Começando isso de vez
E estamos nós aqui para começar de vez o Clube. Considerando que poucas pessoas desistiram entre o início da ideia e sua execução, a coisa vai muito bem. Então, sem mais delongas, vamos ao que interessa.

E estamos nós aqui para começar de vez o Clube. Considerando que poucas pessoas desistiram entre o início da ideia e sua execução, a coisa vai muito bem. Então, sem mais delongas, vamos ao que interessa.
Matando meu tempo dias atrás, resolvi pegar um livro que estava maturando em minhas prateleiras já fazia 4 meses. Ele já estava no ponto, com aquela cara amarelada, o cheiro caracteristico de algo que estava na hora de ser apreciado. Ao abrir as páginas e ver que elas tinham algo que valeria a pena ler, começo a me dedicar a apreciar seu conteúdo, sem enrolar mais ainda.
Mas… o que seria um livro maduro?
Claro que não é isso, ok? continue lendo »
Então, a Camila estava reclamando da demora para organizar o Clube. Nesses últimos dias estive pesquisando as opções de plataformas, a organização, livros (Obviamente) e demais necessidades básicas, para fazer tudo funcionar de cara e não ter que ficar remendando, e bem, acho que consegui.
Escrever sobre drogas, com drogas ou sob efeito de drogas é algo interessante. Sua perspectiva do que está a sua volta fica beeeem distorcida, o monitor parece que vai e volta numa viagem bem locona, a luz parece que pisca nuns quatro tipos de tons diferentes e os sons? HÁ! Esses eu nem explico! Zumbidos, vozes que surgem do nada, gritos e berros, pareceu que um onibus cheio de vacas em chamas passou aqui do lado a pouco, dada a cacofonia enojante que dominava meus timpanos recém descobertos de graus de sons diferentes.
Lembra quando tudo que se falava nas ruas, na TV e no rádio eram sobre aliens e sobre Marte? Pois é, caso você tenha mais de 60 deve se lembrar, e é dessa época que o livro trata, da fascinação pelo planeta vermelho e o que aconteceria se no distante futuro de 1999 o homem chegasse a ver os verdinhos (Que, diga-se de passagem, são marrons no livro).
1997.
Fazem atualmente QUATORZE anos desde essa distante data. Se você conhecia uma menina de 7 anos nessa época, hoje em dia você deve ser um tiozão e ela um gatinha que cê fica babando. Ou uma apressadinha com 3 filhos agarrados na cinta, vai saber.
Porque esse ano está em questão? Simples. Nesse ano, foi lançado no Brasil o primeiro livro do Harry Potter. Livro esse que encerrou sua saga em 2007, 10 anos após o primeiro livro. E agora, com o lançamento do último filme, considero que isso acabou finalmente.
Em quatorze anos, o mundo mudou bastante. Duas torres cairam, uma guerra aconteceu por motivos desconhecidos, Saddam foi enforcado, Laden foi jogado no fundo do mar, um novo Playstation foi lançado, um novo Xbox também, e a carta de Blastoise não está mais tão rara.
Enfim, uma porrada de coisa mudou.
E agora que a saga épica acabou, o que restou dela? Quais serão seus marcos eternos na história mundial?
Tá, exagerei. Acredito, que principalmente essas duas coisas:
continue lendo »
Estava (Ou “estou”) eu aqui pensando num bom tema para o texto, quando me lembro de uma “antiga” brincadeira que costumava rolar na escola, entre mães de “amiguinhos” e entre donas de casa mal comidas: O clube do livro (Ou “clube de leitura”, como quiserem). Sim, eu sei que estão todos pouco se fodendo para o assunto e que os poucos que continuam lendo isso aqui só o fazem por curiosidade mórbida, mas vale a tentativa.
Todos já sabemos, e não é de hoje, que os best-sellers literários são os mais cobiçados livros a serem adaptados para o cinema. Exemplos há aos montes, como O Código Da Vince, O Caçador de Pipas, Marley e Eu, só para citar alguns. Ultimamente, o fenômeno das adaptações atingiu as séries de livros, tendo início com O Senhor dos Anéis e sendo sucedido por Harry Potter, Crepúsculo, entre outros.
É interessante notar também, que o cinema, desde Tubarão em 1975, se tornou algo praticamente comercial, e nos dias de hoje o gênero que mais rende cifras para Hollywood é o de super-heróis. Bom, eu enxergo a convergência de todos esses fatores na obra-prima do superfamoso escritor americano Stephen King, A Torre Negra. A série citada anteriormente é um fenômeno literário, que possui fãs pelo mundo inteiro, com um personagem principal cativante, que reúne bastante cultura pop, e teria tudo para ser um sucesso do cinema.
Lá estava eu, procurando alguma coisa pra ler, quando eu vejo, ali, bem no meio da estante não um, mas DOIS livros do Jack Kerouac, que provavelmente estavam lá há meses, e eu ainda não tinha lido. Imperdoável. Então, pra me redimir, além de começar um deles imediatamente, resolvi dedicar um post ao nosso Jean-Louis Lebris de Kerouac. Não que isso valha alguma coisa, mas ele merece.
Qualquer um que entenda um pouco de literatura sabe que ela está cheia de personagens incrivelmente fodas, que marcam gerações e os infelizes movimentos literários, mas nos últimos anos, o que mais tem aparecido são histórias com fórmulas prontas, feitas para ganhar dinheiro e nada de personagens fodões, cheios de carisma e o caralho a quatro. Porra, é tão difícil assim criar uma mulher que não esteja lá para ficar nua na adaptação pro cinema?