Você não sabe o que é Bloody Roar? NOOB!!! Morra infeliz, pequeno gafanhoto. Vamos á história então… Em 1997, auge da era PlayStation, surgia um curioso game de luta 3D que tinha por mote o Transmorfismo (Antes que algum idiota fale de travecos, eu quero falar de metamorfose) em bestas. Lobisomem, meio-raposa, meio-orangotango. Eram os mais estranhos e os mais interessantes mutantes que haviam. A história não foi o que chamou a atenção, mas o sistema de luta que priveligiava a mudança no animal de seu personagem, alterando até mesmo os golpes. A priori, até mesmo a jogabilidade era simples, com um botão para golpes de soco, outro para chutes, um para agarrões, o de defesa (essencial) e um que serviria pra transformação e depois para golpes fortes (no modo besta). TODOS com variações absurdas.
A série procriou Bloody Roar 2 em 1999, considerado por muitos o melhor da série, com personagens carismáticos, visual bonito (Para o PS1) e jogabilidade melhorada, além dos combos assustadores de tão apelões. Não é realmente um jogo de curva de aprendizado fácil. Então surgiu o PlayStation 2 e a atualização da série com Bloody Roar 3, muito similar aos antecessores, mas com AQUELES gráficos, novos personagens, história mais complexa e melhoria dos controles. Personagens com formas não mais bestiais, mas sim demoníacas como Xion, o Unborn e Uranos, a Chimera (Versão mais atual do chefão do primeiro jogo) traziam um novo conceito: Os de transformações não puras e sim criadas pela empresa Tylon. BIZARRO? Você ainda não viu nada.
Surge então, meio quieto, Bloody Roar 4, com uma nova engine (Que tornava AINDA mais preferencial ficar transformado), um diferente tipo de gráfico e um modo Carreira, em que você pode customizar seu personagem, adicionando força, combos e mais especiais do que o normal. A história também é um ponto bom, conseguindo apresentar os três novatos: Nagi, a Spurious, Reiji, o Corvo e Rioho (E Mana, um adendo RIDÍCULO do personagem). A primeira é uma inimiga natural de Xion, com o passado ligado ao dele e de Yugo. Sua transformação não é bestial, mas sim forçada, como a do Unborn e ela fica QUASE nua (Recomendo a terceira roupa dela no jogo… A com menos panos) com uma espadona no lugar do braço. Reiji é um sacerdote e sua forma bestial é a primeira aérea que presta, fazendo com que seus combos nos céus tranquem o inimigo e impeçam de fazer qualquer coisa. Finalmente Ryoho, cujo segredo é a surpresa do jogo e que não possui forma alternativa. Peraí… Ele não vira nada?!? Não é bem assim… Quando ele entra em jogo ele carrega junto uma pirralha que, por incrível que pareça, é quem muda. Ela vira uma raposa estúpida que serve para ataque também e só isso. Sério. Mas… Como eu disse, o segredo dele é o que importa e você precisa fechar o jogo para entender. Boa sorte.
Pra mim quanto menos roupa ela usar, melhor
Parte do carisma da série é a grande diferença entre os personagens. Mesmo os mais próximos como Bakuryu e Kohryu, Shina e Gado, Shen-Long e Long, que inclusive utilizam o mesmo estilo de luta, são totalmente díspares quanto a sequências de combo, precisando de treino por si só. Dificilmente você encontrará alguém que sabe usar realmente TODOS os personagens. É escolher um e se divertir.
Sente o estilo do cara
E se você ainda assim não quer jogar essa série, seu noob, vá se aposentar ou jogar as modinhas, vá. E continue acreditando que Soul Callibur é tudo.
Vocês não sabem, mas eu larguei tudo por uma semana. Me mandei; vazei; fui pra uma ilha. Peguei a mulher, caixa de Skol, passagem de ônibus, barco em alto-mar e toca achar uma pousada pra ficar no meio do nada.
E estive lá pensando em vocês, bando de motherfuckers que lêem essa coluna.
“Sofrendo” sem poder jogar
Porque, caras, eu passei UMA SEMANA longe de vídeo-games. Eu não tenho idéia da última vez em que isso aconteceu. Desde que eu comecei a ganhar meu próprio dinheiro pra comprar meus games, eu provavelmente não passo mais de um ou dois dias sem dar uma jogadinha. O normal é jogar todo santo dia.
E então, depois de 5 ou 6 dias sem jogar, num boteco á beira-mar, eu lembrei que tinha uma coluna pra fazer quando voltasse. E que eu não tinha tema para a maldita coluna porque, afinal, eu não tinha jogado nem lido nada sobre games em quase uma semana. Foi quando eu me toquei de como eu não estava sentindo falta nenhuma de vídeo-games. Nem de internet. Nem de msn. Nem de televisão. Nem de celular. Parnasianismo total. Retorno ao essencial. Essas boiolagens.
E, enquanto vinha outra Skol na mesa, fiquei pensando em como é possível que alguns coreanos loucos consigam literalmente se matar de tanto jogar. Como cara? Como alguém começa a jogar World of Warcraft e simplesmente não consegue parar mais? E abandona mulher, e filhos, e emprego, e relacionamentos, e deixa de comer e cagar e simplesmente PIFA na frente do monitor? Falência cerebral.
Porque, veja bem, eu sou um cara bastante urbano, extremamente acostumado e dependente das facilidades eletrônicas do dia-a-dia. Eu sou o cara que vai ao banheiro cagar com um Nintendo DS na mão, porra! Entretanto ali estava eu, passando horas simplesmente jogando papo fora, trocando garrafas vazias por garrafas cheias e de um modo geral não fazendo nada a não ser olhar os navios passando no horizonte. Horas. Mais tempo do que eu passo jogando, na verdade.
E quando não estava no boteco á beira-mar, estava no meu boteco particular á beira-piscina. Vou falar a verdade: eu me permiti levar meu ipod. Piscina, Skol e ipod. Horas vagabundas sem nada pra fazer a não ser olhar pro mar eventualmente, pras bundas na piscina, trocar de latinha e posição das pernas, pra não ficar dormente. Todo dia nessa balada. Eu estava me sentindo bem. Nenhuma pontinha de vontade de voltar pra cá, para esse monte de fios, telas azuladas e zumbidos eletrônicos.
Qual é o lance? – Pensei comigo mesmo. Por que consegui largar tão facilmente dessas coisas em que sou viciado e com as quais perco horas dos meus dias na cidade? Será que elas simplesmente não eram necessárias como eu imaginava? Será que no fundo eu ODEIO todas elas? Não, não pode ser isso. Eu de fato me divirto jogando. Porra, eu escrevo sobre games num site sem ganhar nada pra isso, é evidente que eu gosto de jogar. Mas eu estava incomodado com isso. É como se, sei lá, alguém de quem você gosta morresse e você não passasse pelo luto, não sentisse falta do desgraçado.
E daí, pensando no lance de morte, cadeias de pensamento preguiçosas embaladas por latinhas vazias, lembrei de novo dos malucos que morrem de tanto jogar. Comecei a me perguntar por que EU ainda não morri de tanto jogar. Qual a diferença entre eu e esses coitados? Falta-me Nerdice? Ah eu também sou suficientemente nerd pra me matar de jogar, não deve ser isso. A diferença é que eu tenho outras coisas legais pra fazer. E eles não. A única coisa que eles acham legal é jogar. É o único lugar onde se sentem bem, poderosos, fazendo algo útil, construindo alguma coisa, sei lá.
É difícil não cair no canto da sereia; essas caixinhas com monitores acoplados são muito sedutoras. Tu põe um joguinho lá e começa a receber as recompensas: uma armadura nova, um vídeo de tela cheia, um score cada vez maior, um multi-kill contra 10 nego online, uma fase bônus, uma história envolvente. Os jogos possuem muitas maneiras diferentes de nos prender e são cada vez mais eficientes em fazer isso. É fácil trocar a vida real pela vida virtual; o mundo é mais emocionante dentro da tela, mais colorido, as mulheres são mais gostosas, eu luto boxe melhor em Fight Night do que no ringue de verdade.
Eu me sinto bem jogando. Mas eu também me sinto bem me relacionando, fazendo outras pessoas rirem de vez em quando, montando frases espertinhas, zoando você e todos que você conhece, construindo pilhas de latinhas vazias, sentindo o entorpecimento alcoólico lento produzido por cervejas consumidas preguiçosamente no bar. Eu me sinto bem ao observar uma mulher belamente construída no meu campo visual; olhando até ela ficar constrangida; olhando até o acompanhante dela me olhar feio. Eu me sinto bem fazendo nada. Eu não preciso fazer alguma coisa o tempo todo para me sentir útil.
Pequenas satisfações e prazeres; no fim das contas são as coisas mínimas que me salvam de cair babando com a cabeça no teclado.
E só daí eu saquei: não é que eu goste de vídeo-games. O que eu gosto mesmo é de curtir, de me sentir bem. Se eu estou me sentindo bem com outras coisas e atividades diferentes, não preciso de vídeo-games. Eles são só um veículo de diversão, não são a diversão em si. Parece besteira, parece idiota e parece simples demais. E provavelmente é. Mas precisei de uma semana sem os aparelhinhos á minha volta pra concluir isso. Se eu sou burro a esse ponto, imagine vocês.
Pensem nisso. E enquanto vocês pensam, eu vou ali jogar. Orra… mais de uma semana sem jogar, cara.
O jogo será lançado para as plataformas Wii e Nintendo DS e é inspirado no filme, que não foi muito divulgado por aqui (malditos estagiários). Serão 13 pistas diferentes e 19 carros, sendo que você poderá jogar com qualquer um.
O ano é 2005, 6 anos após os eventos ocorridos em Metal Gear 2: Solid Snake (MSX e SNES). Um grupo terrorista formado por soldados geneticamente modificados, liderados por um ex-membro da FOXHOUND, invade a ilha de Shadow Moses e toma conta de uma unidade de armas nucleares.
E a situação piora quando eles localizam o Metal Gear Rex, um tanque bípede capaz de atirar mísseis nucleares e ameaça fazer uso dessa arma. Suas exigências? Uma quantia exuberante de dinheiro e os restos mortais de Big Boss.
Sem nenhuma outra opção, o governo dos EUA recorre a seu único trunfo: Solid Snake. Forçado a aceitar a missão, o herdeiro de Big Boss irá confrontar o grupo terrorista, numa missão não-oficial. Mas será que apenas um homem é capaz de neutralizar a ameaça e sobreviver ao Metal Gear Rex e seu irmão Liquid Snake?
Para estrear esse novo quadro, escolhi um dos melhores jogos que já rodaram em meu Ps1 e um dos poucos que me empolgaram tanto. Contando com um dos melhores roteiros do gênero, MGS é sem dúvidas um clássico e um dos motivos de eu me tornar fã de Hideo Kojima e David Hayter (com sua voz rouca e sexy, ui). Ao invés de pagar pau por mais algumas linhas, vamos aos fatores que fazem deste jogo uma das maravilhas dos games e um dos mais vendidos no mundo.
O primeiro elemento notável do jogo é que ele é totalmente dublado. Não aparece uma frase sequer sem uma voz narrando tudo. “Nossa Nip, mas que bobagem”. Sim, hoje em dia isto é comum, mas na época era uma novidade. Metal Gear Solid foi um dos primeiros jogos a serem totalmente dublados. O sucesso da dublagem acarretou na ascensão de David Hayter, dublador oficial de Snake desde 1998, que acabou participando de vários outros trabalhos e hoje tem seu próprio estúdio de dublagem.
Outra novidade do jogo (novamente levando em consideração a data de lançamento) é o fator realismo. Solid Snake é um espião e deve agir como tal. É preciso evitar ao máximo ser avistado pelo inimigo e matar o menos possível. O barulho de seus passos pode alertar seu oponente, assim como as pegadas deixadas no chão e as diversas câmeras de vigilância espalhadas pela base (estas podem ser desativadas temporariamente com granadas especiais).
Ser visto é praticamente um Game Over, já que o seu hp é escasso e os inimigos atacam em grupo, sempre em organização tática. Caso se termine o jogo sem ser visto, sem morrer e matando apenas os chefes, você é presenteado com o rank máximo, o título de Big Boss. E seu e-penis cresce horrores (eu confirmo).
Mas se preocupe, o jogo não é tãããooo difícil assim. Você poderá contar com um arsenal moderado de armas (pistolas, metralhadoras, rifles, lança-mísseis, etc), equipamentos especiais e por último porém não menos importante: Uma sequência de socos finalizada com um chute “tiro de meta” e um botão de ação que irá estrangular o oponente ou derrubá-lo com um golpe de judô, dependendo do nível de atenção dele. Existe também o Codec (plagiado descaradamente por RE4), que pode ser usado para se comunicar com seus aliados. Basta digitar a frenquência certa e pronto, eles irão te dar dicas de como avançar no jogo.
“Nip, meu hp é muito pequeno, morro com dois tiros “. Calma, isso pode ser resolvido. “Como?”. Simples (em teoria, segura a onda), basta derrotar um chefe. A cada chefe derrotado, seu hp receberá um upgrade, juntamente com a capacidade de seu inventário. E com isto eu quero dizer que você terá um aumento na quantidade de munição e itens iguais que pode carregar.
Todos os chefes tem o codinome formado por uma característica seguida de o nome de um animal. Decoy Octopus, Pshyco Mantis, Revolver Ocelot, Vulcan Raven, Gray Fox, Sniper Wolf e Liquid Snake, não necessáriamente nesta ordem. Mas os chefes não são apenas “cool”, eles também são bastante fortes. A não ser que você use detonado, creio que será necessário ao menos um Game Over para que se entenda o estilo de cada um, facilitando assim a vitória. Destaque especial para Pshyco Mantis e Gray Fox.
Um dos fatores que faz de MGS um jogo tão especial é o seu notável senso de humor. Snake se depara com uma série de situações cômicas durante sua infiltração na base, como um soldado com dor de barriga e alguns closes sensuais em Meryl. Temos também o personagem Otacon (Otaku + Convention), que é engraçado por si só. Num nível deprimente.
A trilha sonora é bastante sofisticada e agradável, combinando perfeitamente com o cenário, elemento mantido nos outros jogos da série. Os SFX também não ficam para trás, dando o toque final nas sequências de ação e Stealth. Os gráficos são bastante criticados, normalmente por usuários de Next-Gen, ou fan-boys de Xbox (invejinha por não terem chance de jogar nenhum Metal Gear em suas “caixas”). Analisando de uma forma verdadeiramente crítica, os gráficos são bem trabalhados. Os In-Game Graphics correspondem as CGs (não só neste, como nos outros da série) e são bons para o padrão do Ps1.
O jogo contém vários easter eggs e dois finais possíveis: Salve Meryl ou Salve Otacon (apesar do verdadeiro ser “Os Dois Salvos”), que variam de acordo com uma parte do jogo que não irei spoilear (mas o Gamefaqs provavelment vai). A diversão é garantida. “Mas até eu zerar, né?”. Errado. Caso Meryl seja salva, a Bandana é obtida, oferecendo munição infinita nos próximo gameplay. Salvando Otacon, você adquire a Stealth Camoflage, podendo ficar invisível no próximo gameplay. Termine o jogo duas vezes, fazendo os dois finais e os dois itens poderão ser usados no mesmo gameplay. Jogue por uma terceira vez e Snake irá usar um Smoking e Gray Fox será encontrado com um uniforme vermelho, vagamente lembrando Deadpool.
Resumindo: Metal Gear Solid é um Must-Play para fãs de espionagem e bons jogos. Deixa de ser tanga e JOGA.
Metal Gear Solid
Plataformas: Playstation 1, PC e Gamecube Plataforma Avaliada: Playstation 1 Lançamento: Ano Distribuído por: Konami Desenvolvido por: Konami Computer Entertainment Japan Gênero: Stealth/Ação
Explodam-se vocês. Vou fazer mais experimentações literárias. Fiquem agora com:
I Want Your Sex
Ou
Emoções sexuais de um gamer
Raiva é uma emoção. Raiva de jogos que não apresentam sexo ou exploração desnecessária da figura feminina. Desprezo é uma emoção. Desprezo pelo jogos que procuram um bom motivo para colocar mulher pelada na tela. O sexo e o erotismo nos jogos só são interessantes quando acontecem de forma gratuita e totalmente desvinculada da história. Eu quero toda a força das placas 3d, processadores, desenvolvimento de novas texturas, simulação física e iluminação voltados para um maior realismo na representação de um PEITO nos meus jogos.
OMFG Olha o TAMANHO…
O problema são os peitos. A solução são os peitos. Eles vêm em pares e balançam, balançam, balançam. Para cima para baixo para cima para baixo, moto-contínuo, eterno vai e vem, sem parar, desafiando a gravidade. Peitos impossivelmente enormes, empinados, redondos, imaculados. Peitos com uma mulher em volta, mas esta quase invisível, desaparecendo atrás dos peitos. A mulher é apenas um veículo, um suporte para os peitos.
Eles são impossíveis, mas eu estou disposto a suspender a minha descrença por um tempo. Me faça acreditar nesse monte de pixels pintados de cor da pele, nesse olhar de mulher decidida. Decidida a seduzir e dar pra todo mundo.
Deus Salve a Rainha:
Ela é a melhor
Longa Vida á Rainha Mai Shiranui: os pixels mais bem torneados que habitam minha mente.
Pixels rosados, embalados em vermelho, sanguíneo, excitante. Pixels de uma mulher impossível, que se despe para lutar. Sem roupa, é hora da ação. Decotes e fendas, a serviço do inimigo e do jogador. O jogador que vira presa, se descontrola, mesmo com o controle nas mãos. Controle sobre o quê? “Faz ela ganhar, só pra gente ver a saia levantando”, “faz o movimento especial, onde ela dá uma voltinha”:
De monte de pixels a personagem principal. De personagem de um jogo a objeto sexual. De objeto sexual a objeto de culto, celebridade erótica, eternizada em carne e osso, magicamente saindo da tela para nossas mentes e olhos. Eu vou te comer Mai Shiranui.
Eu vou te comer. Comida com os olhos, aos pedaços, mordidas e bocados de resina:
Brincando de boneca
Eu vou te comer. Comida com as mãos, pedaços de jornal, celulose mágica, vira as páginas em sentido contrário e vamos logo aos finalmentes:
Dá-lhe hentai e doujin
Eu vou te comer. E dessa vez (ela) é de verdade:
Mai Shiranui for real
Eu ia te comer. Mas pensando bem… nem quero mais:
Teh Horror
Volte ao jogo, seu monte de pixels. Suma da minha frente. Desapareçam você e todas suas amigas irreais e impossíveis. Chun-li, Cammy, Lara Croft. ódio é uma emoção, e vocês são todas umas…
Vocês sabem, eu não escrevo pra nego burro, embora a maioria dos nossos leitores o seja.
“O seja” o quê?
Burro. Viu? Vocês não sabem entender nem a porra da colocação de um pronome e a quem ou a quê ele se refere.
Mas como eu ia dizendo, espero que ao ler uma coluna sobre games, vocês estejam pelo menos acompanhando alguns deles. No mínimo, os principais lançamentos dos consoles que lhes interessam.
Sendo assim, creio que No More Heroes dispensa maiores apresentações. Se você não sabe que jogo é esse, vai ver notícias em outro lugar. Agora vamos ás minhas impressões sobre essa produção vídeo-gamística de grosso calibre.
No More Heores: jóia gamística do Wii
Há muito tempo eu não via um jogo que me zoasse tanto. Esse jogo me zoa pra caralho. Esse jogo me zoa desde o boot até o save antes de desligar. Esse jogo me zoa mais do que a Gabi num restaurante vegan. Esse jogo me zoa de uma forma que eu fico olhando pros lados enquanto jogo, pra ver quem mais tá tirando uma com a minha cara.
Eu preciso da ajuda de vocês agora. Qual é a história desse jogo? Alguém sabe? Qual a linha principal que segura a história do início ao fim? Pelo que eu entendi tem lá o Travis Touchdown:
…que deveria ser o herói do jogo. Quer dizer, é o carinha que você controla, mas tá longe de ser “herói”. O cara é um otaku, pelamor… O quarto de hotel barato dele é cheio de quinquilharias de anime e ele tem um ROBÆGIGANTE como item de decoração:
… e o cara venera um pôster de alguma personagem feminina infantil de algum anime que eu não sei qual é. Tô te falando: ele acaricia o pôster e geme alguma expressão nipônica que eu nem quero descobrir o que quer dizer. WTF? Como eu vou me identificar com um otaku num jogo? O pior que eu já fiz foi assistir Evangelion duas vezes, e eu nem quis ler o manga depois.
Mas o cara usa uma jaqueta de couro, isso é legal. E ele tem uma porra de um sabre de luz como arma, que é basicamente A fantasia sexual de todo jovem que viveu na década de 80. Ah, sim, isso deveria fazer parte do enredo inclusive. E faz, é mesmo, esqueci. Eu já falei que você faz movimentos masturbatórios com o wiimote para recarregar a bateria do seu sabre de luz? Pois é.
Parece confuso? Ah, sério? Então vamos recapitular: Travis Touchdown, um otaku, compra um sabre de luz em um leilão na internet. YA. Eu juro pra vocês que é isso que o jogo diz. Aí ele conhece uma GOSTOSA:
Que dá as dicas pra ele subir num ranking de um clube da luta ou algo que o valha. São dez posições com dez negos diferentes pra ele passar o cerol neles tudim. Conforme ele vai tesourando os caras, vai subindo no ranking. O que ele ganha no fim? Não sei, mas conforme ele sobe a loira lá vai dando mais mole pra ele. Então suponho que a real motivação pra continuar lutando é levar a loirinha sexy pra moita.
É ou não é uma história do caralho? É.
Ou seja, o jogo não se leva á sério. “Ah, mas será um belo jogo de bosta esse No More Heroes” – pensei ingenuamente eu, ao ler o enredo. De certa forma é mesmo um jogo de bosta; quando você salva o jogo, Travis Touchdown senta na privada pra largar um barro:
Hora de… salvar o jogo.
Demais cara, simplesmente demais.
É como se o jogo dissesse que tudo que você fez ali realmente não importa, e que seus esforços valem menos que um cocô. Eu me sinto assim cada vez que vou salvar o jogo. Tem até o som dele fazendo “Ahhhh” ao sentar para realizar o serviço. Eu me sinto extremamente zoado.
Então, o jogo é de matar gente. Legal, ponto a favor. Mas pra matar os caras, você tem que entrar num esquema meio que de pirâmide, onde você paga pra subir e ter a chance de matar quem está acima de você. Então você precisa de GRANA. E num jogo glamouroso como esse, como você consegue grana?
Cortando grama, claro:
…e catando cocos em coqueiros.
Eternamente zoado.
Então, recapitulando de novo. Cê é um baita dum ASSASSINO, que mata nego pra comer mulher. Você tem um SABRE DE LUZ. Mas você é um otaku e precisa cortar grama pra arranjar dinheiro.
Troféu joinha pra esse jogo hein? Jogador zoado do início ao fim. Nunca me senti tão zoado.
Mas não imaginem que o jogo é ruim. Eu só quis passar pra vocês um pouco da confusão mental que ele provoca. E eu acho isso um espetáculo, caso contrário não tiraria minha coluna pra falar de apenas um jogo.
Eu não vou entrar em detalhes sobre os chefes ou sobre o sistema de jogo, porque o mais legal é vocês experimentarem tudo isso em primeira mão, sem nenhum tipo de expectativa criada por algo que vocês leram aqui.
Esse é o tipo de jogo que vai salvar o Wii da sua reputação de console de jogos boiolas e casuais. Sabe Cooking Mama? Isso aqui é o EXTREMO OPOSTO de Cooking Mama. Com sabres de luz. Vocês deviam jogar. Noobs.
Pode parar de estourar seu PS2 jogando o fodástico Twisted Metal Black. Aliás, esqueça que um dia jogou isso TENTANDO fechar o jogo. Agora você vai conhecer Twisted Metal: Head On, adaptação para o home do jogo lançado para PSP. Sabe o melhor? Ele tem EXTRAS. É como aquele DVD que você compra que diz Edição Especial e você goza só de ver a penca de Easter Eggs. Head On lembra muito mais o Twisted Metal de antes, insano, colorido e que a dificuldade era de sobreviver, não de matar. É lindo de ver e jogar. E claro, atirar adoidado.
Fala sério! Vai dizer que não estava com saudade DISTO?
A grande novidade é que… Apesar de tudo, eles não mudaram NADA a série. O Multiplayer é divertido, o friendly fire ainda existe (Para os leigos: Você PODE explodir seu parceiro), a história é ótima e a jogabilidade melhorou, comparada ao Black. Os movimentos são mais fluídos. Claro que há desvantagens, como por exemplo a dificuldade de se usar o turbo, agora limitado para pequenas doses (Parece até que o carro tosse… Mas você vai ser tanga se ficar reclamando disso), a velocidade absurda que pode e vai fazer você cair de lugares altos e a humilhação de morrer várias vezes para o chefe final (Acredite: Isso VAI acontecer). Nada que estrague esse jogo, claro.
Você vai encontrar velhos conhecidos nesse jogo
Ele é perfeito? Aí já é pedir demais. Um dos problemas dele é ser tanta coisa junta que perde um pouco da graça. Você não sabe bem como começar ou o que fazer primeiro. Minha dica, pequeno gafanhoto. É que vá pelos Bonus Materials de início. Lá é possível fazer um Tour usando Sweet Tooth pelo que seria a primeira fase do jogo Twisted Metal Black 2, em que você andaria a pé. Infelizmente o jogo nunca foi completado, então isso é parte do que você vai ver dele. Durante a Tour será possível inclusive conhecer vários dados da criação de Twisted Metal, inclusive carros rejeitados que poderiam estar no jogo (Aquele carrinho de golfe DEVERIA estar no jogo).
Depois veja os finais perdidos de Twisted Metal 1, gravados em vídeo. Péssima qualidade e problemas de áudio comuns, mas serve de base para entender certos personagens. Aí você dá só uma olhada na entrevista com o staff do jogo, mas, a não ser que você saiba mesmo inglês, não vale a pena. Hora de ir pro jogo de verdade. Como dito antes, Black 2 nunca foi terminado e o motivo é descoberto quando se inicia Twisted Metal Lost. O jogo é curto, apenas umas poucas fases, cheias dos inimigos do primeiro Black, com um design mais interessante e sem final real. Vendo o que poderia ter sido feito, lamenta-se muito que não tenha sido completado.
Sorria, Querida! E morra feliz!!!
Por fim, o jogo Head On mesmo. Não dá pra se perceber como adaptação. A trilha sonora é ótima e os gráficos são bons, considerando que TM nunca foi exatamente ótimo nesse quesito. É um jogo para se terminar sozinho e ver todos os finais e então fechar em dupla e rir. Há bastante coisa destravável. E o melhor de tudo: Você lembrará de como era bom ligar o PS1 e rir enquanto fazia seus inimigos (E amigos também) voarem pelos ares com um Power Missile.
Twisted Metal: Head On – Extra Twisted Edition
Plataformas: Playstation 2 Lançamento: 2008 Distribuído por: SCEA Desenvolvido por: Eat Sleep Play Gênero: Combate de Carros
Bom, essa imagem tá rolando na internet há sei lá quanto tempo e provavelmente VOCÊ já deve ter visto. Eu a vi no TRETA, que viu no Rejeitados. Agora conte para os seus netos que você viu no AOE.
Confesso pra vocês que essa coluna do Piratão me fez sentir vergonha por não aproveitar melhor meu pretenso dom literário. Talvez porque eu não tenha nenhum dom no fim das contas, e nem QUERENDO sairia um troço com real valor literário.
Ou então vai ver que eu não levo vocês muito a sério. E vice-versa. Whatever.
Ainda assim eu acredito que até sei juntar algumas palavras, expor algumas idéias e provocar alguma comoção de vez em quando. Portanto, em tom de inveja ao texto do Capitão, toma aí procês:
Jogos Mortais
ou
“Relato auto-psiquiátrico de um sociopata gamer”
Meu nome é Anônimo e eu tenho algo a dizer: Violência RLZ
O gosto pela violência nos jogos é uma falha grave de caráter. Assim, eu teria uma falha grave, se eu tivesse caráter. Sabem quando eu descobri isso? Quando eu joguei Hitman. Sabem quando eu descobri isso de novo? Quando joguei Manhunt. Sabem quando eu descobri isso de novo mais uma vez novamente outra vez? Quando joguei Resident Evil 4. Sabem quando eu descobri isso pela última vez? Quando eu joguei No More Heroes.
Meu nome é Legião, e não é o excesso de sangue nos jogos que me excita. Não existe esse negócio de “excesso de sangue” e, sinceramente, se preocupar com esse tipo de coisa nos jogos é perda de tempo. Pegue um filme como Kill Bill, que é praticamente uma tela vermelha intercalada com closes da Uma Thurman, do início ao fim. O sangue é caricato e existe em profusão. Tão grande é sua presença que você começa a ignorá-lo, pois ele é mais comum que a água no mundo de Quentin Tarantino.
Infantil e ignorável também é a presença de sangue em jogos como Mortal Kombat. Sangue-dispensável. Sangue-parte-do-cenário. Sangue invisível. Aquilo que ocupa a tela toda durante o tempo todo rapidamente se torna paisagem, panorama, horizonte. É uma lei da percepção humana: pra você prestar atenção em alguma coisa, pra que ela seja diferente e chocante, ela precisa ser o detalhe, se destacar do fundo. Aquilo que está presente o tempo todo é rapidamente ignorado pelo humano médio, em busca de outros estímulos mais… estimulantes.
Não, não é o sangue que me excita.
Meu nome é Raiva. O que me move é a violência per se, a fúria irracional e desmotivada, o excesso de força para resolver uma situação que poderia ser resolvida de uma forma mais equilibrada. Equilíbrio é para os fracos, parlamentar é coisa de mulherzinha. Na dúvida, ATIRE. Mire na cabeça, entre os olhos, pelas costas, imprevisível, escopeta 12 cano serrado, pólvora estourando, efeito dramático, satisfação avermelhada, cai devagarzinho com um fio rubro escorrendo pela parede. HEADSHOTmotherfucker; quero ver você levantar e olhar torto pra mim de novo.
Na dúvida, ATIRE. Atire até que você não tenha mais dúvidas de que essa é sempre a melhor opção. Atire até começar a estranhar o simples fato de um jogo não ter uma arma de fogo como opção de negociação.
Na dúvida, ATIRE. Atire tanto que os joysticks dessa sua caixinha de satisfação eletrônica começarão a sair de fábrica com gatilhos incorporados, a fim de satisfazer aquela coceira no dedo que você não sabe direito o que é.
Na dúvida, ATIRE. Contra a violência não existem argumentos.
Meu nome é ódio e eu não preciso de argumentos, só me dê a chance de matar e eu abro mão do motivo. Antes eles eram zumbis, e isso era uma ótima justificativa para eu exterminar TODOS. Eles já estão mortos mesmo. Ou eu mato ou eles me comem vivo. Legítima defesa. Absolvido de todas as acusações. Caso encerrado.
Mas agora eles não são mais zumbis, eles são gente. Mas ok, eu mato como se fossem zumbis. Aliás, eu mato como se fossem cachorros. Aliás eu mato como se fossem pixels na tela. Aliás, pixels são mais interessantes, vocês são apenas um alvo móvel e balbuciante. Headshot.
Meu nome é Crueldade. Me dê UM motivo e eu posso ser mais do que violento; não é que eu vou fazer igual, eu vou fazer pior. Eu posso me tornar um filha-da-puta sanguinário com apenas meio motivo. Qual é o meu motivo?
Agora eu sou um assassino profissional? Ok, eu posso lidar com isso. Eu vou passar o cerol em você e toda sua família, eu sou um assassino profissional, e profissionais não deixam a emoção interferir no seu trabalho. Esconda o corpo na sombra. Sem vítimas, sem crime. Melhor matar todo mundo em volta também. Sem testemunhas, sem crime. Eu sou um profissional e vocês são só um bando de alarmes ambulantes. Por que vocês gritam e correm tanto? Nunca viu um cadáver, porra? Olhe no espelho e você vai ver um. Porque você ainda finge que está vivo?
Agora eu sou um cara normal que foi preso numa espiral de perversão alheia? Orra isso é mais motivo do que eu precisava. Vocês são todos do mal e merecem morrer. Eu sou a mão de deus, eu sou o martelo das bruxas, eu sou a punição divina. Se vocês são a doença, eu sou a cura. Eu sou normal e vocês merecem morrer, pelo bem da humanidade. Absolvido de todas as acusações. Caso encerrado.
Agora eu sou… o quê? Alguém que precisa matar 10 nego pra subir num ranking? Ok, a competição sempre moveu a civilização. O desafio, a sobrevivência do mais forte, meu tacape é maior que o seu, e assim caminha a humanidade. Eu tenho um sabre de luz, mas ele não é mais aquela arma infantil de Star Wars. Vocês já estão bem grandinhos, é hora daquele sabre de luz arrancar SANGUE. Muito sangue. Mas eu nem vejo mais, porque ele cobre a tela. O sangue é tanto que me impede de ver quem é o próximo a morrer. Porque eles precisam sangrar tanto? O sangue me impede de MATAR com mais eficiência e presteza. Morram, mas não sangrem, porra.
Meu nome é Violência, e vocês deviam me internar. Mas se chegar perto, é headshot.
Eu jogo pouco. E sou chato quando jogo. O jogo, primeiramente, precisa ser complexo. Por isso já deixo de lado os jogos mais bobinhos, principalmente aqueles que me dizem qual tecla apertar em um determinado momento. Eu odeio isso, pra mim isso só serve naqueles jogos onde você DANÇA em cima de um tapete. Não dá pra dançar jogando God of War 2, dá? Enfim, Ghosthunter é levemente complexo, tendo em vista que ele passa o que você deve fazer, mas não COMO fazer. O jogo é Survival Horror, mas não chega aos pés de Silent Hill ou Resident Evil, jogos do tipo, em relação aos gráficos e o termo “assustador”. Ghosthunter assusta, mas não causa síndrome do pânico como o primeiro jogo citado acima. Uma pena.
Lazarus Jones é um policial novato de Detroit e, junto a sua parceira mais… experiente Anna Steele, eles vão até a famosa escola Montsaye High. Há alguns anos, um professor chamado Professor Brook assassinou dez estudantes e desapareceu. A causa das mortes era desconhecida, tendo em vista que não havia marcas nos órgãos dos corpos. Lazarus considera a investigação uma “brincadeira de criança” no início, mas muda de opinião após se separar de sua parceira para darem uma olhada no local: O cara começa a ouvir vozes pedindo por liberdade, e encontra um antigo laboratório estranho. Cês sabem, policial novato sempre faz merda. Ele acaba apertando um botão que libera um gás estranho, e o deixa tonto. Um computador começa a pedir por energia e, Lazarus, tonto e sem entender o que estava acontecendo, corre atrás de uma solução. Ele encontra sua parceira, que logo em seguida é raptada por um fantasma MEDIEVAL. Mais pra frente, o cara encontra um MONSTRO, e logo depois consegue um pouco de… energia.
Voltando ao computador, ele começa a falar. Não Lazarus, mas o computador. Richmond era seu nome. Lazarus pergunta sobre sua parceira, mas Richmond não sabe o informar sobre ela. Segundo Richmond, Lazarus era PERFEITO para o papel de Caçador de Fantasmas, tendo em vista que o cara conseguia enxergá-los. Sendo assim, começam um treinamento. Aquilo não era gás, eram espíritos. E… aquilo não era um monstro, era um fantasma. Lazarus se vê preso em uma sala, frente a frente com mais um fantasma. Com uma nova arma, o cara está PRONTO para chutar bundas… gasosas por aí.
– Quer brincar?
Com uma mistura de horror, ação, aventura e comédia, Ghosthunter é daqueles jogos que PRENDEM a sua atenção, empolgando-o cada vez mais. As missões vão ficando cada vez mais difíceis, e os fantasmas cada vez mais fortes. Se te conforta, em um trecho, há ZUMBIS.
:teehee:
Jogabilidade
É meio complicado. Em alguns trechos onde você precisa encostar em um objeto para fazer alguma ação, você precisa ser MUITO minucioso. Parece que eles deixam um espaço milimétrico para você fazer alguma coisa. Para controlar o Astral, um espírito que sai de dentro de Lazarus, é mais complicado ainda. Requer uma boa prática, mas não é nada muito anormal. Só acho que deviam ter melhorado essa parte, mesmo. Porém, a captura de fantasmas é sensacional: Complexa, daquelas que você precisa ter o raciocíno veloz e saber qual tecla apertar. Algumas vezes você precisa usar uma espécie de binóculo, e isso aumenta a dificuldade, tendo em vista que você não consegue se movimentar enquanto usa aquilo.
Enredo
Poderia ter se desenrolado melhor, acho. Tenho a impressão de ter alguns buracos, principalmente no início. Porém, mais pra frente, com os enigmas e tudo mais, o ritmo vai se tornando alucinante. Existem dois tipos de final: O para jogadores que enrolam o fio do controle em volta do mesmo e o para jogadores que não fazem isso. Você vai entender quando chegar lá, mas digo uma coisa: O final de verdade deixou a desejar. Porque você espera MUITO depois do que acontece.
Monstros
Sensacionais. Alguns chegam a ser IRRITANTES de tão difíceis de capturar. Os chefões, nem se fala. Chega a ser um EXAGERO o que fizeram com alguns, e é uma pena que o último chefão tenha sido o fator principal de um final levemente broxante. Levemente. Porque você SOFRE antes de broxar, e isso ameniza o impacto. Você se vê completamente alucinado e empolgado com o que está fazendo que até pensa “Como eu sou foda, foi– sem spoiler, ok? Enfim, quanto mais perto do fim, mais sensacionais os mostros/fantasmas ficam.
Som / Efeitos visuais
Na medida, eu diria. Nada muito realista, apesar de o som ser bem assustador algumas vezes. Com um trabalho melhor, seria um Survival Horror respeitável. Mas essa parte é mais simples.
Olha só, imagine que UM desses te obriga a descarregar uma shotgun e 80% do seu sangue. Aí aparecem DOIS, de uma vez.
Cara, prepare-se para ficar horas fazendo seus neurônios queimarem e seu coração bombar sangue até para as unhas. Definitivamente, Ghosthunter é um jogo deveras empolgante, pelo menos pra quem gosta do gênero. AOE RECOMENDA!