Assista ao novo trailer de Max Payne

Games sexta-feira, 29 de agosto de 2008 – 3 comentários

Max Payne é um jogo que está em minha lista “Me arrependo por não ter jogado. Ainda.”, fato. Bom, que vai sair um filme baseado no game vocês já estão sabendo, e que Mark Wahlberg é um dos melhores atores da atualidade (ou fica melhor ‘dos últimos tempos’?), também é fato. Se liga no segundo trailer da bagaça:

Resta alguma dúvida de que o filme será sensacional? Só acho que estragaram por colocarem música, ela tira o suspense da coisa.

Mark Wahlberg vai encarnar o policial Max Payne, que é assombrado pela trágica morte de sua familia. Ele se descobre frente a frente com o cara que destruiu sua vida e as ruas que ele protege.

O filme sai por aqui no dia 31 de outubro, véi!

Vem aí o Guitar Praise, o Guitar Hero cristão!

Games sexta-feira, 29 de agosto de 2008 – 14 comentários

Olha, eu já sou um grande fã de Guitar Hero, agora então eu estou tremendamente comovido. A Digital Praise lançará o game Guitar Praise, um Guitar Hero com bandas cristãs. E o slogan é: Toque com os melhores enquanto louva ao Senhor.

Olha a cara do nerd.

É óbvio que eu pensei logo de cara: “RÁ! PEGADINHA DO MALANDRO!”, afinal, isso chega a ser um absurdo. Mas é verdade, e você pode ver um vídeo e COMPRAR essa merda aqui, ó.

50 músicas, 99 dólares. Bom, o lançamento fica pra meados de setembro, para PC’s e MAC’s. Eu já garanti o meu, lógico.

Processo criativo e Nostalgia pt. 1

Nerd-O-Matic quinta-feira, 28 de agosto de 2008 – 10 comentários

Aê, seu bando de motherfuckers, já faz mais de um ano que eu escrevo semanalmente sobre games aqui, e pessoas param o théo na rua pra perguntar:

– MELLDELLS THÉO! De onde DIABOS o Atillah tira tantas idéias mirabolantes para virar tema de coluna, sem nunca ter furado uma semaninha que fosse?

Ao que o théo sempre responde:

– Ah véi… o cara é foda pra caralho mesmo. Melhor que os textos do huno, só salame.

Bom théo, até que você tá certo, mas acho que quando as pessoas perguntam isso, na verdade elas querem saber sobre o processo específico de criação de uma coluna minha. E vocês sabem como isso acontece toda semana?

Eu tomo DOGRAS.

Sério. Alucinógenos pesados. Aliás, quase todo mundo aqui no AOE faz isso. Como vocês acham que surgem colunas como essa?

O processo é simples: CHAPA PRA CARALHO com algum lance como cogumelos, benflogin, chá de fita ou… cogumelos. Aí cê sai correndo na contramão pela rua até um elefante roxo passar voando na contramão junto com você. Você puxa a 12 cano serrado, atira, abre um puta buraco na lateral do elefante, e de dentro sai a Angelina Jolie vestida de Mulher-Maravilha, que me entrega um pedaço de pudim com um papelzinho dentro, tipo aqueles pasteizinhos chineses. No papel tá escrito o tema da coluna.

Tá, nem é assim que acontece. Mas, ORRA VÉI, se fosse assim eu escrevia TODAS as colunas desse site.

Ok, na coluna de hoje (e na próxima) vamos falar de games nostálgicos e pessoas nostálgicas que devem morrer, com um bônus especial onde eu digo por que elas devem morrer, embora quase não precise de justificativa. Sabendo o tema dessa coluna, vamos agora analisar o processo de criação dela, a fim de finalmente satisfazer a curiosidade de vocês sobre como as coisas são feitas por aqui.

Então, se vocês acompanham minimamente o mercado gamístico, vocês sabem que nós estamos numa entressafra nervosa de jogos. Normalmente é assim mesmo no mês de agosto, porque os distribuidores de jogos são tudo uns putos e seguem tendência de consumo do mercado. O que os putos não sabem é que se eles lançassem jogos BONS, as pessoas comprariam mesmo que o Natal fosse em 31 de fevereiro.

Passei o mês de agosto inteiro meio que esperando alguma coisa pros meus consoles. Nada de decente saiu este mês, foi foda. Aí apareceu esse joguim aqui, para o qual foi gerado um hype considerável nos últimos dois meses:

N+ é um game de plataforma que está alcançando notas altas nas reviews de vários sites por aí; inclusive alguns que eu respeito, como Destructoid.

Olha, vou te falar, o jogo é legal sim: tem uma movimentação fluida, objetivos simples, cenários despojados e um nível de diversão alto… PARA A FUCKING DÉCADA DE 80, PORRA. Qualé a desses putos de ficar lançando esse tipo de merda em full price? Um jogo que foi derivado de um jogo em flash, cacete. Esse tipo de coisa devia estar disponível como download GRATUITO pra qualquer um que tem o SACO pra ficar esperando a porra da boa-vontade das distribuidoras de lançar seus jogos malditos.

Não é que o jogo seja ruim, vejam bem. Ele só é… velho pra diabo. Eu curto jogos de plataforma, eu sou fã de Castlevania, cara. Mas pelo menos em Castlevania você vê algumas modificações do sistema de jogo a cada lançamento. Sem falar que a Konami sempre investe pesado nos visual e no áudio do jogo. Por mais que a série esteja caducando, ela ainda é uma das melhores opções para o hardcore gamer que ficou preso nos jogos da década de 80 e 90. Agora compara Castlevania:

E essa porra de N+

Só podem estar curtindo com a minha cara. É como eu já disse antes: só o gráfico não faz o jogo. Mas, puta merda, custava se esforçar um pouco mais? Se foder. E ainda ficam pagando pau pra esse tipo de coisa. Na minha opinião isso só serve para estimular os desenvolvedores a fazer uma graninha rápida, pegando um jogo que fez sucesso em flash e fazendo um port vagabundo para os consoles. Aliás, cês já perceberam que isso é uma tendência né? O Wii e o X360 estão sendo inundados com ports de jogos de internet. Só que pelo menos a maioria deles é baixável via serviços online, a um preço reduzido. E não uma porra dum lançamento hypado full price.

Ok, depois dessa reação piratesca ao lançamento de N+ (o que faço com muito gosto, pois ajuda a construir o caráter de vocês), voltemos ao nosso tema inicial: o processo de criação desta coluna.

Aí tava eu lá jogando N+, gostando do jogo mas ao mesmo tempo meio puto, e pensando porque caralhos ele tinha alcançado notas tão altas em algumas reviews. Só existem duas opções: ou os caras que fazem as reviews ganharam um lapdance das estagiárias envolvidas no lançamento do N+, ou são só um bando de putos nostálgicos, que ficam babando e molhando as calcinhas com qualquer jogo que remete à “saudosa” época do Atari e Nintendo 8 bits.

Daí lembrei de uma coluna do Kid, e tive certeza que é a segunda opção. E assim, presto!, surgiu o tema dessa coluna. Respondida essa questão, vamos nos dedicar agora a examinar os nostálgicos e sua relação com os games. Quer dizer, vamos fazer isso na semana que vem, pra deixar vocês na expectativa e, quem sabe, terem a chance de jogar o N+ ou qualquer outra merda oldschool antes de ler o resto desse texto.

Lançamentos de Jogos da Semana – 24/08 ~ 30/08

Games terça-feira, 26 de agosto de 2008 – 8 comentários

Alguém me explica qual o critério adotado para publicar jogos? Esse semana está cheia de lançamentos, com gosto de J-RPG (RPG japonês) para Xbox 360 com Infinite Undiscovery e Tales of Vesperia, já o Playstation 3 recebe o extremamente hardcore Disgaea 3. O DS começa já o que pode ser um ótimo mês com Harvest Moon: Island of Hapiness.

Nota: N+ debizou semana passada, mas deve chegar essa semana.

Disgaea 3: Absence of Justice (Playstation 3)
A ótima série Disgaea chega ao seu terceiro título. Disgaea é uma série de RPG de estratégia voltado para o público hardcore, com níveis indo a 9999 (chefes em níveis muito menores, sendo o chefe opcional de nível mais alto do segundo jogo tendo nível 5000) e marcado por um ótimo humor.
Disgaea 3 segue a tradição de desonrar o hardware em que está com gráficos que você diria que rodam no Playstation 2 (assim como os dois primeiros você diria que rodam no Playstation), ainda que os efeitos dos ataques sejam mais complexos. O cenário é em 3D e os personagens em 2D.
O personagem central agora é Mao, o mais honrado estudante da Evil Academy, a escola onde os demônios mais maus, preguiçosos e rudes são recompensados. Mao é o filho do diretor e quer derrota-lo para assumir o seu título de Overlord, então ele resolve ser tornar um herói para atingir seu objetivo.
O gameplay está com ainda mais opções, por exemplo: além de empilhar personagens em torres, o ataque das torres ficou bem diferente e mais forte, recomendo ver o vídeo abaixo para ver bem mais sobre.
Batalhas fantásticas, diálogos hilarios, gráfico simples e personagens marcantes, é disso que se trata a série e essa versão está cheia disso.

Harvest Moon: Island of Hapiness (Nintendo DS)
Harvest Moon, pai dos jogos hentai, está de volta! Se você nunca jogou Harvest Moon você não teve infância, ou um Playstation. Harvest Moon é uma série em que você é um fazendeiro, véi, e depois de plantar mandioca você sai pela cidade catar menininhas (ou seria o contrário?). Ainda que o jogo não tenha beijos. E seja infantil.
Em Harvest Moon: Island of Hapiness você é um náufrago que acaba chegando em uma ilha. Conforme você melhora sua fazenda e cidade outros sobreviventes e desbravadores vão se juntando à sua cidade. Como sempre você pode também namorar seis garotas (ou garotos, caso você seja mulher, ou tanga).
A Natsume promete que o jogo voltou às origens e que deve agradar os fãs da série. Porém alguns disseram que o jogo é bugado e pior que Rune Factory.
Resta torcer.

Infinite Undiscovery (Xbox 360)
Dos criadores da série Star Ocean a Square Enix traz Infinite Undiscovery, seu novo Action RPG exclusivo para o Xbox 360. O mundo de Infinite Undiscovery está com vários problemas naturais depois que a Order of the Chains prende fisicamente a lua a um ponto fixo como parte do plano de seu líder se tornar um deus. No meio do caos surge Sigmund, um jovem garoto que rapidamente é adorado pelo povo e se torna líder da resistência. Esse não é o personagem principal, e sim Capell é fisicamente parecido com Sigmund e acaba preso pela ordem por engano.
Como é de se esperar da Square Enix, os gráficos estão ótimos (ainda que reportado queda de frame rate em alguns momentos do combate) e a história parece bastante promissora. O sistema de combate é simples porém bem feito, evitando que os combates se tornem mundanos.
Ainda que eu não acredite que seja um título a se tornar lendário, Infinite Undiscovery merece atenção.

Tales of Vesperia (Xbox 360)
Mais um título da série Tales, Tales of Vesperia chega exclusivo para o Xbox 360. Os gráficos tem uma aparência de ilustrações e ainda que não tenham tantos detalhes são bonitos. O sistema de batalha segue o mesmo raciocínio do resto da série, ou seja, entra na batalha e luta em tempo real, às vezes parecendo mais um jogo de luta que um RPG.
História um pouco clichê, mas o seu papel real ali é servir de fundo para os desenvolvimento dos personagens, que são bem feitos e marcantes.
Com mais de 60 horas de jogo, Tales of Vesperia é um ótimo título da série que chega a 10 anos no ocidente.

Também essa semana:
Mario Super Sluggers (Wii): Mais um jogo de esporte do Mario, dessa vez baseball.
MLB Power Pros 2008 (Nintendo DS): Um ótimo jogo de Baseball. Se você gostar de baseball….
From the Abyss (Nintendo DS): Mais um Dungeon Crawler Genérico.
Digimon World Championship (Nintendo DS): Mais um jogo meh de uma franquia que já está fraca.
Tiger Woods PGA Tour 09 (Playstation 2, Playstation 3, PSP, Wii, Xbox 360): Mais um jogo da EA Sports com ano no nome. Pelo menos fizeram um vídeo muito legal.
The Sims 2 Apartment Life (PC): The Sims. Precisa falar mais algo?
The Sims 2 Apartment Pets (Nintendo DS): The Sims em um portátil, precisa falar algo?

Lançamentos de Jogos da Semana – 17/08 ~ 23/08

Games quarta-feira, 20 de agosto de 2008 – 0 comentários

Too Human (Xbox 360)
Too Human é um título que está em anunciado há dez anos e, depois de tanta espera, ele chega decepcionando muitos. Too Human é uma mistura entre ficção científica e mitologia nórdica, neste mundo você toma o papel de Baldur, um dos deuses que decidem ajudar os humanos em uma guerra contra as máquinas. A história é bem interessante, tem seus pontos fortes, a dublagem e o som também estão muitos bons.
O jogo conta com um sistema de combate interessante que usa ambos analógicos do controle para a batalha, ocupando os dois analógicos o jogo tira o controle do jogador sobre a câmera, que acaba sendo um tanto quanto fraca, com momentos do jogo que ela simplesmente não sabe o que fazer e fica girando.
O sistema de classes é bem interessante, sendo que cada classe é uma maneira completamente diferente de jogar, mas esse sistema tem suas fraquezas. Vários poderes das classes claramente são para jogar em um grupo de pessoas, porém o único modo multiplayer é um multiplayer cooperativo offline de duas pessoas, nem utilizando todos os controles. Classes como Bioengineer, que tem poderes de cura, se tornam simplesmente inúteis.
Outro problema grave do jogo é que ele não dá uma sensação de conquista ou vitória. Toda vez que você ganha um nível todos os inimigos do jogo são escalados para este nível, ficando mais fortes, o que torna subir de nível inútil. Quando você morre uma valkaria desce dos céus e te revive no exato mesmo lugar sem nenhum tipo de penalidade, a morte nesse jogo não influi em nada.
Para quem gosta de jogos de loot, como Diablo, você estará bem servido em Too Human que tem um número enorme de itens a serem encontrados.
Considerando o tempo de desenvolvimento e a expectativa em cima de Too Human, ele é um título de primeira linha porém extremamente mediano. Serve para distrair enquanto nada mais forte é lançado.

Commando: Steel Disaster (Nintendo DS)
Viciados em Metal Slug e que conseguiram já enjoar do novo Metal Slug 7 japonês ou ainda está esperando a versão americana, esse semana lança Commando: Steel Disaster para alimentar o seu vício. Commando: Steel Disaster copia o estilo, gameplay e tem até o mesmo estilo de arte do Metal Slug.
Ainda que seja uma cópia descarada, o jogo parece ser interessante, principalmente para aqueles que nunca se cansam dos jogos de correr e atirar. Simplesmente finja que foi apenas uma homenagem e não uma cópia e divirta-se.

Essa merda só começa quando eu disser

Games sexta-feira, 15 de agosto de 2008 – 28 comentários

Tá todo mundo escrevendo sobre como foram descabaçados pelo AOE. Cês já leram o mimimi nostálgico da Bel, Santhyago, Mr. Moura, Pizurk, Capitão Piratão e Black. Chegou a minha vez.

Mas como eu não sou homem de perhaps, e nem de ficar conjugando verbos no passado, resolvi trazer com exclusividade pra vocês uma reconstituição de como foi exatamente o período de minha ENTRADA nesse glorioso site que ocupa as telas dos seus computadores neste momento, e que só faz crescer em ritmo vertiginoso, quebrando servidores e hospedagens há mais de um ano seguido. Pessoas ficam curiosas, por exemplo, pra saber como eu conheci o théo:

Cena: Tudo começa num dia modorrento de verão, quando théo está na frente do computador, sentado num tripé manco que o fazia ficar inquieto o tempo todo. Atillah aparece DO NADA, silencioso como o ceifador e Wando-style matador de aluguel:

– DAEW MLK, BLZ? Que PORRA feia toda preta, vermelha e amarela é essa aí no teu computador?

(théo responde empolgadão, sem tirar os olhos da tela, chorar, olhar pra trás, e nem se arrepender do que faz)

CARÁI véi, esse é o meu mais novo blo… SITE, que tô botando no ar nesse exato momento, mas tô tendo uns probleminhas com a hospedag… péra: quem é você, mesmo? E espero que isso cutucando minhas costas seja só um salame tamanho extra. Falando nisso, você gosta de gordinhas?

Opa, lógico. Quem não gosta? Mas estou vendo que você gosta de salame. Isso não é meio contraditório?

– Claro que é, véi. Eu sou polêmico pra cacete. Mas isso aí não é nada, cê devia me ver falando sobre vegetarianos ou bandas de rock. Eu polemizo qualquer coisa, é só tu apontar aí.

– Ah é? E alguém cai nessa?

– DIRETO, véi. Por exemplo: que merda verde é essa que cê tá tomando aí?

– É o segredo do meu sucesso, mas você pode chamar de mojito. Experimenta aí, cara, sua vida vai melhorar.

(théo engasga devido ao teor alcoólico e cospe metade antes de engolir, mas não antes de ficar bêbado)

– Véééi… que porra maish AGUADA do cacethi. Isso é o quê… água de valeta com chá de hortelã? Já tomei suco de pacote mais forte que icho aí, porra. Até o santhyago é maish forte que eche teu suco aí. Cê é bicha e tua mãe tá na zona. Vô dormir.

– FRACOÉOTEUCUMOJITOÉAMELHORCOISADOMUNDOSEUFDPDOCARAL

– …viu como você caiu?

– Ololco, é mesmo. Cê é doente, cara. Gostei. É isso que cê faz nesse blog horrível aí?

– É SITE, fdp. E basicamente é isso aí. Eu curto irritar as pessoas.

– Ololco, eu também.

– Tô percebendo. Aliás, cê vai embora duma vez ou vou ter que te mostrar meu punhal?

– Tá bem afiado? Tem carvão? Eu trouxe uma picanha aqui, a gente pode fazer um churrasco. Ou cê prefere assar um vegetariano emo?

– “Vegetariano emo” é redundância, véi. Trouxe lingüiça?

– OLOLCO!

Basicamente foi assim que eu conheci o théo. Como todos vocês sabem ele é um merda e tals. Mas pelo menos curte churrasco e gordinhas, o que me permite continuar conversando com ele uma vez a cada três meses e no aniversário do AOE:

– Créu.

– Créu Créu Créu.

– Mulher melancia é muito gostosa, véi.

– Podecrê.

– Se foder.

– Se foder.

Além de amenidades, também costumamos discutir o planejamento do AOE e os rigorosos critérios de contratação dos colaboradores:

– ESCREVE MAIS AÍ FDP! Eu que faço as notícias do site SOZINHO, caralho! Cê só escreve sobre games e mulher, ESCREVE MAIS PORRA!

– Preguiça, cara. Contrata um estagiário pra fazer isso aí.

– Orra, boa idéia.

– Mas contrata um menos viado, dessa vez. Senão a Bel vai ter que ensinar mais um a virar homem. E esses caras me irritam com essas notícias do Lenny Kravitz e do B 52’s

– Fui quem fiz as notícias do B 52’s, FDP.

– Orra, cê devia falar mais com a Bel. Aliás, sabia que ela tá na minha?

– Claro, só cego não vê.

Com o tempo, a gente vai conhecendo melhor as pessoas, e assuntos particulares também acabam vindo à tona:

– Caralho, véi. Que vontade de demitir alguém.

– Mas PQ? Tá todo mundo fazendo sua parte direitinho no site.

– Tá nada cara. Eu falo, falo, falo e ninguém adivinha o que eu tô pensando nunca, porra! Cês são tudo uns PUTOS que não sabem ler pensamentos!

– Cê bebeu de novo?

– MEIA LONG-NECK INTEIRA! Eu fico agressivo quando tô bêbado, eu sei. Aliás, cê já ouviu falar em chow-chows?

– É de comer?

– Não sei, mas eles têm a língua azul.

– Ololco. Aposto que um dia você vai ser zoado por causa disso.

– Mais zoado do que você com o lance da lingüiça?

– Não apela.

E é isso aí. Que venha mais um ano de zoações, e que o próximo churrasco de aniversário seja em ANGRA DOS REIS. O théo já tá economizando pra pagar. E cês já sabem: churrasco? Eu entro com a lingüiça.

Jogos de Corrida no Playstation 2

Nerd-O-Matic quinta-feira, 14 de agosto de 2008 – 18 comentários

Vocês sabem, como todo gamer relativamente normal, eu tenho fases. Nas últimas duas semanas estamos passando por uma entressafra de lançamentos interessantes, o que afeta o meu ânimo para ligar o Wii, o PSP ou o DS. É lógico que eu tenho uma caralhada de jogos na manga, para esses momentos de escassez; mas gosto de aproveitar estas oportunidades que surgem durante o ano para voltar ao bom e velho Playstation 2.

Como eu já disse em outras oportunidades, o PS2 ainda é um vídeo-game pau-pra-toda-obra em pleno ano de 2008, devido à sua enorme biblioteca de jogos consistentes lançados ao longo de sua longa vida (quase 10 anos já, porra). Até mesmo eu me deparo de vez em quando com jogos que eu deixei passar na época de seu lançamento original, e acabo me divertindo montes com jogos de anos atrás.

É o que vem acontecendo nas duas últimas semanas com os jogos de corrida do PS2, e especificamente Midnight Club 3, puta jogo de corrida do PS2 que eu só fui jogar agora.

Não que eu não tenha visto o desenvolvimento de toda a série Midnight Club: jogos da Rockstar sempre ocuparam um lugar especial no meu coração gamer. E eu curto pra cacete jogos de corrida. Mas é que na época eu simplesmente deveria estar ocupado demais com Gran Turismo 4 ou Burnout 3, paixões a que volto com freqüência, inclusive.

Gran Turismo 4

Gran Turismo continua sendo o melhor jogo de corrida do tipo simulador, na minha opinião. Pra quem gosta pelo menos um pouco de carros, ele é praticamente um jogo só de fan-service. Poder modificar até mesmo a sensível relação entre as marchas do seu carro, pra poder ganhar 2 ou 3 kilômetros a mais na velocidade máxima final é realmente um recurso voltado para os jogadores mais obsessivos.

Gran Turismo também quebrou o domínio dos jogos do tipo arcade, que são legais, mas que tendem a realmente encher o saco depois de um tempo. E olha que na época do primeiro Gran Turismo, ainda no Playstation 1, eu era fissurado em jogar Cruisin’ nos arcades.

A introdução da jogabilidade rigorosa em forma de simulação causou grande estranheza inicial ao bando de jogadores noobs que nós éramos, devido à dificuldade FIADAPUTA que era pra fazer aqueles carros fazerem a PORRA da curva. Até hoje lembro da frustração que foi começar a jogar Gran Turismo, e completas os testes das malditas carteiras que você tinha que tirar.

Porém, depois de um pouco de treino no tipo novo de jogo que nos era apresentado, se torna uma paixão. Esperemos que a franquia continue sua glória de forma adequada no PS3. O prognóstico é bom, mas tá demorando pra cacete pra mostrarem um jogo full da série:

Mas não tenho dúvidas de que a transição será feita de forma adequada em algum momento. A franquia é simplesmente boa demais pra ficar no limbo gamístico. Passemos agora a Burnout.

Burnout 3: Takedown

Burnout já é um departamento completamente diferente, trazendo uma jogabilidade totalmente constrastante à simulação, e extrapolando os quesitos de velocidade e showtime que nos eram proporcionados nos arcades disponíveis até então. A única simulação que cê vai achar em Burnout é a simulação de INSANIDADE. Tem momento que tudo vai tão rápido, e o cenário vira um borrão tão indistinto, que você nem sabe como conseguiu passar uma volta completa sem bater. Aliás, o jogo te premia por conseguir fazer isso. Insano.

Burnout ainda é o top pra mim, em termos de diversão num jogo puro de corrida. A série vai muito bem, obrigado, chutando bundas na geração atual com Burnout Paradise, que eu já vi sendo jogado e é simplesmente do caralho:

Honrando o nome da franquia e tals. E agora Midnight Club.

Midnight Club 3: DUB Edition REMIX

O bom do Midnight Club é que ele se situa numa jogabilidade entre Gran Turismo e Burnout. As corridas são rápidas e alucinadas em vários momentos, com um feeling totalmente arcade. Mas a diferença de outros jogos é que existe ali um nível de simulação e respeito com a cultura tuning que me agrada demais.

Eu também achei Midnight Club bastante superior aos jogos da franquia Need for Speed, com os quais eu nunca fui muito com a cara. Sei lá, “Velozes e Furiosos” demais pro meu gosto. Midnight Club tem uma vibe mais séria, menos cartunesca. Rola um lance mais concentrado nas corridas, e o jogo nem tenta contar uma história, porque sabe que isso seria besteira. É meio uma questão de respeito com o gamer que só quer correr a toda, e não tem que ficar lidando com historinha inútil que não melhora em nada a experiência do jogo como um todo.

E a franquia continua apontando bons jogos, como Midnight Club Los Angeles, na geração atual:

Enfim, acho que os jogos de corrida tão bem cuidados, e é tranqüilizador ver que pelo menos um gênero vai continuar gerando jogos extremamente divertidos e bem-acabados. Enquanto não consigo vender minha mãe pra comprar o X360, vou aí comemorando com as versões PS2 desses jogos mesmo. E se você deixou passar algum deles, tá perdendo tempo noob.

Lançamentos de Jogos da Semana – 10/08 ~ 16/08

Games terça-feira, 12 de agosto de 2008 – 6 comentários

Bangai-O Spirits (Nintendo DS)
Bangai-O Spirits é um jogo de tiro 2D seqüência de Bangai-O para Dreamcast.
Em Bangai-O Spirits você controla um robo por batalhas com quantidades monstruosas de projéteis em que você precisa rapidamente responder aos ataques. O jogo tem 160 níveis e um editor de níveis em que você transforma seus níveis criados em sons e pega níveis novos através do microfone do DS.
Embora bem recebido pela crítica, os fãs de Bangai-O de Dreamcast ficaram decepcionados com o jogo, porque os níveis são muito mais curtos que antes e o jogo fica na mesmice de começa a fase, solta varios tiros, vê coisas explodindo, repete.
Ainda assim, o jogo parece bastante interessante.

N+ (Nintendo DS)
A data de lançamento do N+ para Nintendo DS é meio incerta, deve ser entre essa semana e a próxima.
N+ é a versão de console de um popular jogo criado em flash chamado N. N+ é um jogo de plataforma visualmente muito simples e com poucos elementos compondo as níveis. Apesar dessa aparência simples, N+ possui mais de 300 níveis sempre muito criativos e absolutamente difíceis, que depois de te darem raiva do jogo acabam te deixando com sede para mais.
Além de um modo solo com 200 níveis, o jogo conta com um modo cooperativo com 100 níveis e um modo competitivo com 50 níveis. Você pode também criar seus próprios níveis e baixar níveis criados por outros usuários pela internet.
Difícil e viciante, vale a pena experimentar esse jogo. A versão para PC é gratuita (e com menos conteúdo) e você pode pegar no site oficial.

Lançamentos de Jogos da Semana – 03/08 ~ 09/08

Games terça-feira, 05 de agosto de 2008 – 1 comentário

Semana fraca, apenas Nintendo DS com dois títulos interessantes.

Air Traffic Chaos (Nintendo DS)
Você já foi estudante, médico, advogado, fazendeiro e agora a Majesco traz para o ocidente o Air Traffic Chaos, em que você é… Um… Controlador de Trafego Aéreo? Ein?
Port de um jogo para um console obscuro aleatório, Air Traffic Chaos foi lançado há algum tempo no Japão como Air Traffic Chaos: I Am An Air Traffic Controller! Nele você toma o papel de um controlador de trafego aéreo que pela tela de toque deve coordenar decolagens, escolhas de portões e pousos com segurança 5 fases em 3 níveis de dificuldade em diversos climas.
Um tutorial bem denso ensina a base sobre o assunto e o jogo aceita o Rumble Pack para mais realismo.
Apesar da idéia aparentemente horrível, se o Air Traffic Chaos conseguir simular toda a tensão envolvida no trabalho pode acabar sendo um título ao menos interessante.
E em uma continuação com certeza não poderia faltar um novo nível de dificuldade: Brasil.

Rhythm Tengoku Gold (Nintendo DS)
Rhythm Tengoku Gold chega às loja nipônicas essa semana e no final do ano como Rhythm Heaven no ocidente. Ainda que o jogo seja em japonês ele pode ser muito bem aproveitado por quem, assim como eu e a maioria das pessoas, não entende nada da língua.
Algumas pessoas descrevem o RTG como um WarioWare de ritmo, isso não está muito longe da verdade. Nele há dezenas de Mini-games de ritmo sempre da maneira mais inesperada, como uma aula de Química, um jogo de ping-pong ou um casal de moais cantores. Em comum entre eles é que você depende da música de fundo para executar as ações na hora exata.
O jogo tem um placar ignorante que desconta absolutamente tudo, para conseguir o score perfeito você tem que ter passado todos os jogos tendo acertado todas as vezes com uma margem de 1/60 segundos de erro.
Ainda melhores que os mini-games são os Remixes em que varios mini-games são misturados para compor uma música, o que é muito divertido.
Altamente recomendável.

La Revancha del Guitar Noob

Nerd-O-Matic quinta-feira, 31 de julho de 2008 – 11 comentários

Continuemos então com nossa discussão absolutamente irrelevante sobre Guitar Hero e adjacências. Lembro a todos que nesta semana também fomos agraciados com a opinião do théo sobre o assunto, que se tornou automaticamente o Guitar Noob por excelência do site, vejam só: além de não jogar Guitar Hero, ainda por cima gasta todo seu tempo disponível xingando o jogo e os jogadores, ao invés de gastar esse mesmo tempo aprendendo a tocar guitarra de verdade e pegando mulher. Isso definitivamente é pior do que tocar guitarra de prástico na sala de sua casa. Mas chega de falar do théo e vamos falar dos meus dedos.

Voltando aos dedos, especificamente ao dedo mínimo, queria falar então dessa grande descoberta que foi dar uma utilidade a mais um dos meus dedos. Quem sabe um dia sai algum jogo onde eu FINALMENTE consiga dar alguma utilidade aos dedos dos pés. Pensando bem, melhor não dar idéia, pois se seguirem a onda Cooking Mama de jogos gays, deve sair logo um Pedicure Simulator, o que não é exatamente o que eu estava pensando. Gays.

Mas é bom falar dos dedos, porque isso me traz á lembrança um outro fato essencial sobre esse jogo joinha do qual venho falando: se você só joga Guitar Hero no joystick você não sabe o que é jogar Guitar Hero. Serião. O único motivo real pelo qual passei esses anos todos sem jogar foi porque eu não me animava a comprar a guitarra. Mas num belo dia de sol (que depois se tornou chuvoso, porque eu moro em curitiba) eu tomei a decisão de compra ao ver uma guitarra genérica decente á venda (e não aquela bosta da Leadership). Ajudou bastante o fato dela estar em promoção, ser wireless e, além disso, a loja tinha uma menina nova atendendo. Pensei que era um bom negócio, já que eu nunca tinha jogado nenhum dos jogos, por me recusar a jogar no joystick, o que me deixou com todos os cinco Guitar Hero ainda por serem jogados. Hooray.

Mas então, como eu ia dizendo, não jogue no joystick, porque é palha.

O lance da guitarra é que te permite ficar de pé na frente da televisão, movimentar os dedos como se estivesse segurando as notas nas cordas e dar palhetadas imaginárias que fazem você se sentir o rockstar que você não merece ser. Além do mais, numa jogada genial, a Activision adicionou a whammy bar, que é aquela hastezinha que te permite fazer a distorção nas notas que estão sendo tocadas. Isso é muito PRO. Qualquer um se sente PRO ao fazer distorção numa guitarra, ainda que seja de prástico e te faça se sentir um retardado:

Você parece um retardado quando joga Guitar Hero

Ololco, agora os retardados andam em BANDO!

Mas você é um retardado PRO. O que é muito melhor do que ser um simples retardado NOOB que não consegue nem jogar Guitar Hero no easy.

E daí, claro, tem aquele apelo de você sempre ir melhorando nas músicas. Você nem precisa ser obsessivo pra querer ficar melhorando seus scores no jogo, porque a maior recompensa mesmo é você tocar e ouvir novamente, mais uma vez, VÍRIAS vezes seguidas a música que você gosta. Eu cheguei num ponto que eu mesmo já enjoei de “Even Flow” agora. Mas é CTZ que vou tocar de novo assim que ligar a merda do Guitar Hero III novamente. Porque é assim que o vício funciona: ele te impele a fazer as coisas para muito além da sua vontade racional. Guitar Hero pegou na veia do vício, ao oferecer um jogo cheio de pequenas recompensas audio-visuais atreladas ás nossas músicas e bandas preferidas (com exceção de Scorpions e Fall Out Boy, claro).

E daí, quando terminei os cinco jogos GH num intervalo de, sei lá, duas semanas, descobri que existe Rock Band:

E também descobri que minha guitarra genérica funciona normalzão com o joguim. Depois de ter terminado os cinco Guitar Heros disponíveis, sou obrigado a dizer que Rock Band é bastante superior. Como sou um jogador mais velho, a estética de Rock Band me agrada muito mais que o visual cartoon retardado de Guitar Hero. Rock Band apresenta um layout muito mais trabalhado e sério, com um refinamento visual que apela mais aos verdadeiros fãs de música. Além da parte visual, o setlist é muito melhor, composto só por gravações master e muito mais alinhadas com o meu gosto pessoal, formado basicamente na década de 90.

O que me traz ao pior jogo de Guitar Hero de todos os tempos: Rock the 80’s. Esse jogo é um nenúfar apodrecido no fundo lodoso de um rio estagnado povoado por cadáveres de crimes sem solução. Sim, é MUITO ruim. Eu queria saber quem foi o primeiro ignóbil descerebrado que ousou dizer que a década de 80 foi “legal”. E queria enfiar três sondas anais no imbecil-mor que resolveu pegar a preciosa franquia Guitar Hero e cagar mole em cima dela sugerindo um jogo só com músicas dessa década nefasta e improdutiva. Eu terminei o Rock the 80’s só por obrigação gamística, porque foi um SACO tocar aquelas músicas. Pelo menos serviu pra melhorar a agilidade nos dedos.

Bom, eu ia terminar essa coluna com mais uma foto de um retardado jogando Guitar Hero e parecendo ainda mais retardado por causa disso, mas sei lá, esse negócio meio que cansa. Então, pra melhorar um pouco as coisas, vamos ver uma GOSTOSA jogando Guitar Hero.

Bikini Guitar Hero Rocks | Girls | SPIKE.com

Jesuis, que bundinha. E o que é a câmera indo pra debaixo das pernas dela?

Viu? Nem tudo tá perdido. Você ainda pode comer alguém.

confira

quem?

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