Watchmen mudou a história dos quadrinhos, principalmento dos americanos, e provou que não dá mesmo pra confiar no Snydercoisa que Ôme de Aço só confirmou. Fãs ao redor do mundo fazem cosplays ruins e usam o smiley com ketchup para demonstrar seu apreço pela obra, enquanto que um bando de vândalos usam a máscara do bigodudo inglês. Se você não leu, deve ler; se não assistiu, continue assim até ficar senil (Ou use a técnica); e se não tem nada melhor pra fazer, leia este post. Vai fazer muito mais sentido que a HQ e será menos vergonhoso que o filme, tenha certeza disso.
Os X-Men sempre foram os mestres das realidades alternativas. As mais famosas até Dinastia M eram Dias de um futuro esquecido e A era do Apocalipse, histórias incríveis e clássicas dos mutantes. Porém, nenhuma delas causou o mesmo impacto que Dinastia M causou e que veio a durar anos, tanto no universo mutante quanto no universo dos Vingadores.
Vingadores vs X-Men foi o grande evento Marvel de 2012 nos Estados Unidos e de 2013 no Brasil e agora que a saga já chegou ao fim por aqui, podemos falar livremente sobre ela. Mesmo assim tem um aviso de spoilers pra vocês não encherem muito o meu saco. O problema é que Vingadores vs X-Men é muito mais do que um arranca rabo entre mutantes e heróis. É o acerto de contas de quase uma década, já que tudo começou lá em 2004 com o fim dos heróis mais poderosos da Terra, que levou diretamente a um outro evento importante que quase extinguiu os mutantes. Mas isto é assunto pra outro post.
De vez em quando você gosta tanto de alguma coisa, que não adianta o que os outros falem, você continua achando que aquilo que você gosta é melhor? Pode ser um time, um personagem, um filme, uma série, enfim, qualquer coisa dessas que despertam defensores e detratores. É como ser torcedor fanático do Madureira: Você desenvolve a superior capacidade de defender o indefensável, de gostar daquilo que é menos querido. Você prefere ficar do lado daquilo que os apostadores chamam de underdog, aquele de quem já se espera a derrota, por qualquer motivo. Só que se você é assim, faz parte da ínfima minoria. Sabe o que aconteceria se o Madureira passasse a ganhar todas? Vamos ver.
Ah, e eu não torço pro Madureira, deus me livre. Vem comigo. continue lendo »
Uns tempos atrás aí pipocou um projeto no Catarse com um nome que me chamou atenção. Bem, o projeto foi financiado e essa semana finalmente chegou o troço aqui em casa… Vamolá.
Pois é, a Marvel Now foi uma estranha decisão da Marvel de zerar, todas ou quase todas as suas revistas, dando assim a oportunidade de novos leitores começarem a acompanhá-las. Não foi um reboot, mas certamente foi uma resposta aos Novos 52 da DC Comics. Bom, eu achei isso muito legal, e para a alegria dos não-leitores de quadrinhos que tem vontade de começar a ler quadrinhos, a Marvel Now tem início no Brasil no próximo mês. O grande problema é descobrir como serão os MIX. Não sabe o que são MIX? Cê é burro, hein.
Em 1986, a DC passava pelo maior reboot da sua história (Sim, a safadeza é coisa antiga), a fatídica Crise nas Infinitas Terras. Ao final da Crise, quase 50 anos de histórias seriam deixadas para trás, uns personagens deixariam de existir e outros passariam por mudanças radicais, apagando quase tudo que já tinha sido feito até então. Na época, o editor do Superman, Julius Schwartz, seria também trocado, substituido por John Byrne, e decidiu que era uma boa oportunidade para criar a última história do primeiro superherói do mundo.
Se você já entende um pouco de internet e está por dentro de um ou outro paranauê, sabe que o Melhores do Mundo é um local a ser evitado caso você tenha um estômago e pregas muito fraco, mesmo o Hermanoteu sendo gente boa. A questão é que lá se encontram alguns dos piores leitores de toda a blogosfera nacional, mas porra, de vez em quanto até que saem umas coisas boas de lá.
As histórias da Liga Extraordinária contam originalmente com Allan Quatermain, Wilhelmina Harker, Capitão Nemo, Dr. Jekyll e Hawley Griffin. Reconhecem todos estes nomes? Pois saiba que, se não, você é uma besta quadrada. Todos eles são personagens de livros clássicos, como As Minas do Rei Salomão, Drácula, 20.000 Léguas Submarinas, O Médico e o Monstro e O Homem Invisível. Muito foda a ideia do Alan Moore de juntar todos esses personagens fodas em uma espécie de Liga da Justiça insana, né? Mas e se eu te dissesse que além desta Liga, que é britânica, existem outras três?
Para a minha, para a sua, para a nossa alegria, a Panini resolveu lançar um encadernado com a minissérie original d’Os Livros da Magia, que é simplesmente sensacional. Mas é claro, a história é do Neil Gaiman, como poderia não ser sensacional? A história até que é um clichê, o velho papo do garoto problemático que descobre ser o escolhido. Sim, Os Livros da Magia vieram antes de Harry Potter e os chatos ficaram cheios de mimimi pra cima da J.K. Rola Rowling, mas o próprio Gaiman disse que esse papinho de garoto problemático que descobre ser o escolhido é velho para caceta. A história do Rei Arthur taí pra esfregar isso na tua cara. Mas vamos voltar aos Livros da Magia.