Mídia vs. Estilo: O embate final

Nona Arte quarta-feira, 24 de novembro de 2010 – 3 comentários

Ficção científica!

Biografia!

Narrativa histórica romantizada!

Terror!

Coração! Pela união dos seus poderes, eu sou o Capitão Planeta! Romance!

Sabem, eu gostava de remoer no assunto “discriminação das HQs”. Era um tema interessante, que me permitia divagar loucamente e encher linguiça quando me faltava criatividade. A partir de hoje, porém, não mais tocarei nesse assunto, pois finalmente encontrei a solução para o mesmo. Como? continue lendo »

Versão “teen”

Nona Arte quarta-feira, 17 de novembro de 2010 – 2 comentários

O fato é velho, mas não deixa de ser verdadeiro: Maurício de Souza está publicando a Turma da Mônica Jovem, uma versão dos bons e velhos quadrinhos da Turma em estilo mangá. Até alguns dias atrás, eu não havia sequer tocado uma dessas revistas, por mera falta de interesse. No entanto, mês passado, fui ao dentista, e me encontrei num dilema: Eu só seria atendido em uma hora (Aparentemente, o puto que estava sendo atendido tinha um bueiro no lugar da boca); a bateria do celular estava prestes a descarregar, portanto, nada de Tetris ou outro jogo qualquer; não estava com minha mochila, o que significava nada de livros/material de estudo/palavras cruzadas. Minhas opções se resumiam a uma pilha de revistas (Quem, Caras, Claudia e um punhado de revistas em quadrinhos) do ano passado, e TV aberta num final de tarde. Escolhi as revistas, e, entre elas, havia uma da Turma da Mônica Jovem. Colocando meu dever profissional como colunista acima do orgulho social (Uma coisa é ser visto lendo Guerra ao Sol, de Preacher; outra coisa é ser visto lendo Turma da Mônica Jovem), agarrei a revista e a li.

Meu veredito? Nada ou pouco mudou. continue lendo »

Mídias Desmerecidas

Nona Arte quarta-feira, 10 de novembro de 2010 – 4 comentários

Eu sei o que você está pensando. Mais uma coluna em que eu, do alto de meu mau humor e ódio geral a tudo que possua um código genético, irei reclamar sobre a pouca atenção que HQs recebem. E, parcialmente, você está certo. Pela duomilésima vez nas últimas 36 horas, irei bater de novo nesta tecla. Mas, não se reprima preocupe, não vai ser como das outras vezes. Vai ser pior, pois falarei de outras mídias ignoradas que não os quadrinhos.

Comecemos pelo irmão mais velho das HQs: Os livros.

 Q

continue lendo »

A Primeira Vez

Nona Arte quarta-feira, 03 de novembro de 2010 – 4 comentários

Eu não sei vocês, mas eu aprendi a ler antes dos quatro anos de idade. Atribuo isso a meus pais, outras duas traças que, querendo me tornar semelhante a eles, me ensinaram a ler e “escrever” (Minhas letras cursivas são sofríveis até hoje) bem antes de entrar para a alfabetização, ou seja lá como chamam isso hoje.

Aos oito anos de idade, já tinha lido todo o Sítio do Picapau Amarelo, a meia dúzia de livros infantis de Érico Veríssimo e começava a olhar, cobiçoso, para uma coleção d’O Tesouro da Juventude, encadernada em couro vermelho, que repousava nas estantes da biblioteca de casa. Inquietos com a minha sede por leitura, de certo modo já perigosa (Sim, perigosa. Não foram poucas as vezes em que fugi das aulas ou do intervalo para invadir a biblioteca e ler o que diabos houvesse lá), meus pais resolveram prestar mais atenção ao monstro que haviam criado. Resolvidos a não ser mais chamados pela diretora da escola devido ao meu “mau comportamento”, fizeram a assinatura daquilo que, na época, era algo no nível de epicidade de ter um Super Nintendo, ou SNES (Eu ainda tenho o meu!) ou um Mega Drive/Sega Genesis: as revistas da Turma da Mônica. continue lendo »

Mídia vs. Estilo

Nona Arte quarta-feira, 27 de outubro de 2010 – 2 comentários

Há cerca de 200.000 anos atrás, iniciou-se aquilo que, hoje, é simultaneamente, um dos flagelos e uma das melhores coisas da humanidade: A comunicação. Se, por um lado, temos Neil Gaiman, Tolkien e Júlio Verne, do outro temos Stephanie Meyer, jornais povão de R$ 0,25 e pessoas que puxam papo sobre o tempo. Tudo isso é culpa de um homem das cavernas desconhecido que, um dia, ao voltar da caçada, resolveu contá-la usando terra e sangue. Comunicação verbal? À época, se resumia a apontar para as costas do outro e gritar “Hurr-durr-urrm-unga-bunga!”, que, traduzido para o português hodierno, significaria: “Olha para trás, feladaputa, tem um dentes-de-sabre atrás de você!”. continue lendo »

HQs animadas

Nona Arte quarta-feira, 20 de outubro de 2010 – 1 comentário

Ao ler o título desta coluna, você, amado leitor mal-humorado e sarcástico, deve ter pensado ou murmurado o seguinte: “Parabéns, gênio! Me ligue quando souber da morte de Getúlio Vargas, beleza?”, ou algo nesta linha de pensamento. Mas, caro leitor, você está errado. Apesar de minha prolongada clausura nos calabouços da OLOLCO Corp., ainda tenho alguns momentos de lazer quando não estou alimentando chow-chows, carregando barris de Guinness ou escrevendo colunas porcas sobre HQs. continue lendo »

Quadrinhos e Séries

Nona Arte quarta-feira, 13 de outubro de 2010 – 5 comentários

Ê, feriadão. Aposto que uma boa parte de vocês, assim como eu, tirou esses últimos dias para dar uma bela descansada. Particularmente, tirei o final de semana e o feriado para reassistir algumas séries e filmes que não via há algum tempo. Sexta à noite, assisti Clube da Luta, Quero Ser John Malkovich, Matrix e três dos seis episódios da série televisiva Lugar Nenhum, base para a HQ homônima de Neil Gaiman. Sábado e domingo, maratona Matt Groening: As 5 primeiras temporadas e os filmes de Futurama, e um ou outro episódio d’Os Simpsons quando me cansava da cara de Fry.

Deliciando-me com meu miojo com nuggets no almoço de domingo, enquanto olhava para minha Vertigo #10, preocupado com a perpectiva de, depois de quase três anos, finalmente debizar uma coluna por falta de criatividade. Mas, para infelicidade geral da nação, me ocorreu uma idéia: Quais séries televisivas, animadas ou não, dariam boas HQs? continue lendo »

Heróis e suas vestimentas

Nona Arte quarta-feira, 06 de outubro de 2010 – 2 comentários

Como você gosta das suas roupas, folgadas ou apertadas? Pessoalmente, por viver em um lugar quente, ser calorento e por uma questão de puro conforto, eu prefiro que minhas roupas sejam sempre folgadas. Baseado em puro chute, calculo que, levando em consideração somente o item conforto (Ou seja, desconsiderando a estética da roupa em si e dos resultados físicos do uso desta desta, como empinar peitos/bundas e esconder barrigas), a maioria das pessoas gosta de usar roupas folgadas. Sei de uma ou duas que, mesmo no conforto solitário de suas casas, usam calças jeans apertadas e camisetas dois números menores. Mas, como é implicado acima, essas são uma minoria.

Heróis mainstream de quadrinhos seguem mais ou menos na direção oposta. A esmagadora maioria, pelo que consta no grande e caótico banco de dados que é o meu cérebro, usa malhas justas para exercer seu “segundo emprego”, o que, em vários sentidos, não faz sentido. continue lendo »

Superox – A Conquista

Nona Arte quarta-feira, 29 de setembro de 2010 – 0 comentários

Sorrateiramente, Natan Davydov pulou a cerca, agachou-se e mordeu a perna de Dmitri, o maior touro daquela fazendinha incrustada no meio das montanhas ucranianas.

Dmitri, fazendo jus à sua posição de macho alfa, não deixou essa passar barato, e esmigalhou o crânio do Dr. Davydov com um coice. No dia seguinte, o dono de Dmitri, ao achar miolos e um corpo espalhados pelo curral, fez a limpeza de rotina, colocou o sal dos bovinos e foi entregar o corpo às autoridades locais, reclamando que os vizinhos não paravam de jogar lixo na propriedade dele. continue lendo »

Superox

Nona Arte quarta-feira, 22 de setembro de 2010 – 3 comentários

Dmitri era um touro ucraniano. Não que isso o diferenciasse em grande coisa dos outros touros nascidos na China, Escócia, Brasil ou Hyrule, mas esse detalhe fará diferença logo. Enfim, Dmitri fazia o que todo touro na flor da juventude faria: Comer, ruminar, beber água, fazer suas necessidades básicas, mugir e fazer pequenos Dmitris. Ocasionalmente, se o cavalo da propriedade estivesse indisponível, puxava a carroça do dono em troca de algumas espigas de cevada, ou era exposto em uma ou outra feira agropecuária local, e só. continue lendo »

confira

quem?

baconfrito