Pra informação geral da nação, vou me apresentar. Meu nome é Aline, tenho dezenove anos e sou carioca. É, que merda, eu sei. Também faço faculdade por aqui, num lugar que é tão bonito e tão acessível que é chamado, carinhosamente, de Ilha do Fundão. Posso descrever a UFRJ como uma versão em negativo de Nárnia: quente, fedida e cheia de gente feia.
Pra quem não sabe, viver no Rio é uma merda. Das mal cagadas. Daquelas que só se faz depois de um domingo de feijoada na casa da tia. continue lendo »
A putaria me ensinou que, não importa como, quando, o quê, porquê e onde, sempre haverá o quem. Em outras palavras, sempre haverá a demanda, e, por consequência, há de se suprir a necessidade. O problema é justamente quando não há com quê suprir a demanda, ou, talvez ainda pior, quando há, mas a qualidade é mais baixa que preço de boquete de desdentada. E é por isso que vou lhes ensinar a resolver a coisa toda.
Uma viagem ao fundo do coração humano. Impossível o leitor não se emocionar com o drama vivido pelos atormentados protagonistas da obra.
Gentilmente uma senhora distribuiu xícaras cheias de um líquido que exalava um aroma adocicado e convidativo. Ela sentiu um arrepio percorrer o corpo. Quem a tinha chamado ali? Recebera apenas um cartão. Ismael também sentiu um arrepio cruzando a espinha. Que casa era aquela? Cada qual sorveu um pouco do líquido quente. Somente naquele instante notaram que cada par de cadeiras dava de frente para um par de portas. Quatro pessoas. Quatro portas. Cada um olhando fixamente para a porta a sua frente. No enredo de ‘A casa’, uma viagem surpreendente para os que buscam algo para mexer com a mente e o coração. continue lendo »
Sabe quando você está lendo um livro/HQ e quando o fecha percebe que não prestou atenção em porra nenhuma do que estava ali e perdeu-se em pensamentos sobre a vida, a vizinha gostosa, aquele porre de 5 anos atrás com os bróder, etc? Então, este é o efeito chamado “São 3:00 da manhã e Satanás levou minha alma“, já que quando você se dá conta do que aconteceu, é como quando Satanás possui o seu corpo e te tira do controle. Ou como quando você bebe muito e acorda com amnésia alcoólica, que definitivamente foi a melhor coisa que Deus inventou. Onde esse texto quer chegar? Eu ainda não sei, mas vamos ver.
Ok, já adianto uma coisa: Nunca vi o filme. E se já nessa frase não ficou claro, isto é uma resenha do livro, não do filme e nem do roteiro do filme, ok? Ok. Dito isto, eu não sei em que ponto a carreira do Stephen King desandou (E creio que nem tenho saco pra descobrir), mas com este já li os três primeiros trabalhos e a coisa é melhor do que eu esperava.
Na casa dos séculos, sem número e em rua nenhuma, localizada além de Além da Imaginação, vive o Século 21. Tem quatorze anos de idade. Ele está naquela fase de descobrir o próprio corpo, rabiscar nomes de banda no tênis, não ter noção do ridículo e não saber que é um completo idiota. Compreensível, todo mundo foi assim – ou algo parecido. O irmão mais velho que o precede por exemplo, Século 20, quando tinha a mesma idade já estava matando príncipes e começando guerras mundiais, é verdade, mas o pobrezinho era tão inocente ao mesmo tempo. Gostava de ouvir rádio, não sabia o que era um carro rápido de verdade, nem tinha computador, Facebook e smartphone com Android. Que besteira. O Século 21 agora já pega o carro do papai, e odeia ser tido como inocente; ele se vê como esperto, legal, moderno, afinal é o que ele é, não? Ele é cheio de poder, desde que nasceu. Cada ano que passa ele se torna mais legal. Tão legal, mas tão legal, que seu irmão pensa que ele vai cair duro e sufocado qualquer hora dessas. continue lendo »
Se tem uma coisa em que todo mundo concorda é que brasileiro não lê. Apesar de um texto que ficou bem famoso um tempo atrás desmentir a constatação que a gente escuta desde que nasceu, a leitura ainda não é lá bem trabalhada no país. Especialmente na escola. De exemplo, acho que dar Clarice Lispector pra gente do ensino fundamental é um erro por que, do mesmo jeito que alguns não vão curtir Harry Potter por estarem em outra fase da vida, encher o rabo das crianças de clássicos que elas não têm maturidade pra ler é de uma pau-no-cuzisse sem tamanho.
E eu tenho uma teoria sobre isso. Aliás, sobre leitura no país todo. continue lendo »
Atenção: O conto que vocês estão prestes a ler foi baseado em uma história real – ou tão real quanto nós queremos que seja. Os nomes dos envolvidos foram alterados para resguardar suas identidades.
Se forem verdadeiros, não há explicação satisfatória para certos eventos narrados a seguir. continue lendo »
Vou lhes dizer que tenho um grande problema com títulos de livros, principalmente com livros que viram cult por algum motivo boboca e inútil. Por que? Bem, porque títulos são coisas importantes, são eles que introduzem o livro para um potencial leitor. E porra, eu tenho que fazer post mas é quatro da tarde de domingo, tá calor e foda-se o John Lennon.