PAUSA. Eu pensava que essa expressão “Hero” era usada apenas em “Guitar Hero”, mas parece que mais uma vez o modismo venceu. Enfim, direto do Cifra Club, o novo projeto dos produtores de Guitar Hero:
(…)
Batizado DJ Hero, o novo projeto da produtora FreeStyle Games está sendo elaborado com base em simuladores de DJs, segundo o JB Online. O game deve acompanhar um controle especial que parece a aparelhagem usada por DJs, contendo botões de bases gravadas e mecanismos especiais.
Mashups (misturas de duas músicas) com faixas de artistas como Beyoncé, Jimi Hendrix, 50 Cent e Beastie Boys devem compor o game.
(…)
Isso tem tudo pra NÃO dar certo, mas infelizmente vai dar. Eu só estranhei 50 Cent ali. Vão fazer um controle especial pro cara, tipo uma… arma?
Infelizmente o game vai mesmo sair, tem data de lançamento: julho de 2009.
Eu já disse que isso tá indo longe demais, principalmente por culpa do Wii. Esses games estão roubando a vida real, véi. Não vou estranhar se lançarem um Wii Housewife, por exemplo, uma espécie de “Wii Varrendo a Casa”, ou “Wii Pilotando o Fogão”.
Daqui a pouco sai o Virgem Hero. No game, você deve ficar o maior tempo possível controlando seu personagem… jogando video-game.
Exato. A coluna de hoje é mais um daqueles lances que eu faço pra vocês saberem o que eu ando jogando. A minha sorte é que vocês adoram isso. Além do mais, como já falei antes, sinto falta de fazer reviews, já que esse era meu trampo quando eu trabalhava com games.
Mas vamos lá, vamos ver o que estou jogando. Quem sabe vocês aprendem alguma coisa.
Romance of the Three Kingdoms XI (PC)
Então, cês já acompanharam a saga da minha dor na semana passada. Agora eu só queria atualizar vocês sobre em que pé a coisa tá.
Depois de quase atirar o lap pela janela, matar a mãe de quem fez a porra do jogo, descer pra pegar o lap e atirar DE NOVO pela janela, resolvi relaxar e dar uma pausa de dois dias no negócio. Quando finalmente voltei a jogar, o fiz com uma boa cerveja aberta, pra ficar com uma das mãos ocupadas e poder jogar mais devagar, mais refletidamente. Essa é a vantagem dos jogos de estratégia por turnos: cê pode parar, pensar e tomar uns goles entre as suas jogadas e as do computador.
Só pra dizer pra vocês: o jogo TEM jeito. Mas o caminho é aquele mesmo; apanha da AI, pára, pensa, refina a estratégia. Tenta de novo. Apanha mais um pouco, avança mais um pouco, repete até vomitar no teclado. E dá-lhe save e load no meio disso tudo.
Mas quando você consegue sacar qualé o padrão do jogo, as coisas ficam mais interessantes. Depois da frustração inicial você começa a admirar o trabalho dos desenvolvedores em criar um jogo tão detalhado e onde todas as ações que você toma estão interligadas e possuem consequências visíveis no seguimento da partida. Sinceramente, achei um alívio que ainda existam jogos de estratégia assim, onde a “estratégia” pra vencer não se resume a “faz o máximo de exércitos que der e toca pra cima do inimigo”.
Mas ó: parei de jogar. Esforço demais e diversão de menos. Agora só vou me flagelar de novo no XII.
Star Wars: The Force Unleashed (PSP)
Caralho, meu Playtation Portable andava bem encostado. Pra vocês terem uma idéia, eu tava jogando Metal Gear Ac!d 2 de novo, devido à entressafra de agosto. Só que pro PSP a entressafra continua. Depressão.
Mas enfim foram lançados em bando os esperadíssimos jogos Star Wars, para todas as plataformas imagináveis exceto ipods. Eu tô na seca pra ver o Force Unleashed do Wii, mas enquanto minha cópia não chega, resolvi dar uma conferida no do PSP.
O jogo é perfeitamente definido por uma palavra: meia-boca. Tudo é meia-boca, inclusive os poderes dos jedis. Veja, não é que eles sejam fraquinhos, eles só foram mal-implementados. Alguns poderes parecem poderosos (force push, onde você EXPLODE e repele tudo à sua volta), mas são uma merda quando você tá usando de verdade. Outros são legais pra caralho (telecinésia ou: PEGA NEGUINHO E JOGA LONGE), mas são dificeis de controlar, pelo menos no PSP. E ainda tem alguns completamente inúteis (force choke: aquele poder do Darth Vader de estrangular só mexendo a mão em sua direção), porque seu uso é demorado demais e te coloca à mercê dos inimigos. LAME.
Além disso, achei o jogo extremamente feio (a foto aí de cima não é da versão do PSP, fiquei com vergonha de colocar), principalmente depois de ver o que pode ser feito no PSP em jogos como God of War. VSF, God of War é um filme na telinha do portátil, de tão bonito e detalhado. Ô preguiça de fazer umas texturazinhas melhores, hein Lucas Arts?
Atualizo-os quando receber o do Wii, que deve realmente ser o filet mignon de todas as versões devido às funcionalidade do wiimote que vai virar um fucking lightsaber. YES! ATÉ QUE ENFIM.
Rock Band (PS2)
Eu não sei se vocês jogam Guitar Hero, mas quem joga sabe que tem uma coisa engraçada que acontece de vez em quando: tem dias que você acorda com uma vontade irresistível de pegar a guitarra e tocar Ace of Spades. Aí cê passa o dia na fissura, porque tá com preguiça de desencostar a guitarra e ligar ela no PS2. Mas de noite, finalmente, cê não resiste e liga a porcaria. Se fodeu.
Eu tô nessa com Rock Band. E eu realmente acho Rock Band um jogo tão melhor que Guitar Hero, que é fácil dar vontade de jogar. Gosto da seleção músical, gosto do estilo do jogo, gosto dos vídeos. É muito do caralho.
O problema desses jogos é que, mesmo quando você pega só pra tocar UMA música, você acaba tocando umas OITO, se tiver sorte. É muito foda de resistir ao impulso de tocar “só mais uma e já paro”. Cê fica rolando na lista de músicas disponíveis e pensando em qual você pode aumentar o score. Porra viciante do caralho.
Aliás, cês conhecem o Sammy, do Gamehall? Então, o cara CANTA em Rock Band, e provavelmente ele não tem viznhos pra se atrever a fazer isso, saca só:
Certeza que um cara desses só faz isso porque não tem vizinhos. Se eu fosse vizinho do infeliz, dava tiro. Vários tiros, pra garantir que o infeliz morreu. Isso é castigo, não é vizinho. Isso é praga de gafanhotos, não é vizinho.
Mas enfim, esse é o poder desse tipo de jogo: colocar você na situação de um completo imbecil que ACHA que faz parte de uma banda, e mesmo sabendo que você está fazendo papel de retardado, ainda assim você se diverte pra caralho. Eis a magia dos jogos, meus amigos.
Air Traffic Chaos (NDS)
Pra finalizar, um joguinho do DS. Eu tava de olho nesse jogo aí, devido à sua premissa absolutamente alcoólica: você assume o papel de um controlador de tráfego aéreo. Sério, em todos esses anos de jogador de vídeo-games eu nunca tive a oportunidade de me sentir um controlador de tráfego aéreo. Esse é o tipo de merda que o Nintendo DS te dá a oportunidade de fazer.
O jogo é curto e até simples demais, de certa forma. Mas eu não consigo deixar de me admirar e me sentir quente por dentro com o que os desenvolvedores conseguem fazer no DS. É definitivamente uma plataforma que estimula o lançamento de jogos extremamente criativos.
A jogabilidade simples do início do jogo rapidamente se torna um lance completamente esquizofrênico, quando você começa a ter que decidir quais vôos vão pousar ou decolar em que ordem. Parece uma premissa boba, mas requer um bocado de planejamento prévio e manejo de situações de emeregência. Vale a pena dar uma conferida em Air Traffic Chaos, só pra ver como é possível gerar jogos completamente novos nesse mercado saturado por bobagens caça-níquel como Star Wars, que apresentei aí em cima.
É isso, motherfuckers. Espero que você estejam jogando tanto quanto eu. A vida não vale a pena sem vídeo-games e cerveja. Bebam mais, joguem mais. Porque vocês bebem e jogam pouco que eu sei. Bichas.
Rock Band 2 (Xbox 360 e em breve Playstation 2, Playstation 3 e Wii)
Essa semana o Rock Band 2 chega ao console da Microsoft algumas semanas antes dos outros. Como esperado de uma seqüência lançada depois de apenas 10 meses não há nenhuma grande novidade além da massiva lista de músicas e algumas melhorias mínimas no gameplay (partes faladas das músicas perdoa mais e alguns solos de guitarra).
A lista final de músicas o théo já colocou aqui, e além dessas músicas, todas músicas compradas no Rock Band continuam no Rock Band 2 e você pode importar 55 das 58 músicas do Rock Band por uma taxa de U$5,00 (paga-se apenas uma vez).
Star Wars: The Force Unleashed (Playstation 2, Playstation 3, PSP, Wii e Xbox 360)
Jogo multiplataforma da LucasArts de Star Wars? Que novidade… Ao menos Force Unleashed tem uma nova mecânica e física para controlar a Força que parece bem interessante, além de que usar o Wii Remote como sabre de luz era o sonho de muita gente. Mas o jogo ficou um ruim.
Não que seja um mal jogo, a história é boa, situa-se entre o episódio 3 e 4, e o combate, em algumas versões (como o Wii), é bom, mas quase todas as versões tem mapas pouco inspirados, combates e chefes chatos, o jogo é curto (de por volta de oito horas a meras três horas no DS) e falta muito polimento. Não foi dessa vez.
Dragon Quest IV: Chapters of the Chosen (Nintendo DS)
Um remake que não é um caça-níquel motherfucker. Dragon Quest IV é um jogo de NES que teve um remake para Playstation e agora um remake deste para Nintendo DS. A tradução foi refeita, com direito a dialetos por regiões, os gráficos levemente melhorados e a palheta de cores ficou mais colorida. Além disso, o cenário ocupa ambas as telas (o que ficou bem bonito) e durante a batalha a informação sobre os personagens aparece da tela de cima, aliviando a quantidade de informações.
A história é bem interessante, ainda que comece devagar.
Ainda que no terceiro remake, Dragon Quest IV: Chapters of the Chosen não deixa de ser um bom título.
Warhammer Online: Age of Reckoning (PC)
Mais um tentando entrando na fila para tirar o título de World of Warcraft. Lixo.
WAR (sigla extremamente marketeira inventada por eles, o certo seria WO:AoR) é do estúdio Mythic que é da EA. O jogo roda em volta dos Realms e da guerra entre a Ordem e a Destruição. Quests e batalhas contam no desempenho da guerra e as cidades reflatem o estado do Realm, prosperando na vitória, empobrecendo na derrota.
Ainda que essa história de Realms seja legal, o jogo vai ser tão chato quanto World of Warcraft. Isso por causa do problema crônico dos MMORPGs hoje: não há emoção na batalha. Cada luta é um chutando o outro e vence quem tinha a maior bota no começo.
Eu odeio isso, mas vocês gostam. E eu me divirto. Retirado DAQUI, se liga nas músicas que estarão no game que será lançado no dia 26 de outubro:
311 – Beautiful Disaster
30 Seconds To Mars – The Kill
Airbourne – Too Much Too Young
The Allman Brothers Band – Ramblin’ Man
Anouk – Good God
The Answer – Never Too Late
At The Drive-In – One Armed Scissor
Beastie Boys – No Sleep Till Brooklyn
Beatsteaks – Hail to the Freaks
Billy Idol – Rebel Yell
Black Label Society – Stillborn
Black Rebel Motorcycle Club – Weapon Of Choice
Blink-182 – Dammit
Blondie – One Way or Another
Bob Seger And The Silver Bullet Band – Hollywood Nights
Bon Jovi – Livin’ On A Prayer
Bullet For My Valentine – Scream Aim Fire
Coldplay – Shiver
Creedence Clearwater Revival – Up Around The Bend
The Cult – Love Removal Machine
Dinosaur Jr. – Feel The Pain
The Doors – Love Me Two Times
Dream Theater – Pull Me Under
The Eagles – Hotel California
The Enemy – Aggro
Filter – Hey Man, Nice Shot
Fleetwood Mac – Go Your Own Way
Foo Fighters – Everlong
The Guess Who – American Woman
Hush Puppies – You’re Gonna Say Yeah!
Interpol – Obstacle 1
Jane’s Addiction – Mountain Song
Jimi Hendrix – Purple Haze (Live)
Jimi Hendrix – The Wind Cries Mary
Jimmy Eat World – The Middle
Joe Satriani – Satch Boogie
Kent – Vinternoll2
Korn – Freak On A Leash
Lacuna Coil – Our Truth
Lenny Kravitz – Are You Gonna Go My Way
Linkin Park – What I’ve Done
The Living End – Prisoner of Society
Los Lobos – La Bamba
Lostprophets – Rooftops (A Liberation Broadcast)
Lynyrd Skynyrd – Sweet Home Alabama (Live)
The Mars Volta – L’Via L’Viaquez
MC5’s Wayne Kramer – Kick Out The Jams
Metallica – Trapped Under Ice
Michael Jackson – Beat It
Modest Mouse – Float On
Motörhead – Overkill
Muse – Assassin
Negramaro – Nuvole e Lenzuola
Nirvana – About a Girl (Unplugged)
No Doubt – Spiderwebs
NOFX – Soul Doubt
Oasis – Some Might Say
Ozzy Osbourne – Crazy Train
Ozzy Osbourne – Mr. Crowley
Paramore – Misery Business
Pat Benatar – Heartbreaker
R.E.M. – The One I Love
Radio Futura – Escuela De Calor
Rise Against – Re-Education Through Labor
Sex Pistols – Pretty Vacant
Silversun Pickups – Lazy Eye
Smashing Pumpkins – Today
Steely Dan – Do It Again
Steve Miller Band – The Joker
Sting – Demolition Man (Live)
The Stone Roses – Love Spreads
Stuck In The Sound – Toy Boy
Sublime – Santeria
Survivor – Eye of the Tiger
System Of A Down – B.Y.O.B.
Ted Nugent – Stranglehold
Ted Nugent’s Original Guitar Duel Recording
Tokio Hotel – Monsoon
Tool – Parabola
Tool – Schism
Tool – Vicarious
Trust – Antisocial
Van Halen – Hot For Teacher
Willie Nelson – On The Road Again
Wings – Band On The Run
Zakk Wylde’s Original Guitar Duel Recording
Coldplay? Sério que há guitarra nessa banda? E… Lostprophets? MICHAEL JACKSON?
JamLegend pega a fórmula de Guitar Hero e traz para um site parecido com o YouTube. Nele bandas enviam suas músicas que são transformadas para o jogo. O controle é como em Freats on Fire, joga-se com os botões de F1 a F5 ou de 1 a 5 e o Enter serve como palhetada.
Veja o trailer:
O aspecto social é bem interessante, você pode adicionar amigos e criar desafios em que você joga uma música e desafia a pessoa a conseguir uma pontuação maior que a sua. Também tem o Showdown, em que você escolhe uma música e cria uma sala que você pode chamar seus amigos (de dois a cem) então jogam simultaneamente a música concorrendo para ver quem termina com mais pontos e, enquanto isso, ao lado da tela mostra como um termômetro quem está com uma pontuação maior ou menor.
Visualmente ele é bonito, visto que ele está em um navegador, e o som também não deixa a desejar. Algumas pessoas com PCs antigos podem ter um pouco de frame skip, qualquer PC um pouco mais novo deve rodar redondo.
A bagaça ainda está em beta fechado, o que significa que para testar você precisa ter um convite e os convites são limitados. Também significa alguns bugs ocasionais e poucas músicas. Por enquanto o jogo tem apenas vinte e quatro músicas, nenhuma famosa mas algumas são até que divertidas.
Por enquanto o site não é grande coisa, mas ele definitivamente tem potencial.
Se você se interessou, temos por volta de 100 convites para distribuir, basta entrar na página de cadastro por este link que ele já vai completar o código do convite, os primeiros a chegarem entram.
Bel Niele como sempre roubando
a cena com o seu… volume.
O sistema Defensores de Tóquio (D&T para os íntimos) foi lançado em 1994 com poucas páginas e extremamente simples, e era uma sátira aos heróis japoneses com seus gritinhos, códigos de honra bizarros e golpes milaborantes – daí veio o nome. No ano seguinte lançam Advanced Defensores de Tóquio (AD&T, parodiando o AD&D), que não mudando muito as coisas até que eles licensiaram jogos famosos como Street Fighter, Mortal Kombat, Darkstalkers e Megaman, e fizeram vários pequenos livros, cada um com conteúdo próprio ao material licensiado mas que compartilhavam o mesmo simples sistema de regras, o 3D&T — Defensores de Tóquio 3ª Edição.
Com o tempo o sistema foi se expandindo através de matérias na Dragão Brasil, que na época era tocada pelos mesmos autores do 3D&T, e ganhou seu primeiro manual completo, o Manual 3D&T. Ainda vieram depois as versões Revisada e Ampliada e a edição Turbinada, ambas alterando algumas poucas regras, sendo a última lançada em 2003. Foi lançada também um 4D&T, mas era só um D20 alterado para chamar o público do 3D&T e merece ser ignorado, pois não chega a ser um sistema propriamente dito.
O bom do 3D&T é a simplicidade. O sistema é absurdamente simples, não é nescessário nenhum dado de nerd para jogar, dados de seis faces bastam, e definitivamente ele é o melhor sistema para se ensinar alguém a jogar, sendo o primeiro RPG de muita gente, como eu.
A partida de 3D&T é mais solta e descontraída. Menos regras, mais piadas e risos. O jogo sacrifica densidade e realismo para conseguir isso, não sendo uma maneira pior muito menos melhor de se jogar, apenas diferente.
Por causa da simplicidade, da facilidade de atrair noobs à mesa de jogo e da facilidade de expandir o jogo fez com que, ainda que não haja suporte oficial ao sistema a cinco anos, ainda exista gente que joga isso e não desista.
Pensando nesses fãs, e no fato que não há no mercado brasileiro um bom RPG para noobs no assunto, Marcelo Cassaro “Paladino” ressusita parte da infância de muita gente e traz o novo 3D&T Alpha, que como a edição Turbinada não é um novo jogo, e sim o mesmo com diversão melhorias, entre elas:
O sistema de combate continua o do Turbinado, Força de Ataque (Força ou Poder de Fogo + Habilidade + 1d) contra Força de Defesa (Armadura + Habilidade + 1d), mas agora no seu turno você pode fazer uma ação (como atacar ou lançar uma magia) e um movimento ou dois movimentos, assim como no D20.
Vantagens com preços reduzidos para que os grupos não joguem apenas com personagens de 12 pontos.
Praticamente todas vantagens antigas continuam. Uma das melhorias das vantagens é que agora vantagens como Mestre (agora Mentor), Patrono e Riqueza agora são melhores descritas em termos de jogo.
Novas vantagens únicas, que no 3D&T representam raças. São elas: humanos, semi-humanos, humanóides, youkai, mortos-vivos, construtos. Muitas também tiveram seu custo reduzido: quase todas custam 0 ou 2 pontos, e nenhuma custa mais de 5 pontos.
Algumas desvantagens foram equilibradas, outras sumiram. Inimigo agora é uma vantagem que dá bônus na luta contra certa raça, acabando com a história de pegar a desvantagem Inimigo para ganhar dois pontos e escolher um inimigo muito forte que você jamais vai encontrar.
Quatro escalas de poder, Ningen (humano), Sugoi (incrível), Kiodai (gigante) e Kami (deus), cada uma sendo dez vezes mais forte que a anterior.
Sistema de magias completamente novo. Agora ele é representado por três vantagens (Magia Branca, Magia Negra e Magia Elemental), cada uma proporciona o uso das magias de sua classe desde que o personagem tenha os Pontos de Magias necessários.
Arma Especial não é mais vantagem. Agora para conseguir armas mágicas e outros itens mágicos “compra-se” com pontos de experiência.
Abaixo a capa da bagaça:
Sim, o formato é esse mesmo, 17 x 26cm. Abaixo a contra-capa:
Os Manuais antigos eram vendidos nas bancas e por um preço ridículo comparado ao que se paga por um livro de RPG. O último manual custando R$14,90. Ainda que um pouco mais caro, se distribuído da mesma forma o livro tem tudo para corromper mais uma geração e criar uma nova horda de nerds.
Se você nunca jogou RPG, quer jogar, mas se assusta com o preço dos livros, o 3D&T é um ótimo começo.
Alguma vez você já se perguntou se é do tipo de jogador que gosta de sofrer?
Se nunca se perguntou, acabei de perguntar por você. E se você não sabe a resposta, eu respondo:
SIM, você gosta de sofrer.
Pra começar, você lê essa coluna toda semana, onde invariavelmente você é xingado e ofendido por mim. Sério, eu xingo os leitores semanalmente; pode conferir nos arquivos da Nerd-o-matic. Além do mais, meus textos sempre são obtusos, difíceis e voltados para um público muito específico de hardcore gamers. E, pra piorar, você freqüenta um site com layout feito pelo Théo.
Sim, você gosta de sofrer.
Mas o que interessa mesmo é que eu também descobri que sou um jogador que gosta de sofrer. E como você gosta de sofrer, então está preparado para o jogo que vou discutir hoje. Graças à Romance of the Three Kingdoms XI, eu fiz as pazes com o meu masoquismo:
Contemple a face de Baphomet
Cê leu direito o nome do jogo? Já tá na seqüência número ÔNZIMA, cara. Onze jogos de puro sadismo dos programadores e uma relação com o jogo baseada em frustração e várias momentos YOU LOSE. Eu sempre me defini como um jogador hardcore, com um grande histórico de jogos jogados, nos mais diferentes consoles. No que toca aos jogos de estratégia, então, sempre achei que eu possuía uma boa habilidade, refinada ao longo de centenas de horas com Civilization, Age of Empires, Starcraft, Warcraft, Command and Conquer e Warhammer. Mas depois de passar algumas horas com o Romance XI eu me recolho à minha insignificância novamente, e percebo que ainda existem jogos que podem fazer eu me sentir como vocês: NOOB.
Clique o mouse para começar… O SEU MARTÍRIO NA TERRA!
Pra começar, eu consegui perder NO TUTORIAL desse jogo. E não foi tipo “ah, não saquei qual era o comando, errei o lance lá e fui derrotado no cenário. Na próxima eu acerto.” Não, eu perdi várias vezes seguidas na porra do tutorial. Alguns momentos eram tão tensos que eu berrava pra tela do lap “Caralho, jogo do CARALHO! COMO eu vou aprender a jogar se você fica derrotando meus exércitos toda hora, seu PUTO?!” Porra, eu nunca vi um tutorial tão inclemente como o desse jogo. Precisava de um tutorial pra aprender a jogar o tutorial.
E percebam: não é que o tutorial seja ruim, ele até ensina tudo direito. É que a porra do jogo é complicada mesmo, com um monte de detalhes pra prestar atenção. Existe um termo em inglês para o que você precisa fazer no jogo: micro-managing.
Encare menus sobrepondo-se uns aos outros para executar tarefas simples como… fazer um exército de arqueiros.
“Micro-manage” significa você vai precisar gerenciar e tomar conta de absolutamente TUDO na sua cidade e nos seus exércitos. Como o jogo é ambientado na China Imperial, você decide até mesmo com quem os oficiais dos seus exércitos vão casar, porque isso tem implicações políticas que mudam as habilidades do seu oficial e as relações do seu clã com os outros clãs do cenário. É uma puta coisa lôca o nível de profundidade desse jogo. Faz uma semana que eu estou jogando e eu ainda estou descobrindo menus e tabelinhas novas ao clicar em coisas que eu não tinha clicado antes.
Podia ser pior. Olha a cara do primeiro Romance, ainda no Nintendo 8 bits
Mas tudo bem, consegui concluir o Tutorial o que, acreditem ou não, foi uma vitória em si. O jogo sabe que o Tutorial é um saco, porque ele te premia com oficiais novos depois que você consegue terminar todas as fases do Tutorial. Aí fui jogar o jogo de verdade e só me fodi. SÓ ME FODI. Eu não consigo terminar o cacete do primeiro cenário do jogo. Eu mal consigo evitar ser detonado pelos meus vizinhos mais próximos que, segundo o jogo, NEM SÃO MEUS INIMIGOS. Dá pra acreditar?
Nego te ferra de tudo quanto é lado aqui. E dá-lhe menu.
Acompanhem minha cadeia de raciocínio gamer e, por favor, me digam onde eu estou errando:
Estou eu lá, cuidando da minha cidade imperial, desenvolvendo estruturas básicas nos arredores da cidade pra gerar grana e comida, como se faz em qualquer RTS, certo? Bom, do nada os caras que ficam em volta da minha cidade vêm, invadem minha terra, queimam minhas fazendas e começam a atacar minha cidade. Perdi:
– beleza, vou começar de novo e investir em mais exércitos desde o início dessa vez.
Aí eu, assobiando e cantando, vou lá e gerencio melhor os meus recursos dessa vez, criando exércitos pra defesa da cidade, com um bando de arqueiros, enquanto vou fazendo o desenvolvimentos daquelas estruturas básicas que mal pagam o exército e tals. Aí os putos vêm com o DOBRO de exércitos, detonam meus arqueiros e tomam a cidade. Perdi:
– BELEZA. Vou criar estruturas de defesa dessa vez, além dos exércitos.
Aí eu vendo comida pra ter mais dinheiro, deixo as estruturas meio de lado, despacho uns oficiais pra ganhar tempo com o inimigo e consigo construir três torres de arqueiros e cinco estruturas de contenção, pra impedir a chegada dos inimigos até a cidade. Dessa vez os calhordas vêm com aquelas paradas de atacar muros, e com MAIS exércitos. Detonam TUDO, tacam fogo nos meus cavaleiros, enrabam os arqueiros, tomam a cidade e ainda têm a moral de destruir o exército de OUTRO clã inimigo que tava invadindo meu terreno pelo outro lado. Perdi:
– Susse. Dessa vez vou ser mais agressivo; ao invés de me concentrar em defender, vou invadir outra cidade pra aumentar minha estrutura.
Aí vou lá, faço exércitos, tomo a outra cidade. Mas como pra fazer isso eu dividi minhas forças, agora os putos vão atacar a cidade que tá mais fraca. Perco a cidade recém adquirida, eles incorporam meus oficiais derrotados e usam as forças remanescentes pra atacar minha cidade principal. Perco mais rápido ainda do que nas outras vezes. Perdi:
– CARALHOVSFJOGOFDPCHERAMEUOVOESQUERDOVOUMATAR
Faço alianças, vendo comida pra financiar a guerra, descolo mais oficiais pra conseguir tomar mais ações por turno. Desenvolvo exércitos especializados para contra-atacar unidades específicas do inimigo. Cerco a cidade com torres arqueiras. Posiciono fazendas e mercados atrás da cidade, pra evitar a invasão delas pelos vizinhos. Faço dois ataques preemptivos na cidade do vizinho mais próximo, pra minar suas forças e desestimular o ataque. Espalho bolas de fogo nas entradas principais do terreno, pra minar exércitos que porventura entrem no meu território.
Aí meus aliados me traem, dois oficiais debandam e um grupo de saqueadores randômicos aparece na parte DE TRÁS da cidade e queima minhas fazendas e minhas barracks, me impedindo de recrutar mais exércitos. Um dos aliados que me traíram aproveita que eu perdi um monte de soldados combatendo os saqueadores, e toma minha cidade. Perdi:
– Satanás existe, e ele é um jogo de estratégia.
Sério, meu: esse jogo é DO MAL. De alguma forma ele LÊ SUA MENTE e prepara todos os outros clãs desde o primeiro turno pra foder sua estratégia, seja qual for. Estou supondo que a única maneira de ganhar é vendendo um pedaço da sua alma. E isso eu não vou fazer, porque eu já vendi minha alma inteira pra conseguir terminar Devil May Cry 3.
Enfim, se você gosta de sofrer, taí uma ótima recomendação. Depois que você vender sua alma, me diga qual foi a estratégia pra passar da primeira fase, ok? Agora vou jogar Viva Piñata.
Jogo burro é o que há, principalmente depois de se jogar contra SATÃ
Spore (PC e Mac)
Se você ainda não sabe o que é Spore, definitivamente você não merece viver. Ainda assim, vou citar o que eu disse no lançamento do Editor de Criaturas:
Spore é um jogo da Maxis que simula a evolução. Você vai evoluindo sua criatura desde a etapa celular, passando pelos mares, caça, aldeias, cidades, civilizações até atingir o nível espacial. Além desse passeio épico o jogo tem editores muito poderosos e intuitivos para tudo, como criaturas, vegetação, construções, veículos e até planetas em estágios avançados do jogo.
E finalmente, depois de anos e anos de espera o jogo considerado duas vezes como o Melhor da E3 chega às prateleiras.
Durante o jogo você passa por varias fases, a fase celular (que lembra o jogo Flow), a fase de criatura (lembrando um jogo de ação), a fase de tribo, fase de civilização e fase espacial. Ainda que isoladamente cada uma das fases não possa ser consideradas incríveis, o conjunto da obra, a maneira que são encaixadas e o enorme charme do jogo faz com que seja um ótimo jogo, que com certeza vale cada centavo.
Spore Creatures (Nintendo DS)
Seguindo o vácuo do Spore, a Maxis vai lançar partes do Spore em outras plataformas, sendo a primeira delas o Nintendo DS.
No DS você joga a etapa de criatura em um mundo 3D com personagens em 2D, graficamente muito diferente da versão para PC/Mac, lembrando um pouco Paper Mario. Nele o seu irmão mais novo é seqüestrado por aliens, e você começa uma jornada para salva-lo.
O criador de criaturas dá uma liberdade considerável para criar suas criaturas, mas o jogo em sí não consegue atrair muito e é bem infantilizado.
Donos de Nintendo DS que também tenham um Wii podem baixar o demo de Spore Creatures no Nintendo Channel.
Lock’s Quest (Nintendo DS)
Estou esperando a algum tempo por esse jogo.
Em Lock’s Quest você é Lock, um Archineer, parte arquiteto, parte engenheiro, que cria construções como muros, armadilhas e torres para evitar que os inimigos alcancem os Source Artefacts.
Não tem muito o que falar, mas o conceito é interessante. Pode ser um lixo, mas espero que seja algo decente.
Viva Piñata: Pocket Paradise (Nintendo DS)
Eu falei de Viva Piñata na semana passada:
Neste jogo extremamente tanga da Rare, você é um jardineiro novato com um pequeno pedaço de terra. Conforme você melhora o seu jardim, Piñatas (animais fofos, coloridos e com doce dentro) chegam. Por exemplo, você planta cenouras e chega ao seu jardim alguns Bunnycombs, que depois de um tempo são caçados por Pretztails que brutalmente quebram os pobres Bunnycombs para comer os doces de dentro deles, traumatizando a criança jogando para sempre.
Ainda que a idéia seja simples o jogo é bem mais profundo do que parece.
Pocket Paradise tenta trazer a mesma experiencia de Viva Piñata para os portáteis, mantendo o conteúdo (inclusive adicionando alguma Piñatas a mais), adequando os gráficos ao hardware do DS e usando a tela de toque que o hardware do DS proporciona.
Se cumprir essa promessa, Viva Piñata: Pocket Paradise tem tudo para ser um ótimo jogo.
Ok, vamos lá. Na semana passada eu tava puto com esses jogos que pegam carona na onda de “jogos das antigas”, oferecendo um produto extremamente meia-boca que não aproveita a capacidade do seu console e ainda é lançado com preço de jogo novo. Aí eu falei das pessoas nostálgicas, que provavelmente são os maiores culpados por isso continuar acontecendo. Aliás, eu já escrevi uma série inteira sobre isso, mas vocês demoram pra entender as coisas e tals.
Como eu ia dizendo, não existe problema nenhum em você ter saudades do passado. Eu, por exemplo, gostava muito de brincar de churrasqueiro com as minhas priminhas quando era pequeno; afinal, minha lingüiça fazia sucesso com o publico feminino desde a mais tenra idade. Inclusive, isso deve explicar porque eu gosto tanto de churrasco hoje em dia. Mas isso não significa que eu vá me prender ao passado e continuar só oferecendo sempre lingüiça pra todas as mulheres que aparecem na minha frente. Não. Hoje em dia, além da lingüiça eu ofereço picanha, e ganho em troca MUITA chuleta e MUITA maminha. A gente cresce, e o passado não pode passar de uma lembrança agradável. O tempo não volta, porra.
Difícil é explicar isso pra esses gamers saudosistas.
Aqui seu corno: TUDO BEM você gostar dos jogos antigos. Vai lá, baixa uma merda dum emulador e se acabe de jogar a biblioteca do Super Nintendo. Eu mesmo faço isso de vez em quando. Inclusive, eu gosto tanto de alguns jogos antigos que mantenho sempre o Vagrant Story no meu PSP. Aquilo foi um PUTA jogo do Playstation. E nem preciso falar da minha paixão por Final Fantasy Tactics e tals.
Vagrant Story: CRÁSSICO INSTANTÂNEO. E ninguém conhece.
Mas, porra, mesmo eu adorando Final Fantasy Tactics, eu só me empolguei mesmo com o relançamento dele pro PSP porque eu sabia que o jogo teria uma nova tradução, mais classes de personagens, uma trilha sonora melhorada e um monte de novas cenas primorosas em FMV. Virou quase outro jogo. E as adições tiraram proveito das capacidades do PSP, transformando o relançamento em algo digno de se pagar full price. É praticamente um jogo novo mesmo.
Paga-pau forever
Outro ótimo exemplo é o recente remake de Final Fantasy 4 para o Nintendo DS: eles simplesmente refizeram o jogo INTEIRO em 3D, com adição de vozes e trilha melhorada, também. Essa é a maneira certa de você lembrar do passado, atualizando as coisas que foram boas e adequando-as aos tempos atuais. Final Fantasy 4 é o exemplo típico de uma coisa que era muito boa e que pôde ser melhorada, com a utilização correta da capacidade dos consoles contemporâneos. Vai se foder, é por isso que eu pago pau pra Square. Compara aí as duas versões, pra ver como ficou legal em 3D:
A versão do NDS é a das fotos da esquerda, noob. E olha que o Nintendo DS nem é tão mais poderoso assim do que o Super Nes. É só questão de vontade dos desenvolvedores mesmo.
Agora, me emputece ver uma bosta como esse N+ sendo lançado aí e ganhando altos scores. Meu, vsf, desde que lançaram essa merda, já alcançou uma nota média de 8,2 na média de 12 sites diferentes. Como pode? Sério, olha pra isso:
Merda
Isso é uma MERDA, véi. Isso é uma afronta a todos os desenvolvimentos tecnológicos nos games. Isso é um caça-níquel motherfucker, isso é qualquer coisa, mas me recuso a chamar isso de “jogo”.
Enquanto ficam aí pagando pau pra essa bosta, jogos bons do NDS passam BATIDAÇOS, totalmente fora do radar gamer. Por exemplo, alguém aí ouviu falar de Touch Mechanic? Nem sabe o que é, né não? Vê um vídeo aí:
Então, olhai: é basicamente um Trauma Center, (jogo revolucionário, todo mundo conhece) só que com o tema de conserto e tuning de carros. Tu vai lá com a stylus e fica trocando pneu, mudando spoiler, pintando o carro, trocando filtro de ar, e tudo que cê tinha vontade de fazer no Gran Turismo mas não dava. E com a mesma interface e feeling do Trauma Center.
RULES.
Cara, isso que é uma porra dum jogo que merece pagação de pau. Isso que é inovação e aproveitamento das capacidades do NDS. É justamente esse tipo de coisa que a gente precisa ver mais: jogos contemporâneos que criam novas formas de jogar e permitem que a gente faça coisas nos games que nunca fizemos antes. Taí um exemplo coerente de jogo full price que deveria estar disponível pro maior público possível.
Mas, é claro, a porra do jogo só saiu na europa. E só em francês.
Mercenaries 2: World in Flames (PC, Playstation 2, Playstation 3, Xbox 360)
O negócio aqui é destruição. Simples e pura. Em Mercenaries 2 você pode destruir praticamente tudo, e se você gosta de explosões o jogo é perfeito.
Mas tem seus (muitos) defeitos. A história é um tanto quanto simples, o jogo tem diversos bugs de inteligência artificial e escolhas de design estranhas, como quedas ridículas tirando vida e tanques que podem bater em carros e não recebem danos mas recebem danos ao bater em hidrantes. Fora que os inimigos sempre falam as mesmas frases automáticas durante o jogo inteiro, irritante.
Não que o jogo não seja divertido; para cada bug que você encontra, sempre tem algo para ser explodido. Um bom jogo, mas infelizmente sem polimento.
Ignore a versão de Playstation 2, ela foi horrivelmente mal feita e tem gráfico pior que o jogo anterior.
Viva Piñata: Trouble in Paradise (Xbox 360)
Viva Piñata: Trouble in Paradise é a continuação de Viva Piñata. Neste jogo extremamente tanga da Rare, você é um jardineiro novato com um pequeno pedaço de terra. Conforme você melhora o seu jardim, Piñatas (animais fofos, coloridos e com doce dentro) chegam. Por exemplo, você planta cenouras e chega ao seu jardim alguns Bunnycombs, que depois de um tempo são caçados por Pretztails que brutalmente quebram os pobres Bunnycombs para comer os doces de dentro deles, traumatizando a criança jogando para sempre.
Ainda que a idéia seja simples o jogo é bem mais profundo do que parece.
Nessa nova versão da Rare você pode sequestrar piñatas do deserto ou do gelo para o seu jardim, indo para essas regiões e colocando armadilhas. Ainda que você não possa criar jardins nessas regiões, você com o tempo tem acesso a gelo e areia para criar habitats para suas piñatas capituradas. Também foi adicionado um modo multiplayer, tanto local quanto online.
Trouble in Paradise é apenas mais do mesmo, se você é um tanga que gostou do primeiro mas sentiu falta de um modo online ou quer jogar com novas piñatas o jogo está ai, se não sentiu falta disso o jogo é simplesmente o mesmo.
Também nessa semana: Guitar Praise.
E semana que vem a espera acaba, finalmente chega Spore.