Overdose Adaptações: Hellboy – O Gigante Infernal (Mythos)

HQs quinta-feira, 24 de julho de 2008 – 0 comentários

Esse arco é meio que a seqüência de O Despertar do Demônio, e começa mostrando Liz Sherman em um hospital, e os médicos explicando que ela está mal, apesar de não sofrer de nada aparente. Somos remetidos ás ruinas do castelo Czege, oito dias atrás, onde a agente Sherman e o agente Waller procuravam por Vladimir Giurescu. Eles não o acharam, mas sim um corpo inerte. Ou era o que eles pensaram até Liz toca-lo, quando o corpo então ganhou vida, sugando o poder dela, e fugiu. Enquanto isso, na Romênia, Hellboy e a professora Katie Corrigan investigam o sumiço de centenas de corpos enterrados há pouco tempo. Ao conversar com alguns nativos, eles descobrem que um monstro roubou uma cruz e fugiu pras montanhas, onde ele encontra um semelhante, apesar de achar que era único. Com isso, rola uma explicaçãozinha sobre a origem dos dois e sobre o que aconteceu quando Liz o tocou. Enquanto isso, a investigação de Hellboy continua, e ele acha um castelo dito assombrado, onde acha um forno gigantesco, mas não pode investiga-lo pois tem de salvar Kate, que foi levada, e a si próprio, que despencou no subsolo, onde recebe uma ajuda inesperada. Os dois irmãos chegam ao laboratório onde o mais velho trabalhou por anos e anos, onde também está Kate, presa. O vilão maníaco explica seu plano, e seu irmão se revolta, ao mesmo tempo em que Hellboy consegue chegar. O doido vira um gigante [O do título]. E eu vou parar por aqui antes que vocês me batam por fazer spoiler.

A idéia de Mignola era matar Liz, mas foi dissuadido por um editor, que gostava da personagem.

O arco insere um novo personagem: Roger, que vocês tem que ler pra saber quem é.

Hellboy – O Gigante Infernal

Hellboy: Almost Colossus
Lançamento: 2001
Arte: Mike Mignola
Roteiro: Mike Mignola
Número de Páginas: 52
Editora: Mythos

Overdose Adaptações: Asilo Arkham (Panini)

HQs quarta-feira, 23 de julho de 2008 – 1 comentário

Fato: Mais de metade dos créditos de Asilo Arkham vai para Dave McKean. A narrativa de Grant Morrison é inteligente, mas não brilhante e aliada á alguém do nível de Jim Lee, Ed Benes ou … não teria o mesmo efeito que no traço rebuscado e sombrio que McKean utiliza. A HQ é estupidamente surrealista, um sonho em formato de quadrinhos. Um conto bizarro de Batman.

Coringa homossexual e cada vez mais assassino

De forma resumida, Asilo Arkham coloca o homem-morcego em uma complicada situação: Os loucos alojados no Arkham fazem reféns e sua única exigência é de que quem os colocou lá seja internado com eles. Assim, Batman entra no mundo alucinado fundado pelo Doutor Arkham, enfrentando seus medos e aguentando gente do naipe do Coringa, Duas-Caras e Crocodilo.

Hahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahaha…

O interessante da história é que, assim como em filmes de terror, a própria mansão que serve de asilo é colocada como louca, pondo em cheque o mundo real e o ilusório. Na capa consta que o Asilo é “Uma séria casa num sério mundo” e, durante as … páginas que compõe a Graphic Novel, Morrison tenta nos convencer de que fora dos portões de Arkham é que estão os verdadeiros loucos. A sanidade do vigilante de Gotham é contestada o tempo todo, chegando ele próprio a se perguntar se não deveria ficar dentro do Asilo com os criminosos que prendeu.

-É um jogo de palavras, Batman. Amor? – Robin… Não, NÃO! Eu quis dizer Mulher-Gato!!!

Sinceramente? Eu fiquei alucinado na primeira vez que li esta história em quadrinhos. Achei fantástica, um exemplo de como ao mesmo tempo os vilões de Batman são insanos e sanos. A HQ cria uma teoria bizarra sobre o Coringa, colocando-o como o vilão mais normal do Batman, que sofreria se super-sanidade, criando uma personalidade pra cada vez que ele tiver necessidade.

Ele é normal… Assim como George W. Bush

Infelizmente, ela não é tão boa assim depois. As últimas páginas e o desfecho são meio broxantes. Porém, ter a história de Batman comparada á Alice no País das Maravilhas é absurdamente divertido. Até mesmo um Chapeleiro Louco ele tem! E o Coringa não é nada mais nada menos que o Gato Risonho que, de uma forma sinistra e cruel, introduz Batman ao mundo da loucura, dando-lhe pistas de como prosseguir, sem que a “Alice” perceba que cada vez mais louca ela fica.

Asilo Arkham

Arkham Asylum
Lançamento: 1989
Arte: Dave McKean
Roteiro: Grant Morrison
Número de Páginas: 128
Editora:Panini Comics

Overdose Adaptações: Batman Ano Um (Panini)

HQs quarta-feira, 23 de julho de 2008 – 2 comentários

Se você perguntar a um fã de Batman por que ele considera Frank Miller um gênio, provavelmente ele te responderá que é por Cavaleiro das Trevas. E não, não é do filme que estréia dia 18 agora que eu estou falando. É da HQ criada por Miller que fala de um futuro apocalíptico, em que Bruce Wayne é um velho perdido, esbravejando contra uma sociedade sem heróis que ele mesmo ajudou a formar. Genial ou não, a graphic novel é muito lembrada, ainda mais do que Batman: Ano Um. Só que, se Christopher Nolan leu algum quadrinho antes de dirigir Batman Begins e Batman – Cavaleiro das Trevas foi o Ano Um.

E assim nasce um emo… Um emo que bate pra caramba!

A história sintetiza os primeiros momentos do Homem-Morcego em ação, quando ainda não era um vigilante experiente e não conhecia o seu… “Público”, saindo sem uniforme pelas ruas, apanhando mais do que batendo. Não que ele seja derrotado, mas é óbvio que Alfred se mostrou extremamente eficiente como médico quando Bruce chegava em casa com mais do que uns simples arranhões. Ano Um se caracteriza por ser bem mais real, apesar de citar algumas vezes o OUTRO super-herói da DC que mora em Metrópolis. Nessa mini-série não há super-vilões, apenas a participação curta de uma certa “inimiga mui amiga” do Batman, enquanto ele lida com a corrompida Gotham City.

Ele IA deixar o malaco cair… Que pena que conseguiu salvar

Falando em Gotham City, James Gordon é ponto crucial da história. Os fãs já estão cansados de saber da relação que ele e o homem-morcego partilham, e em Ano Um vemos ela sendo construída. Jim chega á Gotham como tenente e, assim como Bruce Wayne, fica revoltado em ver uma polícia tão podre e começa a tomar atitudes. O personagem se torna o co-protagonista de Ano Um e dá pra perceber a dualidade entre ele e o Cavaleiro das Trevas. Enquanto o policial trabalha na luz, procurando transformar e edificar uma nova central policial (E acabar virando o futuro Comissário Gordon), o playboy trabalha na escuridão, tentando fazer o mesmo efeito. Ao contrário do sempre “Luto sozinho” de Batman, o jovem guardião de Gotham busca aliados em pessoas que tenham caráter parecido com o dele, sabendo que não pode cuidar sozinho de uma cidade tão grande.

Gordon começa a se tornar dependente… Do Batman… Xiiii…

Lembram que eu falei antes que Nolan bebeu muito de Ano Um? Pois é… Em uma determinada sequência da HQ eu vi praticamente um trecho do roteiro de Cavaleiro das Trevas. Gordon visita Harvey Dent (É, o promotor com o sorriso Colgate dos cartazes do filme) pra questionar se ele poderia ser o Cruzado de Capa.Fato: Mesmo sendo tão elogiado, Ano Um não é perfeito. Vemos Batman em situações estarrecedoras e queremos mais. Só que a história simplesmente acaba com nossas esperanças… Do nada. É curta, fazer o quê, mas vale a pena ser lida e serve muito bem para quem quer conhecer o personagem. E deixem de ser noobs e vão nas livrarias comprar. É fácil.

ó aí o momento semi-suicida em que ele criou o traje

Batman Ano Um (Panini Comics)

Batman Year One
Lançamento: 1989
Arte: David Mazzzucchelli
Roteiro: Frank Miller
Número de Páginas: 148 páginas
Editora:Panini Comics

Overdose Adaptações: Hellboy – Sementes da Destruição (Mythos)

HQs terça-feira, 22 de julho de 2008 – 1 comentário

Você já leu Hellboy? Nem eu.
Exatamente. Eu nunca tinha lido uma edição sequer do gibi do garoto do inferno. E não sentia a menor falta. Mas não é que presta?
Hellboy – Sementes da Destruição é relativamente antiga, já que foi lançada aqui no Brasil em 1998.

A história começa em uma igreja em East Bromwich, Inglaterra, na data de 23/12/1944. Um esquadrão de soldados americanos, acompanhados por três membros da Sociedade Paranormal Britânica, está no local, pra evitar que os nazistas concretizem o “Projeto Ragna Rok”. Além desses, também está no local o herói Tocha da Liberdade, que acredita nessas coisas de espíritos.
Um dos membros paranormais diz que algo vai acontecer ali, só não sabe o que. Até que nota que algo acontecerá ali e em outro lugar, mais ao norte. Longe dali, com umas pedras em pé formando um círculo. Alguém ai falou em Stonehenge? No local, um grupo de nazistas cerca um monge lunático que entoa canticos. E quando o ritual chega ao seu fim, um bebê surge na igreja, no meio de uma explosão. Não um bebê normal, mas um bebê que tem uma cauda e chifres: O garoto do inferno, ou Hellboy.
Muito tempo depois, alguém ou algo volta para se vingar, e ataca um ente querido do cramulhão de chifre cortado. Depois de dar conta do bicho, Hellboy vai investigar a mansão Cavendish [Ou Cavendish Hall], com uma pequena equipe do Bureau de Pesquisa e Defesa Paranormal: Elizabeth Sherman e Abraham Sapien.
Lá, eles são atacados sem descobrir nada, exceto que ele encontrou alguém com um poder que ele nem imagina.

Eu não diferencio muito traços e tal, mas os desenhos do Mignola são foda, apesar de parecerem meio simples á primeira vista.

É um belo início, que te empolga e deixa curioso, mas podia ter mostrado a origem do vermelhote de modo menos confuso. Ou isso passa conforme se vai lendo os arcos…

Hellboy – Sementes da Destruição

Hellboy: Seed of Destruction
Lançamento: 1998
Arte: Mike Mignola
Roteiro: John Byrne
Número de Páginas: 52
Editora:Mythos

Overdose Adaptações: Hellboy – O Despertar do Demônio (Mythos)

HQs terça-feira, 22 de julho de 2008 – 2 comentários

A história dessa vez começa no Círculo Polar Írtico, próximo á Noruega. Roderick Zinco invade um castelo cheio de esqueletos de nazistas mortos faz muito tempo, quando ativa um alarme, chamando a atenção do pessoal que já tá la dentro. Pessoal esse que pretende matar Zinco, até que ele revela ter tido um encontro com o mestre. Ai eles param pra escutar a proposta do riquinho.
Um ano depois, em Nova York, num lugar meio estranho, um velhote é morto por um cover do Lemmy, Giurescu, de quem, aliás, a última notícia que se teve era de 1956. Hellboy e o resto da BPDP vão até a Romênia investigar uns castelos suspeitos, divididos em três equipes. No lugar a ser investigado, um ritual está sendo feito, para conseguir vingança. Depois de uma decida do avião espetacular, o capetoso já sai na porrada com um tio de braço de metal, enquanto a vilã foge e tem um flashback, e uma visão atual também. Com isso, Hellboy acha um velhote jantando, que viaja pra caceta mas conta umas histórias. Depois de aturar o ancião, Hellboy sai andando e chega num salão onde encontra uns pássaros do mal.
O alarme é acionado, o cinto do Hellboy apitou, então ele deve estar em perigo. Será? Ele está preso numa encruzilhada, quando o cover do Lemmy aparece. Depois de um ataque do mal, o chifrudo sem chifre luta contra a sua natureza graças ao que aprendeu com os humanos. Os bandidos fazem uma cagada que vai tudo pelos ares, enquanto a equipe volta para casa.
Detalhe para um epílogo, que conta mais sobre o monge maluco.

Apesar de melhor desenhada, o enredo deixa o leitor MUITO confuso. Ou fui só eu. Mas, na minha opinião, se você quer uma leitura rápida, esquece Hellboy, vá ler algo que não tenha cronologia nenhuma tipo a Marvel.

Hellboy – O Despertar do Demônio

Hellboy: Wake the Devil
Lançamento: 1999
Arte: Mike Mignola
Roteiro: John Byrne
Número de Páginas: 126
Editora:Mythos

Overdose Adaptações: Capitão América e os Vingadores

Bíblia Nerd segunda-feira, 21 de julho de 2008 – 0 comentários

Nomes de peso entre os tantos do Universo Marvel. Ao longo dos anos, eles enfrentaram todo o tipo de ameaça. Criminosos super-poderosos, andróides genocidas, viajantes do tempo, feiticeiros, deuses ensandecidos e até mesmo impediram a destruição da Terra e do Universo. Goste ou não deles, não há como negar a importância dos “maiores heróis da Terra”. Mas eu não estou aqui para falar o quanto gosto deles, e sim para contar sua origem. O texto foi adaptado (e com isso eu quero dizer que quase que praticamente traduzi) da enciclopédia Marvel, cujo link é esse.

Operação: Renascimento

O franzino Steve Rogers não passava de um estudante de Artes quando Roosevelt anunciou a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial. Decidido a ajudar seu país, Steve tentou se alistar no exército, mas foi recusado por causa de suas péssimas condições físicas. Ao invés de servir do modo convencional, Steve recebeu uma proposta para participar de algo muito maior: Um projeto ultra-secreto cujo objetivo era criar soldados capazes de usar 100% do potencial físico humano. Ele aceitou, e se tornou o mais novo integrante da Operação: Renascimento. Steve passou por um rigoroso treinamamento físico, e aprendeu técnicas avançadas de combate corpo-a-corpo. Após uma seleção entre os candidatos, ele foi escolhido como a primeira cobaia para o teste. Pelas vias oral e venal, Steve ingeriu o soro do super-soldado, cuja fórmula foi desenvolvida pelo Doutor Abraham Erskine, um cientista alemão refugiado. Após a ingestão, foi feita uma exposição a uma quantia controlada de “Raios Vitais”, que reagiram com o soro contido em seu corpo. Com isso estava completo o aprimoramento: Steve agora era a representação viva do limite do potencial humano. Além força e resistência absurdas, agora ele também era capaz de correr um quilômetro em aproximadamente um minuto.

Nasce um Símbolo

Erskine, único detentor da fórmula do soro, foi morto por um espião nazista antes que novos candidatos pudessem ser selecionados. O governo americano então utilizou Steve de todas as formas que pôde. Com um uniforme desenhado a partir da bandeira americana e um escudo á prova de balas, ele foi renomeado como Capitão América. A partir daí, ele serviu como propaganda para as forças aliadas e como agente de contra-inteligência. Logo ele se tornou o arquiinimigo do Caveira Vermelha, o chefe de operações nazista. A identidade do Capitão foi mantida como um segredo de Estado, e Rogers foi mandado para o campo de infantaria LeHigh, situado em Virgínia. Lá ele fez amizade com James Buchanan Barnes, apelidado de “Bucky”. Bucky acidentalmente descobriu que Steve era o Capitão, e aceitou manter segredo se fosse treinado pelo mesmo. Assim Bucky tornou-se o escudeiro e melhor amigo do Capitão América. A versão final do escudo foi dada pelo próprio Roosevelt, e dessa vez era composto de ferro e vibranium. No final de 1941, Capitão América, Bucky, Tocha Humana (o original, um andróide capaz de entrar em combustão), Toro e Namor uniram forças para enfrentar o Master Man, um super-humano nazista (e cidadão americano) que queria matar o primeiro ministro da Inglaterra, Winston Churchill. O ministro ficou impressionado com os heróis, e os encorajou a permanecerem trabalhando em equipe. Adotando o nome de “Invasores”, os cinco heróis combateram os mais poderosos agentes nazistas, assim como tropas comuns.

Perdido no Tempo

Nos dias finais da Segunda Guerra Mundial, o Capitão e Bucky tentaram impedir o vilão nazista Barão Zemo (Heinrich Zemo, pai do ex-líder dos Thunderbolts, Helmut Zemo) de destruir um protótipo de avião. O avião foi lançado com um explosivo em seu interior, com Steve e Bucky em sua cola. Ele conseguiram alcançar o avião enquanto ele estava decolando. Bucky tentou desativar a bomba, mas ela explodiu, atirando Steve nas geladas águas do Atlântico Norte. Nenhum dos dois corpos foi achado, e ambos foram dados como mortos. Steve e Bucky foram substituídos, mas os novos Capitão e Bucky não vingaram por muito tempo.

Os Vingadores encontraram o corpo de Steve décadas mais tarde, completamente preservado no gelo (ainda estava vestindo o uniforme e empunhando o escudo). Quando foi revivido, Steve relatou o fracasso de sua última missão, e apesar de ainda se sentir culpado pela suposta morte de Bucky, ele conseguiu se adaptar aos tempos modernos, e logo assumiu a liderança dos Vingadores. Paralelamente ele fez várias missões para a SHIELD, sob as ordens de seu velho amigo e parceiro de combate Nick Fury. Mais tarde ele descobriria que não foi o único a sobreviver a passagem dos anos…

Avante, Vingadores!

Quando Loki, deus nórdico da trapaça e do fogo, resolveu atacar nosso mundo, o jovem Rick Jones (único amigo do Hulk) pediu ajuda aos mais poderosos heróis disponíveis no momento. Homem-de-Ferro, Homem-Formiga, Vespa, Hulk e o meio irmão de Loki, o poderoso Thor, responderam ao pedido. Após travarem um combate épico, Hank Pym, o Homem-Formiga, sugeriu que eles continuassem agindo em equipe. Sua esposa Vespa foi mais longe, falando que eles deveriam ter um nome, “algo chamativo e dramático, como os Vingadores”. O nome pegou, e assim surgiu a lenda.

Tony Stark, o Homem-de-Ferro, financiou o grupo e doou sua residência em Manhattan para que pudesse ser usada como base de operações. O mordomo de Stark, Edwin Jarvis, permaneceu na mansão, e se tornou um amigo, confidente e conselheiro valioso para os membros da equipe. Stark tenou tornar a equipe oficial, mas foi barrado no Conselho de Segurança Nacional, e não foi muito bem aceito pelo público em geral, tudo por ter o Hulk como membro. O Hulk abandonou os Vingadores após um momento de fúria, e a equipe só viria a ter uma boa imagem com a entrada do Capitão América (que treinou o Homem-de-Ferro em combate corporal). Com sua presença, os Vingadores tornaram-se status oficial, além de ser a super-equipe mais respeitada de sua geração. Esse prestígio foi posto em teste quando os membros fundadores se afastaram por motivos pessoais, deixando o Capitão sozinho com os novatos, o fora-da-lei Gavião Arqueiro e os filhos de Magneto, os mutantes Mercúrio e Feiticeira Escarlate. Todos eles mostraram-se ótimos operativos, principalmente o Gavião, que seguiu rigorosamente os passos de seu mentor, o Capitão América.

Com o tempo, novos membros foram surgindo. A espiã russa Viúva Negra, o semi-deus Hércules, o rei de Wakanda, Pantera Negra, o vilão Homem-Areia, o Capitão Bretanha, o Máquina de Combate, o príncipe Namor, o X-Man Fera e até mesmo o Doutor Stephen Strange. Os Vingadores passaram por diversas formações desde sua criação até a queda (vide Vingadores: A Queda), e a bifurcação da equipe após a Guerra Civil. Separados, eles são heróis respeitados. Juntos, eles são os poderosos Vingadores, os maiores heróis da Terra.

O que esperar dos Filmes

Quanto ao do Capitão, tenho quase certeza de que estará entre os melhores da Marvel. História fácil de adaptar, e personagens carismáticos. E ao que parece, será bem fiel aos quadrinhos. Quantos aos Vingadores, não sei o que dizer. Foi anunciado que o Capitão fará parte da formação inicial, o que pode significar uma modificação na origem (o que pode ser bom ou muito ruim mesmo). Talvez o vilão nem seja Loki. Mas uma coisa eu garanto: No final, veremos uma abertura para o surgimento de Ultron.

Overdose Adaptações: Justiceiro MAX (Marvel)

Bíblia Nerd segunda-feira, 21 de julho de 2008 – 1 comentário

Quanto a War Zone

Quem está por dentro do andamento das novas produções dos Estúdios Marvel, deve lembrar que Lexi Alexander, a diretora do novo filme do Justiceiro, afirmou que o filme seria o mais próximo possível da série MAX, escrita por Garth Ennis. Quem conhece o material, se animou com a notícia, pois sabe que agora o filme terá um teor mais sério (e consideravelmente mais violento), bem diferente do primeiro filme que tomou como base o volume 3, uma fase mais “engraçadinha”. Quem ainda não conhece essa excelente fase do personagem (de longe a melhor), irá conhecer agora.

A Origem

Nascido em uma família de descendência italiana em Nova Iorque, Francis Castiglione poderia ter se tornado um padre católico, mas largou os estudos quando percebeu que era incapaz de perdoar certas pessoas. Frank Castle, como era chamado por seus amigos, casou-se jovem com uma mulher chamada Maria, que já estava grávida de seu primeiro filho. Castle se alistou nos Fuzileiros Navais, e entrou para a Escola de Infantaria após completar o treino básico. Ele ainda se graduaria em outras forças (inclusive a Escola de Franco-atiradores), até conseguir permissão para participar também da Escola de Aviação Militar e os treinos da Equipe Naval de Demolição Sub-aquática, se qualificando como um SeAL (“Sea, Air and Land”, “Mar, Ar e Terra”).

Então estourou a guerra do Vietnã. Castle combateu os vietcongues sob o posto de Capitão das Forças Especiais, e foi o único sobrevivente do episódio que ficaria marcado como o “massacre de Valley Forge”. Como recompensa pelo seu heroísmo na frente de batalha, ele foi condecorado com inúmeras medalhas, incluindo o Coração Púrpura (um dos maiores méritos). Após tais eventos, Frank Castle não era mais o mesmo. Mas isso só ficaria claro mais tarde.

Pouco tempo depois de seu retorno, Frank levou sua esposa, Maria Castle, e seus dois filhos, Frank David Castle (chamado de Frank Júnior) e Lisa Barbara Castle, para um inocente piquenique no Central Park. Chegando lá, eles presenciaram uma horrível execução, fruto da disputa entre as máfias locais: Um informante havia sido enforcado numa árvore. Querendo se livrar de toda e qualquer testemunha, os capangas da família Costa fuzilaram todas as pessoas que ali se encontravam. Maria foi baleada no coração. Lisa tomou um tiro na cabeça, e seus miolos caíram na grama. Frank Júnior teve sua barriga aberta por uma rajada de balas, e ainda sobreiveu por alguns segundos. Castle também foi baleado, mas foi levado a um hospital em tempo de ser salvo.

Com o rosto dos assassinados gravado em sua mente, Castle foi até a polícia, apenas para descobrir que eles não podiam, ou não iriam, ajudá-lo. A polícia estava altamente envolvida com a família Costa. Com a cadeia fora de questão, Castle percebeu que só havia um modo de punir os criminosos: Destruição física. Com uma caveira branca pintada em sua camisa, simbolizando assim o destino que aguardava os criminosos que cruzassem seu caminho, Castle executou sua vingança da forma mais violenta que pôde (empunhando uma faca, dilacerou os capangas que dispararam as armas e arrancou o coração dos líderes da família).

Insatisfeito com sua vingança pessoal, Frank Castle passou a caçar criminosos por todo os EUA. Assassinos, traficantes, pedófilos, ladrões, corruptos… Se você é culpado, você morre. Procurado pela polícia e considerado um desertor (por abandonar seu cargo militar), Castle agora é um homem solitário, que vive para combater o crime. Frank Castle está morto, e um novo e temido nome corre pelas ruas: Justiceiro.

Leituras Essenciais:

The Punisher: Tyger – Narra a difícil infância de Castle num bairro comandado pela máfia, e o que viria a ser o precursor de seus instintos vingativos. Edição única.

The Punisher: Born – Mini-série em quatro partes, mostra os dias de Castle em Valley Forge, um posto militar no Vietnã.

A Revista

Garth Ennis leva o personagem a seu auge ao aderir ao selo MAX. Quando assumiu a revista, em 1999, trazendo Castle de volta a vida (ele havia sido morto e transformado em uma espécie de agente dos céus), Ennis assumiu uma postura mas descontraída, com diálogos repletos de piadas, violência exagerada e crossovers com outros personagens (dos quais se destaca a vez em que o Justiceiro atropelou Wolverine com um rolo compressor). Já no selo MAX, Ennis foge um pouco da cronologia, e se isola dos outros personagens da Marvel.

“Como assim, Nip?”. As histórias do Justiceiro publicadas com o selo MAX não possuem posição certa na cronologia, apesar de existir continuidade entre uma edição e outra. E apesar de se passar no mesmo Universo que as histórias do Homem-Aranha (o 616), por exemplo, não há uma menção sequer a outros heróis, anti-heróis ou vilões da editora, nem mesmo o Jigsaw (velho inimigo do Justiceiro). E como o primeiro arco se inicia com um flashback da morte da família de Frank, a revista pode ser lida por qualquer pessoa sem existir a preocupação de ter que procurar por volumes mais antigos para entender o que está ocorrendo.

Outra grande mudança foi o modo com o qual Ennis trata o personagem. Com uma narração mais introspectiva (que em alguns momentos lembra até Max Payne), a personalidade de Castle foi melhor definida. Seu emocional é sempre um misto de depressão e raiva, e em muitas ocasiões fica claro que sua missão de vingança tornou-se algo mecânico. A matança tornou-se algo trivial na vida de Castle, e as vezes, dependendo do alvo, dá até para afirmar que ele está tomando gosto pela coisa. De fato, um desenvolvimento bem mais adulto do vigilante da Marvel.

Uma quantidade razoável de desenhistas passou pela revista, todos eles de ótima qualidade. O jogo de sombras é constante na revista. A narrativa costuma se passar em locais fechados e/ou escuros, e os olhos do Justiceiro aparecem apenas de vez em quando (olhando as capas dá para ter uma idéia do que falo). As cenas de ação são muito bem representadas, e o detalhe das armas é incrível. Geralmente falando, chuto ser uma das revistas mais bem desenhadas da Marvel (geralmente pois três arcos possuem uma arte mais simples, mas ainda boa).

Uma ótima revista, que agrada tanto fã antigos quanto novos leitores, Justiceiro MAX é satisfação garantida. O atual arco, “Valley Forge, Valley Forge, the Slaughter of a US Marine Garrison and the Birth of the Punisher” (em andamento nos EUA, sem tradução oficial ainda), marca a saída de Garth Ennis, que ficará consagrado pelo trabalho que fez com o Justiceiro. A revista continua após sua saída, mas estou a tanto tempo acostumado com Ennis que não sei o que esperar.

Justiceiro MAX

The Punisher MAX
Lançamento: 2005
Arte: Diversos desenhistas
Roteiro: Garth Ennis
Número de Páginas: 23
Editora:Marvel Comics

Overdose Adaptações: Chucky (Devil’s Due Publishing)

HQs sexta-feira, 18 de julho de 2008 – 0 comentários

Completamente trash, como os filmes. Claro que é daí que vem boa parte da diversão dessa maravilha de HQ. O terrível e intimidador vilão de Brinquedo Assassino passou pras HQs duas vezes. A primeira em 1990, numa minissérie publicada pela Innovation Publishing. Aqui falaremos sobre a segunda, lançada pela Devil’s Due Publishing, responsável pelo lançamento de outras adaptações de filmes trash, como Army of Darkness e Halloween, além de algumas adaptações de universos de D&D, como Dragonlance e Forgotten Realms.

A história se passa depois de O Filho de Chucky, e traz o psicopata em miniatura muito puto, querendo se vingar dos panacas que o impediram de voltar a seu corpo original. Pra quem não sabe, Chucky, ou Charles Lee Ray (referência a Charles Manson, Lee Harvey Oswald e James Earl Ray), como era conhecido quando ainda era humano, transferiu sua alma através de um ritual vodu pra um bonec… porra, eu me recuso a colocar a história dos filmes aqui. NÃO EXISTE quem nunca tenha assistido Brinquedo Assassino.

As cenas da HQ lembram bastante aquela clima típico de filme de terror trash. A coisa começa com uma reunião de jovens, o boneco aparece no meio de uma cena com lésbicas dando uns amassos, tem policiais no meio, rolam tiros de escopetas e tudo que é clichê que você espera de um bom filme trash.

A HQ é bem curta, tendo só 5 edições, além de um crossover com Hack/Slash, mas é o suficiente pra fazer os fãs do boneco empolgarem. Se o que você procura é uma HQ complexa, cheia de reviravoltas bisonhas, procure alguma coisa de Warren Ellis ou Garth Ennis. Agora, se ce quer simplesmente ver piração, sanguinolência e facada no bucho, Chucky é a HQ.

Até a próxima facada, peitinhos gostosos!

Título da HQ

Chucky
Lançamento: 2007
Arte: Josh Medors
Roteiro: Brian Pulido
Número de Páginas: 23
Editora:Devil’s Due Publishing

Overdose Adaptações: Lovecraft (Vertigo)

HQs sexta-feira, 18 de julho de 2008 – 0 comentários

Howard Phillips Lovecraft foi um dos maiores autores de horror que já viveram. Sua obra, vários contos sobre horrores inomináveis que vivem além da margem da compreensão humana, talvez tenha se igualado aos escritos de Edgar Allan Poe, seu ídolo. Adaptações de obras de Lovecraft existem aos montes, seja para HQs, filmes, jogos ou músicas.

Lovecraft, Graphic Novel lançada pela Vertigo em 2003, traz perfeitamente o clima da loucura dos livros pra HQ, através dos traços um tanto incomuns para uma HQ (lembram mais pinturas ou algum trecho bem perturbado de The Wall) e do roteiro de Hans Rodionoff. Aqui vemos não a visão de um explorador ou cientista, mas do próprio autor dos livros. O roteiro segue a vida do próprio Howard desde a sua infância, apresentando-o como a única pessoa capaz de ver as aberrações indescritíveis que cercam a nossa existência. Enquanto vivemos cegos ao gigantesco terror que nos cerca e ameaça toda a existência que conhecemos cada dia mais, Howard vive entre o nosso mundo e o deles, sendo taxado como louco por quase todos que o conhecem.

Os escritos do mestre do terror não seriam apenas contos tirados de uma imaginação incrivelmente fértil, capaz de criar todo um universo para abrigar seus horrores distorcidos, mas um alerta para toda a humanidade. Um terrível aviso sobre o mal que espera para cruzar a fronteira de nossa realidade. E, claro, aqueles que nos observam invisíveis esperam evitar que a mensagem seja transmitida, de um jeito ou de outro. á beira da loucura, Lovecraft tenta continuar com seus contos e ao mesmo tempo viver como uma pessoa comum.

Nas páginas das HQs vemos muito da história real do escritor, mostrando seus pais loucos e sua infância limitada por sua mãe superprotetora, seu emprego publicando contos na Weird Tales, junto com outros escritores famosos como Edgar Rice Burroughs (Tarzan) e Robert E. Howard (Conan, o Bárbaro) e seu casamento com Sonia Greene.

Leitura obrigatória pra qualquer fã do escritor, e recomendada pra qualquer fã de HQs, Graphic Novels ou de contos de horror. Agora, se você tem frescuragem com aberrações inomináveis, lugares fora do mundo onde bestas disformes e monstruosas vivem e segredos que te enlouqueceriam só de ouvir a METADE, vá ler Turma da Mônica e passe bem longe do meu navio, frango, ou te jogo ao bode negro da floresta de mil filhos! Y’haah. H’hai n’ghaa ga’hai! Iä, iä, Shub-Niggurath!

Lovecraft

Lovecraft
Lançamento: 2003
Arte: Enrique Breccia
Roteiro: Hans Rodionoff, Keith Giffen
Número de Páginas: 143
Editora:Vertigo

Overdose Adaptações: O Retorno do Cavaleiro das Trevas (DC)

Bíblia Nerd sexta-feira, 18 de julho de 2008 – 1 comentário

Antes de qualquer outra coisa, saiba que esta revista não tem quase nada a ver com o novo filme (somente o design do Batmóvel), apesar de terem nomes semelhantes. Fã declarado do personagem, o roteirista e desenhista Frank Miller sentiu-se honrado ao ser chamado para escrever uma história para o Batman. Mas um pequeno e simples fato o incomodava: Miller passou sua infância lendo as histórias do detetive, e o seu pesadelo de se tornar mais velho que Bruce Wayne tornou-se realidade. Isso ele não podia aceitar. Daí surgiu a idéia central de “The Dark Knight Returns”, um dos maiores clássicos do Homem-Morcego.

A história se passa vinte anos no futuro, em uma das realidades alternativas da DC (chamadas de “Elseworlds”). Desde que Jason Todd, o segundo Robin, foi assassinado pelo Coringa, Bruce Wayne abandonou seu serviço como protetor de Gotham City. Muita coisa mudou nesse tempo. Super-heróis tornaram-se uma raridade, assim como super-vilões. Os criminosos comuns aproveitaram para tomar conta das ruas. Mas a maior ameaça são os “Mutantes”, uma gangue de deliquentes juvenis. As coisas começam a mudar quando Wayne decide financiar a rehabilitação de Harvey Dent, o Duas Caras. O lado ruim de Dent fala mais alto, e ele retorna ao crime assim que deixa Arkham. Bruce Wayne veste seu uniforme novamente, e prende Dent. O cavaleiro das trevas está de volta a Gotham, e está na hora de limpar as ruas.

Durante as quatro edições da mini-série, Miller deixa explícito que seu Batman é bem diferente do qual estamos acostumados. Ele não combate o crime porque sente que é o seu dever, nem para evitar que pessoas sejam feridas (como aconteceu com seu pai), mas porque ele adora essa vida repleta de perigos. E para completar a polêmica, o Batman de Miller é alcoolatra. Os outros membros da Liga da Justiça também aparecem com uma personalidade mais densa (para não falar “escrota”). O Superman, que parece não ter envelhecido, trabalha para o governo dos Estados Unidos em troca de proteção para seus antigos companheiros da Liga. Ele mostra-se insatisfeito com seu trabalho, e sua existência é quase que um mito. O Arqueiro Verde agora age como um terrorista. Apesar de ter perdido seu braço esquerdo (ele alega que o Superman é o culpado) e estar velho, ele continua sendo um homem perigoso, assim como o Batman. Outros personagens também ganharam versões psicologicamente agressivas e visual mais sombrio.

Uma outra mudança notável da versão regular para a de Miller, é o Batmóvel. O que antes parecia um carro de fórmula 1 fortificado, agora está mais para um tanque de guerra preto. Creio eu que isso tenha sido feito para adaptar o carro á personalidade de seu motorista. Se o Batman de Miller é agressivo e de certa forma louco, ele precisa de um veículo mais destrutivo. Outra adição interessante ao arsenal do Homem-Morcego, é a bat-armadura (não tem nome na revista), uma espécie de exo-esqueleto que ele usa em certo ponto da revista para combater um oponente muito mais forte que ele.

A arte de Miller, como sempre, mantém seus traços únicos. Linhas grossas, personagens robustos e fortes e cenas de ação impactantes (os punhos desenhados por Miller dão a idéia de serem de aço). Apesar de colorida, a revista contém tons de cinza para deixar a narrativa mais densa. TDKR é a minha história predileta do Batman , e a que me fez procurar os outros clássicos do personagem. Foi originalmente publicada em 1986, mas várias compilações já foram rlançadas e relançadas desde então. Um volume de capa dura está á venda, entitulado “Absolute Dark Knight” e custando exorbitantes 100 reais. Se quiser poupar seu bolso, faça uma visita as lojas online.

O Retorno do Cavaleiro das Trevas

The Dark Knight Returns
Lançamento: Ano
Arte: Frank Miller
Roteiro: Frank Miller
Número de Páginas: Muitas
Editora:DC

confira

quem?

baconfrito