Na fusão/fissão nuclear, tem-se, além de um novo elemento, uma série de outros subprodutos, tais como a liberação de quantidades massivas de energia e radiação. Este último subproduto pode ser classificado em três tipos. Desses três, dois (Radiações alfa e beta) são relativamente inofensivos, sendo facilmente barrados por objetos extremamente raros, como folhas de papel e tábuas, respectivamente. continue lendo »
Ah, os spin-offs. Um dos modos mais fáceis de se salvar ou destruir uma história, seja de séries, quadrinhos ou filmes. Alguns podem tornar um personagem, naturalmente chato, em alguém interessante (Vide o Azulão em “Entre a Foice e o Martelo“), emputecer profundamente os fãs (A Marvel, de modo geral, toda vez que desagrada os fãs, transforma longos arcos em realidades alternativas ou spin-offs) ou melhorar o que já era bom. continue lendo »
Um cara “normal”. Esse seria o tão amado Capitão América na vida real. Os pais de Steve Rogers, dois imigrantes irlandeses (Convenhamos, Steve Rogers é um nome muito pouco irlandês. Sean Clooney, Eblis O’Shaugnessy ou Mickey McFinnegan seriam nomes mais apropriados para um filho de irlandeses. Mas, divago.), vão para o grande Pub além dos campos de trevos antes que o pirralho chegue aos vinte anos.
Sendo um jovem de delicada compleição física (Leia-se: um fracote), e tendo certa habilidade para as belas artes (Descoberta após ser despedido duma obra – por não conseguir carregar dois tijolos por vez), Steve junta as economias, compra um cavalete, pincéis, telas e começa a pintar, sem sucesso. Como não consegue pagar a Guinness diária, resolve vender o corpo para as indústrias farmacêuticas, e se torna uma cobaia para remédios em fase de testes. continue lendo »
Sexta-feira, 17h42. Seu Zé está vendendo churrasquinho grego no centro da cidade, como faz há oito anos para sustentar a família, quando vê você, caro leitor, correndo alucinadamente em direção ao final da rua. Seu Zé ignora isso e entrega, sem a menor pressa, o Tang Laranja ao cliente impaciente. Mas, o que aconteceu? Por que você estava correndo tanto? continue lendo »
Gotham City, tarde da noite. Nos fundos do maior teatro da cidade, mendigos reviram as latas de lixo procurando por restos de fast-food, enquanto, lá dentro, a elite econômica, indiferente aos lamentos dos famintos, assiste à ópera. No teatro, a fobia de morcegos de Bruce Wayne, filho dos patronos da cidade, emerge com a mistura entre sono e a entrada de atores fantasiados de tais animais. Assustado, pede ao pai para deixar o local. Querendo evitar paparazzi e colunistas sociais, saem do teatro pelos fundos. Após alguns passos, são abordados por um homem relativamente bem vestido (Para o meio em que se encontrava) que puxa um revólver e, ansioso, informa os passantes do roubo. Após receber jóias, carteiras e iPhones relógios dos ricaços, o homem, provavelmente devido ao grande nervosismo e/ou ansiedade, dispara o revólver na mulher. Quando o marido pula para socorrê-la, o gesto é interpretado erroneamente e o ladrão dispara novamente, matando o pai do menino, que sobrevive, mas está paralisado de choque. continue lendo »
Para começar, vou explicar que trabalharei o Cabeça de Teia real em duas vertentes:
1. Vertente Cinema: Parker ganhou TODOS os seus poderes de uma aranha radioativa. Um dia depois, ao descobrir os poderes e começar a testá-los, morre. Seu corpo é encontrado cinco dias depois, em decomposição, num beco, por um mendigo que procurava jornal para se cobrir. Ao ser levado para o IML, nota-se a ausência de alguns órgãos (Apesar de não haver quaisquer incisões no corpo), um buraco em cada pulso e o fato que Peter está praticamente reduzido a pele e osso, o que não condiz com sua condição de menino criado pela avó na base de Ovomaltine e leite com pera.
Alguém, entre vocês, já imaginou como seriam seus heróis prediletos no realidade? Por exemplo, o que faria um moleque, filho de milionários, que tivesse os pais assassinados por um trombadinha numa viela?
Na verdade, eu sei que esse questionamento é puramente retórico, uma vez que eu sei que vocês, um bando de nerds enrustidos, não dormem sem fazer o seguinte: continue lendo »
Todos vocês aqui conhecem o Bolinha, nosso colunista viciado em TV, certo? Bom suponhamos que, no jornal onde ele trabalha, ele tem um colega (Cujo nome será mantido em anonimato por enquanto – Vamos chamá-lo de Fulano, até lá) que, segundo as mais recentes pesquisas do IBFPE (Instituto Bacon Frito de Pesquisa e Estatística), é o maior filho da puta no universo conhecido. Beligerante, intolerante, pavio curto, metido a Don Juan, chato, preconceituoso e [Insira um xingamento aqui], além de dar em cima de qualquer par de cromossomos XX sem distinguir estado civil. Levando em consideração a Lei de Murphy, há uma considerável possibilidade de, neste momento, você, caro leitor, estar sob efeito do campo de chatice de algum ser parecido. continue lendo »
Em cerca de duas semanas, o mundo comemorará o fim do maior conflito armado do séc. XX. Em 2 de setembro de 1945, a Segunda Guerra Mundial encontrou seu fim, deixando em seu caminho um saldo de aproximadamente 73 milhões de mortos, entre civis e militares. Obviamente, como o ser humano gosta mesmo é de desgraça e dinheiro, temos inúmeros subprodutos midiáticos visando lucrar em cima dessa carnificina, que variam de livros (O Diário de Anne Frank, por exemplo) a filmes (Bastardos Inglórios, O Julgamento de Nuremberg, A Lista de Schindler etc.).
Devido ao preconceito com esse tipo de mídia, os quadrinhos nunca tiveram muita atenção, ainda mais para falar de algo considerado sério como a Segunda Guerra Mundial. Até que, em algum dia remoto nos anos 70, Art Spiegelman resolveu transformar a história do pai, Vladek, em uma HQ com conteúdo semiautobiográfico. E é aqui que a história começa. continue lendo »
Terça-feira, pouco depois de meio-dia. Você, estudante ou trabalhador esforçado, está a meio caminho do conforto de sua casa ou restaurante predileto antes de voltar à faina e/ou aos livros técnicos/didáticos. A vinte metros do semáforo, este, com o único propósito de lhe sacanear, muda do verde para o amarelo e, em poucos segundos, para o vermelho, lhe impedindo – teoricamente – de passar pelo cruzamento. Nos próximos trinta segundos, o carro em que você se encontra (Não importa se próprio, emprestado, alugado ou da boa pessoa que está desperdiçando tempo e combustível lhe dando carona) será abordado por um séquito de gordinhas ruivas enxame de distribuidores de panfletos, geralmente propaganda de supermercados, concessionárias automotivas e shows vagabundos. Os panfletos, assim que recebidos, passarão pelo antigo ritual de ser olhados de relance e jogados na lixeira, chão ou console do carro, sendo a etapa de amassamento não obrigatória. continue lendo »