Quando vejo um livro receber os focos da mídia pouco dias ante do lançamento, fico me perguntando o motivo de ele ter merecido todo esse crédito. Tenho tido acesso a revista Época toda semana, sem ter que recorrer a leitura gratuita em revistarias, bibliotecas ou roubada da assinatura do vizinho, ou seja, agora posso ler ela com toda a calma, sem medo de ser preso ou algo parecido. continue lendo »
Direto no joelho.
Ele gemeu, desviou o olhar enfurecido e pulou por cima da vareta de ferro estendida.
“não nos é permitido julgar esse tipo de situação”
Enquanto as britadeiras furavam nossos Tímpanos & Almas, eles cambaleavam, passo por passo, atingindo, com a Vara ou a Muleta, passantes apressados que se esticavam para alcançar a entrada de vidro e alumínio da estação.
Eu tinha Aquele sorriso no rosto. Enquanto os óculos escuros escondiam meus olhos vazios, eu fumava & fitava a cena. Durante uma irritação crescente de demora e espera, vendo repetidos e familiares rostos, aquilo me entretinha.
Na Era da Informação, ainda encontramos Aleijados guiando Cegos.
Numa época em que o modismo vampírico está tão em alta na literatura, certas obras, mesmo não sendo tão boas por si só, acabam tendo uma grande importância no mercado literato como um todo.
Acho que a valorização dos chupadores de sangue nunca foi tão alta como agora, mesmo na época em que Entrevista com Vampiro e Rainha dos Condenados (além do resto da família Anne Rice) era hype. continue lendo »
Estive dias atrás andando por aí, olhando umas prateleiras diferentes de livros e, do nada, consegui perceber uma coisa. Existem “nichos”, estilos de escrita e assuntos que, se bem adaptados, conseguem se adaptar em outros completamente diferentes.
Tá, isso pode ser algo que você, um dos três leitores dessa coluna, já deve ter percebido mas nunca falou para ninguém com medo de ser chamado de “Nerd! LOLOLOLOL”. Como devo ser o único num raio de… seiláquantos quilômetros que não tem medo/não liga a mínima ser chamado assim, vou falar sobre isso hoje. continue lendo »
Tenho tido um azar para compra de livros ultimamente. Sei lá o porque, me deu na cabeça que eu deveria olhar mais esses livros que são elegidos por um grupo fodão como os melhores. Acabou que eu peguei uma lista de livros de vencedores do Prêmio Nobel, e com meus poucos trocados fui a caça de algum que poderia ser interessante. Acabou que eu já tinha lido alguns da lista, nem sempre todos bons, mas sempre tem um que se salva. continue lendo »
Um clássico pouco conhecido.
Mikhail Bulgakov, um escritor russo que presenciou a revolução e o regime Stalinista, tornou-se um dos maiores nomes da literatura européia do século XX justamente por seu maior e mais trabalhoso romance: O Mestre e Margarita.
Segunda à Esquerda, errei o caminho.
Ao me aproximar da rotatória, avistei o sinal do amarelo ao vermelho. Parando o carro, observei a rampa de acesso à direita, o caminho de casa. À Esquerda, nova rampa de acesso, luzes Apagadas ou Queimadas escondiam o caminho.
Dez minutos depois aquele sinal continuava vermelho. Não poderia me atrever, então continuava a esperar. Nenhum carro na rua, além de meu rádio só o silêncio da madrugada. E o vermelho Fixo & Imutável. continue lendo »
A revista ViceLand, conhecida mundialmente, acaba de ganhar sua versão brasileira, com estréia em junho.
Para quem não conhece, a Vice é uma revista de atualidades, moda, design e música, distribuída gratuitamente em centros culturais e casas de show, conhecida por seu humor ácido, seu conteúdo duvidoso e suas matérias politicamente incorretas.
Recentemente, uma coleção temática foi encomendada para certos autores contemporâneos de diferentes países: que cada um deles reescrevesse, à sua maneira e à sua escolha, um importante mito da cultura ocidental.
Essa coleção foi editada no Brasil pela Cia das Letras com o simples nome de Mitos.
Além de novas versões para Sansão e Odisséia, encontramos esta fabulosa obra: O Elmo do Horror, escrita pelo russo Victor Pelevin, reinventa o mito de Teseu e o Labirinto do Minotauro.
Mais do que isso, ele dá uma profundidade muito maior ao conceito de labirinto dentro do imaginário popular e ao próprio papel da mitologia dentro da cultura ocidental.
intrerprear um texto é uma parte imporatnte do processo de leitura. sempre tem aquela passagem de um livro, conto, cron9ica ou até emsmo uma piada que precisa ser interpretada da maneira coreta para ter seu entendomento total. vejamos por exemplo o que aconteceu a algum tempo atrás, naquela brincadeira de primeiro de abril do AOE. o texto era aberto a muitas interpretações, alguns poucos conseguiram chegar ao texto real, mas a maioria só o leu superficialmente e chegou a conclusão de que o site iria acabar. mas achoque até foi bom, imagino que, se algum cara apocaliptico tivesse lido aquilo, poderia ter achado psitas de uma rpevisão sobre o fim do mundo ou algo parecido. continue lendo »