Hoje, sexta feira 13, nada como arranjar algo que seja relacionado ao tema para combinar com esse dia, não é?
Eu pretendia escrever algo falando sobre os livros de Poe, mas quando vi que suas histórias estão sobre domínio público, não poderia perder essa chance de falar sobre as que mais gosto e que acho que combina mais com esse dia considerado maldito para alguns e apenas mais um dia para outros.
Mas isso não vem ao caso, pelo menos eu acho. Edgar Allan Poe foi um autor de diversos contos e poemas, muitos com o terror e o suspense como principal tempero para chamar a atenção de seus leitores, fascinados com seu estilo de narrativa que mesmo sem entrar em muitos detalhes, faz com que uma cena seja criada.
Mas mesmo sendo O CARA pra fazer histórias com finais surpreendentes e muitas vezes trágicos, muitos outros autores se inspiraram nelas para criar seus próprios personagens, como Conan Doyle, que se inspirou em Auguste Dupin e seu raciocínio analítico para criar seu mais conhecido personagem, Sherlock Holmes.
Eu poderia ficar escrevendo sobre Poe aqui por horas mas tenho certeza que vocês não leriam, então vamos a parte que interessa, que são as histórias que melhor podem representar o gênero escolhido para o dia de hoje. Já adianto que aí está o que eu considero o melhor, então, não me venham com essas de “noça kra, vossê eskçeu akela lá!“.
Vamos começar com uma história de 1843, intitulada O gato Preto. Nessa história, somos apresentados a um personagem que tem um grande amor por animais, em especial um gato preto chamado Plutão. Apesar de amar o animal, ele não tem controle sobre alguns impulsos que foram surgindo no decorrer dos anos, que pro fim acabam fazendo com que ele dê fim ao pobre animal. Pouco depois, surge outro gato idêntico ao que ele havia dado fim, que é adotado por ele. Logo depois disso, as coisas seguem um rumo muito surreal… Nota do editor: O que acontece? Espetinho de gato? É NóIS. – théo
Bom, essa foi legal pra começar, mas se é pra ter uma amostra do que é terror, isso não é suficiente. Então vamos seguir em frente, agora com um conto que pode lembrar algum tipo de fábula, mas os elementos malignos estão lá. Esse conto é o chamado Hop-Frog ou Os Oito Orangotangos.
Um bobo da corte e um rei com seus ministros e uma festa a fantasia, todos fatores que isolados não dizem nada, mas que no controle da narrativa de Poe tomam um rumo muito diferente do que poderia ser imaginado por qualquer autor conhecido. Não falarei mais sobre esse conto, ele é bom demais pra ser estragado com o que eu poderia dizer.
Os poemas de Poe não são diferentes, trazendo toda a angustia e sofrimento característicos de seus contos. Dá uma olhada no conto O Corvo que ali você tem uma boa idéia do que estou tentando expressar.
É tão difícil tentar colocar o que eu acho de melhor dele por aqui, que prefiro deixar essa tarefa assim, incompleta. Cabe a cada um de vocês saber o que escolher dele, mas já adianto que seja lá qual for sua escolha, ela será perfeita, afinal, se estamos falando de Poe, tudo o que ele escreveu é digno de apreciação.
Mas mesmo assim, não posso deixar de citar outras histórias que merecem atenção, como O Poço e o Pêndulo e A Queda da Casa de Usher. Seria muita sacanagem minha não citar elas aqui e correr o risco de vocês acabarem as ignorando.
Espero que isso tenha ajudado vocês a terem uma pequena noção de como é o estilo dele, e que hoje, sexta feira 13 vocês sacrifiquem um bode vocês tenham um dia repleto de circunstâncias estranhas e fatos inexplicáveis.
Sabe, isso é uma das únicas coisas que me confundem no mundo da literatura. Antes de tudo, vou apresentar uns fatos, pra que depois tudo não fique complicado.
Um autor vai lá e escreve um livro. Depois disso, começa a luta para que ele saia do rascunho e finalmente chegue até as livrarias ou algo que valha. De editora em editora, ele vai pulando, recebendo “não” em cada uma delas, até que depois de receber notícias negativas de TODAS, ele só tem duas opções: Ou desiste, deixando que aquela publicação tão importante para ele e que tomou tanto tempo para ser escrita seja esquecida PARA TODO O SEMPRE MWAHWAHWAHWA!!!
Opa, me empolguei.
Bem, a outra opção é ele próprio bancar a publicação de seu livro, o que leva ele a criar sua própria editora ou usar a de algum autor que resolveu seguir o mesmo caminho. Publicar seu próprio livro não é algo fácil, mas esses caras tentam mesmo assim. Mas não pretendo me adentrar muito nesse assunto aqui, pelo menos não agora, afinal, só estou começando a correr atrás disso agora.
Então voltarei ao início, sobre os livros publicados pelos próprios autores. Tenho em meu PODER (MWAHWA…) vários livros de autores próprios. A maioria são comprados em sebos mais pelo motivo de que eu me interessei pelos assuntos deles ou porque são idiotas ao extremo. “E daí?”. são esses livros que menos ficam comigo, pois sempre que conto algo sobre eles pra alguém, todo mundo quer ler. Como nunca encontram em lugar nenhum, a única maneira de ler esse livro é pedindo a minha cópia emprestada. Esses eu faço questão que devolvam, sob pena de multa e possível assassinato. Mas é claro isso AINDA não aconteceu.
O principal problema com esses livros é os lugares onde você pode encontrar eles. Como disse, sempre compro esses em sebos e normalmente já são de segunda mão, ao menos é nisso que eu acredito, então não dá pra saber muito sobre o histórico dele, de onde ele realmente saiu.
Existe uma pequena coisa que se colocam em livros, chamada ISBN, que é uma sigla que significa International Standard Book Number. Isso é obrigatório ter em todas a publicações e a falta disso causa muitos problemas. Nisso há todas as informações básicas sobre o livro, que muitas vezes pode ajudar a traçar a origem dele, como autor, editora e local da edição, seja lá o que isso signifique.
Só que acontece que esses mesmos malditos livros não tem uma informação útil que seja nesse tal de ISBN, o que acaba por confundir mais ainda quem quer saber mais sobre a publicação. Estou falando tudo isso porque finalmente depois de 3 anos com centenas de pedidos de empréstimo, resolvi fazer uma cruzada atrás de UM livro desses próprios, o que é mais emprestado de mim. O nome desse livro é A vida é besta (Mas é legal).
No próprio livro existem várias citações, maneira de entrar em contato com o autor por e-mail, páginas na internet e tudo mais, mas o problema é que NENHUM desses funciona. A pesquisa do ISBN dele só faz com que eu chegue a outras informações, mas nenhuma delas útil, pelo menos a princípio. Acredito que se um autor, mesmo um que publicou seu próprio livro, deveria ter maneiras de entrarem em contato com ele, caso contrário, ser conhecido se torna uma coisa impossível, como é o caso desse autor, que na capa do livro diz se chamar Joshua.
Mas acho que já entrei demais nesse assunto hoje. Quem sabe de uma próxima vez eu volte a falar disso. Ah sim, aproveitando o público que lê essa coluna (umas 10 pessoas) quero saber se por acaso algum de vocês já ouviu falar desse livro, porque no momento estou perdido por causa disso. Até semana que vem, se conseguir eliminar os mafagafos de minha prateleira…
Sabem, eu não ligo pra spoiler, mas tem muita gente que considera isso a pior coisa do mundo. Estava lendo a coluna do Paulo sobre o fim das séries e percebi que ela era cheia de citações que poderiam acabar com a graça de alguns fatos para os fãs de séries. E na literatura, os spoilers são assim tão graves também?
Como disse, eu não ligo pra spoiler. Mas é só pelo fato de que eu gosto de saber como é que aquilo acontece, o caminho que se percorre para chegar áquele ponto. Contar um final de livro pra mim pode ter duas conseqüências: Ou eu ignoro completamente e continuo como se nada tivesse sido dito ou eu fico mais empolgado, pra ver como que aquilo irá acontecer. Saber o que acontece pode ser um incentivo diferente para eu continuar a ler, ajuda até. Mas isso porque não me apego a histórias por muito tempo, no máximo por algumas semanas.
Mas, qual é objetivo de alguém quando conta o final de um livro? será que é pra acabar com toda a graça e felicidade que a pessoa poderá ter ou é um ato de filho da puta, normal até para alguns?
Vamos ver um fato recente. Na época do lançamento do último livro de Harry Potter, teve aquilo do livro ter umas versões que saiu algumas semanas antes. Centenas de pessoas se aproveitaram desse problema para acabar com as esperanças e teorias de fãs pelo mundo inteiro, contando fatos que aconteciam muito tempo antes do lançamento, uma beleza. Admito que eu fiquei tentado a fazer o mesmo aqui no Brasil na estréia do livro em inglês, mas muitos problemas aconteceram e me impediram de continuar com o plano, mas isso não vem ao caso agora. O que importa é que muitos outros fizeram o mesmo e acabaram com a graça do livro pra muitas pessoas. Até hoje ouço reclamações de algumas pessoas que estão inconsoláveis até agora.
Mas depois de perceber umas coisas, cheguei a uma conclusão sobre isso tudo: Essas pessoas que se decepcionaram com o final revelado antes são as mesmas pessoas que não lêem muito. Esse era o único livro que elas acompanharam desde o começo, era a única coisa que eles tinham expectativas. Logo, a questão delas se concentrarem demais em criarem esperanças sobre isso fazia com que elas se decepcionassem mais com o que aconteceu.
Isso tudo que escrevi até agora é baseado em observações minhas sobre esse fato, algo contestável e passível de mudanças, é claro. Depois que tentaram acabar com a graça de alguns livros que eu lia, eu fiquei meio que imune a spoilers de qualquer tipo de mídia. Acho que essa é a melhor maneira de escapar deles, pois quando você não liga pra um, é como se ele não tivesse sido dito, acho que é mais ou menos isso.
A melhor parte de tudo também é quando você inventa spoiler, só pra criar falsas expectativas. O spoiler falso favorito meu consiste em dizer “não é esse que o (nome do personagem principal) morre no final?”. Te digo que já vi centenas de reações sobre isso, muitas delas impossíveis de narrar aqui. O foda é quando você acerta, aí sim é que os problemas só começam…
Nas resenhas de livros também rolam uns problemas desse tipo. Qual a hora certa de parar de contar o enredo de um livro para que ele ainda tenha a mesma graça para que irá ler? Estive lendo algumas resenhas essa semana que passou e vi que muitos que as fizeram não souberam parar, cometendo o erro de passarem do ponto e contarem o final do livro. Acho que isso é uma cagada das feias, mas enfim, não é todo mundo que consegue segurar a sua empolgação sobre algo e parar na hora certa.
Não tem nada mais comum do que desenhos animados que fazem referência á filmes de ficção científica. O número de Lukes Skywalkers e Darth Vaders em participação especial é maior do que o de oficiais do Império esganados pelo Sith na trilogia original. Absurdo, cara. Por outro lado, boas séries de ficção científica são raras e poucas sobrevivem.
Eu sabia que aquela capa preta era só parte do fetiche…
Temos em prima a sci-fi estado-unidense com tramas de um episódio só ou, ocasionalmente, um ou dois episódios seguidos. Geralmente são comédias. É o caso de Futurama, de Matt Groening (O Nerd genial que criou Os Simpsons). Aliás, essa é uma série que sobrevive na cama do hospital. Cancelada, foi recuperada através de filmes lançados direto em DVD. Para quem não conhece, Futurama fala de Fry, um imbecil entregador de pizzas que no dia da virada do Milênio (De XX para XXI) acidentalmente é congelado e vai parar no século XXXI, onde passou a trabalhar em uma espécie de SEDEX interplanetário ao lado de um robô psicopata, uma cíclope gostosa, uma riquinha mimada japonesa e outras figuras únicas e hilárias. Só os diálogos “inteligentes” entre Fry e Bender, o robô, já valem a série, uma versão nova geração de Simpsons, mas sem o mesmo carisma. Possivelmente Futurama seja o exemplo mais aclamado dessa seção de séries sci-fi.
Temos também as séries sci-fi continuadas, de tramas mais complexas e sérias. Aqui destaco com certeza Transformers (Tanto o japonês quanto o estado-unidense) e seu derivado Beast Wars, Gundam, Macross, Evangelion. Engraçado como a maioria trata de robôs gigantes e veículos que “se transformam”. É meio que sinônimo de séries futuristas ter veículos mutantes, como se todo cientista do futuro pensasse assim: Que a cura do câncer se ferre, vamos inventar máquinas absurdamente grandes, caras pra cagaio, e que só servem pra se detonar/detonar alienígenas/passear pelo espaço. Fala sério!
“Manhê!!! Posso ficar com ele?!?”
Um dos pontos fortes dessas séries são as referências que fazem á realidade. Na maioria delas os países atuais mais fortes continuam mais fortes (Claro que uma série feita hoje provavelmente mostraria um estado-unidos parecido com o México, mãs…), pragas mundiais como a Microsoft se tornaram as empresas mais importantes dos mundos ou simplesmente a cultura quase não se alterou. Cara, o Rock vai ser milenar. Errê.
O Medo… O MEDO!!!
Quem gosta de ficção científica com certeza tem que dar uma olhada em algum dos exemplos citados. A maioria saiu em quadrinhos, box de dvd´s ou ainda passa na tevê por aqui. Aliás, não tem nada que venda mais do que produtos de séries de ficção científica… Bom, talvez os produtos do KISS, mas é como comparar o Playstation com o PS3. É só olhar que até mesmo Star Wars teve suas, bizarras, séries de desenho animado.
Seria esse livro o real final ou apenas uma nova maneira de terminar a história? É o que vermos em frente, pois ele é aberto as duas explicações.
Primeiro de tudo, vamos a um pequeno resumo da história: A Terra continua inteira, Trillian ainda vive nela e a história se passa como se ela não tivesse entrado na nave com Zaphod, algo que acontece no primeiro livro. Daí em frente, a história conta o que acontece com ela depois disso, as decisões dela e o que ela aprendeu com isso. Até aí está confuso, mas acredite, fica mais ainda.
Logo depois, entra em cena Ford Prefect na sede do Guia, que acaba de mudar de planeta novamente, mas dessa vez com algumas diferenças logo percebidas por ele. Não demora muito para ele perceber que além de o lugar ter mudado sutilmente, todo o clima do lugar está muito diferente do que ele está acostumado, o que causa uns problemas que sempre o perseguem, sendo resolvidos de maneira um bocado… inusitadas.
Em outra ponta da galáxia, temos Arthur Dent, acho que a única pessoa que não mudou nada desde o último livro. Em busca da verdadeira Terra, agora sendo um viajante mais experiente, ele acaba se perdendo em um lugar muito mais confuso que o espaço: O tempo. Além de se perder no tempo, ele acaba se perdendo de Fenchurch, ficando sozinho novamente.
Como podem ver, cada um se encontra em um lugar diferente, fazendo coisas que em teoria não poderiam fazer com que se encontrassem novamente. Mas é claro, isso não acontece, pois tudo conspira para que eles se reúnam contra a sua vontade.
Uma nova versão do guia, uma filha que um deles não sabia que tinha ou uma mesma pessoa vivendo em terras diferentes faz com que tudo o que estava certo para cada um se torne duvidoso para todos quando eles se juntam.
E agora? O que esse livro tem de diferente em relação aos demais? Primeiro de tudo, o tempo. Esse foi escrito em 1992, oito anos depois do último e 20 anos depois do primeiro livro. O mundo mudou muito desde essa época e o humor de Adams também, pelo que se pode perceber nas páginas desse livro. Antes mais sutil, agora ele se supera soltando situações muito mais impossíveis e inusitadas, algo mais condizente com os dias de hoje.
Apesar de a história se passar alguns anos depois do último, tempo que é meio difícil de se especificar, ela ainda segue o mesmo ritmo de antes, com o estilo característico de cada um dos personagens sem mudar quase nada. As partes que são citadas situações da galáxia que são relacionadas as cenas que aparecem ou aparecerão no livro estão muito mais descritivas, interessantes de ler, como se Adams estivesse querendo apresentar mais do universo para quem lê, algo que deixa tudo mais marcante.
Alguns fãs consideram essa parte um falso final, ignorando toda a história como se não fosse parte da trilogia. Eu considero uma verdadeira maneira de amarrar as pontas soltas, acabando o livro com um belo final e com uma ótima história. Mas é claro, essa é minha conclusão do livro, cada um tem a sua.
Praticamente Inofensiva
Mostly Harmless Ano de Edição: 1992 Autor: Douglas Adams Número de Páginas: 208 Editora:Editora Sextante
No momento em que escrevo isso, o Dia da Toalha está próximo do fim, afinal, faltam poucas horas para acabar o dia, mas sabe o que tenho pra falar sobre hoje (ontem)? Que hoje foi um bom dia (sem propaganda).
Tudo começa as 8 da manhã, quando acordo e me dirijo para o ponto de encontro. Não que estivesse atrasado, mas eu quis chegar mais cedo. Doce ilusão.
Peguei meus equipamentos e me dirigi para o ponto de ônibus, onde atraí olhares estranhos de quem me via carregar uma toalha PRETA. Mas isso não foi nada, esperem.
Quando pego o ônibus para o centro, tinha a previsão de que ia chegar cedo o suficiente pra um café e pra poder esperar todo mundo sem me preocupar, aí é que tudo começou a dar errado. Uma maratona estava acontecendo, e adivinha que pista os corredores estavam utilizando? Resultado: o ônibus teve que apostar uma corrida com os corredores para cumprir seu horário. Por sorte, o motorista não era lá muito bem da cabeça e foi cortando as ruas e correndo como um possuído, fazendo com que eu chegasse a tempo (09:30).
Chegando lá, não pude tomar um café então escolhi um banco e fiquei esperando alguém chegar. Passa o tempo e exatamente as 10:06 chega os dois primeiros mochileiros: Guilherme GP e Moony. Guilherme cansado depois de ter emendado do show do Nazareth em Ponta Grossa chega com sua toalha branca, tão limpa que faz os olhos arderem (exagero, eu sei). Moony carregava uma toalha azul, pequena, mas isso não vem ao caso. Pouco a pouco começam a chegar todos: Luli com sua toalha roxa, comprada especialmente para o evento já arranja um canto para se encostar e quase tira um cochilo se não fosse minhas orelhas.
Luli, Santhyago e Moony
Logo depois, Luísa e sua toalha amarela chega meio que tímida, mas por pouco tempo, seguida de perto por Igor e sua toalha do Paraná clube. Na praça só chegou esse pessoal, enrolamos um pouco e lá pelas 11:00 saímos em direção ao Largo da Ordem, ode Luli havia dito que o homem estátua estaria com uma toalha também. Mas primeiro, uma pose pra foto, que não deu muito certo:
foto desáigner
Antes de sairmos, um cara chega com seu… acho que era um cachorro. Não podia perder essa oportunidade, então fui lá tirar uma foto com o animal:
“não morde não”
Existe uma outra versão dessa foto, mas eu estou meio EMO. Talvez um dia vocês a vejam. Andamos pelo largo por algum tempo em busca do cara, mas não o encontramos de jeito nenhum. Depois de algumas paradas em sebos estendidas no meio da rua e de pechinchar livros, seguimos rumo ao Mueller, onde esperávamos encontrar mais mochileiros.
Na praça de alimentação, juntamos algumas mesas e começa a difícil tarefa de escolher o que comer. Decidido que o alimento seria pizza, eu fui atrás de umas informações. Quando volto, todo mundo está rindo e olhando pro lado. Em uma mesa ao lado, uma senhora está sentada. Ao me sentar, me falam: “ÆSanthyago, tira uma foto lá dela!”. Como maior responsável (risadas livres) do grupo, fui lá. Ao me aproximar da mesa, rola um diálogo deveras diferente:
-Opa, será que eu p…
-Essa juventude sem respeito pelos mais velhos!
-Q?
-Esses jovens sem respeito, não conseguem ter respeito pelos mais velhos, ficam rindo da minha velhice e de minha deficiência, não tem respeito pelos outros!
-Como assim senhora? -Nessa parte eu já tinha puxado uma cadeira e me sentado.
-Ficam ali, rindo da deficiência alheia e da velhice, parece que não têm mãe, não respeitam ninguém, jovens assim têm que queimar no inferno!
– Entenda que a gente não estava rindo da senhora, a gente tá se reunindo pra comemorar algo e acredito que as risadas não sejam por sua causa.
-É bom mesmo, porque é só eu chamar os seguranças que eles expulsam vocês rápido daqui!
*chega a neta*
-Olha, eu estou aqui com minhas netas passando a tarde e não sou obrigada a aguentar isso… e olha só, ela chegou, pode voltar pra sua mesa?
-Ah sim, volto, mas quero te dizer que é só um mal entendido, nada de mais.
*olho pra neta dela*
-Olha, não é nada não, é só sua vó que achou que meus amigos estavam falando mal dela, ok?
– Ãhn, ok!
Volto pra mesa e me atualizo com o restante da história que havia perdido. De acordo com eles, Igor havia notado a semelhança da velha com uma personagem de familia dinossauros e compartilhado isso com os demais. Incomodada, a velha havia chamado todos pra briga, com o movimento de ombros e braços característico para tal atitude. Foi aí que eu cheguei. Não tirei uma foto da velha, mas digo que ela era IDÊNTICA a figura abaixo:
“Cadê o respeito desses jovens sem respeito?”
Passa o tempo, falamos besteiras, jogamos pega-varetas com alguns palitos de dente que eu havia roubado um pouco antes do lugar onde eu fui pedir a pizza que logo chega, momento que uso pra roubar pacotes de sal.
Devo admitir que foi um bom alimento, não sobrou nada pra contar história, apenas fotos:
Logo depois, chega Tita com sua toalha personalizada e um amigo do qual não me recordo o nome agora, que pareceu assustado, mas aos poucos se acostumou com o clima. Logo depois, seguimos até a ponte no estacionamento, coisa que eu não tinha visto por ali. Uma viagem de ida e volta, uns esporros de um segurança por terem sentado no corrimão, mas tudo bem. Um pouco depois, ao passar por um cartaz, não contive meus impulsos e tive que corrigir uma cagada:
No andar do cinema, aconteceu a galeria de fotos, que podem ser conferidas abaixo:
comofas o turbante, Santhyago?
Despedidas, cada um foi pra seu canto. Isso lá pelas 17:00, com planos pra todo mundo se juntar novamente. Mas é claro, isso é outra história…
Participou do dia da toalha? Tirou uma foto usando ela? Manda ela que eu coloco aqui. O e-mail é: santhyago@atoouefeito.com.br
A equipe do site mais quente da galáxia também tirou suas fotos, cada uma com seu estilo peculiar:
Sabem, músicas em livros são legais, fazem entrar no clima do livro. Não importa se a música é exclusiva do livro, como as feitas só pra ele pelo próprio autor ou as que são citadas em trechos e que são de conhecimento de todos, elas dão um toque diferente á obra.
A chance de poder escutar naquele momento o mesmo que um personagem legal estava escutando, ou saber o que certo momento teve de diferente com alguma música é sempre uma experiência nova. Não são muitos livros que têm isso, pelo menos os poucos que conheço eu gosto muito.
No cinema, não há esse problema, afinal, a trilha sonora está aí pra isso. Em teatros ou em qualquer lugar sempre tem alguma música de fundo, o que auxilia bastante na imersão da pessoa com o ambiente. Já com a literatura não é possível isso. Um livro pode acompanhar um CD, mas não será a mesma coisa se não há estímulos suficientes para que certa faixa seja escutada em alguma parte. É claro que umas pessoas preferem ler com o maior silêncio possível, mas acredito que essas são uma minoria que ainda não teve as experiências corretas. Mas e quando o livro além de não ter músicas conhecidas mostra os personagens cantarolando elas?
Um deles é o clássico Senhor dos Anéis, que tem algumas canções que são legais. Não vou citar elas aqui, seria sem sentido e poderiam acabar com a graça de algumas partes. Mas digo que elas fazem com que tudo o que acontece no livro tenha um momento em que dá pra pensar nos personagens e aprofunda um pouco mais a personalidade de cada um.
Essas músicas que são cantadas por lá são criações de Tolkien, são marcantes e fazem com que algumas pessoas a fiquem cantarolando os trechos por alguns dias depois da leitura. Eu sei disso porque fiquei cantarolando uns trechos. Apesar de não terem ritmos definidos, elas parecem que já acompanham um ritmo das palavras, que ditam a maneira que a música deve ser pronunciada. Pode ser algum tipo de loucura minha, o que eu não duvido, mas acredito que não sou o único que faz isso.
Para não me alongar muito no tema, falarei agora de outro livro que tem músicas, mas músicas conhecidas. O livro que estou falando se chama Almost Blue de Carlo Lucarelli, uma publicação da editora Conrad. Nesse livro, um assassino que se intitula Iguana, mata pessoas e tenta se tornar elas. “Tá, mas e onde a música entra nisso?“. É simples, pequeno perguntador, a música entra em cada um dos assassinatos que ele faz. Desde o título do livro até cada um dos capítulos, a musica está presente. Em trechos e no título você pode reconhecer músicas como Reptile do Nine Inch Nails ou a própria Almost Blue de Elvis Costello. Tem outra música, mas não direi qual é, leiam que vocês descobrem mais sobre.
Bom, um exemplo de um livro com música na cara e outro com músicas que se impõem a você. O que mais precisamos pra hoje? Recomendo trilhas sonoras de filmes para acompanhar a leitura de alguns livros. Ou as músicas de um grupo chamado EPICA, com letras quase inexistentes e ritmos marcantes. Mas isso é música, não é minha praia, recomendo só o que eu gosto. Agora, ouçam música, ajuda muito a se concentrar.
Novamente estou aqui para falar a vocês sobre a série do Mochileiro das galáxias, mas dessa vez com o livro que é o real motivo para que essa série seja conhecida pelo nome de Trilogia de cinco livros.
Lembram do início do volume anterior, que Arthur Dent estava numa terra pré-histórica? Aqui novamente temos ele na terra, agora nos tempos atuais, como se os Vogons nunca tivessem aparecido e tudo estivesse como antes, com a diferença que os golfinhos não são mais vistos na terra. Agora, depois de algum tempo ele volta a sua casa e retoma todas as suas atividades aos poucos, com apenas uma dúvida em sua cabeça, que desde que ele havia pisado na terra novamente o perseguia: quem era a garota que estava no carro que havia dado carona a ele?
Entre essa pergunta e muitas outras, temos novamente um relato de situações estranhas, inimagináveis e finalmente vemos alguém que deu a volta no universo inteiro umas duas vezes pra pegar alguém. Mas como nada é perfeito, a volta de outra figura conhecida de todos faz com que os problemas que haviam sido esquecidos voltarem a tona, apesar de não quererem ser relembrados. Temos também finalmente uma pergunta para a resposta sobre a vida, o universo e tudo mais que é realmente convincente.
A galeria de personagens apresentada aqui é muito boa. O personagem que mais me chama a atenção em todo o livro é Fenchurch, a garota qe fica ao lado de Dent a maioria do tempo e que também recebeu um aquário. Outro que tem seus momentos legais é Wonko, o São, que é a única pessoa lúcida do livro inteiro, debaixo de sua personalidade excêntrica.
Como disse logo no inicio, esse livro é o real motivo para essa série se chamar trilogia de cinco livros. esse livro é um bom aproveitamento de situações que poderiam ter sido usadas antes, de momentos que antes seriam fracos ou sem sentido, mas que juntos assim, formam uma história perfeita, com ação, tiradas irônicas, e questionamentos que vão muito mais longe do que os feitos antes. Esse livro é um bom final para a série, termina todos os fatos de antes, colocando os personagens em lugares bem definidos, dos quais eu considero perfeitos. É claro que o último volume é um bom desdobramento, mas ele parece meio incompleto, não tenho bem certeza do que falta.
Mas isso é uma coisa que irei analisar na última e definitiva parte sobre essa série, vocês queiram ou não.
Até Mais, e Obrigado Pelos Peixes!
So Long, and Thanks for All the Fish Ano de Edição: 1984 Autor: Douglas Adams Número de Páginas:203 Editora:Editora Sextante
Pois é, quando um site tem grande acesso, ele pode se dar ao luxo de dar prêmios para seus leitores. Coisas assim você já conferiu aqui no Ato ou Efeito. Como tudo que a gente toca ou vira um exemplo pra todo mundo ou caso de vergonha total, venho até aqui anunciar a todos os leitores que ainda não conferiram a nossa seção AOE Blogs uma promoção.
Pois bem, um de nossos parceiros não-sexuais e possivelmente assexuado está a fazer uma promoção que irá comemorar seus 5 anos de carreira bloguistica, se é que essa palavra existe. De presente para seus leitores, ele estará sorteando dois livros: o primeiro é O Guia do Mochileiro das Galáxias, que você já deve conhecer por aqui. O outro livro se chama Ficções, do Jorge Luis Borges, que admito nunca ter lido. Podem me executar agora.
Para participar é simples: É só fazer um Post em seu blog ou site contando o maior mico ou roubada que vocês já passaram e avisar o cara com o link. O post que detalha a promoção pode ser conferido aqui e o vencedor leva os ois livros pra casa. Como eu também quero participar, lá vai uma história minha, até porque não é difícil eu entrar em roubadas:
Tudo começa em um dia que eu tinha resolvido ir para o centro de Curitiba, fazer exatamente o que eu não me lembro, mas eu estava indo pra lá. Lá estava eu, todo concentrado, com um livro na mão pra variar um pouco, quando do meu lado se encostam duas velhas e começam a conversar. O sol estava batendo exatamente onde elas estavam e uma delas sugeriu saírem dali e esperar em outro canto. Como a vida é um lugar engraçado, entra no tubo exatamente nesse momento um bêbado, que ao ver as duas se afastarem, começa a gritar com elas:
– EI, SUAS VACAS! EU NÃO SOU LADRÃO NÃO, EU TÆINDO PRA CASA PORQUE EU MORO NO CENTRO AQUI TÍ A MINHA CHAVE DO HOTEL E VOCÊS ACHAM QUE EU VOU ROUBAR VOCÊS? SUAS VELHAS METIDAS PIRANHAS! MEU PAI É SARGENTO E EU PODIA ACABAR COM VOCÊS AQUI, MAS EU SOU LIMPO, NÃO FAÇO ISSO (complete com o papo de bêbado de sempre aqui por mais umas 4 linhas)
Nessa hora, as mulheres começaram a desfiar um monte de desculpas para o cara e ele ainda continua a xingar elas. Como já disse, a vida é engraçada e dou uma chance pra vocês adivinharem ao lado de quem o bêbado foi se encostar para gritar com as mulheres.
Pois bem, lá estava eu, ao lado de um Pudim de pinga, com mais álcool que sangue no corpo, com cara que tinha acabado de sair de um puteiro, gritando ao meu lado e atrapalhando minha leitura. A essa hora, deviam ter umas 20 pessoas no tubo, além dos já citados aqui. Depois de ter minha leitura atrapalhada, eu já não conseguia mais ler em paz e como o livro era um pouco largo, o fechei com força, fazendo um barulho que calou a boca do bêbado por alguns segundos, pois ele logo havia retomado suas ofensas sem sentido.
Nessa hora, sei lá o que me deu, eu resolvi que isso tinha que acabar. Virei por lado, olhei bem pra cara do bêbado e falei pra ele calar a boca, que ele estava incomodando todo mundo.
-OLHA Só, TEM UM CARA AQUI QUE NÃO É GAGO NÃO! FALA FIRME, NEM TEM MEDO! TEM QUE OUVIR O QUE UM CARA DELE TEM O QUE FALAR E EU VOU FICAR QUIETO ANTES QUE ELE ME FAÇA ALGO!
Nisso, ele fica quieto por uns 2 minutos, me encarando. Retiro o livro da mochila novamente e sob olhares de todos no tubo, retomo minha leitura. De repente, esse filho-da-puta começa a resmungar:
-Quem pensa que é pra me mandar a calar a boca? Acha que sou gago? SOU FILHO DE GENTE GRANDE, NÃO DEVIA MEXER COMIGO, TENHO DINHEIRO MORO NO CENTRO (E basicamente tudo o que ele tinha dito antes, agora direcionado a minha pessoa).
Pensei: “Já que comecei, é melhor terminar”. Enquanto ele falava/ gritava, guardei o livro novamente e peguei no ombro dele, apertando sutilmente, enquanto falava que ele estava incomodando todo mundo e que se ele não parasse com aquilo, teria que tomar alguma providência. Como se minha mão fosse um pedaço de carne podre que tivesse caído ali, ele começou a encarar ela, enquanto falava:
-Vai fazer o que? me bater? É? Vem, pode me bater que tu tá fodido!
Ainda com a mão no ombro dele, falei que não era isso, e comecei a puxar ele pra fora do tubo, sobre olhares de todos. Nessa hora, ele vira para mim se soltando de minha mão e começa a me encarar.
Como se estivesse seguindo um roteiro, o ônibus se aproxima, eu olho pra ele e digo:
-Cara, eu ia fazer algo por você, mas agora meu ônibus chegou, se fode aí e não me enche o saco.
E entro no ônibus.
Lá dentro, todo mundo me encara. As duas velhas que iniciaram tudo isso se afastam e ficam no seu canto, caladas. Segundos depois do ônibus começar a se movimentar, sinto uma mão em meu ombro e um bafo característico. Era o bêbado novamente.
-Cara, que você ia fazer lá?
-Nada, talvez te ajudar, sei lá.
-Sabe quem eu sou? Já ouviu falar de (insira nome impronuniciável aqui)? Eu sou o cara abaixo dele, toda a droga do centro passa pela minha mão.
-Tá certo, e daí?
-Sabe, você com essa cara parece um dos balãozinho que a gente usava pra transportar, tu tem mó cara de quem mexe com droga.
-Tenho? isso é uma surpresa pra mim.
-É, tem sim. Sabe que eu podia ter matado você ali? Tua sorte é que eu tô sem meu berro.
-Cara, por mim, você que se foda, não ligo pra quem você é, o que faz ou quem já matou, mas fica na sua e não incomoda ninguém aqui, ok? Olha, tem um lugar livre ali, senta e tira um cochilo, ok?
Nessa hora, com o cu na mão, nem sei de onde tirei coragem pra falar isso, mas foi o que eu disse
-Olha que tu não é gago mesmo, hein? Vou ali mesmo e ficar no meu canto. Meu nome é (tal nome, nem lembro), você se chama como?
-Carlos.
-Olha, Carlos, se precisar de algo, fala comigo em (tal lugar, me forcei a esquecer), te arranjo algo na faixa.
Pode parecer algo idiota agora, mas acredito que essa foi a maior roubada que eu mais me arrisquei nesse ano. Abro espaço aqui pra falar um pouco sobre que tipos de pessoas estavam no ônibus. Tinham vários estudantes, pessoas comuns como eu, 2 caras que pareciam estar indo pra academia, o que confirmei na parada final, um grupo que estava indo para seu curso de SEGURANÇA, com aqueles uniformes e tudo o mais. Acredito que, se eu tivesse caído no chão, eles teriam passado por cima de mim, o que me deixa com mais certeza que eu só posso confiar em eu mesmo.
É, ficou um pouco mais longa do que eu pretendia, mas o fato foi tão estranho que me fez andar pelas ruas da cidade umas 2 semanas vigiando as minhas costas, pra ver se não estava sendo seguido. Bom, recado dado, agora é com vocês, participem da promoção e concorram a esses dois ótimos livros.
E aqui estamos para mais uma resenha dessa série, agora com o livro mais significante de todos, assim como o primeiro, o segundo e todos os que vem depois desse. Na realidade, toda a série é FODA, só falei isso pra que todos vocês tenham certeza que ler essa série é a melhor opção.
Iniciando de maneira diferente do livro anterior, esse se inicia 5 anos depois dos acontecimentos que levaram Arthur Dent de volta para a Terra na época Pré-Histórica. Logo depois de encontrar Ford Prefect e de pegarem um sofá a unha, eles são lançados para o tempo atual, no meio de um campo de criquete, exatamente no meio de uma partida que logo é interrompida por causa de um ataque de robôs que aparecem do nada em uma nave.
Tudo isso é só a introdução de uma nova viagem pelos locais mais estranhos da galáxia, acompanhados de Slartibartfast e sua nave protegida por um POP (Problema de Outra Pessoa), o Propulsor Bistromático, uma nave que se assemelha muito a um… restaurante.
O problema dessa vez envolve uma raça chamada Krikkit, que foi aprisionada há muito tempo em um lugar inacessível, que só poderia ser aberto com uma chave que, por coincidência, foi dividida em CINCO partes e espalhadas por toda a galáxia. Os robôs interessados em libertar a raça estão juntando os pedaços e é tarefa de Arthur, Ford e Slartibartfast impedirem que eles tenham sucesso nessa tarefa.
Nesse volume, temos passagens interessantes, como a parte que Arthur Descobre como errar o chão, um pouco sobre a sociedade na galáxia, que tem tantas raças diferentes e estranhas, capazes de fazer as coisas mais incríveis e idiotas.
A aparição de algo que tem a sina de sempre ser morto por Arthur resolve confrontá-lo também, em uma das partes mais estranhas e tensas do livro, senão a única, pois o restante dela é nonsense puro. Essa mesma parte explica uma frase sem sentido dita no primeiro volume também, o que me fez reler todos os livros para juntar alguns pontos que depois disso tem algum sentido.
Digo que esse é o livro mais movimentado de todos, com a participação de todos os personagens de antes, mais alguns que tem suas aparições relâmpago apenas nesse volume. A raça de Krikkit é um bom exemplo de tipos de pessoas que dá pra analisar e tirar algumas lições dela, recomendo prestar atenção as partes que ela é citada, pois isso pode ser um reflexo do que ainda pode acontecer…
Amanhã, a quarta parte dessa série entra em cena, considerada como a última por alguns fãs, que ignoram o último livro. Não percam.
A Vida, O Universo e Tudo Mais
Life, The Universe And Everything Ano de Edição: 1982 Autor: Douglas Adams Número de Páginas: 221 Editora:Editora Sextante