Livros estragam pessoas?

Analfabetismo Funcional quinta-feira, 27 de março de 2008 – 11 comentários

É algo que estive pensando a alguns dias. Aquela pessoa que lê como principal atividade, não assiste TV, não lê jornais ou revistas dessas de 1,50 sobre novelas são pessoas estragadas em potencial?
Cabe a mim dar uma pequena explicação de como veio essa dúvida a minha cabeça. Tudo pra variar começou em um dia que resolvi ir a uma festa a noite. Como estava cansado de ficar em casa, saí as ruas a caça de algum lugar pra ir, e no fim acabei indo a um festival de música que ocorreu em uma cidade que sempre vou. Estava lá eu, completamente emputecido, decidindo se eu matava o DJ por ficar tocando Piriguete e o Créu ou sairia de lá, até que as bandas realmente começassem. Resolvi sair, afinal, estava sem nenhuma faca nesse dia. Lá fora, os mais diversos tipos de pessoas tiveram a mesma idéia que eu, mas ouviam o mesmo tipo de música do qual tinha fugido, o que não é lá algo tão inédito assim. Mas dessa vez, tinha algo estranho no ar, só não consegui descobrir o que. Depois de quase desistir, eu olho embaixo da escada, e vejo uma garota com um livro em mãos. Fato estranho, afinal, somente eu faria uma coisa dessas, só não fiz aquele dia porque estava sem minha mochila, sempre com pelo menos 4 volumes. Vou até ela, e pergunto porque ela está lendo um livro, enquanto todo mundo se “divertia” lá dentro. “Acha divertido ficar perto de pessoas que dá pra sentir a burrice de longe?”. Algo que eu poderia ter dito, mas nunca disse porque já me acostumei com esse fato. Ok, já tem fatos demais por aqui, vamos voltar ao principal.
Essa garota era um exemplar de algo que eu nunca achei que existissem muitos, algo que sempre achei ser um dos únicos. Alguém que cansou de falar com pessoas que não tem um pingo de conteúdo, nada a acrescentar a meus conhecimentos ou a minha vida. O que fez com que um comentário interessante acontecesse numa volta por aí certa vez.
Na frente de uma igreja, meus amigos secavam uma garrafa de conhaque, até que um grupo de meninas passa por nós e os cumprimentam. Logo que els se afastam, um de meus amigos comenta :
– Ow, viu aquela ali de cabelo enrolado? aquela guria é burra que nem uma porta, é daquelas que só presta pra pegar mesmo, e de boca fechada ainda!
– Então ela é uma burra como uma porta? uma porta sem dobradiças? – Eu pergunto.
– Pior, sem dobradiças e sem fechadura ainda por cima.
Meu outro amigo então, com um bafo de algo morto a mais de uma semana, diz:
– Pô, então dessa só se aproveita os buraco!
Momento cretino da semana passou, o próximo em uma outra oportunidade. Agora, vamos voltar com o tema de hoje. Dessa história acima, podemos tirar o seguinte: Apesar de bêbados, els não me falaram da mais bonita, da mais gostosa, ou da mais pegável. Eles falaram da mais burra, aquela que seria a última a se tentar algo, aquela que é zoada em rodas de amigos por causa de comentários cretinos, e aquela que, no fim de tudo, não entende o porque é tratada assim.
Agora a questão chave do dia, que acho que isso já está ficando grande. Os livros, não importa o tipo, podem afastar pessoas que podem achar você alguém diferente? Pode alguém que lê demais se tornar anti-social porque acha que ninguém é digno de ser ouvido, ou de ouvir o que se tem a dizer? a garota fora do festival lendo pode ser uma dessas pessoas que pode ficar isolada de tudo, se não conseguir se acostumar com pessoas “normais”? ou será que ler demais faz com que as pessoas fiquem arrogantes e seletivas demais? de minha parte, sei que tudo o que me cerca tem algo a adicionar ao que já sei, então encaro tudo com o que tenho de melhor, que é minha atenção pra pequenos detalhes. Se a garota voltou pro festival? Sim, dessa vez acompanhada de alguém que entendia o que ela pensava.
Ia deixar aqui uma outra história pra ilustrar esse fato, mas deixarei ela pra outra oportunidade. Até semana que vem, e lembrem:”As vezes um mendigo é alguém que pode te presentear com algo mais do que piolhos“.

Um pequeno apanhado sobre… Agentes Secretos

Analfabetismo Funcional quinta-feira, 20 de março de 2008 – 6 comentários

Semana passada logo depois de ter terminado de ler a coluna após ter publicado, percebi que eu me confundi e que eu acabei escrevendo umas partes que nem lembrava, o que tornou o texto muito diferente do que eu tinha imaginado. Um dos erros que mais me chamou a atenção foi eu ter citado James Bond como um detetive.
Ora, todo mundo sabe que ele não é detetive, ele é um agente secreto, mas na hora ignorei completamente esse fato, o que foi bom porque acabou me dando inspiração pra essa semana. sem mais enrolações, vamos começar o que vim pra fazer.
Diferente dos detetives que citei na semana passada, agentes secretos são os caras fodas, os que vão pra ação, atiram pra tudo que é lado, e que acabam realmente com a mulher no final, o que me faz pensar que tudo nos filmes é só pra que o personagem principal coma alguém, mas isso não vem ao caso. AINDA.
Pois bem, o que é mais conhecido desde o tempo de seu pai é aquele que atende pelos número 007, James Bond, que ao contrário do que muitos pensam NÃO é uma criação pra TV, seu noob. Criado por Ian Flemming, o personagem é protagonista de mais de 30 livros, muitos escritos depois da morte de seu autor original. Afinal, uma lenda não pode morrer junto de seu criador, ela tem que o ser eterna. No livro, a descrição que fazem dele é a de alguém hábil, com licença para matar, e com um monte de mulheres a volta assim como nos filmes, mas isso não é minha tarefa trazer a vocês.
Outro que é mais atual, mas que já é conhecido de muitos por aí é Jason Bourne. Criado por Robert Ludlum, autor de diversos livros ambientados em cenários de guerra, o personagem é um daqueles que foram treinados para certos tipos de missões que não poderiam ser divulgadas por aí. Em uma dessas, ele acaba perdendo a memória e sendo perseguido pelos mesmos agentes que trabalhou antes a mando da corporação Treadstone. As histórias do livro são muito diferentes das do filmes, tendo desfechos muito mais interessantes e inteligentes. O filme é ótimo e os finais deles também, então considero os dos livros praticamente os melhores que li até hoje. os livros tem os mesmos títulos dos filmes, então não deve ser difícil de achar por aí. Ele poderia não ser considerado um agente secreto, pois luta por suas próprias causas, sem estar sobre o comando de ninguém, quase um cara de tropas especiais, mas a sua maneira de agir sorrateiro, suas técnicas de matar, e as maneiras de agir o colocam nesta categoria.
Falei de dois personagens até agora: um clássico, que todo mundo conhece, e outro, que é mais novo, mas ainda assim conhecido. Agora, vou falar só de mais um, porque é outro que também tem um filme por aí, que não é lá essas coisas como o livro. Alex rider é um garoto de 14 anos,que depois da morte de seu tio, é recrutado pra uma missão que ele estava envolvido, mesmo sem saber de nada sobre ela. Seu tio, cara foda que devia ser, o treinava desde moleque sem que Alex soubesse para que ele virasse um agente algum dia, que chegou cedo demais. Os livros são aquela coisa, medianos pra quem é acostumado a ler coisas mais complexas. Mas é uma boa recomendação pra crianças, aquelas loucas que podem querer pular da sacada de um prédio, por exemplo.
existem muitos outros agentes secretos por aí, mas eu não tenho conhecimento deles. Meu conhecimento sobre eles chega até a um certo ponto, que foi atingido aqui quase ao máximo. mas aceito recomendações de outros agentes que vocês conheçam para que meu conhecimento aumente.

Um pequeno apanhado sobre… Detetives

Analfabetismo Funcional quinta-feira, 13 de março de 2008 – 4 comentários

Seguinte, estava aqui esses dias pensando a melhor maneira de falar a vocês sobre diferentes personagens que me chamam a atenção, mas não tinha vindo nada a minha cabeça, até que eu cheguei a conclusão que vocês só querem saber dos melhores e um pouco dos piores, então farei um pequeno apanhado falando sobre os personagens chaves de livros que sempre tem um papel decisivo nas histórias que existem por aí.
Antes de tudo, já vou avisando que isso não é um Conta-gotas, nem um NTOP10, é só uma maneira diferente de escrever uma coluna pra vocês, falando sobre tipos de personagens que curto. Mas vamos parar de enrolar, que já se passaram 2 parágrafos e eu não disse nada de útil ainda.
Histórias de mistérios sempre atraem diferentes tipos de pessoas por diferentes motivos. Mas como o que vou falar aqui não tem nada a ver com as histórias e sim com os protagonistas delas, vamos ignorar esse fato. Detetives em histórias sempre tem uma boa intuição, sorte e as mulheres caem aos seus pés, que na maioria das vezes ou são as culpadas ou conhecem o responsável pelo crime/roubo/desaparecimento ou seja lá o que é usado de motivo pra que a história se desenvolva. Um dos que eu considero mais interessantes e que tem o raciocínio mais foda é o personagem de Assassinatos na Rua Morgue de Edgar. Allan. Poe.
Auguste dupin tem uma maneira bastante louca de chegar a solução do crime do livro, só de analisar fatos que não tem nada a ver com o caso em si, mas que dpois se mostram cruciais. Não vou soltar spoiler sobre isso, mas é algo tão improvável que quando ele explica, fica tão… comum.
Outro que também é um que deve ser conhecido por vários é Hercule Poirot, personagem principal das histórias de Agatha Christie. Sempre acompanhado de seu assistente Hastings, ele teve vários casos que pareceram impossíveis, mas utilizando sua “massa cinzenta”, ele conseguia chegar as conclusões dele. Tinha outra personagem que também tinha seus mistérios pra resolver, a Miss Marple, mas ela era chata demais e até hoje estou pra ler os livros que ela é a principal. Os dois também protagonizam um anime chamado Agatha Christie no Meitantei Poirot to Marple
, mas como não é minha tarefa falar sobre animes, não vou falar NADA dele pra vocês…
E como falar de detetives sem citar Sherlock holmes? Magro, alto, violinista e um cara extremamente detalhista, tinha também seu assistente, o Dr. Watson que também o acompanhava em seus casos. Com vários livros publicados, ele foi um dos mais famosos e conhecidos detetives, com varias adaptações para cinema e teatro de suas obras numa época que os fãs não eram tão chatos e assistiam sem reclamar do resultado.
Agora já chega. De autores e detetives clássicos já tem o suficiente. Vamos agora a detetives mais… modernos. Começando por um brasileiro, pra provar que aqui também são publicadas histórias com detetives.
Tony belloto, aquele dos Titãs, sabem? Ele é escritor também. Nesses livros, o personagem principal se chama Remo Bellini, que é um detetive particular da agência Lobo. Lá, os casos que ele resolve tem toda a aura urbana das cidades brasileiras, com prostituição, drogas, e cenas que fazem qualquer um ter certeza que deve ter visto algo igual. Outro detetive brasileiro que merece ser lido é o detetive Espinosa, do autor Luiz Alfredo Garcia-Roza, que tem várias histórias publicadas por aí. garanto que esses dois valem a pena, não deixando nada a desejar a autores estrangeiros.
Da rússia, temos o quase desconhecido Erast Fandórin, personagem do autor Bóris Akunin. Suas primeiras histórias começam inocentemente, com ele ainda sendo um policial comum, até que com o decorrer dos livros, ele vai subindo de posto, e se tornando mais objetivo e melhor em suas investigações.
NÂO vou falar sobre o cara lá de O código DaVinci, porque nunca li, e nem o quero fazer. Tirem suas próprias conclusões sobre esse, que eu dispenso elas.
Lawrence Block tem sua galeria de personagens detetives também. Bernard Rhodenbarr é um livreiro ex-ladrão que ainda exerce sua antiga profissão nas horas vagas, sempre as voltas com problemas que o deixam a beira de voltar para a prisão. Matthew Scudder, um ex-tira que sempre tem pessoas atrás dele pra propor algum caso que a policia não dá a atenção necessária, e sempre dá uma desculpa pra quebrar seu período sem bebidas.
É, acho que por enquanto, isso é o suficiente. sei que esqueci de alguns importantes, como Nero Wolfe, Philip Marlowe, Comissário Maigret, James Bond, Comissário Montalbano e outros que não me recordo no momento, mas tenho certeza que vocês irão me lembrar se eles forem realmente importantes.

Livros pra uma fogueira

Analfabetismo Funcional quinta-feira, 06 de março de 2008 – 5 comentários

Sem brincadeira. Eu, mesmo averso a destruição de qualquer livro tive que fazer isso algumas vezes. Antes de tudo vamos a uma pequena explicação. Destruir um livro é pra mim como se eu estivesse matando uma pessoa. Da mesma maneira que não consigo odiar as pessoas de primeira vista, não consigo odiar um livro assim, só de passar os olhos pra ele.
Mas mesmo sendo alguém que protege os próprios volumes de uma maneira quase psicótica, algo que entrarei em detalhes mais em breve, eu tive que cometer alguns assassinatos em minha longa vida de leitor, que no meu conceito, foram mais do que justos.
O primeiro que me lembro se chama As Pilhas Fracas do Tempo que vou admitir: Me fez ter uma grande decepção. Sabe aquele livro que você lê do inicio ao fim, sabe que ele terá aquele desfecho e quando finalmente chega lá, além de ser pela metade, acaba de maneira confusa e sem sentido? Esse é um desses livros. E foi dele que veio a idéia de queimar os livros que não gosto MESMO. Só pra dar uma de filho da puta, no final desse livro ele está em frente a um balde de lixo, com uma caixa de fósforos nas mãos prestes a queimar tudo o que escreveu. Prestes, porque o livro acaba antes dele consumar esse ato.
Foi legal jogar ele aberto no meio de um churrasco, aquela gordura toda caindo em cima dele, e tornando as chamas de diferentes cores. Pensei que naquele momento sairia um demônio do livro e iria se alimentar de minha alma com a farofa do churrasco, mas isso não aconteceu.
Isso foi a mais ou menos uns 8 anos. Até hoje me cobram a multa desse livro, mas por sorte saí do colégio antes de encherem o saco demais sobre isso. Mas vamos continuar a história.
Depois de algum tempo não queimei mais nada, um grande momento só lendo livros que valiam o tempo que eu “desperdiçava” com eles, salvo algumas excessões que não entrarei em detalhes por aqui hoje. Mas é claro, eu não estaria contando isso pra vocês se isso não tivesse acontecido de novo, certo? Essa é mais recente, tem umas 2 semanas, eu acho.
Bom, desta vez, o livro é algo mais… clássico. Ele se chama, ou melhor, se chamava Os Ratos de um autor chamado Dyonelio Machado que nunca ouvi falar, e que só comprei porque estava a fim de ler algo brasileiro. Só pra constar, eu li Memórias de um Sargento de Milícias e A Luneta Mágicae gostei muito desses livros, então no mesmo espírito, resolvi arriscar outro autor.
Não vou me ater a história dele, até porque ela não é importante, mas o que senti ao ler ele sim é o que interessa desse ponto em diante.puta livrinho chato. Nas primeiras 15 páginas, quis dar uma chance a ele, lendo e relendo cada parte que eu não entendia. Depois, comecei a entender o estilo do cara e não precisei mais reler. Da página 30 em diante, começou a me dar uma agonia, de que tudo o que estava escrito ali era totalmente dispensável, que nada dali fazia sentido e principalmente, que tudo era apenas um devaneio da mente do personagem principal, um devaneio bem chato por sinal. Nesse momento, estou o enviando pra Tijucas do Sul, onde tem um fogão a lenha, onde poderei dar uma utilidade melhor pra esse livro: lenha. Só espero que a comida que ele ajude a assar não seja possuída ou fique estragada, afinal, nunca se sabe…
Bom tudo isso que contei hoje pra vocês é só pra definir uma coisa: se você vai sofrer durante a leitura, acabe com o problema antes que ele acabe com você. Eu sobrevivi a vários desses problemas literários que me causaram grandes danos cerebrais, mas já sou lesado por natureza, então nem deu muita diferença. É só um aviso pra todos vocês que querem se arriscar com porcarias e não estão preparados. Mas caso queiram arriscar, manda um e-mail pra compartilhar suas loucuras, que as minhas já estão me trancando no canto ali, ó.

Vendedores de rua

Analfabetismo Funcional quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008 – 6 comentários

É normal (aqui em Curitiba ao menos) encontrar essas pessoas vendendo “livros” de poesia na rua. Perceba que livros está entre aspas, porque eles conseguem ser menores que alguns folhetos que distribuem por aí. Com a abordagem típica (que descreverei logo a frente) eles assombram a entrada de galerias e esquinas:
Andando todo sossegado pelas ruas, com os problemas na cabeça, de repente do nada, a sua frente pula, mais exatamente se MATERIALIZA um cara barbado, com um pequeno livro em mão, e o oferece com uma simples frase:
-Gostas de poesia?
Assim mesmo, ele fala “gostas”. Se você pega o livro, acaba de cair na armadilha deles. Enquanto o segura e folheia as pouco mais de 12 páginas quer compõem o livreto, ele começa a contar a história de sua vida, o que dura se você der sorte pouco mais de 15 segundos. A maneira mais fácil de se livrar deles é perguntar quanto que é, o que é um outro erro, mas é a única maneira de se libertar:
-Não é nada.- Nessa hora, você vai colocando o livro no bolso, mochila, sacola ou seja lá o que for- a gente só pedimos uma contribuição espontânea.
É, ele fala “pedimos”. O livro já está quase dentro da sua bolsa. Ficaria muito feio devolver pra ele agora e dizer que não gosta de poesia. Caso faça isso, ele fala que seu nome é Fulano de tal, e que ele escreveu os poemas da página tal e tal. Se você oferece menos de 1 real, eles falam que o gasto de cada livro é 1,50 o que deixa você numa sinuca de bico muito foda. Nessa hora, você tem duas escolhas: manda ele tomar no cu e sai sem ligar pro que ele diz, ou dá pra ele 2 reais, ouvindo as costas que ele espera um e-mail seu, falando qual você mais gostou.
isso aconteceu comigo a algumas semanas, e desde esse dia me especializei em me livrar desses caras.. e garanto que esse cara irá receber um e-mail muito ofensivo e com mais palavras do que aqueles poemas mequetrefes e simplórios. Ou eu que sou inculto o suficiente, e não consigo diferenciar o que é bom ou ruim.
Mas esse não é o assunto dessa coluna, vamos a ele. Eu poderia citar técnicas de como se livrar deles, mas não o farei. As vezes, você pode dar sorte, e se esbarrar com esses caras na rua que tem algo interessante pra vender, como crônicas e contos ou quadrinhos, o que é mais fácil de se encontrar perto de feiras e igrejas. Como eles são pessoas aleatórias, a chance de você ver ele na rua de novo beira o ZERO, é bom ter velocidade pra avaliar se ele escreve algo que presta em poucos segundos, e ter dinheiro já separado no bolso pra esses casos. Já encontrei por aí pessoas que escreviam contos, e os vendiam em frente a bancos, com a vantagem de ter na capa estampado o preço, o que diminui a briga pelo preço que citei logo acima, e é algo pra se fazer enquanto fica naquelas filas quilométricas, que parecem uma visão do inferno se você não é acostumado a elas.
Mas o mais importante de tudo é que isso é a maneira de autores novatos divulgarem seus trabalhos, e de terem opiniões diferentes de pessoas desconhecidas. Melhor do que jogar a história em uma página da net, é ir vendendo ela na rua a preços módicos sendo pra alguns um tormento, atrapalhando o caminho de gente que não tá nem aí pro que você pensa, mas mesmo assim tentar.
E se possível, mandar um e-mail pro autor, dizendo o que você achou. O que é bom pra ele, se você irá elogiar, mas garanto que não irão receber minha mensagem de maneira positiva, se eu for realmente escrever tudo o que penso dos poemas deles.

Pocket Books

Analfabetismo Funcional quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008 – 4 comentários

Pocket books, como podem perceber só de ver o nome, são aqueles livros de bolso. Pequenos, acessíveis e baratos, eles são a melhor alternativa pra quem quer um livro atual. Ou seja, se você não tem 40 reais pra dispensar em um lançamento, pode com essa mesma quantia comprar 3 pockets, que podem valer mais a pena do que um título mais recente. Livrarias tem sua própria seção com esse tipo de livros, que na realidade é só um pedestal da própria editora que fica escondido no fundo atrás da papelaria.

O objetivo principal desses pockets é serem compactos, fáceis de carregar, ocupando o mínimo espaço possível em locais de armazenamento já pequenos, como bolsas de mulheres e gavetas de repartições públicas. DEVERIA ser ao menos, pois existem aqueles que são um calhamaço de páginas que as vezes chega a ser maior que os livros que chamarei de normais daqui em diante. Pra dar um exemplo vou citar O Poderoso Chefão, da Editora Record. O livrinho, que tem 655 páginas, é tão grande que consegue ficar em pé sozinho. Suas medidas são compactas, capaz de caber em um bolso somente se você usar calças XXL, mas duvido que alguém que use este tipo de calças leria algo, e se fosse pra ler, seria algo como pontos vitais: como atingi-los mais facilmente. Eu até pegaria uma régua pra medi-lo, mas não o farei, pois perdi a minha. Entretanto, fui até a padaria para pesá-lo… 508 gramas, de acordo com a balança de lá. O mais irônico de tudo isso é que na contracapa, logo acima do endereço do site da editora, diz: “Livros que cabem no seu bolso”. Só pode ser pelo quesito preço mesmo, pois paguei nele 19 reais, praticamente de graça comparado ao preço do volume de luxo dele, custando 49 notas de um real.

Mas voltando ao conteúdo deles, que é o que realmente importa, não é? Esse mesmo calhamaço de páginas que poderia ser vendido por um carroceiro pela quantia de 40 centavos pra pagar uma pinga no boteco, e que só depois de um grande esforço poderia caber no bolso, tem uma história que vale a pena ler, não importa se é em um pocket, ou no volume de luxo. Com títulos de autores relativamente conhecidos, essas coleções se apóiam em seu preço baixo, algo que sempre me atraiu me fazendo escolher um desses livros ao invés de outro mais… conhecido, famoso.

É por causa disso que tenho livros de Kurt Vonnegut, Flan O’Brien, Jack Kerouac e outros que normalmente não encontro em meio a prateleiras caóticas e completamente aleatórias, coisa normal de se achar na maioria das livrarias que freqüento, e que comecei a ler exatamente porque são baratos. Se fosse pra comprar os livros normais eu nunca chegaria a conhecer as histórias escritas por eles. Cada um desses não paguei mais do que 20 reais, coisa pouca até.
Também por serem baratos, eles são acessíveis a todo mundo que queira ler algo com conteúdo e não queira gastar muito, pra variar.

Há algum tempo atrás, vi uma matéria sobre uma máquina de venda de livros, a mesma que aparece nessa matéria aqui. De acordo com a matéria, os livros vendidos “são livros sobre auto-ajuda, clássicos da literatura, internet e dicionários.” Livros pequenos, com venda em lugares com grande tráfego, e acima de tudo, baratos, o que é mais importante. Não sei a quantas anda esse negócio, mas é uma boa saída pra venda ao público apressado. Se isso tem em locais conhecidos de vocês, me avisem, pois nunca vi uma dessas.

Olha eu me perdendo de novo. Ok, já chega, vamos ao que define realmente um pocket book: preço baixo, tamanho pequeno, história completa. Três fatores importantes. Poucos tem mais de um volume a não ser que seja um daqueles clássicos épicos, como Guerra e Paz, A Odisséia, Dom Quixote, e outros que não tenho ainda. AINDA. Aceito presentes.

Literatura seriada

Analfabetismo Funcional quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008 – 1 comentário

Publicar histórias em capítulos seriados, como se fosse uma novela, pode parecer algo antigo, mas é um formato que ainda é muito utilizado hoje em dia em varias mídias. Não gosto de ler muitos clássicos da literatura, mas admito que na época original em que foram lançados, não havia melhor maneira de o fazer, pois era a única maneira de prender a atenção ate o fim de cada página.
A cada fim de capítulo era como se fosse marcado um encontro pra próxima semana, um convite para que o leitor continuasse acompanhando a história.
Pra citar um, e apenas UM, vou falar de Memórias de um Sargento de Milícias, aquele que é chato pra cacete, tem uma linguagem estranha pros dias atuais, e foi publicado dessa maneira. Se for analisar esse livro, que acredito que você deva ter um (é mais fácil comprar um do que renovar sempre na biblioteca) pode ver que a maneira que os capítulos foram escritos, algo sempre acontecia no final de cada um, algo que prendia a atenção do leitor o instigando a continuar a leitura na próxima semana, ou mais tarde, quem sabe. Era como se fosse um bom episódio de 24 Horas, da época que fazia você continuar a assistir episódio atrás de episódio, e sempre ficava surpreso de como acontecia tanta merda com Jack Bauer.
Pois bem, esse formato de publicação hoje em dia não é mais tão usado, pois a tarefa de escrever um livro não é tão ingrata quanto antes. Um autor, se estiver motivado, pode escrever vários livros por ano, mesmo eles sendo uma porcaria. Mas mesmo assim, apesar de não ser muito utilizado hoje em dia em MÍDIA IMPRESSA, ele continua a ser muito utilizado em diversos sites por aí. As fanfics, das quais cheguei a falar algum tempo atrás, nem sempre são publicadas completamente no site pelos autores. Normalmente são publicadas depois de pedidos por comentários, mendicância total, massagens no ego, com gente comentando por comentar, até liberarem o próximo capitulo. Diversas dessas histórias, as quais o autor acha que ninguém lê, ficam por lá mofando, incompletas, sem seu desfecho, uma grande sacanagem com o publico que a acompanhava. Mas isso é em relação a fanfics. Há autores que levam a sério o que escrevem, e estão pouco ligando se há comentários ou não: continuam a escrever somente para finalizar. Se alguém acompanha, isso é detalhe.
Mas voltemos aos livros, porque fanfics assim me deprimem.
Stephen King, autor de The Green Mile, lançado no Brasil com o nome de A Espera de um Milagre, publicou esse livro em fascículos, episódios separados, que saíam a cada 2 meses e que algum tempo depois da publicação foram juntados em apenas um volume. Mesmo sendo um formato de publicação defasado, antigo até, autores famosos o utilizam. Afinal, tendo fama, todo mundo irá ler e esperar pela próxima parte, pagando o quanto for por ela como aconteceu com esse livro. Se fossem somados os preços dos 6 volumes, o valor supera de longe o preço do volume único.
Resumindo bem, não importa que seja um formato de publicação antigo: ele ainda funciona hoje em dia. Porém, depende muito do autor que o utiliza saber quando é a hora de terminar. É algo que pode não ter fim, se ficar enrolando demais entre cada uma das partes publicadas. Fica a cargo da consciência de cada autor – ou da fome de dinheiro de cada editor, vai saber.

Livro tem validade?

Analfabetismo Funcional quinta-feira, 07 de fevereiro de 2008 – 4 comentários

Vez ou outra, ouço me falarem “porque você comprou esse livro amarelo, caindo aos pedaços?” como se eu estivesse carregando um cadáver em meus braços, e o olho dele estivesse rolando perto dos pés da pessoa que me fala isso. Tá certo que são pessoas que chegam perto de um livro novo de vez em nunca, mas da maneira que falam, parece que estou com algo vencido em mãos.
O que me leva a pensar nisso: Livro tem validade? Um livro pode estar todo rasgado, fodido, com rasgos e dobras em praticamente todas as páginas, manchas de mofo e sangue espalhadas em toda sua superfície, mas mesmo assim, ele não pode ser considerado “vencido”, ao contrário de uma lata de ervilhas estragada no fundo do armário, que se passar de alguns dias, já era. Afinal, não é a aparência de um volume que prova o seu valor. E ervilha é uma coisa horrível.
Pra variar um pouco, vou soltar exemplos. Jack kerouac teve seu On the Road publicado em 1957. Com sua narrativa empolgante, seus personagens completamente diferentes de tudo o que tinha sido feito na época, o livro fez um relativo sucesso. Antes que me apedrejem pelo relativo, eu ia falar de algum outro livro que foi lançado no mesmo ano dele, mas como não teve nenhum interessante, deixarei esse exemplo de lado. Bom, On the Road foi um marco na literatura pelos motivos citados anteriormente, mas ele não é conhecido por praticamente o mundo inteiro, como aqueles livrinhos mais atuais que sempre me dão raiva. Pergunte pra um transeunte qualquer se ele já ouviu falar de Jack Kerouac, e ele pode cuspir na sua cara, achando que foi ofendido, mas se perguntar por James Redfield, é capaz que ele comece a falar sobre as teorias da profecia celestina, sobre os pergaminhos ou seja lá o que for. Tá certo que antes,lá pelos anos de 1980, um livro lançado fora do Brasil demorava anos pra ser lançado aqui, isso se era lançado, e a chance de ler algo realmente bom estava somente ao alcance de pessoas com vontade de encomendar o livro, conhecimento do idioma dele, e paciência, porque demorava meses pra chegar. Não sou dessa época, o máximo que tenho que esperar hoje em dia por um livro que encomendo é 3 semanas na pior das hipóteses, e isso porque onde moro o endereço é completamente maluco, mas isso não vem ao caso. Hoje em dia, que livros são lançados simultaneamente em todo o mundo, que prazos de encomenda diminuíram muito, a velocidade das entregas é extrema, e que temos centenas de livrarias por aí, temos diversos títulos que não chegam nem ao conhecimento do público. Podem falar que não são livros comerciais, que não tem apelo comercial, que não são pra ganhar dinheiro, mas eles tem que ficar escondidos no fundo de cada prateleira?
Mas voltando ao principal, antes que eu me perca,como sempre. Livros assim, escondidos são aqueles que só depois de um tempo (normalmente depois da morte do autor) é que se tornam conhecidos. Eles são velhos? Sim. Podem ter sua trama, clima de história, ambientação ultrapassados? Nunca. Um tema de um livro nunca fica velho, pois sempre pode ter seu contexto histórico, seu estilo de escrita singular,que pode marcar alguma época, e acima de tudo, sempre tem público pra qualquer tipo de livro. O livro amarelo que citei no inicio do texto, por exemplo, é o Três Portas para a Morte, de Rex Stout,edição de 1954, época que os telefones só tinham 4 digitos. Só essa tradução que tenho em mão tem 54 anos, uma época que meu pai nem era nascido ainda, não é por isso que deixei de comprar ele. Ele pode estar meio gasto nas bordas, e algumas páginas soltando, mas a história dele é o que vale. Apesar de sua idade, ele tem uma história que me faz pensar até hoje, e é só isso que importa. Não estou dizendo para só ler coisa velha, mas sim, para que, ao estar diante de um volume desses, dê uma olhada, pois não é a aparência dele o principal, e sim, seu conteúdo.
É claro, você pode pegar uma virose antiga, alguma doença já erradicada que ainda está entre as páginas dele, mas todo mundo tem que correr alguns riscos, não é verdade? Bien, sobrevivam até a próxima semana, se conseguirem…

Crônicas

Analfabetismo Funcional quinta-feira, 31 de janeiro de 2008 – 1 comentário

Ah, as crônicas, aquelas histórias curtas, que não exigem muito tempo de dedicação a elas, que podem ser lidas em poucos minutos, e que em seu pequeno conteúdo contam uma história completa…
Normalmente falando de fatos do cotidiano, a crônica é aquele tipo de literatura feita pra relaxar. As histórias com temática mais urbanas, além de serem mais fáceis de se imaginar por quem as lê, muitas vezes são as melhores para aquela pessoa que não é acostumada a ler volumes maiores. Só de saber que o final daquela situação apresentada a ele está a poucas páginas, ou ainda no final da mesma, faz com que a pessoa se dedique a leitura e aprecie melhor a história.
Se você é daqueles que só se dedica a leitura de jornais e revistas, como essas que vendem semanalmente por aí, já deve ter visto alguma escondida por entre as noticias de mortes, tão normais de se ver por aí. Com autores consagrados, ou conhecidos por suas histórias, muitas se revelam ótimas escolhas. Jornais regionais muitas vezes tem espaço aberto ao público para divulgação de textos que são enviados a eles, é a maneira que alguns promissores escritores tem de divulgar seu trabalho, se ele for realmente bom.
Como disse antes, situações do cotidiano são o principal mote de cada um desses textos. Onde mais você poderia conseguir ler uma história sobre um primeiro beijo, uma espera de ônibus, ou sobre simplesmente o nada, só constatações de pessoas, idéias que podem nunca ter passado pela sua cabeça? As crônicas existem de vários tipos, tantos quanto puder imaginar: cotidiano, nostalgia, fatos estranhos, ficção científica, mistério, enfim, o que quiser. É por elas que alguns leitores tem seu primeiro contato com o histórias de estilos diferentes, pois o tempo dedicado a cada uma delas é relativamente curto, e caso seja ruim a história, é só passar pra próxima, certo?
Depois de um pouco de enrolação e explicar qual é a desse texto, vou apresentar a vocês pobres leitores sem tempo pra se dedicar a livros por mais do que 20 minutos ao dia, uma lista de lugares pra ler algumas histórias. O primeiro lugar, é claro, não puxando a sardinha pro meu lado, é recomendar a leitura da coluna Culinária alternativa. lá as vezes aparecem histórias que merecem pelo menos uma leitura, como essa aqui.
Depois dessa propaganda interna, vamos a algumas recomendações que espero, sejam seguidas. Domingos pellegrini, do qual já devo ter citado aqui algumas vezes, mantém em seu site todas as crônicas e textos que publica em jornais. É um autor paranaense, e um dia, ainda tomo um café com ele, só pra discutir umas idéias. Bom, seu site, o Sítio Terra Vermelha é o lugar onde pode encontrar suas histórias. Não vou recomendar nenhuma, até porque, já fiz isso alguns parágrafos atrás.
outro site que tem uma ótima seção de textos, é o Rascunho, um Jornal literário que sempre que posso, pego um exemplar na biblioteca pública. Lá, autores brasileiros tem uma seção de contos, que são de diversos estilos. Muito bom, e ainda por cima, de graça. Eu disse contos, o próximo passo de um leitor, não liguem.
Poderia recomendar alguns outros sites, mas acho que as letras flutuando no monitor não tem o mesmo charme que o papel impresso, então, visitem as bibliotecas públicas. Muitas delas tem prateleiras dedicadas ao tema, onde você pode encontrar as histórias de Luiz Fernando Verissimo, Rubem Fonseca, João Ubaldo Ribeiro, só pra citar alguns. Fico por aqui, e semana que vem, espero que a sua vontade de continuar por aqui continue a mesma, pois a minha não se altera.

O Mundo das Fanfics

Analfabetismo Funcional quinta-feira, 24 de janeiro de 2008 – 6 comentários

Quando um livro acaba, ou tem um mundo criado pelo seu autor que é um pouco vasto, com tantas outras histórias que ele mesmo não poderia contar todas, os fãs ficam curiosos. E se é um fã que praticamente respira aquele mundo, ele se sente capaz de escrever sobre ele tão bem quanto o autor original da obra. Quando chega a ocorrer isso, eu considero o ápice de uma obra, ser tão complexa a ponto de seus próprios leitores criarem suas próprias lendas. Essas histórias que não são oficiais se chamam fanfics.
De acordo com a enciclopédia mais barata que você pode achar por ai, a definição de fanfic é a seguinte:

Fanfic é a abreviação do termo em inglês fan fiction, ou seja, “ficção criada por fãs”. Em outras palavras, trata-se de contos ou romances escritos por quem gosta de determinado filme, livro, história em quadrinhos ou quaisquer outros meios de comunicação.

Então, se você algum dia já pensou o que teria acontecido a certo personagem se ele tivesse feito tal coisa, pode ser que isso já tenha sido escrito por outra pessoa que se sentiu capaz de escrever sobre esse fato, o que não o torna um incapaz, talvez apenas um preguiçoso, o que não vem ao caso aqui.
Apesar de serem feitas por fãs, não quer dizer que elas sejam de má qualidade. Tem muitas aí que conseguem ser bem fiéis a história original, seja lá qual for a escolhida. Com o término da saga de potter & cia, a rede pipocou de histórias de fãs que ficaram decepcionados com o fim da série, e resolveram eles próprios escreverem o que eles queriam, apesar de não ser oficial. Mas como já citei, não é só fatos que aparecem nos livros que interessam aos escritores dessas histórias. Muitos dos personagens secundários, que não tem a atenção dada pelo autor suficiente, se tornam os protagonistas, fazendo muitas coisas que se fossem levadas a sério, poderiam superar a história do herói original.
E pra variar, como tudo o que é feito por fãs, tem as tretas com a justiça. Se o autor é meio mala, ele pode se sentir ofendido por seus personagens estarem sendo usados por outros, e resolver processar o seu próprio publico, mas isso não ocorre muito por aí, acho que autor nenhum processaria quem lê seus livros, não é?
Por ser histórias que podem ser baseadas em QUALQUER coisa, as fanfics tem muitos temas a serem abordados. em uma busca sobre o tema, dá pra conferir vários estilos diferentes, com as sobre filmes, como Kill Bill, centenas sobre quadrinhos, que sempre tem reclamações de fãs, com as de X-men, Super-Homem, Batman, e até de personagens que já passaram a muito tempo pro outro lado. Desenhos antigos também tem suas versões espalhadas por aí, ou vá me dizer que nunca foi atrás pra ver como que foi, ou teria sido o último episódio de caverna do dragão? As de potter são as mais fáceis de encontrar, até porque é uma série que chamou a atenção de muitas pessoas, e ainda está “quente”, com o público ainda na febre do lançamento do último livro, mas isso não impede de encontrar outras histórias sobre outros livros, é só procurar nos buracos certos.
Eu recomendaria algumas aqui, mas seria muito imbecil de minha parte recomendar histórias assim, sem base nenhuma em gostos alheios. Então, fico por aqui. Até a próxima semana, e não dobrem as páginas.

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