Atenção:Essa é mais uma coluna safada e calhorda, onde uso palavras de baixo calão e imagens que sua mãe pode achar ofensivas pra você. Se você é menor de idade ou meio veado mesmo, vaza AGORA.
Mulheres que jogam vídeo-game
E aí bando de frangos? Queria dizer pra vocês que nesta semana MULHERES estão ocupando minha cabeça, como vocês devem ter percebido pela coluna que eu roubei do Piratão. Ocupando minha cabeça mais do que o normal, digo. Algo acontece no mundo, e elas estão mexendo comigo excessivamente nos últimos dias.
Então, a fim de exorcizar os demônios que me assombram, continuarei falando sobre elas também na minha coluna semanal de games. Se você não gosta de mulher, hoje você se fodeu. Aliás, se você não gosta de mulher você já se fodeu faz tempo.
Mulheres nos games são um fenômeno relativamente recente. Até mais ou menos uma década atrás, o jogador típico tinha esse perfil:
Orra mano, usei o gordinho DE NOVO. Cês não cansam de dar risada dele não?
Tá bom, eu ia falar de mulher. Prometo que essa éfoi a única foto horrenda do texto, ok?
Não sei identificar exatamente o momento onde as mulheres resolveram sair do armário e pegar no joystick (ah vai, eu tinha que fazer essa piada cretina, você sabe disso tanto quanto eu). Não é que elas não jogassem antes, mas é que, sei lá, é como se fosse uma atividade eminentemente masculina. Manja futebol? Hoje em dia é comum futebol feminino; tem mundial e tudo o mais, e nós temos a melhor jogadora do mundo. Mas você lembra exatamente quando isso começou a se tornar comum? Quando as mulheres começaram a se sentir á vontade pra chutar bola, formar time e serem levadas á sério como jogadoras? Então, é mais ou menos o mesmo fenômeno esquisito que ocorreu nos games.
Eu não sei como ou quando foi que aconteceu, só sei que é legal bagarai ter um monte de mulher gostosa por aí pegando no manche, acariciando o controle e balançando o wiimote (você achou que meu estoque de piadas cretinas tinha acabado? Fala sério). Olha lá como mulher nos games é legal cara:
O quê? Estou ouvindo vozes tanga de alguns de vocês… podem falar mais alto por favor? Como assim “isso não acontece na vida real”?. Como assim “essa não é uma jogadora de verdade, é só uma modelo contratada pra tirar a roupa e diminuir ainda mais a posição da mulher perante os jogadores homens”?
Bom, talvez vocês tenham razão. Devo confessar que isso aí não acontece todo dia na minha casa. Ok, nunca aconteceu, pode ser que a parada seja de mentira e tals. Vocês curtem estragar minhas fantasias né?
Mas tudo bem, eu sou um cientista dos games e preciso considerar a hipótese de erro. Vamos fazer o seguinte então: vou descolar uma gostosa que joga de verdade e a gente vai perguntar pra ela, ok?
Atillah: Bel, declara aí alguma coisa espontânea sobre mulheres que jogam vídeo-game. Bel: Mulheres que jogam vídeo-game sabem segurar melhor um joystick.
RÍ, é por isso que eu gosto da Bel; ela entende minhas piadas cretinas. A Bel é pirata pra caralho. Cês viram como eu e ela estamos sintonizados? Senti que o lance tava rendendo e me aproveitei da boa-vontade da Bel no msn:
Atillah: Bel, você daria pra um cara que te convidasse pra jogar vídeo-game? Atillah: (Seja espontânea na sua resposta, mas saiba que isso vai pra minha coluna) Bel: Isso depende. Eu perguntaria: “que jogo?”. Dependendo do jogo, eu daria. Atillah: Sério? Atillah: e… qual jogo? Bel: HAHAHAHAHAHAH Atillah: Minha coluna vai ficar óTIMA, graças á você. Bel: … você falou sério quanto ao “qual jogo?”? Atillah: óBVIO. Vai que eu tenho o jogo porra. Bel: Eu daria NO ATO se ele falasse “God of War”. “Shadow of Colossus” eu ia pensar no caso, porque nunca joguei mas morro de vontade. Bel: Mas daí eu realmente vou querer jogar antes de qualquer coisa. Atillah: Hahahaha, isso tá cada vez melhor. Atillah: E se você tivesse lá, jogando Shadow of the Colossus, e o cara começa a fungar na sua nuca e colocar a mão na sua cintura, isso é permitido? Bel diz: Depende também. Se eu tivesse numa fase MUITO BOA, quase matando um monstrão, ele meio que certamente ia levar uma cotovelada. Mas se fosse um pedaço chatinho, de boa. Atillah: Então dá pro cara ficar te sarrando, desde que não atrapalhe o jogo? Bel: Exatamente. Portanto, nada de carícias que provoquem arrepios, pois poderia atrapalhar minha jogabilidade. Bel: Mas, claro, uma hora a gente cansa do joystick que só vibra, né? Atillah: E tipo assim Bel… o que te faria dar um pause? Bel diz: Uma só palavra: línguanopescoço. Atillah: Obrigado Bel, você abrilhantou minha coluna de uma forma que seria impossível sem sua presença.
Taí putos. Peguei uma jogadora “da vida real” pra vocês. Tão vendo como as coisas mudam com o tempo? Esse negócio de dizer que vídeo-game “é coisa pra criança” definitivamente ficou pra trás. Vocês que não jogam, ou que jogam pouco, ficaram pra trás. Agora quem come as mulheres são os nerds que conseguem zerar Devil May Cry no Hard.
É claro que se pode argumentar que nerds feias também jogam, mas eu nunca vi isso. Sério. Desconheço. Acho que as feias têm vergonha de jogar porque sabem que hoje em dia os gamers são todos uns garanhões como eu. As pessoas feias vivem no mundo real, e todo mundo que é quente tá jogando vídeo-game. Olha essa mina cara:
Eu não sei no mundo de vocês como é, mas no meu mundo todas as jogadoras são como essa aí. Taí a Bel que não me deixa mentir sozinho.
Como eu sempre digo: joguem mais, porque vocês jogam pouco, seus motherfuckers. Se vocês jogarem mais, quem sabe um dia vocês comem alguém. Aliás, isso explica porque o Théo não gosta de God of War. Orra peguei pesado agora. E tudo isso na mesma semana que o cara foi homenageado com a nossa trilogia. Só tem puto nesse site mesmo. Mais uma gamer girl, pra finalizar bem essa coluna:
Cara, prepare-se para assistir o vídeo que vai fazer você ENLOUQUECER até o lançamento do game. É sua última chance: CORRA.
Fraco. Veja o trailer:
Não preciso dizer NADA, certo? A grande sacada é rolar Black Sabbath no final; mas convenhamos: PUTA TRAILER FODA! O game vai sair para as plataformas DS, PC, PS2, PS3, PSP e Wii, então: Você VAI jogar. Quando? Em MAIO!
Nesses dias eu estava me lembrando deste post, um dos mais clássicos na época em que o AOE ainda era um blog. Então decidi recomendar mais um jogo velho que passou batido para muitos, ou pelo menos Só alguns. Olha só que beleza:
No game, saudoso General Chaos, você tem que impedir que o general Havoc domine a sua base. Pra isso, você vai mandar cinco soldados fodões invadirem a base dele; mas é claro que o general Havoc não é nada burro: o cara manda cinco de seus melhores soldados também. Então, você terá um mapa a percorrer, e a cada ponto o inimigo te espera. Cada vez que você ganha um combate, você chega mais perto da base Viceria (a base do genral Havoc). Quando você perde, seus rivais chegam mais perto da sua base, a base Monorica – comandada pelo general Chaos, é claro. Ou seja, é um jogo de estratégia. Você posiciona os personagens – TODOS ao mesmo tempo – e desce a bala nos adversários.
Aí você diz: Nhé, nada inovador. Cara, o jogo é de 1994. E você VAI perder MUITO o seu tempo com ele. Este é daqueles jogos que te faz chamar a vizinhança inteira pra jogar, substituindo o futebol ou o mongolístico Guitar Hero. Jogo oldschool é o que há. Se você não é preconceituoso, prepare-se para um jogo SENSACIONAL. Agora, se você é, tomara que seja chamado para o exército.
JOGABILIDADE
Pouco confusa. Você precisa de um CÉREBRO, serve? Se você está acostumado com jogos de estratégia, ótimo, vai tirar esse aqui de letra. Com um botão você manda todos eles atirarem, com outro você seleciona quem você quer que mude de posição e, por último, um botão envia o soldado selecionado para o local que você escolheu. É claro que eu não me lembro nem quais botões existem num Mega Drive. De resto, nada demais, é só visualizar as imagens do texto pra ter uma idéia de como é. Enfim, jogo SIMPLES, jogabilidade simples. Mas complexa – e não confusa, melhor falando.
ARMAS
Cada personagem carrega uma arma diferente. Tem bazuca, metralhadora, dinamite, lança-chamas e por aí vai. Sem frescura, manja?
Extra lembrado pelo jão matador: Quando você faz seu soldado cruzar o caminho de um soldado inimigo, os dois saem na PORRADA. É algo extremamente hilário, com soco no saco e tudo mais. Fora a animação no início da pancadaria, no estilo Recruta Zero vs Sargento Tainha.
EQUIPES
São 3 ou 4 equipes que mudam partida-sim-partida-não. A melhor é a equipe que conta apenas com metralhadoras, mas, por conta das mudanças de equipes, você só poderá pegar essa equipe uma vez a cada duas partidas. Há uma equipe com apenas DOIS membros, sensacional. Outra com todo o armamento, o que requer uma bela… estratégia.
DIFICULDADE
Conforme você vai vencendo, a coisa vai ficando mais complicada, óbvio. Tanto que eu nunca passei da terceira vitória (vitória = invadir a base Viceria), mas também nunca tive a oportunidade de jogar o jogo em um dia INTEIRO. E, antes que você me pergunte: sim, o jogo não acaba quando você vence Havoc. A boa é que, para facilitar sua vida, há uma equipe de médicos em campo. Quando seu personagem cai e fica no chão, é só chamar os caras. É EXATAMENTE como em uma guerra, cara, o único pecado aqui é que não dá pra matar os médicos.
SONS / EFEITOS VISUAIS
Na medida. Pra que objetos 3D e coisas do tipo? Pra que home theater? Tá certo que naquela época isso seria bem… difícil, mas o que eu quero dizer é que os gráficos e os sons “velhos” não estragam o jogo de forma alguma. Pelo contrário, eles empolgam ainda MAIS. As mortes são tremendamente sensacionais, principalmente quando você QUEIMA o puto com um lança chamas. Humor negro não falta neste jogo.
Curte Metal Slug? Frango. Venda seu PS2 e vá comprar um Mega Drive. AOE RECOMENDA!
General Chaos
Plataforma: Mega Drive Lançamento: 1994 Distribuído por: Electronic Arts Desenvolvido por: Game Refuge Inc. Gênero: Estratégia / Ação
Ei, sabem do que estamos precisando mais por aqui?
É, cerveja e mulher, eu sei, mas eu tava falando de vídeo-games. Aliás, porque não tem mais cerveja nos jogos mesmo? Ou mais jogos envolvendo cerveja? Mulher até que tem bastante, mas onde estão os desenvolvedores brasileiros, para colocar a nossa malemolência e fanfarronice nos jogos? A gente precisa realmente da representação do jeitinho brasileiro, esse negócio de “vamo armá um boteco aí” que fala tanto sobre o espírito dessa nação. Saco cara, por que esse bando de nerds que fazem engenharia da computação, processamento de dados e essas merdas todas, por que vocês não vão trabalhar com jogos? Matem bastante aula no bar da frente da faculdade, e depois entrem no brilhante mercado de diversões eletrônicas. Isso deve garantir uma boa leva de jogos alcoolizados nas próximas décadas.
Enfim, o que eu queria dizer antes de me empolgar com o lance da cerveja é que falta eu falar mais sobre jogos cérebroless. Hmm… na verdade cerveja tem bastante a ver com esse assunto. Warriors Orochi é um jogo extremamente cérebroless que me ajudou recentemente a atravessar uma das piores ressacas que eu já tive.
Sério, a dor de cabeça era tanta que eu nem consegui assistir “Rocky Balboa” pela décima oitava vez. Tentei ler, também não deu: as letrinhas embaralhavam. Ouvir música, sem condições: a batida da bateria ajudava a piorar o Motorhead alcoólico que já tava tocando na minha cabeça. Restou jogar. Mas não dava pra ficar exigindo muito do cérebro, não era hora para Final Fantasy Tactics. Era hora de um jogo cérebroless.
Mas o que é um jogo cérebroless? óTIMA pergunta seu ignóbil. Aqui no AOE nós utilizamos o termo “cérebroless” de forma bastante ampla, basicamente para nos referirmos á nossa secretária Deborah. Ela é uma graça e entretém todo mundo sendo um colírio visual, além de muito divertida, mas sabe como é… falta um pouco de cérebro. Cérebroless.
Agora transporte a mesma lógica para um jogo. Não, não é pra imaginar um jogo hentai com a Deborah, embora a idéia seja boa.
Deborah diliçinha, agora na tela do seu DS
Mas pense num jogo que é como a Deborah: belo visualmente e que te entretém do início ao fim, porém sem muita substância, sem forçar muito seu cérebro, saca? Bem-vindo á série “Alguma coisa Warriors”
A série “Alguma coisa Warriors” foi assim nomeada por mim, e foi criada pela grande produtora KOEI. “Alguma coisa Warriors” é composta por todos os jogos das séries Dynasty Warriors, Samurai Warriors e o novo Warriors Orochi, ali de cima.
Esses jogos são uma merda. Uma MERDA. Mas são um tesão; é impossível parar de jogar. Você fica naquela zona de amor/ódio pelo jogo, porque ele oferece tão pouco estímulo mental, mas apresenta tanta diversão visual e violência que você não consegue deixar de se divertir.
Se eu não me engano a série começou no Playstation1, em 1997, com o primeiro Dynasty Warriors, e nunca foi grande coisa desde então. Hoje deve ter no mínimo uns 20 jogos espalhados por todos os consoles, todos idênticos: uma história vagabunda de guerra de clãs fazendo o pano de fundo, um monte de generais samurais com poderes divinos, e uma GALERA pra você passar. Muito, mas muito nego mesmo pra você passar o cerol. Tem horas que tu some no meio da negada, aí você solta um especial que limpa a tela e faz a galera sair voando com suas barrinhas de energia sumindo. Cada morte vai sendo adicionada em um contador na tela e, quando eu jogo, o contador costuma bater nos 1000 em cada cenário. Maravilhoso. Tu mata um milhar de vagabundo por missão. Isso é mais mortes do que as que acontecem no filme TODO do Rambo.
O que salva os jogos da série é, como no caso do Warriors Orochi, o fato de existir um mínimo de personalização na jogabilidade. Você ganha novas habilidades, seus generais ganham levels com a experiência acumulada e você pode ir personalizando as armas. É legal, mas não é bem uma experiência rpgística; você simplesmente vai se tornando mais poderoso, mas sem um investimento específico em alguma habilidade. Você não escolhe a direção de desenvolvimento dos seus generais. Mas foda-se né? O que interessa é detonar cada vez mais inimigos. Porra, é um avanço se você for pensar em crássicos como Final Fight, que você ia com o mesmo Guy, Cody ou Hagar do começo ao fim.
Uma coisa que faz parte da série, e que a diferencia dos simples beat-em-ups como Double Dragon, é que existe uma certa estratégia envolvida na direção em que você vai sair matando. Não é só matar TODO MUNDO que tá no cenário, mas também uma questão de entender e seguir os generais inimigos, desmoralizando as tropas deles pelo caminho. Se você mata um general, a tropa dele perde moral e sai correndo! É indescritível a sensação de fazer um bando de guerreiros se cagarem só porque você mostrou o tamanho dos seus bagos pra eles.
Porque essas colunas sempre ficam enormes? O jogo é ruim, não era pra empolgar tanto.
Mas vocês entenderam né? Jogos cérebroless: a alegria do jogador de ressaca. São os herdeiros contemporâneos dos crássicos como Final Fight e Double Dragon, diversão certa para quem quer passar de fase apertando repetidamente apenas um dos botões do joystick.
Ok, vocês já devem estar cansados de jogar Naruto, não importa em qual videogame. Claro, mas esse é em inglês E bom! Que milagre é esse? É a febre de Naruto finalmente alcançando seu ápice no ocidente. Sabe quando você pega um jogaço de Dragon Ball Z pro PS2 numa língua que você realmente entende? É a mesma coisa aqui. Naruto: Ultimate Ninja 3 é o melhor jogo de Naruto pro PS2.
Agora você consegue ler os nomes!
E não só porque ele agora é legível, e sim porque ele realmente une vários pontos positivos, como jogabilidade apurada, gráficos bonitos e uma quantidade de extras absurda. Vamos contar: Além do modo história e do versus, ele conta com training (Que vale a pena), minigames para passar o tempo, um modo missão grande mesmo, inúmeros badulaques pra comprar (Tá, não tão animador assim) e aproximadamente 40 personagens pra jogar, todos customizáveis. Como assim, customizáveis?!? Simples. Todos eles possuem vários especiais diferentes e podem modificar suas habilidades secretas de acordo com sua vontade.
Olha o tamanho dessa lista, cara!!!
OMG! Então o jogo é perfeito, Black? NÃO, nem ferrando. Apesar das qualidades, NUN 3 tem sim seus defeitos e feios. O primeiro deles é o modo raso como ele trata a história do animê, dando seus deslizes em momentos que mereciam maior atenção. Aliás, ele adapta a versão estado-unidense do mangá/animê, ou seja… CENSURA!!! É nojento ver que não há sangue e partes da violência simplesmente SOMEM. Alguns produtores merecem cometer harakiri por causa disso.
ó o que faço com você, cara da censura!
Outra desvantagem é que esse não é um jogo para todos os gostos. Claro que se você odeia a obra você vai passar longe, mas, se você quer conhecer ou ao menos acha interessante, deveria estudar um pouco antes. Afinal, será ridículo você jogar com alguém que conhece, pegar um personagem aleatório que seja fodão e não entender NADA do que ele faz . Pior ainda se ganhar, porque seu amigo(a)/colega/parceiro sexual vai querer usar a kunai dele pra arrancar seus colhões (Se você tiver) e fritar de lanche.
Ah sim, NUNCA ache que o jogo acabou só porque destravou o que parecia ser tudo. Como eu disse antes, ele é recheado de extras e abrir até o último personagem vale á pena. Explore todo o modo de missões para encontrar itens que vão transformar aquele seu ninja ridiculamente forte em um Kratos da vida. Ou quase isso.
Esse é o próximo da lista… Que venha logo!
Naruto: Ultimate Ninja 3
Plataformas: PlayStation 2 Lançamento: 2008 Distribuído por: TOMMY Desenvolvido por: Bandai Gênero: Luta
The Incredible Hulk Video Game estará disponível em junho para PlayStation 3, Xbox 360, Wii, DS, PS2 e PC. O trailer é sensacional, apesar de eu não gostar dessa de saltos longos. Enfim, o filme estréia no dia 16/06 deste ano. Vai perder os dois?
Olá pimpolhos. Nosso assunto de hoje é o VÍCIO. Deveríamos ter tratado desse assunto na semana passada, mas como vocês puderam acompanhar, eu estava por demais comovido pela idiotice congênita de Guitar Hero na sua versão DS, e simplesmente não consegui deixar de comentar aquele vídeo promocional do jogo.
Então, para tratar de forma mais eficiente do nosso tema de hoje, vamos começar prestando atenção nestas palavras esclarecedoras, proferidas por um piçiquiatra americano:
“Like other addicts, users experience cravings, urges, withdrawal and tolerance, requiring more and better equipment and software, or more and more hours online… people can lose all track of time or neglect “basic drives,” like eating or sleeping. Relapse rates are high and some people may need psychoactive medications or hospitalization.”
…que eu vou fazer o favor de traduzir pra vocês:
“Assim como no caso de outros viciados, os usuários (de games) sofrem sintomas de abstinência, e venderiam suas próprias mães pra comprar novos jogos, periféricos, consoles ou pagar mais um mês da sua conta de WOW. Existem casos de nego simplesmente ESQUECER da vida e de geral, ignorando inclusive necessidades básicas como cagar, dormir, comer e zoar os mais fracos que você. Mesmo quando nego aparentemente consegue largar do God of War, isso é apenas temporário e o vício acaba voltando de forma PIOR (God of War 2), sendo que em alguns casos você precisa encher o fdp de tranqüilizantes, analgésicos e laxantes. Em casos extremos pode ser necessário amarrar o puto na maca e ficar dando choques na bunda dele até que ele diga que NUNCA MAIS vai jogar Cooking Mama.”
Ok, então, basicamente, o bom doutor está dizendo que vídeo-games podem viciar.
Ah, SÉRIO que jogo vicia? Qual de vocês putos já não sabia disso? Que atire o primeiro joystick aquele que nunca ficou HORAS em cima do mesmo jogo, que já não passou madrugadas no Civilization pulando turnos com a tecla espaço, coletando mais ouro e madeira em Age of Empires pra entupir o canto do cenário de exércitos, fazendo level grinding com seu personagem de World of Warcraft, insistindo em derrotar o último chefe no Super Mario, apesar de nem você nem seu primo conseguirem acertar a hora do pulo e os dois já tão morrendo de fome e praticamente se mijando na frente da televisão mas sair dali sem vencer o Bowser antes seria um atestado de derrota e ninguém quer realmente passar pela fase toda de novo, não é mesmo?
Vício? Fala sério. Todos nós aqui já estamos perdidos.
O problema pra mim não é o Dr. Einstein lá em cima querer provar que vídeo-games são viciantes. Tentar provar isso é uma completa perda de tempo, já que qualquer atividade que te gratifica com freqüência (como os jogos fazem) tem potencial pra viciar. Quando uma coisa é boa/legal/gostosa, você simplesmente não quer parar nunca de fazer aquilo, a não ser que você tenha algo ainda mais legal pra fazer. Exemplo:
O jogo tá bom, mas vou dar um save e desligar o PS2 pra ir no boteco tomar todas e dar risadas com o bando de vagabundos que eu chamo de amigos.
Ou então quando a punição/consequência por continuar fazendo aquilo que você gosta se torna insuportável. Exemplo:
Caguei na calça porque não consigo largar o Donkey Kong. O jogo é legal, mas acho que é hora de parar e dar uma passada no banheiro.
Então voltamos para aquela discussão que eu já introduzi em vocês antes, sobre se pensar no que exatamente é considerado prazeroso ou punitivo por certas pessoas. Se o cara aceita na boa ficar cagado só pra continuar jogando, ou se ele acha pouco atraente a idéia de largar o jogo pra ter interações com seres humanos reais, aí eu concordo com o Dr. Sherlock lá em cima: esse cara tem pobremas.
Porque, afinal, você não deveria estar ok com a idéia de ficar cagado, entende? Não é só a questão da sujeira e do cheiro, mas também o fato de que pode causar assaduras e tal. É uma questão de saúde e gestão financeira. Gastar uma grana com Hipoglós só pra ficar jogando não faz sentido. Mas é claro que se qualquer um de vocês tirar uma partida de Street Fighter comigo, vocês vão precisar de MUITO Hipoglós, já que vocês vão levar tanto no rabo que vão ter que jogar de pé pelo resto da vida.
E, se lhe parece mais interessante continuar movendo esse bando de pixels coloridos na tela do que ter interações REAIS com pessoas é porque você provavelmente não tem amigos que sejam mais interessantes do que uma televisão ligada. Desculpa aí, mas você precisa de novos amigos. Você precisa conhecer pessoas e, talvez, abaixar a calcinha de alguma delas de vez em quando. Mas cuidado, porque travestis também usam calcinhas, ok? Na vida real as pessoas não têm uma tag em cima da cabeça, identificando o seu nome, level e gênero sexual. Mas a idéia é boa.
Olha que FOFO os chapéuzinhos de sims deles! (Get a Life, motherfuckers)
Eu me perdi nas divagações. Vamos concluir: o grande problema da questão é querer identificar o vício em jogos como se fosse um vício NOVO, um sinal dos tempos modernos. NÃO É. O doutor quer incluir o vício em jogo como uma doença nova, mas o próprio DSM-IV (Um Manual da área médica e psicológica, que lista transtornos mentais) que o doutor lá cita na matéria original já inclui o transtorno “Jogo Patológico”, que serve perfeitamente para diagnosticar qualquer tipo de vício. Vício em games é só um TIPO de vício, não algo á parte, demonizado, cria do apocalipse e prova definitiva da degradação dos valores morais. Cara, eu odeio essa propaganda anti vídeo-game que esses putos gostam de fazer. É sempre assim. Se o puto catou uma escopeta e passou GERAL no colégio e ele por acaso jogava Doom, foi culpa do jogo. Não, não tem nada a ver com a questão o fato dele já ser doente desde criancinha, ser zoado e tomar cuecão da galera no colégio todo santo dia, ter um pai ausente, uma mãe viciada em anfetaminas e ter sido enrabado pelo avô dos 8 aos 12 anos. A culpa é do Doom. Foi o Doom que viciou o desgraçado em violência e MANDOU ele passar geral no jogo e na vida real.
Se você é viciado em jogo, você tem um problema. Se você é viciado em álcool, você tem um problema. Se você é viciado em jujubas, você tem um problema. Mas seu problema é VOCÊ MESMO, seu bosta. Pare de culpar os malditos vídeo-games ou as jujubas e vá procurar outras formas de dar sentido á sua vida. Existem milhares de outras coisas interessantes pra se fazer pelo mundo além dessa atividade na qual você escolheu gastar 12 horas do seu dia. E, caso não consiga largar dos games, arranje outra forma de se matar que não seja cair babando na frente do computador por falência múltipla dos órgãos. Os vídeo-games não precisam de mais propaganda negativa do que já têm atualmente. Noob.
Na coluna de hoje eu ia falar pra vocês sobre o vício em vídeo-games como doença. Orra eu já tinha até uns links e vídeos preparados. Mas daí eu vi um negócio que imediatamente se tornou mais importante de discutir:
Guitar Hero DS
Deus. Meus olhos.
Tem tantas coisas deprimentes nesse comercial que é dificil saber o que xingar antes… O vídeo é todo errado, ele me causa aumento de pressão arterial e me dá vontade de atirar em coisas, sufocar coelhinhos e passar rasteira em crianças.
Esse vídeo me dá vergonha de ser gamer. E de jogar DS.
Vamos estabelecer umas coisas: Guitar Hero é um jogo legal? É. Do caralho, principalmente com a guitarrinha e tals. É um jogo que merece ser transportado para outras plataformas além do PS2? ORRA, CLARO! Quanto mais Guitar Hero no mundo melhor, principalmente se isso significar melhora de som e imagem, como no caso de X360 e PS3. Ele é um jogo tão bom que vale a pena parecer um débil mental completo pra jogá-lo?
Não.
E olha que eu estou falando isso já daqui do limite do ridículo. Porque, se você for pensar bem, ficar jogando com uma guitarra de prástico na mão, balançando pra lá e pra cá e se achando o Tom Morello, já é uma baita forçada de barra:
Se você descontextualizar a situação aí de cima, você obviamente acha que os dois guris estão numa instituição para deficientes mentais e que eles tomam choque na bunda todo dia. Talvez eles tenham algum problema de verdade, não sei. ás vezes é difícil mesmo de diferenciar um gamer de um retardado. Meudeusdoceu que vergonha.
Mas voltemos ao Guitar Hero do DS.
Muito bem, minha argumentação é: Eu já parecia suficientemente retardado ao jogar Guitar Hero com uma réplica de guitarra nas mãos. Eu já parecia suficientemente retardado ao jogar Frets on Fire com o teclado nas mãos. Eu não preciso e não quero parecer MAIS retardado ainda, vocês entendem?
Agora, me digam COMO se faz pra manter a dignidade ao se jogar essa merda que criaram pro DS? Olha esse comercial cara. Eles têm o culhão de colocar o DS e o periférico imbecil numa case de guitarra, pra tentar te convencer que aquilo tem uma mínima semelhança com tocar guitarra de verdade. Orra, os caras fazem a cena toda: plugar a merda no amplificador, aumentar o volume e etc. Começa a música e eles começam a PIRAR tocando aquela MINI-SANFONA que inventaram ali pra plugar no DS. Não era guitarra que a gente tocava? Virou ACORDEON HERO o nome do jogo agora?
Quando você segura a guitarra do PS2 na mão, pelo menos você finge que está tocando uma guitarra de verdade, a sensação tátil é parecida, sei lá. Droga cara, até o teclado do computador parece com uma guitarra, se você é doente como eu. Mas você precisa ser uma criança muito lesada pra imaginar o DS como se fosse uma guitarra. Sorry, não parece uma guitarra. NADAVER com uma guitarra, cara. “Tocar guitarra” no DS é a mesma coisa que tocar guitarra num palmtop ou no seu celular. No way.
Mas a pior parte mesmo é assistir á performance teatral dos dois motherfuckers dançando com o DS não mão. Olha como os desgraçados rodopiam pra um lado e pra outro, fazem de tudo menos tocar guitarra. Cê manja que os dois são tipo atores profissionais né? Então, mesmo com dois profissionais em FINGIR E MENTIR eles não conseguem te enganar que essa merda é Guitar Hero. Imagina você jogando esse troço desse jeito aí; na melhor das hipóteses você não será preso por atentado á moral e bons costumes se jogar isso em público. Na pior, talvez você tenha que aprender a jogar DS com ele dentro do seu rabo. Mas pode ser que você goste, não sei. Você já deve ter problemas mesmo se resolve jogar uma merda dessas.
No final eles fecham as cases e levam seus DS/Guitarra embora. Rockstars Woohoo.
Ah meu. Dá um tempo né? Até isso aqui seria melhor:
E olha que já seria uma merda
Lembram quando eu previ que nesse ano sairiam os periféricos mais imbecis e idiotas possíveis para o DS? Bom, a praga de gafanhotos começou cara. Salve-se quem puder.
Não se pode relacionar zumbis a videogames sem falar de Resident Evil. Goste ou não, a série foi responsável pela ascensão do gênero, sendo o RE original o primeiro jogo a ser nomeado “survival horror” (Alone in the Dark era um “ambient survival horror” até então). Alguns o consideram um dos jogos mais importantes da história. Sucesso absoluto tanto no Oriente quanto no Ocidente, RE acabou ganhando uma verdadeira leva de sequels e spin-offs.
Para fazer RE, Shinji Mikami se baseou em outro jogo da Capcom, Sweet Home. Sweet Home é um RPG de Nintendinho que, devido as péssimas estatísticas de venda, nunca foi lançado fora do Japão. Nele, um grupo formado por cinco pessoas vai até a mansão de uma mulher chamada Mamiya Ichirou para fotografar as pinturas presentes no teto. Chegando lá, eles descobrem que o local é assombrado pelo fantasma da mulher, e devem escapar antes que sejam mortos. Muitos dos elementos contidos em Sweet Home foram passados para RE como, por exemplo, as cenas de loading quando se abre uma porta.
Como base para a trama dos jogos, temos uma arma biológica criada pela Umbrella Corporation, um vírus capaz de ressuscitar células mortas e criar aberrações mutantes. A maioria dos jogos se passa em Raccon City, uma cidade que foi inteiramente infectada pelo vírus. O jogador deve testar suas habilidades de sobrevivência ao enfrentar hordas de zumbis, mutantes e puzzles frustantes. Um dos pontos interessantes da série são os diários e anotações que são coletados durante o jogo. Eles normalmente contêm dicas de como resolver um puzzle em questão (ou a solução do mesmo), e/ou registros que esclarecem o mistério em que você está situado. Mas isso não deve ser nenhuma novidade para vocês, não é mesmo?
Pois bem. Neste artigo, eu e o Black avaliaremos os principais jogos da série (e com “principais” eu quero dizer “os que já jogamos”). RE 1, 2, 3 e os Outbreaks ficam por minha conta, enquanto Black cuida de RE Code Veronica X. Vamos nessa.
Biohazard
Biohazard é o vulgo Resident Evil 1, e é fortemente baseado em Sweet Home. Assassinatos estranhos com sinais de canibalismo estão ocorrendo nas montanhas próximas a fictícia cidade de Raccon City. A polícia local manda a Equipe Bravo, uma divisão de sua tropa de elite (chamados de S.T.A.R.S). Após perder contato com a Bravo, a equipe Alpha é mandada para investigar o caso. Eles são então atacados por um grupo de ferozes cachorros zumbis, e abandonados pelo piloto do helicóptero. Ele correm pela floresta até que encontram uma mansão, aparentemente abandona. Os quatro membros restantes da equipe Alpha, Jill Valentine, Chris Redfield, Barry Burton e Albert Wesker se dividem para investigar o local e os tiros que acabaram de ouvir. Não sabiam eles que a mansão era qualquer coisa, menos abandonada…
Antes de qualquer coisa, você deve escolher se irá jogar com Jill ou Chris. A escolha irá afetar diretamente o nível de dificuldade do jogo. Independente da escolha, você irá até o local onde o tiro foi disparado, para se familiarizar com a movimentação do jogo e o sistema de batalha. A mira é limitada e manual. Ao ativá-la, o seu personagem fica imóvel, e você pode apontar o lado e a altura em que ele vai disparar. Embora seja um mecanismo de defesa, você fica bem vulnerável durante os disparos. Existem poucas armas disponíveis e a munição é bastante escassa. Recomendo que evite confrontos sempre que possível. Seu inventário também não é muito satisfatório. Ele é pequeno caso esteja usando Jill, e incrivelmente pequeno caso esteja na pele de Chris.
Os cenários são… Como posso explicar? É como se você estivesse correndo dentro de fotos. A câmera não gira, no máximo dá uma mudada rápida quando você se move para um ponto importante do cenário. Cada vez que você abre uma tela, outro cenário é carregado, implicando numa quantidade absurda de loadings.
Os puzzles são do tipo “Hum, a porta está trancada. Agora tenho que encontrar uma medalhão para encaixar numa estátua que irá abrir uma passagem para um chefe que tenho que matar para conseguir o item que vai me levar ao local onde está a chave”. Administre bem os saves (limitados), pois ter que repetir os puzzles é algo broxante. A este ponto, você já teve ter percebido que os gráficos são “quadrados demais”, e que em vez de CGs, a Capcom optou por fazer filmagens com gente de verdade. Obiviamente ficou trash.
Eu aconselho você a só jogar este título se quiser se inteirar na cronologia da série, até porque jogar em japonês é uma droga. Uma boa alternativa é comprar a versão de Gamecube, um remake fantástico.
Biohazard
Plataformas: Ps1, Gamecube e PC Plataforma Avaliada: Ps1 Lançamento: 1996 Distribuído por: Capcom Desenvolvido por: Capcom Gênero: Survival Horror
Resident Evil 2
Alguns meses se passaram desde os acontecimentos de Biohazard. O T-virus foi lançado no sistema de esgoto de Raccon City, infectando os ratos. Estes por sua vez infectaram o resto da cidade, transformando-a num verdadeiro pesadelo. Sem saber do acontecimento, Leon Scott Kennedy, recém recrutado pelo RPD, chega na cidade. Também chega na cidade Claire Redfield, que procura por seu irmão, Chris. Após sofrerem um pequeno acidente causado por um zumbi caminhoneiro, Leon e Claire se refugiam no Departamento de Polícia de Raccon. Com o tempo, os dois percebem que o local não é dos mais seguros, e que algum segredo nefasto está escondido pela região…
Logo de cara vemos uma notável melhora nos gráficos do jogo. Os cenários, personagens e inimigos estão mais detalhados, e dessa vez as CGs são CGs mesmo. A perspectiva do cenário é a mesma, assim como as famosas cenas de porta abrindo. Falando nisso, já reparou que elas se abrem ao contrário? Por consequência dessas melhoras, o jogo está ligeiramente mais assustador (não que RE seja assustador, francamente).
Temos uma maior variedade de armas, e a possibilidade de dar um upgrade violento em sua shotgun. Isso se estiver jogando com Leon, pois Claire tem que se virar com uma crossbow (besta). O inventário também está considerávelmente maior e a mira mais certeira, para a alegria dos jogadores menos habilidosos. Os puzzles continuam difíceis e ilógicos (me diga que tipo delegacia tem portas que só destravam quando se arrasta uma estátua para pegar um rubi que deve ser reposicionado em outra estátua para que se receba a chave da porta).
Dessa vez, o jogo tem dois cds. Um para Leon e outro para Claire. E agora vem a parte que me deixou frustado por anos. Você só zera mesmo o jogo caso complete os dois cds. RE2 tem um sistema escroto de “lado a, lado b”, algo que não sei explciar porque nunca zerei com Claire (a droga do cd arranhou antes que eu tivesse a oportunidade).
RE2 é superior a seu antecessor, e um bom game. Chega a ser o predileto de alguns fãs (talvez pelo fato de mostrar Leon como um cara normal, diferente de RE4), mas não é o meu caso. De qualquer forma, vale a pena.
Resident Evil 2
Plataformas: Ps1, N64 e PC Plataforma Avaliada: Ps1 Lançamento: 1998 Distribuído por: Capcom Desenvolvido por: Capcom Gênero: Survival Horror
Resident Evil 3: Nemesis
Enquanto Leon e Claire se aventuravam nas instalações do Departamento de Polícia, a ex-membro dos S.T.A.R.S, Jill Valentine, lutava por sua vida nas ruas de Raccon. Aparentemente numa situação semalhante á de Leon e Claire, Jill deve lidar com um problema muito maior: a arma caçadora de S.T.A.R.S, Nemesis. Esqueça o episódio da mansão nas montanhas Arklay. Estes são os piores dias da vida de Jill. RE3 coloca um ponto final na história de Raccon, e traz um acréscimo ao ritmo da série. Na pele de Jill Valentine (desta vez não existe escolha de personagem), você deve percorrer as ruas de Raccon e encontrar uma forma de escapar da cidade, enquanto é constantemente confrontado por Nemesis.
Você irá visitar alguns dos pontos mais importantes de Raccon, como o Departamento de Polícia (tenha em mente que RE3 acontece paralelamente á RE2 e os Outbreaks), a Torre do Relógio e o Hospital, assim como alguns pontos antes comuns aos cidadãos da cidade, como bares e um posto de gasolina.
O jogo oferece uma quantidade satisfatória de armamentos e munição, embora evitar conflitos continue sendo um bom modo de assegurar a sobrevivência. Como o jogador enfrentará o vilão Nemesis diversas vezes durante o jogo, deram á Jill um comando de esquiva. Basta apertar o botão de mira no mesmo momento em que o inimigo atacar. Não é difícil pegar o timing, e será útil em toda e qualquer situação de combate.
Como nos jogos anteriores, RE3 possui baús onde se pode guardar itens que não serão usados no momento (esqueci de falar isso nas outras resenhas, não foi? Bom, se você tá lendo isso aqui, não importa), desta vez melhor localizados. Você também tem uma maior quantidade de saves permitidos, novamente por causa da presença de Nemesis.
Os puzzles fazem mais sentido agora (embora ainda continuem sem fazer sentido em algumas partes do jogo), e você passará parte do tempo procurando por itens necessários para a fuga, ou objetos úteis, como um isqueiro. O uso dos itens é semi-automático, e sempre que ele perder sua utilidade (não for mais necessário), o jogo irá lhe perguntar se deseja se livrar do mesmo.
Em partes importantes da trama, você irá se encontrar com um grupo de mercenários da Umbrella, liderados por um homem chamado Nicholai. Entre os mercenários, está um sul-americano chamado Carlos Oliveira. Ele será um aliado importante lá pela metade do jogo, e um personagem jogável por um curto período de tempo.
Por fim, falemos de Nemesis. Esqueça aquela coisa tosca e lenta vista no filme, Nemesis é uma máquina de guerra. Apesar de seu vocabulário limitado (ele só sabe falar “S.T.A.R.S” e soltar uns grunhidos), ele é um ser esperto. Dotado de força e velocidade desumana, e um lança-mísseis (você que não aprenda a usar a esquiva…), Nemesis é no mínimo inconveniente. Algumas vezes você terá a opção de evitar um confronto com o vilão, o que em certo ponto irá decidir qual dos dois finais possíveis será o seu. Porém, tenha em mente que quando derrotado, ele “dropa” upgrades para suas armas.
RE3 é o “episódio” predileto da maioria dos fãs de Resident Evil, e não é por pouco. Possui um bom ritmo de jogo, batalhas constantes, e um modod de jogo extra muito divetido, onde você escolhe um dos mercenários da Umbrella e arrecada pontos para comprar armas secretas. Altamente recomendável.
Resident Evil 3: Nemesis
Plataformas: Ps1 e PC Plataforma Avaliada: Ps1 Lançamento: 1999 Distribuído por: Capcom Desenvolvido por: Capcom Gênero: Survival Horror
Resident Evil: Outbreak e Resident Evil Outbreak: File 2
Como não muda muita coisa de uma versão para a outra, abordarei ambas ao mesmo tempo.
Saindo e ao mesmo tempo mantendo a linha dos outros RE, Outbreak trouxe umas mudanças interessantes ao estilo de jogo. Outbreak é um spin-off, o que significa que não faz parte da cronologia principal. Esqueça os protagonistas dos outros RE, os personagens de Outbreak têm uma relação quase inexistente á trama. Você deve escolher um dos oito sobreviventes do “holocausto”, cada um com uma habilidade e profissão diferente (Kevin tem uma mira precisa, Jim se finge de morto…), e ver Raccon City de um modo completamente diferente.
Em primeiro lugar, Outbreak funciona por fases. Antes de começar cada fase, você escolhe o personagem que quer usar, e a dificuldade. Dependendo de sua performace, você ganha x pontos, que podem ser usados para comprar animações, ilustrações, trilha sonora e roupas alternativas. Terminada a fase, outra se abre (exceto no Outbreak File 2, onde a única fase não disponível no início do jogo é a última). Cada Outbreak possui 5 fases, e visita alguns lugares já consagrados, como o RPD, o Hospital de Raccon e as Montanhas Arklay, assim como novos lugares como a Universidade de Raccon e o Zoológico.
O uso dos itens é inteiramente manual, assim como o equipamento e recarregamento de armas. O jogo continua rolando mesmo com o menu de inventário aberto, o que deixa tudo mais alucinante. Além das clássicas armas de fogo, o jogador também pode equipar objetos como vassouras e pedras para se defender dos zumbis. A parte legal? Estes objetos podem quebrar após serem usados repetidas vezes. Destaque para o File 2, onde se pode arrancar pedoços dos zumbis com munição pesada. Algumas portas podem ser derrubadas com pancadas e tiros.
Você não estará sozinho durante a jogatina. Você estará sempre acompanhado de dois NPCs, que podem responder ao não aos comandos dados por você (usando os direcionais e o analógico direito). Eles são bastante úteis, e podem ajudá-lo a derrotar chefes e resolver puzzles, além de influenciar a pontuação final, caso terminem mortos. Era possível jogar online, mas se não me engano a Capcom fechou os servidores.
Eu pessoalmente gosto mais do File 2, por um bom motivo. É possível salvar o jogo ao encontrar uma das famosas máquinas de datilografar, mas no Outbreak 1 o save é deletado automaticamente assim que você volta a jogar. Você também “sai” do jogo asism que salva, o que quer dizer que se der Game Over, você deve recomeçar a fase novamente. No File 2 sso foi corrigido, e você tem uma quantia limitada de saves para administrar. Diminuiu considerávelmente a dor de cabeça.
Ambos os jogos têm uma boa quantidade de finais, que variam dependendo de suas escolhas na última fase. Era para os dois jogos se complementarem, mas entram em uma grande contradição na fase final. De um modo ou de outro, Outbreak é um spin-off bem bolado.
Code: Veronica X é uma versão aperfeiçoada do jogo Code: Veronica lançado para Dreamcast. Passado logo após Resident Evil 2 e 3, CV começa com Claire, a heroína do segundo jogo, que procura pelo irmão Chris, o herói do primeiro jogo, e acaba em Paris. Emboscada, Claire vai presa e é deixada em uma das bases da Umbrella na América do Sul, a ilha Rockfort. Daí em diante é atirar em tudo que se mexer e torcer pra encontrar o sonho de todo maconheiro, erva de graça, por onde passar.
Uma das qualidades de Resident Evil é sua contínua busca por complexidade e dificuldade. CVX é de longe o RE mais interessante que já joguei, com a história mais recheada de referências (A todos os RE anteriores e ao atual Umbrella Chronicles) e os desafios mais intrigantes. Só o chato do companheiro da Claire que incomoda, o pentelho-saindo-da-adolescência Steve Burnside. Esse aparecerá ás vezes, terá uma das armas mais legais do jogo todo e atrapalhará muito.
Quando lançado CVX até que era bem bonito, mas comparado com os jogos de PS2 hoje em dia ele poderia ser considerado um pouco “feio”, tirando pelos cg´s, muito bem bolados, a tirar por exemplo o primeiro do jogo, que envolve um tiroteio, muito vidro quebrado e Claire dando uma de acrobata. Outro ponte forte que com o tempo vai ser tornando fraco é a trilha sonora. Se você não se incomodar de passar horas com o mesmo estilo de musical, ela é bem agradável e a dublagem é muito boa, por sinal.
CVX não é para todos os fãs de RE. É possível passar por muitas zonas sem precisar dar um tiro ou fugir de um zumbi, mesmo assim morrer por causa de alguma armadilha. Servirá para quem joga querendo saber de toda a verdade por trás da Umbrella, já que a maior parte da vida dos Ashfords é contada durante o jogo. Ah sim. Joguem durante a noite, em duas pessoas, de preferência uma que saiba inglês e com a porta trancada, o telefone fora do gancho e o celular desligado, porque você VAI querer ir até o final. Não é para crianças que têm medo do escuro.
Resident Evil Code: Veronica X
Plataformas: PS2, Dreamcast e GameCube Plataforma Avaliada: PS2 Lançamento: 2000 (DC), 2001 (PS2) e 2003 (GC) Distribuído por: Capcom Desenvolvido por: Capcom Gênero: Survival Horror