Para criar personagens, os autores acabam buscando inspiração em diversas áreas. Um exemplo disso são os super-heróis e super-vilões que possuem poderes baseados em insetos. Digo isso porque insetos geralmente são coisas asquerosas, mas mesmo assim alguns bons personagens tem seus “super-nomes” ligados a insetos, então para começar essa série vamos do “super-inseto” mais conhecido do mundo: Homem-Aranha. continue lendo »
Morpheus (Não confundam com Daniel Hall, o Segundo Aspecto de Sonho) é um personagem, no mínimo, interessante. Apesar de, no final das contas, ser um personagem heróico, ele possui muitos aspectos negativos em sua personalidade. Morpheus é lento para compreender humor de qualquer tipo, ocasionalmente insensível, preocupa-se com si mesmo de modo quase obsessivo (E não fisicamente, como a sua tia natureba que corre uma maratona todo dia e se alimenta de suco de couve e soja) e tem sérios problemas para esquecer ou perdoar uma desfeita. E isso é só uma faceta do Tecelão de Sonhos. continue lendo »
Cá estou eu cagando de novo em áreas que não me pertencem (Desculpa aí pelo regaço, Guten, mas eu te pago uma cerveja pelos prováveis danos que um texto meu possa fazer na sua mente. Ou pago um horário no psicólogo, o que for mais barato e conveniente), mas sabem como é a necessidade de falar sobre algo foda que ninguém comentou. Ok, ninguém do site comentou. Fazer o quê, final/começo de ano, todo mundo tomando as sobras de cidra barata, panetone seco e se recuperando de ter pulado as ondinhas (Essa vai, especialmente, pro Bolinha, que ainda não entrou na linha), é normal que uma HQ foda como a série Scott Pilgrim tenha passado batido por aqui. Mas não temam, como o herói que volta apenas no ato final, estou aqui pra salvar o dia. continue lendo »
Qualquer leitor regular das minhas colunas (Ou mesmo aqueles que já leram meia dúzia de colunas que não façam parte de alguma série) sabe que eu sou um fanboy descarado do trabalho de Neil Gaiman. Numa das minhas prateleiras de livros, ao alcance da minha mão, encontram-se Coisas Frágeis, Os Filhos de Anansi, Fumaça e Espelhos – Contos e Ilusões e, claro, a aclamada série Sandman. continue lendo »
Como disse na coluna anterior, 2011 é um ano histórico para o italiano Zagor e o brasileiro Chico Bento, personagens de histórias em quadrinhos que completam neste ano seu primeiro meio século de existência.
Como tudo na ficção, o tempo passa diferente e assim continuamos ver nosso cinqüentenário Francisco Antonio Felício Bento, o Chico Bento, um simples garoto da roça que vive frequentemente em divertidas situações. continue lendo »
Protagonistas desconhecidos, por alguma razão ainda a ser compreendida pela ciência, atraem minha atenção de modo exarcebado. Obviamente, você deve achar que eu sou maluco, ao dizer coisas como “protagonistas desconhecidos”. Se é o protagonista, ele é o centro da ação, então, através da mais pura lógica aristotélica, deduzimos que ele é conhecido, certo? Elementar, meu caro Watson etc., não é mesmo? Não.
Como leitores do bacon, e, como deduzo através da mas pura lógica aristotélica, pessoas de bom gosto (A maioria, pelo menos. Sempre existem as exceções), suponho que todos vocês já assistiram e/ou leram Clube da Luta. Me digam, então: qual o nome do personagem de Edward Norton? Resposta: nenhum. continue lendo »
2011 está começando e dois personagens dos quadrinhos completam neste ano meio século de existência. É claro que devem ter outros mas esses eu conheço desde minha tenra infância: são eles: o italiano Zagor e brasileiro Chico Bento. continue lendo »
Ah, a polêmica. Doce polêmica, o combustível das massas, o néctar dos trolls, o mana dos nerds, a alma dos noticiários povão sangrentos, o… ok, acho que vocês já entenderam. O nosso amigo Adrian Veidt aqui é um personagem que não poderia ser deixado de lado, mesmo que eu quisesse, por um simples motivo: é difícil precisar se ele é o vilão ou o herói de Watchmen.
Bem ao menos essa é a idéia do espírito natalino, mas no mundo dos quadrinhos nem sempre é assim. É claro que a época acaba propiciando algumas histórias especiais com um clima mais ameno, mas mesmo assim, nos quadrinhos de super-heróis, a pancadaria acaba rolando.
Como tudo mais, o fim do ano é movido pelo comércio, e para suprir esse filão as empresas de quadrinhos costumam apelar para histórias temáticas, seja nas séries regulares ou seja em edições especiais, mas sempre temos a presença da neve, um clima mais tranquilo e geralmente a participação do bom velinho, nem que seja só através de citações. continue lendo »
Ao ler John Constantine, você provavelmente se lembrou daquele filme baseado no arco Hábitos Perigosos, assombrado por tensão sexual, com um Constantine apático, baseado em Los Angeles, moreno e representado pelo Escolhido-Sem-Expressões-Faciais, Keanu Reeves. Por favor, não faça isso; Alan Moore faz uma prece a Glycon pela destruição da humanidade toda vez que alguém menciona esse filme. continue lendo »