Vassoura de Merda
Rapaaaaaaz, feriado. Feriado né. Feriadão aí…. Puta feriado. Tem que escrever no feriado. Nossa.
Rapaaaaaaz, feriado. Feriado né. Feriadão aí…. Puta feriado. Tem que escrever no feriado. Nossa.
Uma das tragédias dessa vida é o jovem. Outra é ficar velho. E quando junta as duas rola um sentimento agridoce de vencer uma guerra e perder as duas pernas três, no meu caso. Pois eis que vi-me em meio à gente mais jovem que eu e que – ora vejam só – têm a leitura como hobby. E não, eu não encontrei na biblioteca e nem na livraria… E nem no prédio de humanas. E porram, é meio estranho você se deparar com gente que faz “atualmente” o que pra você já foi faz tempo.
Cara, eu tenho um problema foda com dragões na fantasia: Eles são uma merda.
Não lembro a última vez que usei isto aqui, o que significa dizer que faz tempo o suficiente para perder o jeito.
É estranho como as coisas são: Como o costume é uma parte integrante de tudo que fazemos, e ainda assim é tão fácil tirá-lo da equação, relegando-o à uma posição de bastidores. Num mundo em que a memória muscular faz toda a diferença, e o segundo colocado é mensurado em milésimos de segundo, não tem espaço para o desconhecido: A prática à exaustão é o segredo do sucesso mais que o talento, e quando chega o inevitável momento em que o resultado final não é mais o melhor resultado possível, há um problema. A aposentadoria é uma vergonha não porque os louros prévios perderam seu valor, mas porque o passado não gera interesse. continue lendo »
Quer uma coisa muito louca? Tem quase dez anos que eu tô no Bacon. Vamos falar um pouquinho sobre jornada.
Caro Sr. Pacheco,
Acredite-me: Não há nada mais que eu gostaria de fazer que atender à vosso pedido e comparecer, à Quinze de Abril, à vossa reunião. Entretanto e infelizmente tenho compromissos há muito agendados e irrevogavelmente inadiáveis à atender. Ainda que tais engajamentos sejam de natureza particular e pessoal, sinto que vossa pessoa é de confiança e que tua integridade seja à prova de ressalvas. Veja bem Sr. Pacheco, nos últimos tempos – nos últimos oito meses de fato – tenho sofrido terríveis crises nervosas: Em um mero instante passo de um membro de nossa sociedade, civil e (Com o perdão da arrogância) bem educado, para uma demonstração temerosa da mais baixa estirpe de nosso país. Torno-me, ouso dizer, um bárbaro, sem ética e respeito algum aos meus semelhantes. Sr. Pacheco, é com grande pesar que coloco a realidade no papel: continue lendo »
Como faz tempo que eu não discuto literatura. Sério, faz mor tempão mesmo. Tipo, sei lá, 2012? 2014 no máximo. E meu deus, é tão distante, saca? Parece que foi há tanto tempo… Eu não sei se isso é bom ou não, só sei que eu tô perfeitamente bem com isso.
Já tem coisa de uma semana que eu tenho me questionado bastante acerca dos meus hábitos de leitura, mais especificamente em como, quando e onde eu leio. Os temas e preferências continuam os mesmos de sempre, variando desde artigos científicos e descobertas recentes até memes e literatura infantojuvenil (Fazia tempo que cê não escutava essa expressão, não é?), mas de uns anos pra cá a logística da minha leitura mudou muito… Em outras palavras, eu leio muitos poucos livros.
Creio que já falei disso antes: Abrir mão das coisas. Não me refiro ao batidíssimo “se o ama, deixe-o ir” e nem do “ame-o ou deixe-o” do nosso BêÉrre, mas aquela coisa de abrir mão de uma ideia só porque você não colocou tempo e dedicação o suficiente nela. Tenho quase certeza que já falei disso antes, mas até onde me lembro, falei no meio de piadas ruins e brincadeiras idiotas… Hoje não vai ser diferente, só ligeiramente mais sério.
O natal veio e passou e 2017 ainda tá aí, se arrastando lentamente ao seu fatídico final… Aposto que cês achavam que depois de 2016 as coisas não poderiam ficar pior, né? Pois não só ficaram, mas ficaram piores e com o pau pra fora.
Falando de pau pra fora, eu tô lendo a biografia dos Beatles.