Lembra do primeiro trailer? Se você achou ele sensacional, dá só uma olhada no novo:
Uma maravilha. Ainda assim, os gráficos… tenho a impressão de que eles deviam dar mais um tempinho pra fazer algo á altura do filme, mas não TOTALMENTE á altura – seria pedir demais. A jogabilidade parece bacana. Enfim, o game vai sair para as plataformas DS, PS, PS2, PS3, PSP e Wii, então: Você VAI jogar. Quando? No segundo trimestre deste ano.
Desde Mutant Academy do ps1, tenho sonhado com um jogo estilo rpg de ação estrelado pelos mutantes mais famosos dos quadrinhos. Em 2004, meu sonho se realizou com X-Men Legends do ps2. Um ano depois, enquanto eu ainda limpava minha cueca das ejaculções provocadas pelo, saiu a continuação. Trazendo ainda mais coisas que seu antecessor e aprimorando outras, Rise of Apocalypse entrou na minha lista de jogos prediletos.
A trama do jogo mistura elementos de Uncanny X-Men e X-Men somados aos personagens de Ultimate X-Men. Quem não conhece as revistas pode ignorar esse fato. Tudo começa quando Apocalypse, o primeiro dos mutantes, sequestra Polaris e Quicksilver (o filho de Magneto), sob o pretexto de usá-los como fonte de energia para alimentar uma máquina que o deixará invencível. Os X-Men são então forçados a fazer uma aliança que seria impossível em qualquer outra circustância. Os pupilos de Xavier se unem á Irmandade de Mutantes, liderada pelo genocida EriK Magnus Lehnsherr, mais conhecido por Magneto.
Antes de qualquer coisa, eles invadem uma base militar e libertam o Professor Xavier, que se encontrava preso. Em seguida eles partem até Genosha, uma nação mutante liderada por Magnus, que no momento se encontrava dominada pelas forças de Apocalypse. Começa então a batalha, e o destino do mundo depende da vitória dos X-Men.
Só o fato de se poder jogar com Magneto e Deadpool no mesmo time faz este jogo valer a pena, mas como tenho que falar dele como um todo, aqui vai. Logo de começo, vemos uma animação arrasadora onde a aliança mostra aos militares porque os mutantes são o “Homo Superior”. Depois dela, Xavier é resgatado por Nightcrawler e o jogo começa. Esta primeira missão consiste em escapar da base militar, e serve apenas como um “practice” para os jogadores iniciais se familiarizarem com os comandos. Eu citaria os botões aqui, mas como são muitos falarei apenas das funções. Antes de qualquer coisa, saiba que o jogo é dividido em 5 atos. Ao final de cada ato, você enfrentará um cavaleiro de Apocalypse (peste, fome, guerra e morte), e no ato 5 o próprio Apocalypse.
Durante o jogo, você comandará uma equipe de quatro mutantes, sendo que só é possível controlar um por vez (a não ser que esteja jogando multiplayer). O resto será controlado pela AI, que pode e deve ser configurada. A equipe inicial é formada por Magneto, Cyclops, Storm e Wolverine. Assim que você chegar em Genosha você poderá trocar os personagens e montar a equipe que quiser. Os personagens selecionáveis são: Cyclops, Wolverine, Storm, Nightcrawler, Rogue, Gambit, Bishop, Iceman, Sunfire, Jean Grey, Colossus, Scarlet Witch, Toad, Juggernaut e Magneto. Temos também Professor X, Deadpool e Iron Man como personagens “secretos”. Se estiver jogando a versão para pc, ainda pode-se usar Sabretooth e Pyro (praticamente a mesma coisa de Wolverine e Sunfire). No psp eles colocaram Cable e Dark Phoenix, mas nunca joguei psp.
Leigos devem pensar logo de cara “orra meolw, mto façil, vou escolher wolverine, colossus, juggernaut e sabretooth, so os porradero rsrsrs sussa”. Este jogo é um RPG, o que significa que estratégia é recomendável. Como eu amo vocês e não quero vê-los se fodendo no jogo, digo logo que é preciso ter pelo menos um manipulador á distância/teleportador e um criador de pontes/voador. Em outras palavras, Magneto chuta bundas, pois dessas funções ele só não possui teleporte. Selecionados os personagens, você pode partir em busca de missões. Quando quiser trocar novamente a equipe, é só procurar por um X-Traction point, que também serve para salvar o jogo e se locomover entre pontos marcados no mapa. Dependendo da sua formação, bônus de atributo serão obtidos. Ex: Storm, Iceman, Sunfire, Magneto = Forces of Nature, bônus de energia para todos.
Minha atual equipe
Os personagens são customizáveis, desde o unforme usado até os atributos. Isso mesmo, você que irá montar seu personagem, limitado ao bom senso, claro. Cada vez que seu personagem passar de level, será recompensado com 4 pontos de atributo e 1 de poder, para ser distribuido como bem entender, sendo o atributo máximo 250 e o level máximo 99. São quatro os atributos:
-Body
Quanto maior for este atributo, maior será o seu hp e a quantidade de hp recuperado com itens de cura. Imprescindível para qualquer personagem corpo a corpo.
-Focus
Mesma coisa acima, só que para energia. Energia é gasta em troca do uso de poderes e define o dano de ataques não-físicos, o que faz do Focus um atributo importante.
-Strike
É sua capacidade de causar danos físicos.
-Speed
Define sua esquiva/defesa e sua taxa de acerto. Isso para ataques físicos, claro.
O ponto de poder é para ser gasto com… Poderes. Cada personagem tem uma boa quantidade deles, que variam entre passivos (não necessitam energia) e ativos (necessitam energia), sendo que os ativos por sua vez são divididos entre ataque e suporte. Para se conseguir alguns poderes, é preciso ter outros como pré-requisito. “Opa, vou detonar geral aqui, sair voando enquanto atiro raios pelos olhos”. Não, você não vai fazer isso. E não só porque ninguém tem essa combinação de poderes, mas também porque cada personagem só pode usar um por vez. O uso de poderes funciona a partir de um sistema parecido com o de sua equipe. É possível selecionar até três poderes e um especial para serem postos numa grade de atalho, cada uma correspondendo a um botão. Essa grade pode ser alterada tão facilmente quanto você troca de personagem.
Além dos poderes, temos como ações básicas os famosos “soco forte/soco fraco”, pulo (que caso pressionado duas vezes ativa o voô ou teleporte) e arremesso de personagens, aliados ou não. Usando Colossus, arremesse Wolverine para reproduzir o famoso “Fastball Special”. Oh, já ia esquecendo. Alguns personagens e inimigos podem causar efeitos especiais com certos ataques. Iceman causa freeze, Cyclops e Gambit são capazes de causar radiation, assim como boa parte dos inimigos.
Explicadas as funções básicas, vamos as adicionais. Variando os ataques de soco, dá para se criar combos com finalizações diferentes. São elas: Pop-up (atira o inimigo no ar), Stun (preciso falar?), Trip (rasteira) e Knockback (empurra para longe). Mas não são só socos que formam combos, poderes também fazem isso. “Como, Nip?”. Basta que dois personagens acertem um inimigo ao mesmo tempo com seus poderes. É necessário um bom timing para fazer isso com a AI, mas jogando multiplayer é mamata. Com isso se obtem bônus de exp.
Fora matando inimigos para passar de level, existem outras maneiras de se conseguir pontos de atributos, poder e até mesmo exp. Em cada ato, estão escondidas Tech Station, cada uma com uma cor diferente (representando um atributo). Só é possível usar elas UMA vez, por isso escolha bem o personagem. Para conseguir pontos de poder (E atributo) sem upar loucamente, basta completar as simulações da sala de perigo, que pode ser acessada nas bases principais. Para se conseguir novas simulações, é preciso encontrar os discos espalhados pelos 5 atos. Exp pode ser obtida acertando as questões das trivias, sendo uma série de perguntas por ato. Ajuda muito, acredite.
Seus personagens estão sendo surrados? Seria uma boa idéia equipar uns equipamentos. “E onde acho essas merdas?”. Matando inimigos ou abrindo Weapons Cache. São 3 tipos de equipamento, luvas, cintos e armaduras. A cor varia de acordo com a raridade, assim como os atributos do equipamento. Itens verdes são os mais raros é bem possível que você termine o jogo sem nenhum deles. Eu zerei 4 vezes até que conseguisse achar um (o fantástico Hammer of Nimrod, que cavalou Deadpool). Outra forma de obtê-los é comprando-os na loja de Forge. Para isso você deve gastar Tech Bits dropados por inimigos.
Hammer of Nimrod detona
O jogo possui alguns itens extras, como os Homing Beacons (colete todos para abrir Iron Man), Comic Books e Sketch Books. No ps2, é possível jogar até 4 jogadores humanos, dependendo apenas de quantos controles você tem. No pc isso é possível se conectando online. Em ambas as plataformas, temos também o famoso Deathmatch, onde cada um escolhe um personagem para chutar a bunda do outro e um Deathmatch cooperativo, onde você define o número de inimigos e o tempo limite para eliminar todos eles.
Falando em inimigos, X-Men Legends II é como todo jogo de rpg. Se você trabalhou seus personagens, o jogo é fácil. Se foi vagabundo, contente-se com a derrota. Mas sério mesmo, acho que o único chefe que ameaçou minha vida de alguma forma foi Sugar Man. Sim, um cara chamado Sugar Man. Os puzzles são simples, e atalhos podem ser criados no mapa se você destruir algumas paredes.
O gráfico é em Cell-Shadding (é isso?), como nos Budokais e Narutimates. Ficou bem legal, pois dá aquele aspecto de “jogar os quadrinhos”. A trilha sonora pode ser enjoativa.
Rise of Apocalypse é um excelente jogo de RPG e deve ser jogado mesmo que você não seja leitor dos quadrinhos. No final, é provável que você no mínimo passe a se interessar pelas histórias dos filhos do átomo. E acho que isso é tudo. EXCELSIOR.
X-Men Legends II: Rise of Apocalypse
Plataformas: PS2, PC, PSP, GC, Xbox e NGE Plataforma Avaliada: PC Lançamento: 2005 Distribuído por: EA Desenvolvido por: Raven Gênero: RPG/Ação
AOE Recomenda. R-e-c-o-m-e-n-d-a-ç-õ-e-s mano. Então, tô aqui pra recomendar que vocês dêem risada pra caralho. Olha isso cara:
Puta merda não é de chorar? Não é de ROLAR de rir? (“rolar”, sacou a minha perspicácia?) O dog pula do veículo em movimento e fica parecendo com uma VACA rolando o barranco cara. Olha as quatro patas esticadas dele, parece aqueles cachorros de enfeite de jardim, isso é hilário porra. Note o outro dog que tava correndo e que só olha pro animal rolando, sai de lado e pensa tipo “nossa, mas isso não é um cachorro, isso é uma anta”. Não que ele mesmo seja muito inteligente, já que tá correndo atrás de um veículo em movimento e tals. Animais são estúpidos e não conhecem as leis básicas da física. Esse vídeo só seria melhor se o dog que sai rolando fosse um chow-chow. Quem tem um chow-chow, inclusive, deveria empurrá-lo sempre de um carro ou trem em movimento; o bicho deve rolar que é uma beleza.
Então, eu recomendei que vocês dessem risadas, e espero que vocês tenham cumprido o objetivo com esse gif modesto que coloquei pra vocês. Agora, pra completar, eu recomendo que vocês percam tempo pra cacete. Toma aí pra vocês:
Desktop Tower Defense
Clica aqui pra ir para a página do jogo
“O que é isso?” vocês se perguntam. Bom, é um joguinho desses de jogar no navegador mesmo. Esse joguinhos são ótimos, não precisam de instalação, auto-explicativos, sem burocracia e altamente viciantes. A parte do viciante pode ser ruim, caso você tenha alguma outra obrigação pra fazer no momento, mas daí também você que se foda né? Se você tivesse alguma coisa importante pra fazer não tava aqui lendo o site mais quente da galáxia.
Nesse caso específico aí de cima temos o Desktop Tower Defense, que já é oficialmente considerado um dos precursores de uma ONDA de jogos do tipo “tower defense”. O lance é viciante porque você fica brincando de matar coisas com armas diferentes. Porra, eu já falei isso essa semana na minha coluna, e a lógica é exatamente a mesma aqui: tu fica brincando de general. Só que ao invés de ficar montando exército você monta é uma estrutura de MATAR os exércitos que querem passar por você. Aí tem lá as torrezinhas com propriedades diferentes, desde mandar tiros normais até jogar tinta no cenário, pra deixar os atacantes mais lerdos. E as torrezinhas todas têm upgrades disponíveis, então você vai criando o sistema de torres e especializando ele da maneira que achar melhor. É uma merda, cê começa e não larga mais. Vou dar uma dica pra vocês noobs: não comecem colocando as torres no centro.
Se você gostou do estilo desse jogo, tenho outro aqui que vai acabar com o seu tempo disponível:
E aí bando de losers que jogam pouco? Duplamente losers, porque além de serem losers vocês jogam pouco. Por que vocês não se matam?
Ok, vocês lembram no início do ano, quando eu fiz umas previsões sobre como seria o ano de 2008 nos vídeo-games? Cês lembram que eu falei que o PSP tava meio fadado a sumir nesse ano?
Orra, acho que errei pra caralho.
Esse início de ano está DO CACETE pro portátil da Sony. Vou falar pra vocês de dois joguins que ocuparam meu tempo desde que voltei do meu exílio vídeo-gamístico auto-imposto há umas semanas, e que podem ser o motivo pra você pensar mais seriamente em adquirir um PSP, caso ainda não tenha um.
God of War: Chains of Olympus
Mano. Esse jogo é de chorar de tão bom. Terminei-o ontem e já estou a fim de jogar essa merda de novo. Jogar inteiro eu quero dizer. Do começo ao fim.
Eu vou falar a verdade: eu não sabia que o PSP podia gerar gráficos com essa qualidade. Porque não é só a questão da boniteza que esse jogo tem, mas presta atenção nisso:
Ele não tem slowdown
Ele não tem loadings
Ce crê? Um jogo de altíssima qualidade gráfica que não tem loadings, cara! Se você tiver o tempo disponível, tu vai do início do jogo até a última batalha sem uma tela de carregamento, num fôlego só. E mesmo quando você tá passando o cerol em Mó GALERA nas arenas, ele não tem slowdown, não dá uma travadinha.
Só esses dois fatos aí de cima já prestam testemunho da excelência técnica de God of War: Chains of Olympus. Dá pra ver que o jogo foi polido á exaustão antes de ser lançado. O resultado é um jogo praticamente perfeito, qualquer reclamação que eu fizesse aqui seria pura frescura e veadagem.
Tirando a boniteza e a parte técnica, vamos ao que mais interessa: “Atillah, o jogo é divertido?” Ãâ€. Chega a me dar ereções, de tão divertido que é. Sério. Mas eu justifico: tem PEITOS nesse jogo. Vários pares deles. E não estou falando do peito nu do Kratos; estou falando de minas com peitos expostos em profusão na telinha do seu PSP. Você vai ter que apertar bem os olhos pra ver alguns deles, mas eles estão lá. Uma das deusas, a irmã de Helios, tem uns peitos maravilhosos e cara de ninfetinha. Sexy. Gosto de jogos que me excitam e colocam peitos na tela sem um motivo específico pra isso. A mina lá no vídeozinho, dando a letra pro Kratos que ele tem que recuperar a luz do Sol e blah blah whatever, e tu sacando o bouncing dos peitos dela. Show de bola.
Fora os peitos (peitos pra fora), a jogabilidade é totalmente fluida, excitante e satisfatória. São poucas armas e magias no jogo, mas elas são eficientes e divertidas de usar; você nem sente falta de mais coisa. É tudo tão violento, assassino e sanguinolento que realmente não dá pra reclamar. Os combos do Kratos te deixam satisfeito só de olhar; aquelas armas dele descrevendo círculos vermelhos gigantescos no ar, com possiblidade de engatar combos e chains eternamente, fazem você gargalhar sozinho de emoção enquanto joga. Não estou exagerando. Nunca foi tão emocionante mandar uma medusa pro inferno.
Aliás, falando em inferno, você desce até o Hades nesse jogo e passa o cerol no CARONTE, mano. Orra, o cara é o barqueiro do inferno. Você PASSA o Caronte e rouba o navio dele; não é de chorar de alegria? Esse jogo me emociona em tantos níveis mitológicos e épicos que nem adianta explicar aqui porque vocês são ignorantes e só lêem Harry Potter. Dante Alighieri manda lembranças, motherfuckers.
Realmente não tem como ficar melhor. Uma salva de tiros para o PSP e para os desenvolvedores de God of War: Chains os Olympus. Trabalho de macho. Coisa refinada. O PSP continua sendo o portátil de escolha para os hardcore gamers. Me diga UM jogo do Nintendo DS que tenha peitos porra!
Patapon
PON-PON-PATA-PON!
Gay.
Sim, gay ficar repetindo as musiquinhas do jogo. Pare com isso agora se você preza esse saquinho de bolinhas de gude que você carrega entre as pernas.
Mas ok, entendo que é difícil pra você, pequeno jogador emasculado, não ficar repetindo os efeitos sonoros absolutamente lesantes desse jogo. Ele é um exemplo de drogas ilícitas em forma de vídeo-game. Tu pega pra jogar sem grandes expectativas, é envolvido pela experiência e não consegue soltar mais da parada.
Patapon é um desses jogos com personagens graciosos, que parece ser jogo de mulher á primeira vista. Mas ele se torna bastante complexo com o passar das fases então não pode ser jogo de mulher. Com mais ou menos uma hora de jogo tu saca que o que parecia apenas um Dance Dance Revolution disfarçado é na verdade um jogo de estratégia, onde você precisa pensar exatamente em como montar seu exército de pequenas criaturas cantantes, e sincronizar esse exército de acordo com a movimentação dos inimigos.
O que realmente diverte em Patapon é que os ritmos são muito intuitivos; é só ficar ligado com o que está acontecendo na tela e seguir o fluxo das coisas. O inimigo fez cara de que vai vir pra cima de você? Toca o ritmo de recuar. O inimigo deu pinta de que está meio abalado e o vento tá a favor? Toca o tambor pra galera partir pra cima. É tudo simples, mas quando você acerta exatamente as condições e o momento, você vê as criaturinhas mandando uma chuva de lanças e flechas no inimigo, com os números de damage pulando na tela. É uma satisfação enorme. Controlar exércitos sempre é uma coisa do caralho e remete cada um de nós imediatamente ás nossas experiências infantis de ficar fazendo guerra com bonecos de Lego ou Comandos em Ação.
O que deixa o troço todo com mais cara de briga de Legos é que com o passar das fases você vai juntando itens e armas, que permitem moldar o seu exército com uma série de características específicas. Como cada exército tem três grupos distintos de patapons, você pode ir melhorando as estatísticas de grupos específicos, e armando eles de acordo com a função que você quer que eles desempenhem. Você chega ao fim do jogo com um exército extremamente particular e personalizado, que reflete as suas características de jogador. Se tu é um cagalhão, você vai ter uma linha de frente com patapons tank, que vão segurar a onda das porradas, e as duas linhas de trás com lanceiros e arqueiros: dano á distância com um mínimo de baixas. Se tu é mais ousado e inconseqüente, vai investir numa linha de frente ágil, pra caçar os inimigos sem se importar muito com perder alguns patapons. Você é o que você joga, como eu sempre digo.
Joguim da porra de legal. Não falei do estilo visual de jogo, que é uma obra de arte. Ele lembra aquele visual clean de LocoRoco, com personagens muito carismáticos e tal. É como eu falei: fica naquela linha entre o bonito e a bichice. Mas não ofende o jogador sério e combina demais com a experiência de jogo. Um jogo do qual você sai feliz e satisfeito, mesmo se jogar só uns dez minutos.
Bom crianças é isso. Foram aí dois ótimos motivos para contradizer a minha previsão de morte prematura do PSP. Tem certos momentos em que eu adoro estar errado cara. Queria ter falado também de Wipeout Pulse, outro PUTA jogo que saiu nesse início de ano, mas isso aqui já tá muito grande. Fica a sugestão de qualquer forma.
Ah, e só pra ilustrar o quanto God of War é excepcional, com apenas alguns dias de lançamento ele já é o jogo top do PSP, com um score médio de 9,2 entre os 35 maiores sites de reviews de jogos em língua inglesa. Impressionante hein? Putaqueospariu como esse jogo é bom.
Joguem, motherfuckers. Não estou vendo os calos nos dedos de vocês.
Esses jogos nesse estilo, definitivamente, chamam a atenção. Este game será lançado no trimeste de 2008 para PS3, XBOX 360 e Wii. A Traveller’s Tales, mesma produtora de LEGO Star Wars, está trabalhando no jogo – e também no game LEGO Batman. É a LEGO querendo (de novo) dominar o mundo, aparentemente.
Os acontecimentos do game se passam entre a morte da família de Kratos e o 1º jogo para playstation 2, mostrando Kratos indo para as terras onde mortais jamais se atreveram a ir. Com o mundo em eterna escuridão e os deuses sem poderes, Kratos encara as mais temidas criaturas da mitologia grega até se deparar com uma escolha extremamente difícil: garantir sua redenção pessoal ou salvar o mundo antigo da destruição certa.
O game foi lançado para PSP no dia 4 deste mês. Se você já jogou, conte sua experiência para nós.
Vocês três que acompanham essa coluna desde que ela passou a ser escrita por mim já devem ter percebido que eu tenho esse problema de levar os games á sério demais ás vezes. Ok, eu sou um hardcore gamer e jogo mais do que devia. Acho que esse tipo de comportamento é esperado de pessoas como eu.
Mas então, vocês putos aí que também se consideram hardcore, já viram esse jogo chamado Passage?
Isso nem pode ser chamado de “jogo”, acho. Olha o tamanho desses pixels cara. Tu olha e fica pensando “que merda é essa, voltamos aos anos 80?”. Eu fiquei procurando qual era o comando pra aumentar a resolução, eu não conseguia acreditar que tinha instalado do jeito certo e que tava pronto pra “jogar”.
Por que o “jogar”, entre parênteses? Porque a parada não é bem um jogo, já falei. Então você não “joga”, você “participa”. É uma experiência disfarçada de jogo. É difícil explicar, baixa aí a parada, tem só uns 500k, e o jogo todo vai do começo ao fim em 5 minutos, mais ou menos. É mais rápido jogar do que ler o resto dessa coluna, então, se for pra escolher entre um dos dois, escolha o jogo.
Joga lá e depois volta aqui. Eu espero.
Sério, porra. Joga ANTES de ler o resto.
Jogou? Então? Não é uma PUTA experiência bizarra? Tu não começa achando meio esquisito e daí vai entrando numas cadeias de pensamento que não combinam muito com o que você espera sentir num jogo? Pra mim foi o seguinte:
Eu comecei a parada e fui apertando uns botões padrão no teclado: shift, espaço, enter, pra ver quais eram as ações disponíveis. Vocês sabem, eu nunca leio tutorial de jogo, mas tiro alguns minutos pra testar os comandos já dentro do jogo. O bonequinho não fazia nada, a não ser andar na tela. WTF? E ainda por cima uma tela que nem é tela, porra. Só essa faixinha ridícula no meio da tela preta. Vamos andar então, que já vi que é jogo de ficar andando. Deve ser um tipo de Pitfall sem pulos. Nostalgia Atari imediata dos jogos com pouquíssimas opções de ação. Já fiquei de má vontade com o jogo.
Primeiro eu comecei a ir pra direita, sem pensar muito. Passei reto pela mulherzinha, porque só tinha visto uma parte dela (tu não viu a mulherzinha? Perdeu. Joga de novo), mas resolvi voltar e encostei nela. Surgiu um coração entre os dois e eu pensei “Yeesss, mulher!, Agora só falta achar a cerveja, o chicote e a cama” A mina colou em mim e não dava pra fazer mais nada com ela, então continuei andando pra direita. Como assim, ela vai na minha frente? “Mulher, já pra trás do seu marido!” Isso me incomodou um pouco, mas tudo bem. O jogo é assim, pra ir despertando sentimentos mesmo através do minimalismo dos pixels e tal. Mas me surpreendi em perceber que meu machismo se expressa até com um punhado de pontinhos coloridos numa tela. Os jogos são mesmo um espelho do jogador.
Aí continuei andando, vendo o cenário tosco ir mudando e passando rápido demais. Também percebi que no lado direito da tela era como se o cenário estivesse todo esmagado lá, esperando pra entrar no campo visual. Achei um puta efeito pra um jogo horrível desses. Mas não parecia ajudar em nada pra descobrir o que fazer no jogo. Só tornava evidente que eu tinha que seguir sempre pra direita. Fui indo, meio de saco cheio, mas sabendo que o jogo terminava logo.
Depois de andar pra caralho resolvi variar o caminho, mas não dava pra fazer muita coisa. Como eu tava com a mulher, eu não conseguia passar entre alguns obstáculos. Damn Woman! Mulheres: sempre me impedindo de fazer o que eu quero e de ir onde eu preciso ir. É ou não é a metáfora perfeita da vida a dois? Tu arranja uma mulher e ela acaba com a sua liberdade. Orra, tinha um baú de tesouro que eu vi uma hora, e que eu não conseguia chegar nele por causa da mulher. Mulheres empobrecem você. Sumidouros universais de dinheiro. Conformei-me de que não poderia fazer nada de muito útil e fui só seguindo pra direita pela parte de cima do cenário. Era o caminho mais fácil.
Eu via os pixels dos bonecos dando umas piscadinhas, mas achei que era só porque o jogo é tosco. Perdi um puta tempo andando pra direita, e pra cima e pra baixo em zig-zag, procurando uma porta, uma passagem (o jogo se chama “Passage” porra), mas só achava obstáculos. Quando comecei a andar só pra direita e o cenário me entediava, percebi que os bonecos estavam ficando com os cabelos brancos. Caralho! Como assim? O único outro jogo onde o efeito de envelhecimento do personagem me causou angústia até hoje foi em Fable. E nem incomodava tanto, já que seu personagem envelhecia mas não morria em Fable.
Orra. Eu vou morrer. ORRA, meu bonequinho vai morrer porra! Tentei voltar pra esquerda, pra fazer o tempo voltar. Não dava, óbvio. Desde quando dá pra fazer o tempo voltar? Só em Need for Speed e Prince of Persia mesmo. Mas eles são só jogos. Cara, eu vou morrer. A mina vai morrer. Ela tá velha e nem teve sexo nesse jogo. ó o machismo aí de novo. Surpreendente que eu tenha pensado uma merda dessas ao me tocar de que os dois iam morrer.
Sério, fiquei parado um tempão olhando os pequenos putos. Normalmente seu personagem morre num jogo porque você enfia ele num buraco, toma 280 tiros, é comido por uma hidra, sei lá. Não morre sozinho por envelhecimento. Mas eu já sabia que não dava pra fazer nada pra impedir o avanço do tempo. E o pior: mesmo parados os putos continuavam envelhecendo. Oh, merda. Rápido, vamos andar o máximo que der.
Corre, corre, corre pra direita. Corre o caralho, os bonequinhos tão velhos e não andam mais naquele ritmo do começo do jogo. Bosta de jogo realista, pare de me angustiar. Eu não quero um jogo que me lembre de como a vida é uma marcha interminável pra morte, com a gente se degenerando no caminho.
CORRE mano, cês vão morrer! Aí, do nada, a mina vira uma lápide. Foi pra fita a mulherzinha. E você fica vivo. O jogo é tão FDP que faz os personagens morrerem em tempos diferentes, só pra você experimentar ainda mais a inutilidade da sua vida. Fica abandonado no final. E nem dá pra voltar e pegar aqueles baús cheio de drogas ilícitas e dinheiro que ficaram pra trás. Caput. Você gastou sua vida E a vida da sua mina fazendo porra nenhuma, a não ser seguir o caminho mais fácil pra direita. Vidinha bunda que você levou hein?
Andei mais um pouco pra direita, muito, muito devagar. Notei que aquele efeito de cenário esmagado não tava mais na parte da frente, tinha ficado todo pra trás. ó a sua vida lá atrás. Dá pra ver a lápide da mina ficando pra trás. Não tem mais nada pra frente. RIP pra você também motherfucker. Homem-lápide. The End. Teh Horror.
Que joguinho desgraçado cara.
Mas ok, tirando a parte da depressão, é ou não é uma puta experiência provocada por um punhado de pixels mal-ajambrados? Eu fico puto cara. Eu fico puto, porque eu fico imaginando o tipo de experiências que poderiam ser criadas nos consoles atuais, se os desenvolvedores fossem um pouco mais criativos. Olha o potencial que essas caixinhas têm pra fazer a gente refletir sobre a vida. E a gente fica só matando nazista em Medal of Honor. Que merda. Isso é um jogo que vale a pena, um troço em que você gasta seu tempo, pensa numas coisas que estavam lá no fundo da mente e depois ele acaba servindo como uma memória, uma figura, um relicário de que você tem que pelo menos aproveitar melhor sua vida, nessa marcha para o cemitério. Sempre pra direita. Caminho fácil ou difícil? Aliás, notaram que tem uma pontuação em cima?
Enfim, jogaram? Sentiram alguma coisa diferente? Não sentiram porra nenhuma?
Silent Hill é uma das séries mais inovadoras e sensacionais de Survival Horror da galáxia. Atualmente, são 4 jogos. E o quinto tá pra sair.
Alex Shepherd é um veterano da guerra e o mais novo personagem da série. Ele já começa em um hospital militar. Vez ou outra ele tem sensações estranhas sobre seu irmão, então decide voltar á sua cidade natal – Precisa de mais?
Mais realismo e uma câmera totalmente controlada pelo jogador estarão incluídos neste jogo. E os monstros? Ainda mais perturbadores, e agora também reagirão com a luz. Como assim? Bom, se você viu o filme, deve ter percebido que as enfermeiras reagem a intensidade da luz. Inclusive, aquela cena é, definitivamente, uma das melhores do filme. E o filme é um dos melhores do gênero – senão o melhor.
O jogo vai sair pra Xbox 360 e PlayStation 3, e ainda não tem data definida para o lançamento.
Sempre achei que faltavam uns reviews de games de PC por aqui. Aliás, sempre achei que faltava falar mais sobre games por aqui. Tanto que em todas as minhas edições desta coluna eu só recomendei games. Noobs. Dessa vez não vai ser diferente: Blood é um jogo espetacular por ser um dos mais violentos da época. Você deve conhecer Doom, certo? Blood segue o mesmo estilo. Mas, comparado a Blood, Doom é um jogo de FRANGO.
Caleb é o nome do personagem principal. O cara fazia cultos a um deus satânico, Tchernobog, com seu grupo. Em um culto, Tchernobog é ressuscitado e mata todo mundo por ali. Caleb se RECUSA a morrer, então domina o corpo de um homem conhecido. Tchernobog toca o terror pela Terra, devorando almas e fazendo tudo o que um demônio normal faria. Caleb, de volta a vida, está atrás dele. E vai detonar tudo que estiver pela frente.
Cara, eu posso parar por aqui. Já dá pra saber que o jogo é sensacional. Não? Então segura: Você poderá ter doze, DOZE armas e diversos itens, que você pode conferir nesta lista. E em relação aos inimigos? A lista é ampla. Monstros, zumbis, fantasmas, gárgulas e até uns inocentes pra você ESTRAÇALHAR. Não dá pra não pintar as paredes nesse jogo.
Enfim, são 4 “episódios”. De 7 a 8 mapas em cada episódio. Um chefão e um mapa secreto. No último episódio, você enfrenta os quatro chefões de uma vez, coisa simples. Acredite: Depois do desespero pra matar um Gárgula de PEDRA sem a arma CERTA em mãos, o que vier é diversão. O jogo é longo, mas não se preocupe: Se você é daqueles que não gosta de jogos grandes, encare Blood como uma missão. Entre no jogo, SEJA Caleb. Quando você começar a raciocinar como um espírito no corpo de um conhecido seu caçando demônios, você vai ver o quão sensacional e viciante o jogo é. Os gráficos precários para a nossa época atual reforçam a violência, o suspense e a diversão do filme. Se você tem estômago fraco, passe longe. O cara se alimenta do coração de quem estiver por perto.
Olha que beleza.
JOGABILIDADE
Primeira pessoa, básico. É realmente difícil controlar saltos em primeira pessoa, por exemplo, mas eu considero isso outro ponto alto do filme. Você não pára de raciocinar nem quando vai dar um pulo, cara. De resto, se imaginar detonando tudo aquilo daquela forma é sensacional. Se um Gárgula ou um gordão que vomita ácido aparecer na sua rua, você vai saber o que fazer. Principalmente se você tiver possuído alguém.
MONSTROS / INIMIGOS
A melhor parte do jogo. Eles são frenéticos, não param de correr na sua direção e, o melhor: São mais inteligentes que você. Principalmente (lá vem algo óbvio) no nível difícil. Antes, o tiozinho da metralhadora não desistia; ele tava lá te humilhando, descarregando a maldita arma. Agora, no nível difícil, de vez em quando ele pára pra jogar uma dinamite. E os zumbis? Porra, os zumbis carregam um machado. Ratos também são inimigos. E, o mais pentelho de todos: Uma maldita mão. Até hoje eu não entendi se ela te enforca ou te sufoca, mas é quase impossível se livrar dela. Sério, já parei o jogo muitas vezes após ela me pegar: ela é rápida, aparece do nada e a única forma de você se livrar dela, aparentemente, é explodindo uma dinamite perto de você. Bom, a forma que os inimigos são distribuidos durante o jogo é das melhores, também. Eles fazem de tudo pra você usar a dinamite mais vezes, é incrível.
CHEFÕES
O primeiro chefão é o Gárgula de Pedra. Na época em que eu joguei este jogo, não me lembro de ter encontrado as fases secretas, então, lembro que este é o chefe mais complicado de se matar. Primeiro: Você não tem a arma “certa” para matá-lo (você descobrirá ela futuramente). Segundo: Ele fica voando em círculos, e a arma mais poderosa que você tem é uma espécie de lançadora de bolas de fogo, que EXPLODEM quando batem no alvo. O cenário é circular: Um corredor em volta, com teto; outro corredor após este, a céu aberto; e uma torre relativamente alta. Dificilmente o Gárgula entra no primeiro corredor, já que ele voa alto. Então, ali é o local mais seguro; mas as chances de você se acertar com as bolas de fogo são altas. O segundo chefão é o mais broxante: Uma aranha. Eu achei incrívelmente fácil matá-la. O terceiro chefe é um Cérbero (Cerberus), um cão mitológico de duas cabeças que cospe fogo. Em seu cenário, ele é GIGANTE. No final, ele dá uma diminuída. Adrenalina mesmo tá no fim, pra enfrentar Tchernobog, após passar os três acima de uma vez. Abaixo você confere um vídeo com a introdução, um trecho do primeiro episódio e o final do jogo, com os chefões. Quem fez o vídeo acabou com os chefões de uma forma MUITO fácil, mas não se iludam. Tchernobog não precisa encostar em você pra tirar seu sangue.
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ENREDO
Blood é um jogo sensacional pelo jogo em si: Jogabilidade, monstros e violência. A história é fraca. É claro que o jogo poderia ser absolutamente MAIS sensacional do que já é com uma história boa, mas isso não importa agora. Em um jogo chamado SANGUE, você quer uma história PRA QUÊ?
EFEITOS VISUAIS/SONOROS
Os gráficos não são dos melhores, e o som está abaixo disso. Porém, a voz de Caled é a melhor. Eu não tinha som no PC quando joguei o jogo, então deixo essa crítica para vocês. Se você é como eu, que ignora essa parte quando os itens que eu citei acima valem a pena, comece a correr atrás do jogo.
Matrix QUEM?
Bom, chega. Resumindo, é isso: Blood é um jogo que respeita o nome. E reúne zumbis com demônios e monstros bizarros. Ou seja, não precisa nem jogar pra falar que é bom. AOE RECOMENDA!
Blood
Plataforma: PC Lançamento: 1997 Distribuído por: Monolith Productions Desenvolvido por: GT Interactive Gênero: Tiro em primeira pessoa / Western (!)