Jogando e ficando puto Pt. 1

Nerd-O-Matic quinta-feira, 09 de outubro de 2008 – 16 comentários

Comentário relevante da semana

Sim, sim. Parabéns Kaoru, você ganhou o troféu de comentário mais importante na minha coluna da semana passada. É exatamente esse o tipo de leitora que o nosso site merece, apreciadora das boas coisas da vida e whatever. Só que, quanto ao lance de aparecer homem nos vídeos, pode esquecer. Não vai acontecer enquanto eu mandar nessa merda. Agora voltemos à coluna de hoje.

Coisas irritantes que me irritam de forma irritativa nos games

Vocês jogam pouco que eu sei. Talvez por isso vocês achem que vídeo-game é só diversão o tempo todo.

Se vocês jogassem mais passariam a perceber várias coisas que tornam essa atividade eminentemente hedonista em algo digno de se enfiar pregos no pâncreas, graças ao alto nível de pentelhação e tédio induzido. Devido à importância do tema para a educação de vocês, utilizarei meu gracioso espaço nessa coluna para identificar algumas dessas coisas tornando vocês, leitores-bunda, em gamers tão raivosos quanto eu. Não sei quantas colunas o assunto vai tomar, mas escreverei até que toda a minha bile negra gamística seja esporrada em cima de vocês e eu finalmente esteja aliviado.

Vamos começar pela mais óbvia e vencedora de qualquer campeonato de dar-no-saco do jogador:

Telas de Loading

Ah, que deliciosa maneira de começar. Nada se compara em perda de tempo a uma bela tela de loading. Aquela barrinha enchendo lentamente, uma visualização metafórica do tempo da sua própria vida escorrendo pelas suas mãos. É como se o mundo todo desse um pause pra carregar o próximo cenário. Imagine se SUA VIDA fosse assim, um lance meio Resident Evil, onde a cada porta aberta rolasse um loading.

Loadi… AH CÊ QUERIA MIJAR? ATAQUE SURPRESA DA MOTO-SERRA MLK!!11

Você lá, doido pra soltar um barro, abre a porta do banheiro e tem que esperar a porra do banheiro inteiro CARREGAR na sua frente: um azulejo de cada vez, você olhando um azulejo, dois três, e o trem cocô batendo na SUA portinha. Dez azulejos, vinte, trinta, agora o chão já tá pronto. Você TORCE pra começar a carregar a privada, mas os programadores decidiram que o chuveiro é prioridade, sendo que a privada é a última coisa que carrega.

Puta merda, melhor cagar na sala.

Mas enfim, as telas de loading são um mal moderno. Porque, vejam bem, esse lance só começou a rolar hard mesmo com o advento dos jogos em CD e DVD. Antes disso nós tínhamos os cartuchos, onde o acesso aos dados era mais rápido, e praticamente não existiam loadings. Claro que a informação que cabe num cartucho é bastante reduzida, mas ei, pelo menos você não fica ESPERANDO pra jogar. Uma salva de palmas para o Nintendo 64.

Então, paradoxalmente, as novas tecnologias se tornaram especialistas em fazer você perder mais tempo na sua vida, ao invés de ganhar. Mas é lógico que todos vocês aqui usam MSN e sabem perfeitamente do que estou falando. Aliás, larga dessa merda de MSN e vai jogar mais. É melhor perder tempo vendo tela de loading do que “batendo-papo” com esses projetos de humanos abortados que você chama de amigos no MSN. Até o NEMESIS do Resident Evil é mais legal que 98% das pessoas no seu MSN, eu garanto:

Eu sô legal, mano. Vamo tomá um chopps.

Mas eu tenho mesmo essa imagem muito clara na minha mente, esse negócio de ficar puto esperando um jogo começar. Eu gosto muito de jogar Burnout no Playstation 2, vocês sabem. Eu realmente acho um primor aquele jogo, o nível técnico e de diversão que ele conseguiu alcançar no console da Sony. E, principalmente, eu gosto de como o jogo é RÁPIDO; tão rápido que muitas vezes você nem sabe o que está acontecendo na tela, e fazer curvas vira uma questão de puro reflexo ao invés de habilidade gamística. Eu curto isso, curto pra caralho. Me dá uma adrenalina excepcional e só de pensar no jogo eu já esqueço de usar vírgulas e outras pontuações relevantes porque isso diminuiria o fluxo domeupensamentoeeugostodascoisasbemrapidasmesmo.

Aí você lá na adrenalina, fissurado, os dedos coçando no joystick em antecipação à descarga de serotoninérgicos que seu célebro vai despejar na sua corrente sanguínea e BOOM:

Loading…
Loading…
Looooooooading…
LOOOOAAAA… morri.

É foda. Telas de loading são como imaginar a sua vó pelada enquanto você tá trepando: totalmente anti-clímax. É como você estar lá, mandando ver, e de repente SUA VÓ sai do armário PELADA, tira uma foto sua e posta na internet mostrando um ângulo onde aparece sua bunda flácida batendo na coitada que você escolheu pra socar o grão. São coisas que interrompem o prazer que você estava tendo com uma atividade, sabe como é.

Ah é, vocês não trepam. Bom, então telas de loading são como imaginar a sua vó pelada enquanto você está lendo a playboy da Ana Paula Tabalipa. Se bem que, com a decadência da Playboy atual, talvez seja melhor mesmo ficar no MSN do que ler a Playboy. E não esqueçam que ver tela de loading ainda é melhor do que ficar no MSN. O que nos traz de novo ao tema da coluna.

Como eu dizia, o que irrita nas telas de loading não é só o fato delas cortarem sua diversão, mas principalmente o fato delas te prenderem a uma atividade inútil. Você não ganha absolutamente NADA enquanto espera a porra do jogo carregar. Aliás, taí uma idéia: os jogos poderiam abrir uma janela do MSN pra rolar um chatzinho enquanto você espera o jogo carregar. Um chat com os programadores do jogo:

– DAEW MLK< ORRA MEW DEMORADO PRA KCT EÇA TELA DE LOUDING AHN??// - Sim Senhor, desculpe senhor. Foi o melhor que pudemos fazer. - MAS ORRA Q MEdRA KRA. JAH FIS UM SANDICHE, JAH FIS UMSUCO TANG E AGORA TO C/ VONTAD D MIJAR - Sim Senhor, obrigado senhor. Recomendo que o senhor utilize o sanitário pois o tempo estimado de atendimento para este loading é de mais... 38 minutos. - KRALOH MLK!!! MAS AÇIM DA TEMPU AT É DE DAR UM GÃO - Sim Senhor, obrigado senhor. Cuidado com o monstro de Resident Evil ao abrir a porta do banheiro. - Q

Imagina ele limpando sua bunda

Ou melhor: poderia passar umas fotos de mulher pelada na tela de loading. Aí você pode dizer que fez sexo (com você mesmo) enquanto esperava o jogo carregar.

É por isso que eu gosto de jogar no banheiro.

Aguardem novas emoções gamísticas nas próximas colunas. Eu continuo puto.

Lançamentos de Jogos da Semana – 05/10 ~ 11/10

Games quarta-feira, 08 de outubro de 2008 – 0 comentários

Jogo com ano no nome da EA e RPG da Disney? Me recuso a escrever sobre isso. Então, um preview… Diferente.

Pop Cutie! Street Fashion Simulation (Nintendo DS)
A Koei está trazendo para o ocidente esse jogo originalmente lançado no Japão para Playstation. Não que o público deste jogo se importe com isso.
Véi, nesse jogo você sai pela rua e ao conversar com as pessoas você pega idéias que, ao voltar para a sua loja, você pode juntar e fazer roupas FASHION!

MA-RA-VI-LHO-SO!

Depois disso você vende suas roupas na sua boutique (e você nunca esperava ver boutique em um texto do Ato ou Efeito) e pode ver nas ruas se as pessoas aderiram à sua moda ou se estão seguindo a vaca da sua concorrente.
Obviamente na estação seguinte você queima tudo e começa de novo.
Então, definitivamente, se você está procurando um simulador do mundo fashion com roupas inspiradas no mercado japonês… Você é um cara muito estranho.

2 garotas, 1 joystick (+18)

Nerd-O-Matic quinta-feira, 02 de outubro de 2008 – 14 comentários

Então, pra começar, gostaria de fazer um questionamento relevante aos leitores aqui presentes:

QUEM GOSTA DE VER MULHER SE PEGANDO LEVANTA A MÃO

Ah, seus safadinhos. Vocês são um bando de malandrófilos mesmo. Mas não os culpo. Afinal, quem não aprecia ver duas fêmeas se atracando, roçando e esfregando, enquanto promovem uma troca saudável e generosa de fluidos corporais para nosso deleite visual? Até mesmo pequenas e rápidas provocações são suficientes para levantar pensamentos nefastos e libidinosos no meu célebro:

Bater bundinha: isso deveria ter uma olimpíada específica, envolvendo bundinhas redondinhas de todas as nações do mundo, reunidas num evento esportivo de paz e confraternização em torno de bundinhas, bundas e bundonas chocando-se umas com as outras e gerando ondas sísmicas de prazer visual. Isso deveria ser ensinado nas escolas, para que as pequenas fêmeas desenvolvessem suas habilidades desde cedo, se tornando proficientes batedoras de bunda quando chegassem à idade do abate. Esse tipo de coisa pode CURAR O CÂNCER.

Todos nós sabemos que isso é só provocação, utilizada com o intuito de fazer os machos da espécie colocarem a língua pra fora e babarem litros de saliva em antecipação aos atos que só ocorrerão em suas mentes sujas (na maior parte das vezes). Mas ô: ME PROVOCA AÍ, MANO:

Caralho, isso que é divulgação boa de Dead or Alive; as intenções homoeróticas neste vídeo foram muito gratuitas e quase completamente inúteis para o jogo em questão. Só que: TÔ NEM AÍ. Na minha opinião, qualquer coisa é desculpa para botar duas gostosas junto se esfregando. Isso é saudável, é bonito, é prazeroso e deveria ser feito com mais frequência. No dia em que eu for presidente do mundo, prometo que o bissexualismo feminino será mandatório entre gostosas. Votem em mim.

Aliás, isso me lembrou do quanto vocês são noobs. Cara, eu continuo impressionado com a virgindade e conservadorismo das pessoas que frequentam essa porra desse site. Sério, depois de ter que moderar os comentários desse texto da Bel, eu senti vergonha alheia. Vergonha de pertencer a uma espécie que ainda vê sexo como um problema a ser discutido com argumentos altamente preconceituosos e vitorianos. É por isso que eu gosto dos vídeo-games; lá as pessoas são bem mais legais do que as pessoas no mundo real. Até mesmo um jogo de “brincar de casinha” como The Sims já incorporou o amor entre as mulheres sem maiores problemas:

Eu acho surpreendente que um jogo da Electronic Arts possa fazer crítica social. Eu acho impressionante que esse tipo de coisa ainda possa ser usada como chamariz, como se fosse algum comportamento desviante, errado ou transgressor:

É lógico que eu faço questão de promover esse tipo de coisa na minha coluna. Se esse espaço serve pra alguma coisa, é justamente para tentar aumentar a quantidade de prazer no mundo. Vídeo-games são satisfação hedonista, são busca de prazer e envolvimento sensorial. Até mesmo quando um jogo é ruim, como Rumble Roses, ele deve ser apreciado pelo que realmente interessa: MULHERES SE PEGANDO GOSTOSO

Isso aí é SÉQUIÇO, cara. SÉQUIÇO com um quê sadomasô. Luta no ringue seria umas das alternativas de esportes que constariam das Olimpíadas, quando eu for presidente do mundo:

Votem em mim.

Lançamentos de Jogos da Semana – 28/09 ~ 04/10

Games quarta-feira, 01 de outubro de 2008 – 2 comentários

Harvest Moon: Tree of Tranquility (Wii)
A franquia de jogos hentai suavizados para crianças completa dez anos e chega de presente o novo Harvest Moon. Na verdade, ele foi lançado no Japão em 1996 e nos EUA em 1997, o que seriam onze ou doze anos, e mostra que a Natsume é péssima com datas. Mas estou fugindo do assunto.
Nunca ouviu falar de Harvest Moon? Como eu disse em outro LJS:

Se você nunca jogou Harvest Moon você não teve infância, ou um Playstation. Harvest Moon é uma série em que você é um fazendeiro, véi, e depois de plantar mandioca você sai pela cidade a catar menininhas (ou seria o contrário?). Ainda que o jogo não tenha beijos. E seja infantil.

Desta vez você pode plantar a mandioca usando o Remote como enxada! Mas como você com certeza vai fazer isso dezenas de vezes, o jogo permite que você faça os comando apenas pelos botões. Ou seja, você vai fazer uma vez e depois, meh
Agora os festivais têm minigames que depois são adicionados aos menus para jogar com seus amigos. Além dos animais comuns da franquia (vacas, ovelhas e galinhas), você pode ter animais mais exóticos, como avestruzes. Seu animal de estimação, que sempre foi um cachorro, agora pode ser vários outros animais, incluindo pandas e guaxinins. Aham, guaxinins.
Ainda que tenha grande chance de ser apenas mais do mesmo, esse Harvest Moon parece ao menos um tanto interessante.

Sonic Chronicles: The Dark Brotherhood (Nintendo DS)
Um RPG de Sonic feito pela BioWare tinha tudo para ser bom. Tinha.
Ainda que o jogo seja bonito e os personagens bem balanceados, ele não passa de um RPG para noobs, com quest simplificadas ao máximo e sistema de batalha simples e enjoativo (todos os ataques especiais são baseados em uma simplificação de Elite Beat Agents).
A história é bem clichê no começo, ainda que surpreenda no final.
Fãs com certeza irão comprar e dizer que o Sonic está bem representado ali, mas todo mundo sabe que jogo do Sonic bom é quando ele corre para a direita e passa por loops.

Silent Hill: Homecoming (Playstation 3 e Xbox 360)
O Silent Hill: Homecoming chega às lojas essa semana e está… diferente.
O personagem agora anda mais rápido e o combate é mais frenético, mas isso acabou transformando o jogo de uma experiência psicológica tensa a um jogo de ação com bons gráficos e efeitos sonoros.
Faltou ou alguma limitação da sua liberdade de controle ou melhorar o aspecto de terror do jogo para compensar.

O filme Dragon Ball vai ganhar um… game?

Games terça-feira, 30 de setembro de 2008 – 1 comentário

Que 1/2 a cada 12 jogos que acompanham lançamentos de filmes são “bons”, você já sabe. Sério, esses jogos são cabulosamente deprimentes, e ainda tem gente que gosta. Ghost Rider segue a linha de God of War, e me impressionou por ser BOM. Porra, ele acompanha um filme ruim DEMAIS, segue o estilo de um jogo CHATÃO e AINDA ASSIM consegue ser bacana. Mas nada demais. De resto, só os jogos do LEGO se salvam. Mas nem tanto.

Enfim, eu estava lendo o concorrente e fiquei sabendo que, provavelmente, a Fox, em parceria com a THQ, vai produzir um game baseado no filme de Dragon Ball.

Depois de falar todos os palavrões que você aprendeu quando tinha sete anos e, por tabela, lembrar de COMO você apanhava por causa disso, você pára e pensa que são TRÊS possibilidades:

1 – O game não vai ter muito a ver com a história do filme, usando apenas a aparência dos personagens (ou nem isso, vai saber)
2 – LEGO Dragon Ball
3 – O game VAI SIM seguir a história do filme, de certa forma. Ou seja: O filme NÃO PODE ser catastroficamente ruim pra ter um jogo!

Lógico que isso pode ser apenas um sonho esperançoso, mas o ideal MESMO seria calar a boca e esperar a bomba explodir – sendo isso ruim ou não. Dragon Ball já é o filme mais polêmico de 2009, sem dúvida. Mas não dá pra camuflar a decepção antecipada no ar.

AC/DC vai ter um Rock Band

Games terça-feira, 30 de setembro de 2008 – 1 comentário

Na verdade vai ser só um pack, ou quase. AC/DC Live: Rock band track pack é seu nome, e ele trará 18 faixas da banda. São essas:

– Thunderstruck
– Shoot to thrill
– Back in black
– Hell ain’t a bad place to be
– Heatseeker
– Fire your guns
– Jailbreak
– The Jack
– Dirty deeds done dirt cheap
– Moneytalks
– Hells bells
– High voltage
– Whole lotta Rosie
– You shook me all night long
– T.N.T.
– Let there be rock
– Highway to hell
– For those about to rock (We salute you)

Lembrando que Let there be rock está em Rock Band 2.

O game vai sair pra PS2, PS3, X360 e Wii, além de você poder exportar os sons para o PS3 ou X360. Ah, agora sim você vai poder fazer o que sempre quis: Tocar AC/DC em instrumentos de plástico, esbanjando suas habilidades musicais como um macaco esbanja sua habilidade de se prender de ponta-cabeça com o rabo em um galho.

Saudades do air guitar.

Lançamentos de Jogos da Semana – 21/09 ~ 27/09

Games quinta-feira, 25 de setembro de 2008 – 3 comentários

de Blob (Wii)
Oh noes, o mundo perdeu toda a sua cor e está cinza. Então surge nesse cenário de história das Meninas Super Poderosas o… Blob.
Você é uma… Mancha ou bola de tinta… Eu acho… E precisa retornar a cor de Chroma City.
Originalmente um projeto de estudantes, de Blob aparenta ser um ótimo jogo de plataforma 3D em que você controla Blob que pode se tornar um pincel andante e ir pintando a cidade (em ambientes bem livres) por onde passa, o que é algo bastante criativo. Você luta contra o relógio e pode ir adicionando tempo completando missões.

Disgaea DS (Nintendo DS)
Essa ótima série está vindo aos portáteis. Como eu disse algumas semanas atrás, no lançamento de Disgaea 3:

Disgaea é uma série de RPG de estratégia voltado para o público hardcore, com níveis indo a 9999 (chefes em níveis muito menores, sendo o chefe opcional de nível mais alto do segundo jogo tendo nível 5000) e marcado por um ótimo humor.

Disgaea DS é um port do primeiro Disgaea de Playstation 2 para o Nintendo DS, prepare-se para perder muitas horas da sua vida nesse ótimo jogo que chega agora no console da Nintendo.

Megaman 9 (Playstation 3, Wii, Xbox 360)
Definitivamente, Megaman 9 é o tipo de jogo que olha para o hardware e cospe nele. Megaman 9 é o novo título da série Megaman e foi feito pensando nos fãs mais antigos com gráficos que se fossem mais simples rodariam na minha calculadora e um jogo com uma dificuldade raríssima no mercado hoje.
O jogo não é difícil. Ele é sádico. Os níveis são arquitetados para aumentar as vendas de Wii Remotes.
Além das oito fases, o jogo ainda tem um sistema de Conquistas (que no Xbox 360 realmente libera conquistas, no resto é apenas visto no menu do jogo) e no futuro será possível comprar conteúdo extra através do próprio jogo.
Para os fãs e para quem quer se lembra da infância ou ainda para quem quer ver o que é um jogo difícil, Megaman 9 está disponível para compra por U$10,00 no WiiWare, Xbox Live Arcade ou na Playstation Network. Todas versões são praticamente iguais, com mudanças quase imperceptíveis nos gráficos.

Donos de Playstation 3, vocês compraram seu videogame para isto.

O AOE já falou sobre o jogo aqui e também já colocamos o trailer.

Lego Batman (PC, Playstation 2, Playstation 3, PSP, Nintendo DS, Wii, Xbox 360)
Mais um jogo Lego Coisa que sai para todas plataformas imagináveis baseado em algum filme. Não que os outros tenham sido ruins, mas sei lá, pessoalmente não me chama mais atenção.
E não, embora obviamente tenha sido lançado para aproveitar o lançamento do filme, o jogo não segue a história do filme, muito menos algum arco específico nos quadrinhos.
Você pode ver o trailer que o théo colocou a algum tempo.

Samba de Amigo (Wii)
Quem disse para eles que isso era Samba? Que história é essa de MARACAS NO SAMBA? E esse macaco MEXICANO?
Este que foi um dos primeiros jogos de ritmo popular, no Dreamcast, chega agora ao Wii. Nele você usa um par de Wii Remotes e balança em músicas que definitivamente não são Samba.
Divertido? Talvez. Mas eu morro de medo desse macaco. Sério.
Ah, e um DJ daqui sampleou o tema desse jogo em uma referência extremamente nerd. Importante vocês saberem disso não?

Wario Land: Shake It! (Wii)
Ainda que fã de WarioWare, nunca gostei muito do Wario Land, este jogo porém parece bem interessante. Neste jogo de plataforma 2D você joga com o Remote deitado usando o botão 1 e 2, além disso existem várias ações que você usa balançando o controle e os gráficos são muito bonitos, diferentes e coloridos.
As reviews dizem que ele é um pouco curto e fácil, mas que tem um ótimo replay value (o tipo de jogo que você joga de novo e de novo).

Também nesta semana:
Kirby Super Star Ultra (Nintendo DS): Um remake do Kirby Super Star, com vários pequenos jogos da… coisa rosa favorita dos gamers. Os gráficos foram melhorados e foi adicionado alguns minigames que usam a tela de toque.
Lost in Blue: Shipwrecked (Wii): Um novo jogo da série Lost in Blue, agora sobre náufragos, véi. Alguém contou para eles que TODOS os anteriores já eram sobre isso?
Rhapsody: A Musical Adventure (Nintendo DS): Port de um jogo de Playstation, esse charmoso J-RPG mistura música às batalhas, e ainda que seja fácil, tenha cutscene demais e não tenha sido um clássico na época, definitivamente o jogo tem o seu charme.
SimCity Creator (Nintendo DS e Wii): SimCity, no DS e no Wii. Não que seja ruim, possivelmente este vai ser o melhor SimCity para console desde o Super NES e o jogo explora o Wii Remote.
Time Hollow (Nintendo DS): Um Adventure para DS em que você pode criar portais para ver o passado. As reviews japonesas foram desfavoráveis, mas eu tenho boas expectativas.

SABRE DE LUZ no Wii, mano!

Nerd-O-Matic quinta-feira, 25 de setembro de 2008 – 8 comentários

Bom, como eu sempre digo, essa coluna não é espaço pra fazer review de jogo. Mas no caso de Star Wars: The Force Unleashed para o Wii, eu simplesmente TINHA que falar sobre o jogo já que citei ele tantas vezes anteriormente nesta mesma coluna, e a gente vem falando disso aqui desde o ano passado. Afinal, este é o jogo que pode apresentar uma forma de jogabilidade e imersão nunca antes alcançada em nenhum outro console, realizando a fantasia nerd de vários gamers fissurados em fazer UÓN com um lightsaber, ainda que seja apenas um wiimote. Este é o jogo que pode provar de uma vez por todas que o Wii é a plataforma mais DIVERTIDA disponível no mercado atualmente. Né?

Nem.

Star Wars: The Force Unleashed (Wii)

Infelizmente não foi dessa vez. O Leef já tinha dado a letra nos comentários da minha coluna anterior:

Porra Leef, resumiu perfeitamente o jogo. Eu não dei muita atenção pra notícia em primeira mão do cara porque, sabem como é, nossos leitores são todos motherfuckers e eu nunca deixaria um de vocês estragar minha diversão antecipadamente. Além do mais, eu ainda acreditava que isso:

podia virar realidade. Tsc. Jogadores hardcore podem ser muito ingênuos mesmo.

Mas eu tinha direito de acreditar, porra. Se tem um console que poderia realizar esse sonho, esse console é o Wii. Mas… sei lá… FALTOU alguma coisa, manjam? Faltou o feeling de estar realmente manejando um lightsaber, de se sentir um jedi. O cara que tava esperando o jogo, na fissura, esperava pegar o wiimote e se sentir assim:

Mas do jeito que o jogo foi implementado, o cara acaba assim:

Porra, isso vai contra o espírito de fantasia dos vídeo-games, cara. Eu quero ser colocado em outra realidade quando jogo meus jogos. Não quero ser lembrado a todo momento pelo jogo que eu sou só um retardado balançando um wiimote. Pqp, Guitar Hero vibrations.

Creio que o principal culpado por Force Unleashed ser um jogo meia-boca é a maldita falta de IMERSÃO no jogo. A imersão, essa qualidade que faz um jogo te envolver de forma tão profunda que você esquece do ambiente em volta e se concentra totalmente naquela atividade, incorporando o personagem do jogo e tornando-o uma extensão de si mesmo. É o que te faz parecer um imbecil jogando Guitar Hero, mas você não tá nem aí, porque tá curtindo o lance todo pra cacete.

Isso simplesmente não rola em Force Unleashed. Apesar de toda utilização de poderes, de jogar stormtroopers longe, de estrangular os caras com um gesto, de EXPLODIR com a FORÇA e jogar tudo pelos ares, apesar disso tudo, você nunca se empolga realmente com a experiência. E eu acho que isso poderia ser resolvido com um recurso muito simples: ter produzido o jogo todo como uma experiência em primeira pessoa. Vejam, isso funcionou bem no Metroid do Wii. Imersão total no mundo alienígena de Samus. DAVA PRA TER FEITO, Lucas Arts.

Metroid Prime. ERA SÓ COPIAR, caralho.

Além do mais, Star Wars já teve VÁRIOS jogos bons em primeira pessoa, desde Dark Forces de fucking 1995. Não era tão difícil supor que a gente preferia estar na pele de um jedi do que ficar vendo um jedi novo e esquisito na tela. Puta saco, meu.

ERA SÓ COPIAR, caralho!

Mas vou ser justo: o jogo não é ruim, de forma nenhuma. Admito que a Força foi bem implementada, ainda que você perca toda a empolgação depois de uma meia-hora de jogo. Dá uma olhada aí no gameplay do modo de duelo:

Tá vendo? Não é ruim. Só enche o saco. E se enche o saco no modo duelo, imagine na campanha do jogo. Simplesmente não existe variação suficiente pra transformar o jogo num beat em’ up razoável.

Force Unleashed poderia ter sido razoável, mas por mais duas razões, ele ficou manco. A primeira razão – uma praga que assola o Wii – é que o jogo é FEIO. Os caras tiveram preguiça mesmo de fazer um lance decente. Na semana passada eu tava jogando a versão do PSP e quase arrisco dizer que tá pau-a-pau com a do Wii. O que é um absurdo. De novo me vem à cabeça Metroid Prime, que apresenta gráficos maravilhosos, e foi um dos primeiros jogos do Wii. Ô preguiça de caprichar, hein Lucas Arts?

A segunda razão é a maldita câmera. Ela tá sempre correndo pra trás de você, pra te dar uma visão ampla do que tá à sua frente. E você não controla ela. O que acontece é que às vezes (o tempo todo, na verdade) você se vira rápido demais e a câmera demora pra se posicionar atrás de você novamente e te mostrar o que tá acontecendo. E aí você apanha. Apanha pra caralho. Você toma tiro e nem sabe de onde, é uma merda.

Cara, eu juro pra vocês que eu fiz um esforço sincero pra gostar desse jogo. Fazia quase um ano que eu tava na expectativa com ele. Eu tentei deixar de lado as questões de jogabilidade e feiúra mas, mesmo assim, não dá pra ignorar que ele simplesmente não diverte. Não o suficiente.

Estou tendo uma paciência do caralho com o Wii. Mas realmente não lembro do último jogo BOM MESMO que joguei nele. Acho que foi o No More Heroes, e isso foi em fevereiro. Fevereiro, cara. É muito tempo de intervalo entre os jogos decentes.

Porra Nintendo: não me foda com lightsaber mole.

Assista ao trailer de LEGO Batman

Games terça-feira, 23 de setembro de 2008 – 3 comentários

Eu não gosto do Batman, mas tenho que admitir: Esses jogos da LEGO são espetaculares. Sério, LEGO Indiana Jones é sensacional. É difícil uma paródia ser realmente boa.

LEGO Batman não foge disso, como você pode conferir no trailer:

O único problema no game que eu citei é a chatice de você ter que completar a fase mais de uma vez pra conseguir todos os itens e tudo mais. De resto, é um belo game de “plataforma” que não veio pra substituir ninguém, mas veio pra provar que nem sempre um jogo que acompanha um filme pode ser ruim.

O game sai HOJE para DS, PC, PS2, PS3, X360 e Wii. Faltou PSP ou é impressão minha?

3D&T Alpha disponível como livro e PDF gratuito!

Games sexta-feira, 19 de setembro de 2008 – 13 comentários

O 3D&T Alpha (que eu já havia comentado) já está disponível. O livro tem 144 páginas e está disponível tanto impresso por R$25,00 ou em PDF de graça a partir do site da própria editora.
Isso mesmo, de graça véi.
Abaixo um texto enorme do autor explicando o porque da decisão:

“Não é mais novidade que 3D&T voltou.

Somando suas várias edições publicadas pela antiga Editora Talismã, foram vendidos mais de 60 mil livros básicos — muito acima de qualquer outro RPG publicado no Brasil, nacional ou importado. E veja bem, estamos falando apenas do Manual 3D&T, sem incluir as primeiras adaptações oficiais de games — Street Fighter Zero, Mortal Kombat, Final Fight, Darkstalkers, Megaman… — que deram origem ao jogo.

Então por que parou, afinal? Por que o RPG mais jogado do Brasil ficou cinco anos sem ganhar novos títulos?

Não é segredo que eu, Rogério Saladino e J.M.Trevisan (localmente conhecidos como o Trio Tormenta) tivemos problemas trabalhistas com a antiga Editora Talismã, que originalmente publicou o jogo. A empresa seguiu comercializando nossos títulos, sem nossa autorização. E usava essa verba para dar suporte à “nova fase” de seu segmento de RPG — que, após nossa saída, ia de mal a pior.

A última coisa que eu queria, era ajudar a sustentar essa “nova fase” com meu esforço.

Hoje o problema não existe mais. A Talismã encerrou seu segmento de RPG (e que não volte). Logo, não haveria problemas em voltar a trabalhar com 3D&T.

Não? Foram cinco anos sem suporte! Em média, esse é o tempo que grupos de RPG permanecem jogando antes de perder o interesse e abraçar outros jogos, ou outros passatempos. Grupos mais duradouros são escassos. Pelo menos, assim eu pensava.
Mas 3D&T demonstrou ter uma base de fãs mais difícil de matar que um Cavaleiro do Zodíaco. O resultado é o novo Manual 3D&T Alpha.

Quer saber mais? Regras que mudam, regras que ficam iguais, vantagens banidas, desvantagens mais banidas? Não vou contar. Porque você não precisa da minha opinião ou análise. Você mesmo pode verificar o jogo. Pois, pela primeira vez no Brasil, um livro de RPG está sendo lançado simultaneamente em versão impressa (que você compra na loja, ou pelo correio) e em arquivo eletrônico gratuito!

A grande pergunta: se o livro completo está disponível na Internet, em alta qualidade, por que alguém pagaria pelo impresso? Como sabe qualquer mestre experiente, PDFs não são práticos em sessões efetivas; o jogo de mesa exige folhear e consultar páginas rapidamente, algo difícil mesmo com um laptop.

Uma lan house cobra pelo menos R$ 0,60 por página de impressão em preto e branco. Um arquivo de 144 páginas não sai por menos de 80 Reais. Quando o Manual 3D&T Alpha original (com acabamento superior) custa quase três vezes menos, imprimir o PDF não parece lá muito inteligente. E mesmo quem tem impressora em casa deve igualar ou superar esse custo com tinta.

Assim, a versão em PDF oferece ao jogador uma “folheada à distância”, uma avaliação cuidadosa antes de decidir se vale a pena comprar. E também permite acesso ao jogo àqueles que não tenham por perto nenhuma loja onde adquirir o original (pagar mais caro pela impressão do PDF pode ser uma opção ruim, mas pelo menos existe essa opção).

Outra razão de espanto para os fãs é que o Manual 3D&T Alpha, embora mantenha o mesmo tamanho das versões anteriores (17x26cm), é horizontal. Ou widescreen, como agora é moda chamar. Parecido com o importado Star Wars Saga. Eu queria muito poder dizer que fui esperto o bastante para prever a versão digital e, portanto, esse formato facilita a leitura na tela do computador. Mas seria mentira. (Ou será que não?)

Não tenha ilusões. O Manual 3D&T Alpha é ricamente ilustrado — quase uma imagem por página —, mas muitos desenhos você nem agüenta mais ver. Alguns estão ali desde a primeira versão (quando eu ainda tinha tempo para rabiscar). Mesmo assim, Erica “Holy Avenger” Awano proporciona novas aberturas de capítulos, e também temos uma porção de artes nunca vistas de Eduardo “Victory” Francisco. Detalhe: os personagens coloridos nas capas são estudos para um possível longa-metragem de animação de Holy Avenger, que contaria a origem do Paladino de Arton. Não, nem adianta perguntar quando fica pronto. Eu não sei.

Alguns fãs argumentam que o Alpha é caro demais em relação a seus antecessores, sendo que um dos maiores atrativos de 3D&T sempre foi o preço baixo. Na verdade ele é um pouco mais barato: em 2003, um mangá de 100 páginas custava R$ 3,90. Hoje, custa R$ 7,90. Um aumento de 80%.

No mesmo ano de 2003 o Manual 3D&T Turbo custava 14,90. Um ajuste de 80% sobre esse preço resultaria em quase R$ 27,00. No entanto, a Jambô o manteve abaixo disso (com o mesmo número de páginas).

Enfim, a decisão é sua. 3D&T sempre existiu para facilitar a vinda de novos jogadores ao hobby, e ele agora pode cumprir esse papel ainda melhor que antes. Você pode olhar o Manual 3D&T Alpha, gostar e comprar. Pode olhar, gostar e imprimir em casa. Pode olhar, gostar e jogar com um laptop sobre a mesa. Pode até não gostar e ficar com o jogo antigo. O importante é que, agora, você tem opções.

E como disse certa vez um pessoal que sabia das coisas, RPG é sobre opções, não restrições.”

— Marcelo Cassaro “Paladino”

Para quem teve preguiça de ler, ele explica que todo mestre experiente sabe que ainda que PDFs sejam bons, eles não funcionam na mesa de jogo, que precisa de uma versão impressa para fluir melhor e justifica que o gasto de você imprimir a versão em PDF seria o mesmo (ou maior) que comprar o livro. Assim o PDF seria uma versão para você folhear e conhecer o sistema e as mudanças.
Nada mais verdadeiro e justo.

Então, vai lá e baixa, não custa nada mesmo.

confira

quem?

baconfrito