Lançamentos de Jogos da Semana – 08/06 ~ 14/06

Games segunda-feira, 09 de junho de 2008 – 7 comentários

Metal Gear Solid 4 (Playstation 3)
O jogo de um Blu-ray inteiro finalmente chega ás lojas essa semana. Digo sem medo que será um dos melhores jogos de Playstation 3 lançados até agora (ou até o melhor). Quem já jogou a série sabe exatamente do que estou falando.
Tirando o fanatismo de lado, o jogo de Hideo Kojima promete ser um ótimo jogo de ação e espionagem tática, apresentando jogabilidade parecida com a do resto da série. A instalação vai ser demorada (4.6GB), e algumas cutscenes longas demais (alguns dizem que há uma de 90 minutos, mas parece ser boato, espero). No pacote vem também Metal Gear Online.
Donos de Playstation 3, vocês compraram seu videogame para isto.

Blast Works (Wii)
Blast Works é um “scrolling shooter” (também conhecido como “jogo de navinha”) para Wii que tem mais de quinze missões. Quando você destrói seus inimigos você absorve os fragmentos deles e você pode usa-los para melhorar, aumentar e customizar a sua nave. Também há modo cooperativo e multiplayer wi-fi.
Além de construir suas naves, você também pode criar seus próprios níveis, inimigos, objetos, chefes e até padrões de tiro e movimento, efeitos sonoros e caixas e depois pode troca-los pela internet.
No minimo interessante.

Dragon Ball Z Burst Limit (Playstation 3 e Xbox 360)
A Atari lança mais um jogo de luta de Dragon Ball Z, em continuação á série Budokai. Burst Limit continua com um sistema de combate bem parecido com o bom sistema da série Budokai, com a adição de uma mecânica de ajudantes, que são escolhidos com o seu personagem. Eles aparecem uma única vez no combate, podendo atacar o inimigo ou defender um golpe. Será possível também, pela primeira vez, combate pelo Xbox Live.
Graficamente ele usa o potencial da alta definição com cel-shading (técnica de fazer gráficos em 3D parecerem desenhos 2D) e o resultado acaba sendo incrível.
Fãs de Dragon Ball Z devem com certeza conferir esse jogo.

Primeiro vídeo de Mario Super Sluggers

Games segunda-feira, 09 de junho de 2008 – 2 comentários

Não é bem um trailer, mas mostra como o jogo vai funcionar. Mais um jogo de esporte do Mario, divertido como sempre. Mas baseball? Rola no Brasil?

A semana de um gamer ocupado [2]

Nerd-O-Matic quinta-feira, 05 de junho de 2008 – 6 comentários

Já fiz isso em janeiro e vou fazer de novo agora. Como falei naquela coluna, eu sinto falta de fazer reviews de jogos aqui, e enquanto não acho tempo para voltar com os fast-food reviews, aproveito minha coluna para falar um pouco sobre o que ando jogando.

Ando numa onda meio retro ultimamente. Deve ser castigo por ter xingado tanto os jogadores nostálgicos naquele conta-gotas de séculos atrás. Mas o que importa é eu me divertir, então fuóda-se.

Vamos lá, o que um cara ocupado como eu está jogando ultimamente? Vamos começar com o portátil ok?

Castlevania: Dawn of Sorrow (Nintendo DS)

Quando adquiri meu Nintendo DS, o mesmo já veio com os dois Castlevanias disponíveis para o portátil: Dawn of Sorrow e Portrait of Ruin. Caguei total para os dois joguinhos. Eu era fã do Castlevania do Super Nintendo, que até hoje jogo em emulador, mas não me empolguei com as versões do DS. Joguei cinco minutos de cada um, mais pela pira do console novo nas mãos do que propriamente pelos jogos. Encostei os dois e fui jogar outras coisas.

Aí né, há uns dias atrás vi a notícia do lançamento de Castlevania: Order of Ecclesia para o NDS e empolguei. Vi uns trailers, umas fotos e achei do caralho. Então resolvi retomar o Dawn of Sorrow, o primeiro Castlevania lançado para o DS, pra fazer um “esquenta” pro Order of Ecclesia.

Orra. Totalmente do caralho. Analisando agora vejo que o que tinha me afastado do jogo era o clima old-school que ele tem. Porra, eu tinha acabado de comprar um console NOVO pra jogar um jogo que era idêntico em gráficos ao Castlevania do Super NES? Fazia sentido que eu deixasse os dois de lado e fosse me admirar com outras coisas que utilizavam melhor o poder do portátil.

Mas Dawn of Sorrow é muito do cacete de bom. Ele tem o lance de você roubar habilidades de TODOS os monstros do jogo, o que torna a experiência toda altamente personalizável. Além disso, você pode alternar entre duas configurações diferentes de três habilidades e três equipamentos, tudo ao toque de um botão. Isso é animal e acaba com aquele problema desgraçado do Castlevania, de você ter que ficar entrando no menu pra trocar equipamento toda hora. Isso era um saco no Playstation.

Também achei os ambientes bem variados e a mistura de 3D com 2D é totalmente acima das expectativas para um jogo que foi um dos primeiros do DS, se não me engano. Completamente viciante, pelo jogo em si, porque a história é uma bosta. Não tem nada daquele clima de “wooooo estou no fucking castelo do fucking DRÍCULA COMEDOR DE GENTE mano!” E daí você enfrentava o Drácula no final. Mas aí estou sendo nostálgico demais também. Os jogos avançam e não dá pra repetir a mesma porra de história para sempre. Acho.

Ah sim, e graças ás duas telas do DS, agora você pode ter o mapa do castelo sendo exibido o tempo todo pra você. Baita mão na roda. Arrisco dizer que Castlevania nunca esteve tão confortável num console quanto está no DS.

Pro Evolution Soccer 2008 (Wii)

Devido á escassez de jogos bons para o Wii (sai MUITA merda para o Wii, cês não fazem idéia. Ainda vou fazer uma coluna sobre o assunto), tenho voltado minha atenção para o meu bom e velho PS2 nas últimas semanas, e considerando com carinho a cada vez mais próxima compra do meu X360. Não é que o Wii não tenha jogos bons, veja bem. O que acontece é que sai uma caralhada de jogos ruins, e você fica meio desanimado de acompanhar os lançamentos do Wii. Definitivamente é um mal dos consoles da Nintendo, porque a situação é a mesma com o DS.

Mas enfim, como costumo acompanhar todos os lançamentos, acabei batendo aí com o Pro Evolution Soccer e fiquei curioso. Futebol no Wii? Vocês também não ficam curiosos pra ver como isso funciona com o wiimote? De início pensei que não iam fazer picas com o wiimote, e iam simplesmente lançar mais um jogo de futebol para ser jogado com o controle tradicional. Orra, me enganei feio.

Pro Evolution é uma evolução no quesito “controle em jogos de futebol”cara, e eu particularmente acho difícil voltar aos controles tradicionais agora. O que acontece é que você não precisa mais ficar “carregando” a bola e seu jogador pela tela, como acontece nos outros consoles. Aqui a coisa é muito mais simples e intuitiva: tu simplesmente aponta pra onde quer que a bola vá, e as coisas vão acontecendo.

Falando assim parece que o jogo foi idiotizado, tornado uma coisa fácil e simples demais, mas não é isso. Você ainda controla seus jogadores individualmente, se assim o preferir. Aliás, isso funciona muito melhor agora. Por exemplo, digamos que vai ter uma cobrança de escanteio e você já marcou pro cara chutar na pequena área. Mas aí você vê que todos os seus atacantes estão marcados pelos oponentes. Você pode simplesmente apontar pra um zagueiro seu que esteja fora da área, apertar o botão nele (selecionando-o) e fazer um movimento rápido com o wiimote pra dentro da pequena área. O magrão vai correr e se posicionar onde você finalizou a movimentação do wiimote. Aí cê cobra o escanteio apontando pra esse zagueiro, que vai estar sem marcação, e dá uma sacudida no nunchuk, em direção ao gol, antes que a bola chegue no zagueiro. Isso é a indicação pra ele cabecear, o que ele vai fazer direto pro gol e tu só corre pro abraço.

Agora imagina essa descrição toda aí do parágrafo de cima acontecendo em tipo, DOIS SEGUNDOS, no jogo. Animal né? Muito fluido, muito dinâmico e muito divertido. E o jogo todo é assim. Dá um certo trabalho pra aprender todos os gestos do wiimote e do nunchuck, mas depois que você aprende nunca mais quer voltar pro controle tradicional. Estou me divertindo pra cacete com o joguinho e devo dizer que é o tipo de coisa que reestabelece minha fé no Wii como o console mais inovador de sua geração.

Super Metroid (Super Nintendo)

Estou jogando Super Metroid porque o Olaf me intimou nos comentários do Overdose Sci-Fi. Taí mais um jogo que eu devia ter jogado antes.

É sempre difícil pegar um jogo antigo de uma franquia onde você só conhece os jogos mais novos. Eu conhecia os Metroids do NDS e do Wii, que achei completamente espetaculares. Eu não queria ver os Metroids mais antigos, porque eu tenho essa coisa de “os jogos avançam, vamos deixar o passado no passado e etc.”. Mas a vida é assim mesmo, você tem que aprender a engolir suas palavras antes que alguém faça você engolir.

Então deixei o orgulho de lado e meti as caras em Super Metroid. Pega emuladorzinho, carrega ROM e etc. Uma vantagem de se jogar Super NES em emulador é que você consegue qualquer porra de jogo a qualquer hora. E os downloads levam uns três ou quatro segundos. É quase que um acesso instantâneo á memória dos games, uma beleza. Espero pelo dia em que isso aconteça com a geração atual ou pelo menos com a geração do Playstation 2. Isso já quase acontece com a geração do Playstation, e definitivamente acontece com os jogos de Nintendo 64. Uma maravilha para quem preza os vídeo-games.

Mas então, Super Metroid. De todos os jogos que estou falando aqui hoje deve ser realmente o que mais me surpreendeu, porque eu não esperava muita coisa. Eu lembro de ver pessoas jogando Super Metroid na época de ouro do Super Nes, e lembro das reviews acaloradas e fotos do jogo nas revistas. Mas sei lá, nunca tive a chance de alugar o jogo, ou simplesmente tinha outras coisas pra jogar. Então foi muito bom nunca ter tido muito contato, porque senti a força do jogo de forma plena.

A primeira coisa que realmente empolga em Super Metroid são os efeitos sonoros. Ou a falta deles. Gosto muito de como a música é bem colocada no jogo, mudando radicalmente nos momentos de tensão. Me lembrou muito o uso da música nos melhores RPG’s que já vi. Quem diria que aquelas midis porcas dos cartuchos de Super NES ainda conseguiriam me arrancar alguma emoção.

Depois disso o que me arrebatou em Super Metroid foi a narrativa do jogo, a forma como os eventos vão se desenrolando. O que é aquele começo onde você tem que sair NO GÍS do laboratório antes de tudo ir pelos ares? Espetacular. Tu acabou de entrar no jogo e já se sente numa porra de filme de ficção-científica. E não é só fugir do lugar, cê tem que ir manobrando seus pulos nas plataformas que ficam girando e tals. Tensão mano, tensão.

Mas a melhor parte mesmo foi descobrir que tudo que eu achava inovador no Metroid do Wii já estava na versão do Super Nes, principalmente as armas, menus e história intrincada. Foi muito legal descobrir que é a mesma forma de jogo e os mesmos esquemas de desenvolvimento de solução dos puzzles de ambiente. Foi tipo uma nostalgia ao contrário. Foi um déja-vu gamístico, se é que isso é possível; uma sensação de já ter visto aquilo antes em outro lugar, mas não como uma simples lembrança e sim como uma identificação de já ter sentidos os mesmo sentimentos a respeito de um jogo, em outro lugar e tempo diferentes. Bizarro. Recomendo a todos que passem por isso um dia. Vai estreitar os seus laços com seus vídeo-games preferidos.

Caralho, como eu me empolgo pra falar de jogos. E nem falei o que tô jogando no PSP e no PS2. Fica pra próxima coluna, ok? Se eu não achar outro tema mais interessante, claro.

Assista a mais dois vídeos de Street Fighter IV

Games quarta-feira, 04 de junho de 2008 – 3 comentários

Se liga nos PERSONAGENS:

Tudo indica que o game será lançado no dia 1º de julho, e as plataformas são: PC, X360 e PS3. Os gráficos podem não ser dos melhores, mas a boa é que mantiveram o ESTILO do game. Promete quebrar tudo.

Guinness World Records Games 2008

Games terça-feira, 03 de junho de 2008 – 6 comentários

Olá bando de gamers desocupados. Gostaria de informá-los de que fui agraciado recentemente com uma cópia do Guinness World Records Games 2008, que acabei de ler de cabo a rabo e queria compartilhar com vocês agora.

Confesso que nunca fui muito chegado nesse lance de Guinness Records e tals. Não tenho interesse nenhum em descobrir quem é o cara mais feio com o cabelo mais comprido, ou quem tem o maior câncer de próstata do mundo. Sei lá, acho meio idiota e uma completa perda de tempo ficar “descobrindo” essas coisas. Então, foi com pouca curiosidade que peguei esse Guinness de Games. Pensei que seria apenas uma lista enorme de recordes em jogos, além de coisas desinteressantes como “XBox 360 que ficou mais tempo ligado sem incendiar a casa do jogador” e coisas do gênero.

Mas começando a folhear o livro já tive algumas surpresas agradáveis; a principal é que os recordes de pontuação ocupam apenas doze páginas do livro. E só lá no finzinho, antes do índice remissivo. Orra, isso aí já me empolgou, pois significava que todas as outras duzentas e várias páginas teriam OUTRO TIPO de informação sobre games.

Volto pro começo e vou virando as páginas com um interesse já maior, e pego de cara as páginas com destaques gamísticos do ano de 2007; coisas como o lançamento do PS3 na europa, que eu já nem lembrava que só tinha acontecido no início do ano passado. As coisas andam rápido no mundo dos jogos. Mas ali nos destaques encontrei várias informações que passaram batidas pra mim, mesmo eu sendo um atento seguidor das notícias gamísticas há anos. Mas ok, até aí nada que justifique comprar um livro desse tamanho. Notícias eu posso ver em sites especializados, porra.

Disso pula para o ranking dos 20 jogos de maior sucesso em 2007. A lista é razoavelmente coerente, embora contenha jogos como “Peggle” (que eu acho que só fez sucesso no Japão) e “The Simpsons” que eu vi na lista dos “20 mais de 2007” e fiquei tipo “Q”. Mas beleza, rankings são complicados mesmo, e variam demais dependendo do critério adotado.

Depois da parte obrigatória dos números e destaques, começa o filet mignon do livro. Trinta páginas saborosas seguem, apresentando a história dos consoles, acompanhadas de seções específicas para os consoles da geração atual. Lá estão todas as informações técnicas de X360 e PS3 por exemplo, pra você tirar definitivamente a dúvida de qual dos dois é mais rápido ou com capacidade para gerar gráficos melhores. Seu nerd turrão do cacete. Algumas informações ali foram TOTALMENTE novas para mim, como descobrir que é possível ligar o Playstation 1 a um celular para trocas de dados e downloads! Coisa do Japão, claro. A gente sempre perde essas coisas por aqui.

Finalmente entramos no “grosso” do livro, onde se fala sobre os jogos em si. Totalmente espetacular; quase duzentas páginas de jogos categorizados passando por todos os gêneros esperados, de jogos de luta até os puzzles. Todos os grandes jogos de 2007 estão lá, com resgates históricos competentes e fatos e curiosidades que existem grandes chances de você não ter ouvido. Aliás, é tanta informação no livro que você CERTAMENTE vai achar um monte de coisa nova pro seu repertório gamer. Por exemplo, em jogos de luta, ao se falar de Tekken você descobre todas as plataformas para as quais ele já foi lançado, um pequeno histórico do jogo, informações sobre os lutadores e os caras chegam mesmo a citar a comics de Tekken que foi lançada um dia. Muito bom.

Eu ia criticar o conteúdo e a escolha dos jogos, mas nem vou. No fim das contas o conteúdo é bom, e ficar xingando a escolha de jogos dos caras seria preciosismo. Para mim vale mais a iniciativa e culhão de editarem um livro desse tamanho voltado para os vídeo-games. É exatamente o tipo de material informativo que a gente precisa para expandir a popularidade dos jogos como forma de entretenimento a ser respeitada.Esta seção também é complementada por informações esporádicas sobre recordes e fichas técnicas, além de entrevistas feitas com personalidades do meio gamer: jogadores, desenvolvedores, jornalistas. etc. Muito competente.

Na parte gráfica o livro é bem-acabado, com aquela tradicional capa bicha brilhante dos livros Guinness, com efeitos “holográficos” e tal. Não faz meu gênero, mas não tem como dizer que não é bem-feito. O miolo é maravilhoso, em papel resistente e muito bem ilustrado, colorido e recheado de figuras que enchem os olhos de qualquer gamer. Me lembra os tempos áureos da revista Ação Games e Gamepro. O tamanho e o peso são reduzidos em relação ao Guiness tradicional de recordes, então fica bem mais fácil de manejar e ler no banheiro, por exemplo.

Tenho algumas críticas, entretanto, á revisão e edição final do livro; algumas coisas absurdas passaram batidas como citar o X360 como “XBox 260” e outros pequenos erros de formatação. Nós SABEMOS que não existe um “XBox 260”, mas é engraçado ver um erro desses no meio do texto. Alguns erros são mais sérios, como na seção do Wii, onde ilustram um foto do wiimote com uma versão em desenvolvimento do controle, ao invés de colocar a versão que foi para o mercado. Mais cuidado na próxima, ok? Outra coisa absolutamente dispensável (e que felizmente ocupa bem pouco espaço no livro) é a adição de “dicas” sobre jogos específicos. C’mon guys, quem compra um livro enorme desses pra ver dicas velhas de jogos de 2007? Existem revistas só disso e o Gamefaqs que está aí há anos cumprindo essa função. O espaço pode ser melhor aproveitado, convenhamos.

No geral, um lançamento muito interessante. Gostoso e fácil de ler, e obrigatório para qualquer gamer hardcore como eu, que leva o lance de vídeo-games á sério demais. É realmente um “manualzão” sobre jogos, bom de ter ao alcance das mãos, principalmente pra quem escreve sobre o assunto como eu faço. Felicito a Ediouro pela coragem de botar um livro desses no mercado brasileiro, em um momento onde a literatura e o jornalismo impressos sobre games estão em franca decadência. Precisamos mais disso.

Veja mais informações sobre o Guinness Games aqui. Inclusive como mandar seu record para uma próxima edição.

Guinness World Records Games 2008

Guinness World Records Games 2008
Ano de Edição: 2008
Autor: Guinness World Records
Número de Páginas: 256
Editora:Ediouro

Lançamentos de Jogos da Semana – 01/06 ~ 07/06

Games segunda-feira, 02 de junho de 2008 – 3 comentários

Chaos War (Playstation 2)
O Playstation 2 ainda existe! Não que o jogo seja algo novo, afinal foi lançado no Japão em 2006, quando o Google ainda não tinha nem comprado o YouTube. Chaos War é RPG de estratégia que na verdade é um crossover de Shadow Hearts, Growlanser, Blazing Souls, Gakuen Toshi Vara Noir, Spectral Force, Spectral Souls, Hametsu no Mars, Gungrave e Shinsengumi Gunraw Den.

Eu não tenho idéia da maioria desses jogos, exceto o Shadow Hearts.

GRID (PC, Playstation 3, Xbox 360, Nintendo DS)
Batidas insanas, corridas intensas e carros estilosos. Conheça Grid, o novo jogo de corrida da Codemasters. Gráficos realistas (mas não é um Gran Turismo), diversos modos de jogo e uma customização de carros até que decente, mas sem uma liberdade total. Uma coisa interessante do jogo é que se você tiver um nome comum (caso contrario você escolha um apelido) o jogo usa seu nome nos diálogos, embora eles acabem ficando repetitivos.
Se você é um daqueles que adoram rever suas corridas, Grid tem um ótimo modo de replay e uma camera muito inteligente, mas peca por ser impossível de salvar o replay no HD.
Embora tenha poucos carros, Grid é uma boa alternativa para corridas com estilo mas ainda assim sérias.

Lego Indiana Jones: The Original Adventure (PC, Playstation 2, Playstation 3, PSP, Xbox 360, Nintendo DS, Wii)

Existe sim jogo de filme bom. Depois da última combinação mais nerd impossível de Lego Star Wars, agora temos o novo Lego Indiana Jones. Quem jogou já Lego Star Wars sabe como é divertido e a versão do maior heroi de aventura de todos os tempos não poderia ser diferente.
O Original Adventure, que é o que vai ser lançado essa semana, cobre a história dos três primeiros filmes, a história do quarto irá vir em um próximo jogo.
É muito melhor ver para sentir como é o jogo, tem trailers aqui e aqui. Recomendo conferir nas suas plataformas favoritas.

Ninja Gaiden II (Xbox 360)
Continuação de um dos melhores jogos exclusivos para Xbox 360, Ninja Gaiden II é facilmente um dos melhores jogos de ação para o sistema. O combate continua excitante, o jogo continua centrado na ação e a câmera continua ruim.

Muito bonito, principalmente em movimento enquanto chove sangue. Confira no trailer.

Não é tão surpreendente quanto seu antecessor, mas continua um ótimo jogo.

Summon Night: Twin Age (Nintendo DS)
A franquia Summon Night da Atlus chega pela primeira vez no Nintendo DS como um RPG de Ação.
A Famitsu (mais conhecida revista de games do Japão) deu um 9/8/8/8 (cada número representa a nota de um editor numa escala de 0 a 10), o que é uma boa nota.
O combate acontece na tela de baixo e é controlado pela stylus, lembrando um pouco os RTS já lançados para DS.

Veja o trailer aqui.

The Incredible Hulk (PC, Playstation 2, Playstation 3, Xbox 360, Nintendo DS, Wii), Kung Fu Panda (PC, Playstation 2, Playstation 3, Xbox 360, Nintendo DS, Wii) e Robert Ludlum’s The Bourne Conspiracy (Playstation 3, Xbox 360)
Jogos de filme que não conseguiram nem um pouco chamar a minha atenção. Aliás, exceto pouquíssimos jogos de filme prestam (como o Lego Indiana Jones). Previews de uma linha é o que eles merecem até que provem o contrário.
The Incredible Hulk, o jogo baseado no filme que o théo diz que vai ser melhor que o Batman, parece ser apenas mais um jogo de ação baseado em filme. Quem confia em um jogo com seis plataformas?
Falando em seis plataformas, Kung Fu Panda piora ainda mais, porque jogo decente de um filme de animação ainda está por vir.
The Bourne Conspiracy é baseado na trilogia Bourne e adicionando uma visão mutante e que você pode ver o trailer aqui no Ato ou Efeito.

Assista a um vídeo de Street Fighter IV ao som de Faith no More

Games segunda-feira, 02 de junho de 2008 – 1 comentário

Rolando Epic ao fundo? PRA QUE o jogo, então?

Tudo indica que o game será lançado no dia 1º de julho, e as plataformas são: PC, X360 e PS3. Os gráficos podem não ser dos melhores, mas a boa é que mantiveram o ESTILO do game. Promete quebrar tudo.

Quer reset? Perdeu preibói.

Nerd-O-Matic quinta-feira, 29 de maio de 2008 – 38 comentários

Então lembram da coluna que eu fiz sobre o jogo mais depressivo do mundo?

Pois é, vou fazer isso de novo. Novamente trazer á atenção de vocês um joguinho desses que mexe com algo dentro da gente, além da diversão instantânea e fugaz. Quer dizer, talvez não mexa com vários de vocês, que são toscos pra cacete e não conseguem ver jogos como um veículo de outra coisa que não seja gratificação imediata.

Mas tô falando demais. O que você precisa fazer antes de continuar lendo isso aqui é baixar o jogo e jogar pelo menos duas vezes. Sério joga, duas vezes, ok? Depois continua lendo. O jogo é bem rápido, não tem fase nem nada, então faça o favor a você mesmo de experimentar algo diferente. Baixa aí no seu desktop e roda o jogo Execution.

Só coloquei essa figura aqui pra te convencer a JOGAR antes de LER O RESTO dessa coluna

E aí? Que achou? Vou falar da MINHA experiência com o jogo, vamos por partes.

A primeira coisa é que o jogo se chama “Execution” então isso já me deixou na expectativa pra um jogo de execução, chacina ou enforcamento em praça pública. Beleza. Entra no jogo e aparece aquele disclaimer “Suas ações têm conseqüências”. Ololco, sério? “Beleza” pensei de novo, “o joguim tem pegadinha, gostei, vamos ver o que rola.”

Aí comecei o jogo e abre a tela com o carinha amarrado no pau. Bom, tá na cara que esse é o carinha a ser executado né? óbvio demais, é a pegadinha do jogo, claro. Aí aquela mira enorme na tela, PEDINDO pra eu atirar em alguma coisa. Isso foi bem interessante aliás. Fiquei pensando em como eu fui treinado ao longo de anos de Medal of Honor, Rainbow Six e Call of Duty pra automaticamente sair passando GERAL em qualquer jogo que contenha uma mira na tela. Eu realmente só me segurei pra não atirar no carinha porque eu SABIA que era isso que não podia fazer.

Isso foi interessante, a agonia de ficar lutando contra o instinto gamer, lapidado em anos de FPS, e não atirar no motherfucker. Passando essa agonia inicial, pensei “se não posso matar o desgraçado, vou fazer o quê aqui?”. Aí saí passeando pela tela, procurando outras coisas pra matar ou pelo menos atirar, já que era evidente que eu só tinha duas formas de interação com o jogo: movimentar o campo visual e dar tiros.

Olhei de um lado e de outro, a única coisa que se mexia eram os matos que passavam rolando pela tela. Atirei neles claro, eram um alvo móvel. Por um breve momento pensei “mata o nazista, MATA O NAZISTA FDP!!”, mas não foi tão satisfatório como Medal of Honor. E o arbusto não sangrava e tals. Aí atirei no muro, procurando alguma coisa “secreta” a ser atingida. Nada. Nada de diferente em lugar nenhum. Voltei a atenção pro motherfucker no pau.

Aí de novo pensando “não posso matar o carinha, o que caralhos vou fazer aqui?”. “Vou tentar libertar ele com tiros”. RÍ, mas que óTIMA idéia completamente retardada. Atirei no pau (o pau em que ele estava amarrado) e nada, tentei atirar de raspão, nas cordas que amarravam ele e nada. Aliás fazer esse tipo de coisa foi o atestado do início do desespero com o jogo, do tipo “caralho velho, o que vou fazer agora pra não matar o infeliz?”. Porque, na boa, esperar que um joguinho de 2 megas tenha um reconhecimento de cenário tão avançado e milimétrico é coisa de desesperado mesmo. Não tinha nem pixel suficiente no jogo pra separar a corda do corpo do carinha.

Bom, a essa altura, como vocês podem adivinhar, eu já estava entregando os pontos. Com uns… dois minutos de jogo eu já não sabia mais o que fazer. Isso foi bem interessante; um jogador hardcore e experimentado como eu sem saber o que fazer num joguinho de uma tela só. Impressionante. Aqui foi quando eu fiquei pensando em como nós realmente ficamos bitolados pelos tipos de jogos que preferimos, e como tendemos a jogar quase sempre as mesmas coisas. Quando aparece um jogo que contraria o script que costumamos esperar de um jogo – por exemplo, um jogo onde você tem uma mira mas não pode atirar no alvo – a gente fica sem saber o que fazer.

Bom, o momento de auge chega e eu vou lá, miro no meio dos olhos do condenado e HEADSHOT MOTHERFUCKER! YESSS! DIE YOU FUCKING MOTHERFUCKER FILHO DE MIL CADELAS!!11

Eu confesso que foi libertador dar o tiro de misericórdia. Foi misericórdia por mim, na real, porque eu já não tinha mais o que fazer ali. Matar o magrão era realmente a única coisa a ser feita.

Aí matei né. O cara sangra, baixa a cabeça e YOU LOSE pra mim. Saco, lógico que perdi, eu sabia disso desde o começo. Eu não podia executar o cara. Foi bem frustrante, no fim das contas; perder sabendo que eu ia perder. Perder sabendo o que eu não podia fazer pra perder. Foda, foda.

Ok, engoli a frustração, voltei pro desktop do windows e fiz a única coisa que qualquer jogador que se preza faria: tentar de novo. Clica duas vezes no arquivinho e tal. Aí abre a mesma tela “suas ações têm conseqüências” com a mensagem MAIS MOTHERFUKCER de todos os tempos:

“Agora é tarde demais”

OLOLCO. Apertei espaço, sem acreditar, e tava lá o carinha ainda morto. Espetacular.

Bom, eu espero que vocês tenham se surpreendido tanto quanto eu com esse momento. Pra mim foi excepcional passar pela experiência de um jogo onde você não pode começar de novo, onde não dá pra voltar atrás e onde você experimenta de verdade as conseqüências de suas ações. Em “Execution” não existe “começar de novo”, é uma chance só de fazer o que é certo. E o certo é se recusar a atirar no carinha e simplesmente sair do jogo. Não fez isso? Não resistiu a atirar? Então você se fodeu exatamente como eu me fodi. LOSER!

Não sei vocês, mas eu gosto muito de ver esses experimentos gamísticos que contrariam o que a gente espera ver em um jogo. Eu queria muito que esse tipo de lógica “suas ações têm consequências” fosse implementada nos jogos “de verdade”, embora eu não consiga imaginar como seria. Afinal, isso é tarefa dos desenvolvedores.

Lançamentos de Jogos da Semana – 25/05 ~ 31/05

Games segunda-feira, 26 de maio de 2008 – 1 comentário

Uma semana com vários lançamentos, embora nenhum deles seja algo muito esperado ou já existente em outra plataforma. Abaixo alguns dos destaques da semana. Além deles também há outros jogos menores (ou com menos mídia) e expansões, como Stronghold Crusader Extreme.

Mass Effect (PC)
Aclamado RPG da BioWare lançado no ano passado para Xbox 360, Mass Effect chega essa semana para os gamers que preferem jogar no PC.
Nele você ocupa o papel de Comandante Shepard em uma história espacial perseguindo um vilão. Ainda que soando extremamente clichê, dizem que algum fato muda bastante a história, o que a torna surpreendente.
Aliás, histórias que soam clichê mas que são surpreendentes já estão virando clichê ou é impressão minha?
O sistema de combate é bem interessante, já que ele se assemelha muito a um jogo de tiro de primeira pessoa, mas você pode através de menus usar poderes e controlar aliados.
A versão para PC teve a jogabilidade mudada para se adequar a teclado e mouse, foram adicionados atalhos pelo teclado, vários menus foram refeitos (como o inventório agora mais organizado) e os fãs ganham como bônus o primeiro pacote de conteúdo, que para o donos da versão de Xbox tiveram que pagar.

Dr. Mario Online RX (WiiWare)
Esse jogo que era esperado para a semana do lançamento do WiiWare deve ser lançado esta semana. O jogo em si é o mesmo do clássico Dr. Mario (lançado originalmente para o NES), mas nesta versão alem dos gráficos mais agradáveis ele conta com modo multiplayer online.
Para quem não conhece Dr. Mario, você deve apagar germes coloridos com sequências de blocos da mesma cor. Os blocos têm forma de comprimidos.

Enemy Territory: Quake Wars (Playstation 3 e Xbox 360)
Jogo lançado em Outubro do ano passado para PC, em Enemy Territory: Quake Wars você toma o papel ou dos humanos ou da raça alienígena dos Stroggs e então pula para a ação fazendo várias missões contra a facção inimiga. Cada raça têm cinco classes que, embora os nomes mudam entre as duas, são basicamente as mesmas. Essas classes são bem balanceadas e todas proporcionam diversão. Além de combate no solo, você também pode usar veículos e naves.
O modo multiplayer é bem feito e adiciona ainda mais diversão ao jogo.
Se você era fã do Enemy Territory original, deveria realmente experimentar essa versão.

LOL (Nintendo DS)
Jogo um tanto quanto diferente. Aliás, quase um não jogo. LOL é um Party Game em que a cada rodada um líder escolhe um tema e uma quantidade de tempo, então os outros jogadores devem desenhar (ou responder) o que o líder pediu, assim vota-se no campeão e quem ganha é o novo líder. Como um bom party game de portátil, jogadores sem o jogo podem jogar com o Download Play. O Théo recentemente colocou o trailer dele aqui.
Enfim, jogo bobo. Bem bobo. Mas com um ótimo nome. Compre um Pictionary que você se diverte bem mais.

Death Jr.: Root of Evil (Wii)
Port de Death Jr 2: Root of Evil do PSP, essa versão do Wii é praticamente igual, porém adiciona mais diálogos e um novo modo cooperativo até que interessante.
Para quem nunca ouviu falar do jogo, ele é um jogo de plataforma que lembra um jogo de ação, e com alguns quebra cabeças em que você é o filho da Morte, Death Jr, ou DJ como os amigos dele gostam de chamá-lo.
Mais um port sem vergonha?

Assista ao trailer do game… LOL

Games sexta-feira, 23 de maio de 2008 – 1 comentário

Que… MERDA é essa? O novo ESTAGIÍRIO, Marco, explica:

Jogo um tanto quanto diferente. Aliás, quase um não jogo. LOL é um Party Game em que a cada rodada um líder escolhe um tema e uma quantidade de tempo, então os outros jogadores devem desenhar (ou responder) o que o lider perdiu, aí vota-se no campeão, e quem ganha é o novo líder. Como um bom party game de portátil jogadores sem o jogo podem jogar com o Download Play.
Enfim, jogo bobo. Bem bobo. Mas com um ótimo nome. Compre Pictionary que você se diverte bem mais.

Que… coisa. Bom, se tudo der certo, o Marcão vai colar por aqui toda semana pra comentar sobre os lançamentos da semana pra vocês. Fiquem LIGADOS, véis.

confira

quem?

baconfrito