Vocês, os três nerds malditos que ainda lêem essa coluna, devem, em sua maioria, ter ouvido ou lido durante os, digamos, primeiros dez anos de suas vidas, contos de fadas. Cinderela, Branca de Neve, Chapeuzinho Vermelho e companhia apareceram, em algum momento, em suas vidas, e você aceitava tudo aquilo sem problemas. Você era puro, inocente e ignorante dos males que assolam a humanidade. E então, você chegou à puberdade e, com os hormônios correndo alucinadamente pelas suas veias, começou a ver que, bom essas histórias são simplesmente legais demais para ser verdade. Culpa do politicamente correto, que transformou histórias podres, recheadas de crimes e imoralidade no que conhecemos. continue lendo »
Em um inexplicável evento, quarenta e três crianças foram geradas espontaneamente por mulheres que não apresentavam sinais de gravidez. Sete dessas crianças foram adotadas por Sir Reginald Hargreeves (Um alienígena disfarçado na Terra. OLÁÁÁ ENFERMEIRA! FORD PREFECT!), um famoso empresário, e formaram a Umbrella Academy, uma família disfuncional de sete super-heróis, alguns deles com uns poderes bem bizarros, treinados para lutar com uma ameaça ainda desconhecida. Assim começa a história de The Umbrella Academy. continue lendo »
Ah, os spin-offs. Um dos modos mais fáceis de se salvar ou destruir uma história, seja de séries, quadrinhos ou filmes. Alguns podem tornar um personagem, naturalmente chato, em alguém interessante (Vide o Azulão em “Entre a Foice e o Martelo“), emputecer profundamente os fãs (A Marvel, de modo geral, toda vez que desagrada os fãs, transforma longos arcos em realidades alternativas ou spin-offs) ou melhorar o que já era bom. continue lendo »
Em cerca de duas semanas, o mundo comemorará o fim do maior conflito armado do séc. XX. Em 2 de setembro de 1945, a Segunda Guerra Mundial encontrou seu fim, deixando em seu caminho um saldo de aproximadamente 73 milhões de mortos, entre civis e militares. Obviamente, como o ser humano gosta mesmo é de desgraça e dinheiro, temos inúmeros subprodutos midiáticos visando lucrar em cima dessa carnificina, que variam de livros (O Diário de Anne Frank, por exemplo) a filmes (Bastardos Inglórios, O Julgamento de Nuremberg, A Lista de Schindler etc.).
Devido ao preconceito com esse tipo de mídia, os quadrinhos nunca tiveram muita atenção, ainda mais para falar de algo considerado sério como a Segunda Guerra Mundial. Até que, em algum dia remoto nos anos 70, Art Spiegelman resolveu transformar a história do pai, Vladek, em uma HQ com conteúdo semiautobiográfico. E é aqui que a história começa. continue lendo »
Quando se fala em um roteirista de HQs genial, logo vêm à cabeça da maioria Neil Gaiman, Alan Moore, Garth Ennis, Warren Ellis, Grant Morrisson e mais uma cacetada de outros deuses da Nona Arte. Mas, há um que é frequentemente esquecido, apesar de ser um dos pais do estilo chamado graphic novel: Will Eisner, criador do Spirit. continue lendo »
Mundo do Comercial de Margarina: um belo dia ensolarado, pessoas de branco, num bairro de classe média com casas grandes e bonitas. Homens sorridentes de terno beijam suas belas esposas e os filhos antes entrar em seus carros 0 km e rumar para seus empregos estáveis e bem remunerados. Um senhor sorridente, com seu labrador premiado, é ultrapassado pela vizinha gostosa que faz seu cooper matinal. continue lendo »
Criaturas da Noite é uma quadrinização de dois contos da coleção Fumaça e Espelhos, com ilustrações de Michael Zulli.
Na primeira história, “O Preço”, um escritor de meia-idade que vive com a família na zona rural da Inglaterra adota um gato preto da rua. Toda noite, o gato aparece mostrando sinais de luta que, com o passar do tempo, acabam se tornando feridas sérias. Quando o escritor resolve ficar uma noite acordado para ver com o que o gato está lutando, ele vê uma criatura demoníaca, capaz de mudar de forma, se aproximar da casa e ser escorraçada com dificuldade pelo gato preto. A história termina com o escritor imaginando até quando o gato preto ainda pode se manter na defesa da casa e da família.
Com tantas histórias sobre super-heróis por aí, era de se esperar que alguém fosse maluco o suficiente pra tentar a coisa no mundo real, certo? Ou, pelo menos, é assim que Dave Lizewski, um garoto americano aparentemente comum, pensa.
Eu gosto de zumbis. Vocês gostam de zumbis. Até mesmo a mãe de vocês gosta de zumbis, afinal, quem não gosta de zumbis? Pois bem, vocês vão passar a amar zumbis ainda mais depois de conhecer a história de Mnemovore.
Zumbis se contentam em lhe matar e fazer uma saborosa refeição com a sua massa encefálica, além do fato de que, se você não quiser proporcionar os prazeres da mesa a um morto-vivo, basta correr ou decapitá-lo. Mas, e no caso de algo totalmente desconhecido que rouba a sua memória e ainda te deixa vivo pra se angustiar com a amnésia? continue lendo »
Bem, acho que todo mundo aqui teve brinquedos, certo? Daqueles comuns mesmo, que representam figuras humanas ou animais: pelúcias, soldadinhos, um animalzinho bonitinho ou outro (ah, minha cachorrinha de pelúcia Lassie…) todo mundo tem ou teve, acho que é meio que regra.