore dos anos 80 na minha festinha de aniversario prive e eu assisti pela, provavelmente, terceira ou quarta vez, Sleepaway Camp. Lançado em 83 e protagonizado por Felissa Rose, o original jamais foi lançado no Brasil, talvez por ser muito, muito, mas MUITOtrash, ou por abordar uns temas, muito, muito, mas MUITO pesados. Enquanto o segundo e o terceiro são mortes atrás de mortes, sem grandes conflitos além da moralidade sexual, o primeiro tem todo um drama psicológico por trás que eu sempre ignorei. Porque era só uma criança quando assisti e a dimensão e a percepção das coisas mudam quando você tem 8, 18 ou 28 anos de idade. continue lendo »
Chegou o momento. Meus dedos estão na linha de chegada dos trinta anos, eu quase posso sentir o cheiro da idade me alcançando. Se ano passado eu achei que ia entrar para o Clube dos 27 e ficar pra valer, agora que (Até então) sobrevivi, estou planejando coisas maravilhosas para essa semana. Dentre elas, uma maratona de filmes com as amigas de infância, afinal, por que não? Era o que mais gostávamos de fazer quando passávamos todos os fins de semana juntas. E se vimos muita, muita bosta, também desenvolvemos uma paixão incondicional por cinema, literatura (A gente gostava de bater papo com a bibliotecária do colégio, que a cada dia proporcionava um microinfarto diferente com seus mood swings) e até problematizações. Imaginem três gurias esquisitas discutindo aborto, eutanásia, casamento gay e religião com o inspetor evangélico, o seu João, todo recreio. The old saying happens to be true: Girls just wanna have fun.
Eu sou a primeira pessoa a meter pau em adaptações. Sou fã de Rod Serling, Richard Matheson e Michael Crichton. Gente que não tinha medo de revolucionar no cinema, na TV, no universo literário. Gente criativa, que trafegava por de tudo um pouco para ganhar o pão de cada dia. Mas quem ganhava era a gente. Além da Imaginação, O Parque dos Dinossauros, Eu Sou a Lenda, clássicos da ficção científica e fantasia que angariaram admiradores ávidos. E agora, graças a HBO, Westworld ingressa no hall da fama do sci-fi como um fan favorite. continue lendo »
Maratoninha de Halloween é um clássico desde meus sete anos de idade, quando alugava os slashers mais underground do rolê e assistia com minha melhor amiga, enquanto traçávamos estratégias para comer todos os doces da casa (E os salgados) sem meus pais perceberem. Eu era feliz e não sabia, eram tempos mais simples. Pouco sobrou daquele tempo, mas o essencial: A amiga e a paixão pelo horror, que só cresceu. Então a semana do 31 de outubro sempre tem um gostinho especial. É quando os clássicos esquecidos ressuscitam, listas com 40 must see pipocam nos sites e novos longas são lançados. continue lendo »
All work no fun makes Nelly a dull girl. Minha ausência do cinema, nos últimos tempos, é vergonhosa. Tem explicação mas, ainda assim, é quase criminosa. Trabalhando com filmes, lidando com o universo todos os dias, o mínimo seria conferir uma novidade por semana nas telonas. Mas meio que essa rotina louca de gente grande não permite.
Tenho me esforçado para tirar o atraso na Netflix. E, é bem verdade, acompanho muito mais livros do que séries. E séries do que filmes. Mas, graças a monamur, descobri O Corpo. Longa espanhol de 2012, conta a história de um corpo que some horas depois de dar entrada no necrotério. A falecida era linda, bem sucedida, nojenta, carente e casada. O que foi considerado um infarto antes da autópsia, passa a virar uma suspeita de crime, afinal, qual seria o objetivo de sumir com um defunto? Poderia ser necrofilia mas, em um filme desse nível, ninguém cogita perversão. “É assassinato, até que se prove o contrário”. continue lendo »
Não faz muito tempo, mas não sei dizer exatamente quando, parei para assistir pela 80ª vez, What Ever Happened to Baby Jane, thriller protagonizado pelas maravilhosas Bette Davis e Joan Crawford, que interpretam as irmãs Jane e Blanche. A primeira, uma estrela infantil que caiu no ostracismo. A segunda, uma grande atriz que sofreu um acidente que a deixou em uma cadeira de rodas, dependente daquela que um dia foi Baby Jane, mas se tornou uma senhora odiosa, invejosa e presa ao passado. Uma rivalidade misturada a um amor incompreensível para ambas, que rende grandes cenas e uma troca impressionante entre as atrizes que, na vida real, eram inimigas mortais. continue lendo »