Não há dúvidas de que os cidadãos dos países chamados “desenvolvidos” (Ou de “primeiro mundo”, enfim, países onde se tem boa qualidade de vida) são, em geral, grandes leitores. E há uma relação direta entre qualidade de vida e valorização da leitura. O bom-senso explica e as estatísticas comprovam. Estima-se que o brasileiro lê 1,3 livro por ANO, enquanto nos países desenvolvidos a média ultrapassa 10. Não quero dizer que o Brasil é o que é porque aqui não se valoriza a leitura, mas tal fato é um sintoma que integra um círculo vicioso que se arrasta secularmente. continue lendo »
Depois das crônicas e contos peculiares de Xico Sá, continuarei na temática do amor, dos conflitos sexuais, dos encontros e desencontros, enfim, dos relacionamentos sentimentais. Dessa vez, recomendo um romance daqueles que só se para de ler quando as páginas chegam ao fim. Afinal, não é à toa que Mario Vargas Llosa é um dos maiores escritores vivos e, segundo muita gente, sucessor de Gabriel García Márquez, como nome da literatura latino-americana. continue lendo »
Algo que me surpreende a cada visita a uma livraria é o crescente número de biografias que estão sendo publicadas. Ao que me parece, a febre começou no exterior (Leia-se Estados Unidos) e há alguns anos dominou as terras tupiniquins (Muito brega essa expressão, né?). O fato é que pra todo lado que se olha há uma biografia de alguma celebridade ou personagem histórica, e as ficções perdem algum espaço para as histórias da vida (supostamente) real.
Não vejo problema algum nessa nova modinha. Na verdade, eu gosto muito ler biografias. Até já indiquei a de Tim Maia por aqui (Vale Tudo – O som e a fúria de Tim Maia, de Nelson Motta). Desde que se trate de um biografado que tenha uma vida interessante e que a pesquisa seja de qualidade, o livro tem boas chances de ser melhor do que muita ficção.
Mas, quais seriam os motivos para essa tendência de supervalorização das biografias? continue lendo »
Quem ainda não conhece Xico Sá, pode começar acessando seu excelente e constantemente atualizado blog. Escritor, contista, cronista, colunista, boêmio e, segundo ele próprio, “mal-diagramado” (Um eufemismo para feio), Xico Sá nasceu no Crato (CE) e viveu parte da adolescência no Recife (PE). Além de ser colunista da Folha de São Paulo, tem ficado mais famoso devido a aparições no Jornal da MTV, onde trata de forma escancarada e sem-vergonha dos mais diversos temas atinentes à existência humana. continue lendo »
Quem não gosta de, de vez em quando, ser presenteado com um bom livro? Por outro lado, é bem desagradável ganhar um livro que nunca vai sair da sua estante. Saber dar bons presentes é quase uma arte. Quando se trata de livros tudo fica ainda mais complexo. Pensando e nos próximos presentes que espero ganhar nisso, com base nas minhas experiências pessoais e alguns toques presentes nesse velho post, elaborei algumas dicas e referenciais práticos para esse Guia de como presentear com livros (ou não): continue lendo »
Como adiantei num comentário no artigo passado, O que você está lendo? (A propósito, você comentou lá? Nunca é tarde para comentar!), o Recomendo dessa semana é para O Jogador, do mestre russo Fiódor Mikhailovich Dostoiévski. Destaco que, diferentemente das obras mais famosas do escritor (Os Irmãos Karamazov e Crime e Castigo), esse livro não é um calhamaço e pode ser lido até de uma vez, a depender da disposição, e não deixa de ser uma fabulosa obra sobre a condição humana e suas vicissitudes. continue lendo »
Sabe aquele ditado “Diga-me com quem tu andas, e dir-te-ei quem tu és”? Pois é, ele não funciona com livros. Ok, pode funcionar de vez em quando, mas não pode ser considerado uma regra. Dizem que quando a pessoa escolhe um livro pra ler, essa decisão reflete algo de sua personalidade, seus interesses, seu estado emocional, etc. Tudo bem, eu concordo. Mas as pessoas não só lêem livros porque os escolheram consciente e deliberadamente. continue lendo »
Uma das minhas maiores paixões literárias são as biografias. E nesses tempos em que esse “gênero” está em moda e lotando as livrarias, estou feliz como pinto no lixo! Para mim, o motivo do fascínio que as biografias geram é o seguinte: Nenhuma mente, por mais genial que seja, consegue criar um ficção tão boa quanto a vida real. Sobre isso tenho que citar uma excelente observação de Tom Clancy (Sim, o mesmo que dá nome aos jogos):
Qual a diferença entre a realidade e a ficção? A ficção tem de fazer sentido.
Há livros cuja leitura é um chute no ovo muito enfadonha, mas ainda assim fazem sucesso. As obras de José Saramago – ao menos as que eu conheço – são um exemplo disso. Digo que são enfadonhas por esses e outros motivos: continue lendo »
Inicialmente quero dizer que já saiu, aqui no Bacon, uma crítica sobre esse livro, MAS considerando que já foi há mais de 2 anos, que não estou escrevendo uma crítica e que a leitura vale a pena, recomendá-lo-ei aqui na Analfabetismo Funcional. continue lendo »