Sabe aquele ditado “Diga-me com quem tu andas, e dir-te-ei quem tu és”? Pois é, ele não funciona com livros. Ok, pode funcionar de vez em quando, mas não pode ser considerado uma regra. Dizem que quando a pessoa escolhe um livro pra ler, essa decisão reflete algo de sua personalidade, seus interesses, seu estado emocional, etc. Tudo bem, eu concordo. Mas as pessoas não só lêem livros porque os escolheram consciente e deliberadamente. continue lendo »
Já passavam das cinco, chovia. Dessa vez não esquecera o guarda-chuva, mas não quisera abri-lo. O trem nunca demorara tanto, era o que pensava todo dia no mesmo horário. A estação estava vazia, a não ser por um casal de passageiros sem rosto que pareciam não se preocupar com o frio e o atraso habitual. Um ruído metálico nos trilhos anunciou finalmente a chegada da viagem de volta para casa, neste momento dava para sentir o ar eletrizar-se, ou assim pensara.
Leu o textículo ae? Reconheceu o estilo? Claro que não. Ou pelo menos não deveria. Alguém ae lembra do Smith, que escrevia pro AOE? Então, o puto se recusa a ingressar no Bacon, sabe-se lá porque cargas d’água, e fez um blog. Mas como eu sou parceiro, conforme ele publicar textos [E me avisar, já que eu não vou ler mesmo], eu vou indicar procês aqui, beleza? Beleza.
São pequenos contos, vai lá e confere. Por enquanto, só tem dois: O último que ele botou no AOE e esse que eu copiei o trecho, inédito. Clica no link e se vira com o resto, mermão.
Fiquei pensando sobre o que escrever essa semana, e não me veio nada de interessante, não tive nenhuma idéia de como conquistar o mundo, ou algum plano infalível by Cebolinha, ou um plano de assassinato estilo Agatha Christhie. Então, relembrando meus recentes modos de leitura, resolvi fazer uma pequena ode aos livros. Não será nos moldes do que meus companheiros fizeram, será num estilo próprio… Pomposo? Talvez. Engraçado? Há muito desisti de tentar escrever algo engraçado. Apaixonado? Com certeza. Se quiserem parar de ler, fiquem à vontade. Meu lado traça de livro vai continuar a partir daqui. continue lendo »
Uma das minhas maiores paixões literárias são as biografias. E nesses tempos em que esse “gênero” está em moda e lotando as livrarias, estou feliz como pinto no lixo! Para mim, o motivo do fascínio que as biografias geram é o seguinte: Nenhuma mente, por mais genial que seja, consegue criar um ficção tão boa quanto a vida real. Sobre isso tenho que citar uma excelente observação de Tom Clancy (Sim, o mesmo que dá nome aos jogos):
Qual a diferença entre a realidade e a ficção? A ficção tem de fazer sentido.
Há livros cuja leitura é um chute no ovo muito enfadonha, mas ainda assim fazem sucesso. As obras de José Saramago – ao menos as que eu conheço – são um exemplo disso. Digo que são enfadonhas por esses e outros motivos: continue lendo »
Ah, o amor! Que coisa mais bela, sublime, tocante, emocionante! Ahhhhhhhh, L’amour! O que dizer do amor? O que sentir se não amor? Do que falar senão do amor? O que pensar senão no amor? O que ser senão o amor? O que esperar senão o amor? Tudo o que se refere ao amor é lindo, faz derreter corações, unir apaixonados, e sempre achamos que nada pode estragá-lo. Nada pode destrui-lo. Afinal, não há nada mais forte do que o amor!
Os poetas nos ensinaram isso, os padres nos ensinaram isso, nossos pais nos ensinaram isso, os livros nos ensinam isso, Shakespeare nos ensinou isso, o Rubinho nos ensinou isso! (Ops, o Rubinho só nos ensinou a andar devagar e a gostar de ficar atrás (heh) de um alemão). Os livros nos ensinam isso. Sejam eles bons, ruins, médios, grossos, finos, grandes, pequenos, conhecidos, desconhecidos, com vampiros purpurinados. Até Emmanuel nos ensinou isso!
Inicialmente quero dizer que já saiu, aqui no Bacon, uma crítica sobre esse livro, MAS considerando que já foi há mais de 2 anos, que não estou escrevendo uma crítica e que a leitura vale a pena, recomendá-lo-ei aqui na Analfabetismo Funcional. continue lendo »
Devido à recente ameaça sofrida por mim no último post, deixarei de trollar o Egotistapor agora. E é também devido aos comentários do último post (Clica alí no primeiro link) que me deparo com o tema do post de hoje:
É só um livro.
Para deixar claro desde agora: “É só um livro” O CARALHO!!! continue lendo »
Continuando e encerrando o assunto do texto anterior, que falava sobre uma menininha curiosa, que entrou pelo buraco, e encontrou vários apreciadores de gatinhos, ervas e cogumelos, e muita jogatina envolvida, um prato cheio para a PF.
Se no livro anterior Alice entrou pelo cano num buraco, aqui ela resolveu ir além, e atravessou o espelho. Por isso o nome do livro: Alice no País dos Espelhos (Nome que pode ter variações de acordo com a editora). continue lendo »
Como não gostar de uma livraria? Não é à toa que elas exercem um fascínio tão magnético sobre seus freqüentadores. Afinal, seus produtos são sonhos de consumos de muitos: Livros, revistas, CDs, DVDs, boxes e coleções de toda sorte. Quem nunca teve vontade de ter um livraria todinha só para si? Mas a questão é muito mais do que meramente “consumismo”. Os sentidos são estimulados de uma forma bem singular, como comprovarei a seguir. continue lendo »