Primeiro, vamos lembrar de uma coisa: Lex Luthor, assim como boa parte dos vilões fodas, não é um adversário de peso devido às suas habilidades sobre-humanas, capacidade de controlar matéria/espaço/tempo ou capacidade de lidar com o sobrenatural. Não, o que o torna um excelente vilão é o fato de ele ser um super gênio, ou seja, sua principal arma é o intelecto. continue lendo »
Se você, DCnauta morcegueiro, parar um pouco um pouco para pensar criticamente nas características básicas do Coringa e do Charada, verá que eles são, basicamente (E que Balder me proteja), o mesmo personagem. São dois gênios loucos (Sim, gênios), sem objetivo algum na vida que não seja perturbar a vida do Grande Mamífero Voador Humanóide. continue lendo »
Segundo biólogos, vegans, hippies e zoófilos, a natureza é linda. E, realmente, fora algumas coisas desagradáveis (Percevejos, urtigas e primos pequenos, por exemplo), tem muita coisa boa a se aproveitar no meio em que vivemos: Gordinhas, porcos fábricas de bacon, ornitorrincos e, para quem mora perto da linha do Equador, noites a cada 12h, aproximadamente. Mas não pense você que natureza é só aquilo que você vê, sexta-feira após sexta-feira, no Globo Repórter. A natureza não se resume a tucanos pulando de árvore em árvore, macacos mergulhando assustados nas águas claras dos rios e capivaras voando durante seu ritual de acasalamento. Troque de canal, vá para o Discovery Channel e espere um programa sobre vida animal. Assista e volte aqui. Pode ir, eu tenho uns episódios de Mythbusters num pendrive e um saco de Doritos aqui do lado, posso esperar. continue lendo »
Vocês aí, que leram as histórias do personagem mais famoso de Sir Arthur Conan Doyle, ou simplesmente assistiram ao filme de Guy Ritchie, me respondam uma coisa: Quem foi/é o arquiinimigo de Sherlock Holmes? O único homem que conseguia se equiparar a este, intelectualmente? O Doppelganger do maior detetive do mundo (Fãs de Agatha Christie, não encham por favor. Miss Marple e Hercule Poirot eram bons, mas muito ineficientes quando comparados a Holmes. E Dupin, de Poe… bom voltemos ao assunto)? Isso mesmo, Prof. James Moriarty, a maior mente criminosa do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte. continue lendo »
Para começo de história: esqueçam o Cristal de Cyttorak. Nesta série, assim como na original, quaisquer elementos místicos/metafísicos serão sumariamente ignorados.
Imaginem a cena: Você, leitor com sobrepeso, está numa academia, ralando na esteira para que sua nutricionista pare de amaldiçoar sua existência. Você está enlevado pelo ambiente, quase um autista: À sua frente, apenas para seus olhos, gordinhas fazem exercícios de glúteo; nos seus ouvidos, um agradável e bem-humorado podcast lhe garante diversão e relativo isolamento acústico-social; seu paladar se delicia com o Gatorade; o olfato se enleva com o perfume das gordinhas; e o tato, bom, esse deixa para lá. Não fosse a maldita calça de poliéster lhe causando assaduras, você estaria na plenitude dos sentidos. continue lendo »
Todos nós assistimos Matrix. Todos nós fizemos piadas sobre “Qual a resolução da vida?”. Mas isso não amortece o choque de acordar um manhã e ver pixels mortos no céu. Brincadeiras à parte, vocês que prestaram atenção no filme devem lembrar que, durante a apresentação de Neo ao mundo real, Morpheus anuncia ao Escolhido o único propósito de 99% dos seres humanos:
Essa é a sua tia Maria. Ou talvez o Kim Jong-Il, sei lá, são todos iguais.
Ano passado, tive o prazer de produzir uma série de textos relativamente bem recebida, a Trazendo à Realidade, na qual, ao longo de quase três meses, tentei tornar vários heróis dos quadrinhos mais condizentes com a realidade humana, carente de defensores ferrenhos da justiça.
Mas, convenhamos, os heróis não estão com nada. Todo o mundo gosta, mesmo, é dos vilões, que, embora possuam uma taxa de fracassos bem alta, ainda nos dão alegria ao detonar os certinhos. Por isso, pretendo passar os próximos três meses me esforçando para trazer os antagonistas mais adorados das HQs para a nossa realidade (Mentira, estou sem idéias para escrever, e isso não passará de encheção de linguiça enquanto a crise de criatividade não vai embora. Ei, pelo menos eu não tô mentindo ou fugindo do assunto!)
Vocês lembram como funcionou da última vez? Não? Orra, vocês precisam comer mais peixe (Mas não essa semana. Preparem as facas pro churrasco de sexta!)! Faz bem pra memória, sabia? Vai lá na cozinha, coma uma lata de atum, sardinha ou ração de gato e volte aqui. Lembrou? Não? Mas será possível que eu tenho que fazer tudo aqui?
Da primeira vez, eu escolhi dois heróis e pedi que vocês, meus amados e desmemoriados leitores, indicassem outros sete para usar na série. Agora, essa série vai funcionar no mesmo sentido: Eu vou começar com UM vilão, e vocês indicar-me-ão NOVE putos para a prática da nobre arte de enchimento de linguiça uma profunda dissecação pela minha mente doentia.
Semana que vem: Trazendo à Realidade 2.0 – Magneto.
Em suas marcas, preparem-se… CORRAM PARA OS COMENTÁRIOS!
Antes de tudo, um prelúdio: No teatro/cinema, literatura e até em alguns jogos, existe uma barreira invisível, comumente denominada de Quarta Parede, que separa os personagens dos espectadores, leitores ou caras entupidos de cafeína há 6 horas tentando passar da mesma fase gamers. Essa barreira é o que impede que os personagens se comuniquem ou interajam com a “platéia”.
Como discutido semana passada, ser nerd se tornou uma maldita modinha. Do nada, todo mundo se dizia nerd, amantes/admiradores dos nerds e coisas parecidas. Nossos mundos foram invadidos por matérias da Globo que mostravam como éramos “legais” em nossa ânsia por conhecimento e pornografia, e como tínhamos nossa contraparte mais incrivelmente legais ainda, os geeks (Nada contra eles, claro). continue lendo »
De uns anos para cá, começou a acontecer algo que eu, desde pequeno, julgava impossível: Os nerds se tornaram populares. Claro, sempre tinha uma ou outra ovelha desgarrada que, devido a algum desvio de personalidade, conseguia ser menos desprezado que o normal. Nós, nerds, não tínhamos habilidade para praticar esportes, velocidade ou resistência para brincar de esconde-esconde ou pega, ou mesmo beleza para brincar de salada mista. continue lendo »