Se na segunda parte metade do livro já tinha ido, agora, entre os dias quatro e cinco chegamos à metade da trama, onde coisas são resolvidas, novas coisas surgem e coisas coisam o tempo todo.
“O mais pesado dos fardos nos esmaga, verga-nos, comprime-nos contra o chão. Na poesia amorosa de todos os séculos, porém, a mulher deseja receber o fardo do corpo masculino. O mais pesado dos fardos é, portanto, ao mesmo tempo a imagem da realização vital mais intensa. Quanto mais pesado é o fardo, mais próxima da terra está nossa vida, e mais real e verdadeira ela é. Em compensação, a ausência total de fardo leva o ser humano a se tornar mais leve do que o ar, leva-o a voar, a se distanciar da terra, do ser terrestre, a se tornar semi-real, e leva seus movimentos a ser tão livres como insignificantes. O que escolher, então? O peso ou a leveza?” continue lendo »
Pois bem, dando continuidade ao projeto, finalmente cheguei ao terceiro dia, que é muito mais legal que o segundo que é bem mais legal que o primeiro… Não que monges mortos sejam legais, mas é que… Ah, foda-se.
Como sou vagabundo e inocente, decidi ter uma nova ideia: Pegar um livro famoso e ligeiramente grande e ao invés de lê-lo e fazer uma resenha, ir lendo aos poucos e fazendo textos de tempos em tempos, falando sobre minhas impressões de cada parte do livro… Falando assim soa complicado, mas é bem fácil na real e me dá material pra vários textos, e o primeiro (E provavelmente último) escolhido foi O Nome da Rosa do Umberto Eco.
Taí um livro que há muito eu via para comprar e tinha vontade de ler, então finalmente criei vergonha na cara e resolvi ver o que caralhos tem de interessante no cinema de 1960 até 1980. Bem, já que esse parágrafo introdutório tem que ficar maior, digo que rolou, segundo o livro, muito sexo, dorgas drogas e praticamente nenhum rock ‘n’ roll.
O Apanhador no Campo de Centeio é um daqueles livros conhecidos pela maioria das pessoas, mesmo que elas nunca tenham segurado um exemplar nas mãos. A diferença é que a fama desta obra não se dá apenas por sua genialidade, mas por razões um tanto quanto… curiosas. Segundo o assassino de John Lennon – aquele músico que fez algum sucesso com sua bandinha – o livro serviu como inspiração para o crime e sua tentativa de suicídio. O mesmo foi dito por aquele que tentou matar Reagan (Ex-presidente norte-americano, para os que faltaram as aulas de história). continue lendo »
Existem livros bons. Existem livros médios, livros ruins e livros do Paulo Coelho. Mas também existem aqueles que possuem algo de especial. Os quais você começa por acaso e deixa o livro que estava lendo antes de lado até acabar, seja ele bom, médio ou ruim. E continua não lendo o do Paulo Coelho. O Ardil-22 é uma dessas obras. E ele se sobressai por vários motivos. Mas principalmente, por ser absurdamente engraçado. Na verdade, eu não lembro de já ter lido um livro tão engraçado. Ah, sim, tem o Pulp, do Bukowski. Sério, leiam lá também. Mas antes, falemos do único ardil que havia, o Ardil-22. continue lendo »
Outro dia, eu tomei um pequeno esporro do todo poderoso filósofo-rei Pizurk que me fez refletir um pouco sobre a quantas anda minha vida “intelectual”. A resposta foi um grande “nada boa”, porque em um certo ponto do fim da minha adolescência (Até parece que ela acabou ainda) eu percebi que troquei os livros pelos seriados e internet, e claro, isso só poderia ter dado muito errado, como deu. continue lendo »
Já devo ter mencionado antes, mas estou com uma montanha de livros para ler. Dentre os mais de 60 títulos, fiz um sorteio e acabei por escolher A Sombra do Vento como o livro a ser lido, e bem, aproveitem, já que vocês não me verão falando isso assim tão cedo: Eu comprei a história do livro.