Doom 4 está sendo produzido

Games quinta-feira, 08 de maio de 2008 – 1 comentário

Lembra daquele jogo CLÁSSICO no estilo de Blood que MARCOU aquela época, certo? A gente até publicou por aqui uma versão Doom de Super Mario Bros., perturbador.

Enfim, o QUARTO jogo da série foi anunciado, e já vai entrar pros consoles next-gen. Isso mesmo, PS3 e X360.

Bom, é o que tudo indica. Provavelmente teremos uma versão para o PC, e… imagina jogar Doom no Wii, véi. Mais perturbador ainda.

Agora o jeito é esperar por novidades, claro.

RPG Hardcore num console da Nintendo

Nerd-O-Matic quinta-feira, 01 de maio de 2008 – 5 comentários

Vocês, doninhas jogadoras enfurecidas que acompanham essa coluna semanal, já devem ter notado á essa altura que eu não costumo fazer reviews neste espaço. Prefiro sempre falar de reflexões particulares a respeito da experiência trazida pelos games, vida de gamer, mulheres nos jogos, sexo nos jogos, essas coisas. Porém costumo abrir exceção a esta regra para apresentar alguns jogos, quando estes são realmente excepcionais.

É o caso de hoje. Não farei uma resenha, no sentido de avaliar o jogo, mas gostaria de trazer á sua atenção:

The World Ends With You

É um jogo para o Nintendo DS. E, em meio á caralhada de jogos imbecis, retardados, débeis mentais e para mulherzinha lançados para o portátil, fica fácil um jogo como esse se destacar.

Não, falando sério agora: é tanto jogo RUIM que sai pro Nintendo DS e pro Wii que eu estou quase pegando raiva dos dois consoles ultimamente. É lógico que eu evito qualquer jogo que me pareça mesmo levemente colorido demais ou com muitos tons de rosa, mas só de ver tanta merda sendo lançada todo dia você começa a pensar que a Nintendo deveria avaliar e licenciar todos os jogos lançados para seus dois consoles. Porra, um mínimo de controle de qualidade, pelamor. Ou vai me dizer que alguém realmente joga isso:

Só pode ser zoação

Não adianta ter uma biblioteca enorme, composta só por jogos ruins. Mirem-se no Dreamcast, porra. Mas ok, isso é tema pra outra coluna. Continuemos com esse jogo espetacular da Square Enix:

A primeira coisa que me chamou muito a atenção foi a história sem mimimi. Seu personagem já começa entrando numa baita roubada, do nada, e o jogo nem se incomoda em te explicar exatamente o que tá rolando. A história vai se desenvolvendo freneticamente, um tutorialzinho aqui, outro ali, e quando você vê cê já tá botando os dois personagens em batalhas e correndo de um lado pro outro em Shibuya, um “bairro” real da cidade de Tóquio, no Japão.

E o mais legal é que parece que o jogo captou mesmo a vibe do lugar real. Cê começa o jogo nesse cruzamento aí de cima, inclusive. Porra isso faz toda diferença num jogo. Nada daquela bullshit medieval e manjada; um jogo ambientado no mundo real.

Mas claro, não tão “real” assim, senão não teria graça nenhuma. Porque ao mesmo tempo o jogo é bem lôco. O enredo demora pra se desdobrar, mas é interessante o modo como acontece, de um jeito meio “Lost”: você vai descobrindo um pouquinho da história ao mesmo tempo em que descobre sobre o passado e as motivações dos personagens.

Nenhum dos personagens é muito herói, inclusive. Acho isso do caralho. Na vida real ninguém é totalmente bom ou ruim; as pessoas seguem suas motivações e desejos, e não tentam ajudar ou foder com os outros só porque são “boas” ou “más”. E esse caráter dual de cada pessoa foi muito bem explorado no jogo.

Falando nisso, basicamente todos os conceitos tradicionais de um RPG são subvertidos em The World Ends With You. Você não vai lidar com armaduras ou equipamentos de proteção: você vai entrar em lojas e escolher roupas de grife. Você não tem armas ou magias: você tem “pins” diferenciados, aqueles buttons de prender em camiseta. Muito doido né?

Outro lance que me surpreendeu foi o modo de desenvolvimento dos personagens. Normalmente em qualquer Final Fantasy da vida, quanto maior seu level mais poderoso você fica. Isso cria o problema do level-grinding nos rpgs, aqueles momentos onde você pára de seguir a história pra só combater e passar de level. Isso é xarope. Em The World Ends With You, você continua lidando com XP e level-ups, mas aqui você é recompensado por manter seu level BAIXO. Olha só: você acumula XP e vai passando de level, mas você pode diminuir o seu level de novo a qualquer momento do jogo. E pra que você vai querer fazer isso? Porque quanto menor o seu level, mais difíceis as batalhas e mais recompensas você vai ganhar. O jogo coloca o nível de dificuldade totalmente nas suas mãos. Isso se chama fucking respeito pelo jogador.

Falar um pouco do sistema de batalha, vê o vídeo aí:

Cês sacaram o que acabaram de assistir? Esse é o sistema de batalha do jogo, onde você luta em duas telas ao mesmo tempo. Tesão, hein? Você controla o personagem principal com a stylus na tela de baixo e, ao mesmo tempo, controla o personagem na tela de cima com o direcional. E, claro, dependendo da sincronia dos golpes, e as magias e combos que você realizar, você ganha o direito de um hiper combo vitaminado em alguns momentos, que une os dois personagens em uma porradaria só na tela. O lance todo é bem caótico e cê vai levar um tempão pra aprender o esquema de combate. Exatamente como todo hardcore gamer gosta.

Esqueci da estética e boniteza do jogo. Muito, MUITO bom. Estilo próprio de jogo e desenho, visual totalmente urbano, grafittis abundantes pelo cenário. Contemporâneo mesmo, e muito agradável aos olhos. E tudo isso dentro das limitações do DS. Dá gosto de ver como criatividade sempre dribla limitação técnica. Esse jogo me trouxe lembranças vívidas de Jet Grind Radio, pra quem é da velha guarda aí.

Definitivamente um jogo pra hardcore gamer. Respeita o jogador e deixa você moldar a experiência no seu ritmo, de acordo com a sua vontade. Porra, eu já falei que o jogo te recompensa até por você NÃO jogar? Então, se você ficar tipo um dia sem jogar, quando você voltar ganha uns pontinhos lá, pra desenvolver o nível dos seus pins. Mas se você ficar uns três dias sem jogar, já não ganha mais nada. Pra mim funcionou como um “larga do jogo e vai fazer outras coisas mais legais, cara. Mas amanhã volta aqui pra jogar de novo”. Você sabe que um jogo é bom quando ele te controla mesmo quando você não tá jogando. Espetacular.

É o tipo de jogo que mantém a gente ligado em vídeo-games, e sempre esperando pelo que ainda vem por aí. Ponto para a Square Enix, sempre conseguindo inovar num gênero já tão explorado como os rpgs. Ponto para o DS, que CONTINUA tendo as suas duas telas cada vez melhor exploradas pelos desenvolvedores. E ponto para os hardcore gamers, que têm mais uma belíssima opção de jogo e mais um motivo fortíssimo para adquirir um Nintendo DS.

Assista ao trailer do game Wall-E

Games quarta-feira, 30 de abril de 2008 – 2 comentários

Orra, sensacional. Esses jogos de aventura são viciantes. Enfim, o game sairá para as plataformas PC, PS3 e X360. Quando? No verão gringo.

Novo vídeo de Iron Man – The Video Game mostra diversas… armaduras!

Games terça-feira, 29 de abril de 2008 – 0 comentários

Sensacional, você poderá destravar algumas armaduras clássicas ALÉM de cada console (na verdade, só PS3 e X360) ter sua armadura exclusiva. Pensando bem, esse último caso é um ponto negativo. Eu achei a armadura exclusiva pro PS3 BEM MAIS bacana que a do X360. Sacanagem.

Aliás, repare que o game será PURA ação, véi. ORRÔ!

O game vai sair para as plataformas DS, PC, PS2, PS3, PSP e Wii, então: Você VAI jogar. Quando? Em MAIO! Visite o site oficial do game.

Ofertas: Bonecos do Homem de Ferro

REZ – Pra você mulher! (18+)

Nerd-O-Matic quinta-feira, 24 de abril de 2008 – 5 comentários

Texto para maiores de 18 anos. Agora eu não paro mais com isso hein?

Então, o lance é o seguinte: esses dias eu estava com uma bela e querida amiga no msn, jogando papo fora ao invés de trabalhar, como é usual. Preservarei a identidade dessa bela e querida amiga, já que tudo que vocês precisam saber é que ela joga vídeo-game.

Aí né, ela fez um comentário ingênuo de que deveriam existir mais jogos de sexo, principalmente em consoles como o Wii, devido á sua capacidade de interatividade, controle inovador e tal. E nós dois meio que concordamos que é um absurdo realmente que os consoles estejam tão avançados, mas não ofereçam nenhuma forma de entretenimento sexual saudável para adultos apreciadores do esporte mais antigo da face da Terra.

A não ser, é claro, no caso do garoto que gozou no Dreamcast.

Mas eu gostaria de informar a essa bela e querida amiga que entretenimento vídeo-gamístico de cunho sexual já existe desde o PS2. Desde o Dreamcast, pra ser mais exato. E é em prol de todas as leitoras saudáveis desta coluna que eu apresento-lhes hoje o jogo REZ.

Parece um jogo normal né? Simplezinho, de tiro com música. Ok. No fim das contas é isso mesmo, mas o que pega aqui é que REZ vinha com um singelo acessório para ligar na porta usb do seu PS2:

O infame Trance Vibrator

Essa porra que parece um mouse antigo era na verdade um VIBRADOR com poder vibratório QUATRO VEZES maior que os vibradores do controle Dualshock comum. Se eu fosse mulher meus olhos teriam arregalado agora. Tá, meus olhos arregalaram de qualquer jeito.

A idéia era que você, ahem, segurasse o trance vibrator na mão enquanto jogava. Ou, tipo… colocasse ele no bolso. Ou em cima da sua… perna. Pra se sentir mais… dentro… do jogo e experimentando novas… sensações… ao jogar. É isso.

AHAM

Fala sério né? It’s a fucking DILDO! Onde diabos os desenvolvedores acharam que as jogadoras iam colocar isso?

Lá mesmo

Ah, e os relatos que eu vi dessa parada são ótimos. Porque, olha só, ele vibra no ritmo das músicas do jogo e de acordo com o que rola na tela. Então você mulher dá o controle normal pro seu macho ir jogando, enquanto você fica ali do lado dele com o trance vibrator… acompanhando o jogo e sentindo… novas sensações gamísticas. Sensacional. Saca aí um vídeozinho do Youtube tirando uma onda do aparalho (aparAlho, sacaram?):

Parece piada. Mas me deu uma PUTA vontade de ver uma mina usando isso aí. Depois das duas últimas colunas falando de mulher, acho que isso seria fechar com chave de ouro o papo de mulheres que jogam vídeo-game. Orra, espetacular a idéia de fazer uma mulher gozar com um jogo.

Tá, eu fui procurar essa merda no Mercado Livre sim. Certeza que vocês também foram, seus putos. Não tem nada lá, mas descobri uma outra coisa que pode interessar ás leitoras desse site:

É só ligar no seu ipod

Quem não tem PS2 caça com IPOD.

Mundo pirado.

Assista ao trailer do game Hellboy: The Science of Evil

Games quinta-feira, 24 de abril de 2008 – 1 comentário

Sensacional, véi. O game sairá para as plataformas PS3 e X360 no dia 3 de junho, detonando tudo.

Ofertas: DVD do filme Hellboy

Nome e data de lançamento de Silent Hill 5 foram divulgados!

Games quinta-feira, 24 de abril de 2008 – 2 comentários

Lembra disso aqui? Pois é, agora temos um nome e uma data de lançamento!

No dia 23 de setembro deste ano será lançado para as plataformas Playstation 3 e Xbox 360 o game Silent Hill: Homecoming, quinto da franquia.

Alex Shepherd é um veterano da guerra e o mais novo personagem da série. Ele já começa em um hospital militar. Vez ou outra ele tem sensações estranhas sobre seu irmão, então decide voltar á sua cidade natal – Precisa de mais?

Infelizmente eu só joguei o primeiro e o quarto jogo, mas já aguardo ansiosamente pelo novo. Espero que não siga muito o estilo do quarto jogo; considero o primeiro jogo da franquia o mais inovador e FODA de todos os tempos do gênero.

Ofertas: DVD do filme Silent Hill, Games Silent Hill

Mass Effect (XBox 360)

Games terça-feira, 22 de abril de 2008 – 5 comentários

Conheci Mass Effect por intermédio de uma revista de X360 (muito engraçada por sinal, fã boyzismo total). Fiquei interessado pelo jogo, mas logo esqueci dele. Mais tarde, ao procurar a versão de X360 de Marvel Ultimate Alliance, eu vi ME na prateleira. Pensei, pensei, e acabei gastando 150 reais para levar aquela belezura para casa. Não me arrependi. Antes de ler a resenha, veja esse pequeno trailer.
O ENREDO

“No ano de 2148, exploradores em marte descobriram os restos de uma antiga civilização. Nas décadas que se seguiram, estes misteriosos artefatos revelaram novas tecnologias, permitindo viagens para estrelas mais distantes. A base para essa incrível tecnologia era uma força que controlava a estrutura do espaço e do tempo.

Eles a chamaram de a maior descoberta na história da humanidade.

As civilizações da galáxia chamam isso de…

MASS EFFECT

Você é Shepard, comadante da nave Normandy e memrbo da Alliança, um grupo militar intergaláctico humano. Você acaba de ser indicado(a) como possível candidato aos Spectres, uma tropa de elite que age sob as ordens do Conselho Intergaláctico (formado por representantes das três espécies mais importantes da Via Láctea: Um Turian, uma Asari e um Salarian). Os Spectres não possuem agentes humanos e têm carta branca durante missões. Isso virá a ser um grande passo para a diplomacia humana e a participação da espécie no Conselho.

Antes de tudo, você deve ser testado(a). Uma colônia humana, Eden Prime, acaba de ser invadida. Sob a supervisão do Spectre Nihlus, um Turian, você deve recuperar um artefato dos Protheans (a civilização citada na introdução). Mas você não é o único que está atrás do artefato, e ele é mais importante do que qualquer um poderia imaginar…

Meu resumo da trama acaba aqui, eu estaria estragando algumas surpresas do jogo caso eu adentrasse mais. Acreditem, faço isso pelo bem de vocês, quero que aproveitem o máximo dessa trama épica (lembrem-se que Mass Effect é uma trilogia).

Normandy

O PROTAGONISTA

Como você deve ter percebido na introdução, o protagonista pode ser tanto um homem quanto uma mulher, cabe a você decidir. O sobrenome é obrigatoriamente “Shepard”, mas o nome pode ser alterado. Pronto? Agora está na hora de montar seu personagem. Além de diversas opções de estrutura facial (cor dos olhos, formato da cabeça, cicatrizes, etc), você pode também escolher sua origem, perfil psicológico e classe.

De origem, temos três opções:
Colonist – Seus pais foram mortos por escravistas, e você foi salvo pela Aliança, se alistando logo em seguida.
Spacer –Você teve um infância feliz, e se alistou voluntariamente ao completar 18 anos.
Earthborn –Nascido na Terra, você teve uma vida difícil. Orfão, você batalhou para sobreviver, e acabou se alistando.

Já o perfil psicológico lhe permite escolher como você agiu durante uma batalha lá que esqueci o nome, e pelo que você é conhecido na Aliança. War Hero –Você arriscou sua própria vida para salvar seus companheiros, e completou a missão de forma heróica.
Sole Survivor – Você é o único sobrevivente da tal batalha. Você permaneceu de pé quando todos os outros caíram, e isso é impressionante por si só.
Ruthless – Não importa como, você sempre termina uma missão. Suas ações são autoritárias e ignoram possíveis consequências, o que faz de você um homem temido. Quando a Aliança possui uma misão que não permite falhas, você é o primeiro a ser chamado.

A sua classe define o seu estilo de jogo. É a parte mais importante da construção de seu personagem, e sugiro que você pesquise um pouco as habilidades que cada um tem a oferecer antes de se decidir. Após certo ponto do jogo, é possível adquirir uma especialização, bascimante um “upgrade” da classe. Ex: Soldier pode virar Shock Trooper ou Commando.
Soldier – A melhor opção para quem gosta de estratégias ofensivas. Soldier é a única classe do jogo capaz de usar Assault Rifles e Heavy Armors e possui habilidade regenerativa, o que faz dele a minha recomendação.
Enginner – Fracos em combate, os enginners são uma espécia de suporte. Eles podem destravar armários e hackear sistemas, além de desativar as armaduras dos oponentes. Mas como eles só podem usar ight Armors e Pistols, não recomendo para um primeiro jogo.
Adept – Adepts possuem poderes bióticos, que são uma versão mais legal da força usada pelos Jedis em Star Wars. Eles podem usar seus poderes para diversas funções, como levantar/arremessar objetos e paralisar inimigos. Começam fracos, mas logo se tornam personagens poderosos. Só podem usar Light Armors e Pistols, mas os bióticos compensam tudo.
Infiltrator –Uma combinação de Soldier e Engineer, Infiltrators possuem habilidades de ambas as classes. Podem treinar com Snipers, e são bons para combates á distância. Classe de suporte, não funciona bem em curta distância.
Vanguard – Combinação entre Adept e Soldier. Vanguards podem treinar com Pistols e Shotguns, além de serem capazes de usar bióticos como Lift, Throw e Stasis. Pode ser treinaod para usar Medium Armors, e é uma classe focada em batalhas rápidas e violentas.
Sentinel –Combinação entre Adepts e Enginner. Sentinel é uma classe focada na manipulação do ambiente, seja desativação e ativação de escudos, ou poderes bióticos. Classe de defesa, protege os aliados enquanto eles fazem o serviço.

A personagem não é minha, mas ficou bonita

O Jogo

Antes de qualquer coisa, pense em um RPG de ação que você curte. Pronto? Agora pense num TPS que te diverte bastante. O resultado da soma será Mass Effect. Começarei falando do sistema de batalha. Como num TPS, você será rodeado por inimigos, e o tiroteio é constante. Mas você não está só, sempre haverá dois NPCs te acompanhando. Como líder de campo, você dar ordens a ele usando o direcional. Com “up” você indica um local onde quer que eles vão, com “down” você manda eles se protegerem, “right” seleciona um alvo e “left” os reagrupa. Durante o tiroteio você pode também se esconder atrás de paredes e pedras como em Gears of War. Se a tal parede está distante, pressione “A” para correr feito um louco (só funciona durante combate).

A mira é semi-automática (você mira no inimigo e ela trava), mas isso não o impede de errar. Cada arma possui um certo número de precisão, o que influencia a quantidade de tiros que você acerta. Se abaixar e usar o zoom de First Person ajudam bastante a estabilizar a mira. Se estiver difícil acertar um inimigo, ou caso ele esteja se protegendo atrás de escudos ou muros, procure por algum objeto explosivo no cenário (sempre tem). Atire nele e seu inimigo irá voar pelos ares, se estiver no alcance da explosão, claro. Uma alternativa é o uso de granadas.

Mas não pense que é só travar a mira e sentar o dedo no gatilho. As armas esquentam após uma certa quantidade de disparos (indicada no menu de equipamentos), portanto tome cuidado e atire por rajadas. O dano causado também varia de acordo com a arma e a empresa que a produziu. É possível melhorar o desempenho de sua arma mudando o tipo de munição e equipando itens que aumentem o resfriamento da arma, além da precisão.

Sua capacidade de defesa contra danos depende 90% da armadura que estiver usando. Cada armadura possui um redutor de dano e um escudo, que funciona como um hp extra. O escudo desativa por um tempo quando os inimigos tiram todo o hp dele, e durante esse tempo você estará bastante vulnerável. Quandoo escudo de seus amigos é desativado, eles viasam gritando “Shields down!”. Enquanto estiver sem escudo, você pode se virar com Medi-gels, os itens de cura do jogo. Eles recuperam muito pouco no começo, mas isso pode ser corrigido com a habilidade passiva “First Aid”.

Durante o combate você pode usar o atalho do controle para abrir o menu de armas ou de habilidades (o jogo pausa automaticamente), para trocar o equipamento da equipe ou definir que habilidade eles devem usar naquele momento. Você usará bastante esses atalhos independente de sua classe (ou pelo menos deveria, deixa tudo mais fácil). Não sei se vocês entenderam tudo que foi dito aqui, então vejam esse vídeo.

Atalhos: sempre úteis

São 6 personagens no total (tirando o seu), mas você só pode estar acompanhado de dois deles por vez. Cada inimigo que você ou um membro de sua equipe matar, dará pontos de experiência para todos seus personagens (inclusive os que estiverem de fora do trio). Mas matar inimigos não é a única maneira de se conseguir exp. Examinar objetos, falar com a ripulação da Normandy, completar missões, encontrar artefatos, mineras metais, existem diversas formas de se upar seu personagem.

Passando de level, você ganha pontos de habilidade para distribuir entre as suas… habilidades. Você pode distribuir os seus pontos e o de seus aliados da forma que quiser. Algumas habilidades tem como pré-requisito outras habilidades, e elas podem ser tanto passivas quanto ativas.

Em Mass Effect, os achievements que você conseguir também ajudam o seu personagem. Dá para ganhar bônus de escudo, exp, hp e até mesmo habilidades extras para sua classe (um SOldier com Singularity ou um Adept com Assault Rifle, por exemplo). E nem esquente, é incrivelmente fácil conseguir os achievements.

Garrus Valkarian, um aliado deveras útil

Mass Effect se passa no espaço, e as missões ocorrem em diferentes planetas de diferentes sistemas e constelações da Via Láctea. Para se locomover para um planeta, basta acessar o menu de viagem da Normandy e selecionar a localidade específica. Alguns planetas possuem cidades, mas a maioria deles é desabitada e abriga criminosos e graboids, quero dizer, Tresher Maws, vermes gigantes que saem de dentro do chão para destruir tudo em volta.

Explorar planetas desabitados é uma experiência divertida e lucrativa. Todos eles possuem alguma fonte de dinheiro fácil, como restos de satélites, minas de metais ou artefatos perdidos. Para se locomover pelo planeta, você usa o Mako, um veículo criado especialmente para isso, capaz de escalar montanhas e aderir ás paredes. Makos são equipados com uma metralhadora e um canhão, para situações de combate, mas qualquer inimigo que você matar com o Mako lhe dará apenas 1/3 da experiência total.

Certos planetas têm um clima inóspito, tornando perigoso permanecer fora do Mako por muito tempo. Dependendo do nível de nocividade, é possível se proteger fora do Mako também, caso você tenha uma boa Armor. Caso não tenha, assim que você sair do Mako irá iniciar uma contagem regressiva (uma barra que vai diminuindo com o tempo). Quando ela acabar, você morre.

Mas explorar planetas não é a única e nem a melhor forma de se ganhar dinheiro. Também se pode lucrar com missões. Quanto maior a dificuldade, maior a recompensa. Trabalhar para “pessoas” importantes ou criminosos de nome rendem um pouco mais de dinheiro. Mas a melhor forma de se conseguir dinheiro fácil é vender os itens que você encontra durante o jogo. Armas, armaduras, upgrades… Se você não estiver usando, venda. Quando você tiver acumulado um milhão de créditos (a moeda do jogo), você terá acesso aos melhores equipamentos da galáxia.

Caso esteja se perguntando, itens podem ser comprados em mercadores. Existe uma porrada deles na Citadela, pelo menos um de cada espécie. Tem também um na própria Normandy (na garagem), mas não se engane: o melhor deles é o que fica na C-Sec (Citadel Security). Alguns itens necessitam um licensiamento para serem comprados, mas isso pode ser obtido com os mercadores.

Mako estacionado em um planeta qualquer

E agora a melhor parte do jogo, o que diferencia Mass Effect de outros RPGs: você tem total liberdade sobre a personalidade de seu personagem. Durante s diálogos, tudo que seu personagem fala é pré-selecionado por você. Na sua vez de falar, um menu abre embaixo da legenda, e a sua escolha define se você irá ganhar pontos de Paragon (bonzinho) ou Renegade (malvadão). A opção de cima é Paragon, a de baixo é Renegade, a do meio-direita é neutro (opção de noob) e do meio-esquerda é para obter mais informações.

A medida que você vai aumentando seu Charm/Intimidate, novas opções se abrem. Mas nem pense em gastar pontos de skill com isso, existe uma maneira melhor. Cada barra que você encher no Paragon ou no Renegade meter, irá lhe fornecer um ponto em Charm ou intimidate, respectivamente. Adquirir 75% da barra também destrava uma achievement.

Essas novas opções de diálogo resultam em maneiras diferentes de se terminar uma missão. Você vai fazer o certo e prender um criminoso? Vai começar uma briga e acabar com ele? Ou vai fazer um acordo e deixa-lo fugir em troca de uma quantia de dinheiro? Em Mass Effect, é você quem faz seu destino.

Não pense, porém, que suas ações não teram as devidas repercussões no jogo. Sempre que estiver insatisfeito com o que você anda fazendo, o Conselho irá lhe contatar para lhe dar um sermão. Existem também os repórteres da Citadela, que não deixam nada escapar. Bônus: Em certo ponto do jogo, você será entrevistado por uma repórter. Você pode se submeter a entrevista, revelando ou não a sua missão e depois ser mencionado como “uma mente diplomática” (caso revele a missão, receberá uma mensagem do Conselho), ganhando pontos de Paragon, ou bancar o malvadão e esmurrar a coitada.

Geths, seus maiores oponentes

Zerou o jogo e não está a fim de criar um personagem novo? Ora, seja feliz e use o recurso do “New Game+”. Assim você começa um novo jogo, mantendo o level e os equipamentos do jogo anterior. Vale lembrar que só assim você conseguirá atingir level máximo, o 60.

A jogabilidade do jogo pode parece estranha no primeiro momento, mas você vai se acostumar num piscar de olhos. Os gráficos são muito bons, mas por algum motivo a Bioware programou o jogo para começar com dois efeitos de “blur” ativados, o que diminui a qualidade dos gráficos e deixa tudo mais parecido com um filme. Eu não ligo de jogar assim, mas se estiver incomodado, pode ir em “Options” e desativar esses efeitos quando bem entender.

A trilha sonora é boa, mas ainda está muito distante do nível de qualidade das trilhas dos RPGs da Square. Os efeitos de som não deixam nada a desejar, e eu sugiro que você jogue com o volume da TV bem alto, ou com o Home Theater ligado. A dublagem dos personagens fica forçada ou descaracterizada em alguns momentos, mas nada que te faça acionar o “mute” da TV, no máximo vontade de rir.

Como todo jogo que não se chama “Chrono Trigger” ou “Chrono Cross”, Mass Effect possui seus defeitos. Mais precisamente, glitches que deixam o jogo ainda mais fácil. Nada que você seja obrigado a usar. Ouvi falar de falha no reconhecimento dos comandos, mas nunca aconteceu comigo. Resumindo: Jogar Mass Effect é que nem a vida real, mas sem todas aquelas responsabilidades imbecis.

Dados do Niptuck

Caso estejam curiosos, já peguei os seguintes achievements:

Distinguished Service Medal, Spectre Inductee, Search and Rescue , Medal of Heroism, Honorarium of Corporate Service, Council Legion of Merit, Medal of Honor, Long Service Medal, Scholar, Medal of Exploration , Paramour, Rich, Tactician, Charismatic, Renegade, Paragon , Power Gamer, Extreme Power Gamer, Completionist, Distinguished Combat Medal, Pistol Expert, Shotgun Expert, Assault Rifle Expert, First Aid Specialist, Dog of War, Geth Hunter, Krogan Ally e Turian Ally.

Tenho um Soldier lvl 60 especializado em Commando (Khayman Shepard, Sole Survivor, Earthborn) e uma Adept lvl 17 que em breve se especializará em Nemesis (Anne Shepard, War Hero, Spacer).

Mass Effect

Plataformas: Xbox 360, futuramente PC
Plataforma Avaliada: Xbox 360
Lançamento: Outubro 2007
Distribuído por: Microsoft
Desenvolvido por: Bioware
Gênero: RPG, Third Action Shooter

Assista ao segundo trailer de Speed Racer – The Video Game

Games terça-feira, 22 de abril de 2008 – 0 comentários

O jogo será lançado para as plataformas Wii e Nintendo DS e é inspirado no filme. Serão 13 pistas diferentes e 19 carros, sendo que você poderá jogar com qualquer um.

Ofertas: DVD’s da série animada Speed Racer, Wii, Nintendo DS.

Mulheres que jogam: I want to believe (18+)

Nerd-O-Matic quinta-feira, 17 de abril de 2008 – 24 comentários

Esse artigo é para maiores de 18 anos. E também é mais um oferecimento da campanha:

Coisa do Papo de Homem

Eu pretendia consumir mojitos pra escrever esse texto, em homenagem aos leitores da minha coluna, que não merecem menos. Porém, fui lá sacar o rum do estoque e vi que minha garrafa tava assim:

Sacanagem. Alguém tá tomando todo meu rum.

Felizmente eu sou um pirata prevenido, e logo ao lado estava a garrafa de Big Apple, semi-cheia:

fmz

Como toma Big Apple? Aqui noobs:

Big Apple a gosto, uma colher de açúcar. Mistura.
Gelo até o topo
Soda até completar. Dá uma sacudida em tudo.
Diliça

Antes de iniciarmos esta coluna, saibam que a receita aí de cima não é desvinculada do nosso assunto principal aqui. Esta mistura específica de Big Apple parece ser bastante apreciada pelas mulheres. E embebedar uma mulher, fazer ela rir e depois convidar ela pra jogar God of War é receita certa pra você tirar a cueca, como a Bel já deu a dica pra nós.

Devidamente abastecidos de substância etílica, continuemos agora o estudo da semana passada, abordando mulheres que jogam.

Bom, eu achei que estava criando ficção humorística com a última coluna, ligando o papo de sexo com jogar vídeo-games, mas, oh ironia, a vida real é sempre mais bizarra do que a ficção:

Gametart, the UK’s largest online games rental company, carried out a survey throughout January to see how the recent influx of the likes of Pink PSPs and DS Lites would affect gamers’ sex lives across the country.

The results were surprising.

Of their sample of 200 women, those who played video games on average had sex 4.3 times a week while those who didn’t play games only had sex just 3.2 times a week.

Perhaps even more promising for gamers is the fact that many of the women that they interviewed who have only recently started playing games said that they now have sex more often than before.

Fonte: aqui.

Vou traduzir a notícia pra vocês, ipsis literis:

Mulheres que jogam vídeo-game socam o grão com mais freqüência do que coelhos, doninhas e mulheres que não jogam.

Ololco. Que coisa mais espetacularmente espetacular. Tipos, cês leram lá em cima? “Mulheres que jogam fazem sexo 4.3 vezes por semana, enquanto as que não jogam fazem sexo 3.2 vezes por semana.” Jogar vídeo-games ajuda as mulheres a tirar as calcinhas mano!

Eu SABIA que isso acontecia de verdade

Tudo bem, me empolguei tanto quanto vocês, mas isso é um dado altamente controverso que eu gostaria de discutir. Em primeiro lugar, a amostra era pequena (200 minas) e composta por clientes da Gametart, que é uma locadora de jogos britânica. O serviço da Gametart é interessante: tu monta uma lista de jogos, a loja manda o jogo que você escolheu pelo correio, cê joga até encher o saco e depois devolve, também pelo correio. Quando você devolver aquele jogo, eles te mandam o próximo da lista. Tudo custa 3 dólares por semana. Serviço genial, aliás.

Mas voltemos ao nosso assunto. Infelizmente a pesquisa não apresentou dados demográficos de idade, escolaridade, se as minas são gostosas, quais consoles jogam e o caralho. Então não dá pra saber QUEM eram essas minas que fazem sexo quatro ponto três vezes por semana. Vamos ter que fazer algumas extrapolações científicas a fim de investigar a questão, tentem me acompanhar.

Se elas alugam jogos pelo correio, certamente têm tempo livre para ficar jogando a ponto de contratar um serviço desses. Acho que é seguro assumirmos que são mulheres que não trabalham em tempo integral. Possivelmente são mulheres que só estudam ou que trabalham em tempo parcial. Devem ser jovens. Algo aí entre 18 e 24 anos. Vídeo-game é uma coisa de pessoas descoladas como as minhas leitoras. Acho que também é seguro assumirmos que estas 200 minas são descoladas, jovens e razoavelmente gostosinhas. Mulheres gostosinhas têm aquelas pernas bem-feitas e gostam de exibi-las por aí… várias delas devem usar sandálias de salto alto (daquelas de amarrar na canela). E provavelmente elas são tão gostosinhas e sexy que usam as sandálias mesmo quando tão jogando. Provavelmente elas usam Só a sandália pra jogar. Sexy.

Sexy jogando Wii

Sabemos que nós, machos jogadores, somos frequentemente excitados pelas personagens femininas dos games, que promovem mulheres sexy e gostosas que tiram a roupa por qualquer motivo. Esse tipo de coisa certamente molda a nossa imagem particular do mundo, e nos faz tentar mudar a realidade pra se adequar a esse mundo perfeito onde todas as minas possuem armas, sabem lutar artes marciais e usam pouca roupa. Não é á toa que os cosplays fazem tanto sucesso: é como trazer para a vida real um pouco daquela magia da tela. E não é só nós que ficamos babando ao ver as minas naquelas roupinhas; tu pode crer que elas também curtem pra cacete se vestir de Princesa Léa, assumir a personagem, atrair atenção e provocar ereções.

UóN

Ainda não fugi do assunto. Estou propondo o seguinte: é possível que o universo de alguns jogos onde a imagem feminina é altamente sexualizada, apele também ás mulheres que jogam, criando um clima propício para socar o grão e excitando-as de leve.

Também é possível que elas simplesmente se sintam mais seguras pra manipular homens babões e conseguir sexo, depois de observar tanto exemplos femininos fortes como Lara Croft, Chun-Li, Samus, etc. Convenhamos: é muito melhor ter a Lara Croft como um exemplo de mulher do que, sei lá, a Regina Duarte na novela das 8.

Ou…

… pode ser que simplesmente todas as 200 minas tenham mentido PRA CARALHO quando responderam á pesquisa, e não fazem sexo porra nenhuma. Vocês se deixam levar muito facilmente por imagens e números. Sejam mais críticos, seus noobs.

Mas elas não deixam de ser gostosas. Quem sabe com um Big Apple…

confira

quem?

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