Paranóia com livros

Analfabetismo Funcional segunda-feira, 21 de abril de 2008 – 11 comentários

Na semana passada, falei sobre curiosos que ficam se acotovelando a volta de pessoas que carregam livros, tentando descobrir o que estão a ler, essas coisas. Mas esqueci de falar uma coisa: a melhor maneira de conseguir o título de um livro. Se for uma garota, pergunte a ela. Certa vez conheci uma garota que estava lendo um livro chamado Charlotte, que era muito legal e saí com ela algumas vezes. Infelizmente só lembro do nome do livro, o dela não. Se for um homem… bom, sei lá, nunca perguntei pra um cara o que ele estava lendo. Esbarre nele até que derrube o livro, ou pegue ele e saia correndo.
Mas essa semana falarei sobre paranóia com livros. Eu diria que trato os meus de uma maneira um pouco incomum, mas não de maneira tão estranha quanto alguns conhecidos meus e algumas histórias que ouvi por aí, algumas dessas que irei falar por aqui.
Primeiro de tudo, vamos a minha paranóia. Tudo começa na hora de comprar eles. Logo na livraria, não aceito ajuda de ninguém, desde o dia que ouvi um atendente falando que o livro do Senhor dos Anéis era baseado no filme. Normalmente já chego lá sabendo o título que quero, então é só questão de procurar. Quando finalmente acho, pego uns 4 ou 5 volumes iguais, e observo alguns detalhes: As bordas, para ver se estão limpas; se tem alguma dobra de erro de corte na páginas; se as folhas estão todas do mesmo tamanho; se a costura de cada volume está bem feita; se há cola entre algumas páginas, algo que dificulta a abertura e pode rasgar se forçar demais; essas coisas que quase ninguém percebe. Dependendo do título que quero, demoro em média 20 minutos só nesse processo. As vezes cheiro as páginas para ver se tem um cheiro bom, mas só as vezes. Quando vou ao caixa, faço um pequeno saque na parte de marcadores de livros, pegando o máximo possível para adicionar a minha coleção, que já conta com mais de 80 diferentes, sem contar os que estão no meio dos livros.
Durante a leitura não os abro muito pra não forçar o miolo das páginas, para que a cola não arrebente e para que o volume não fique torto. E quando finalmente chega o momento de colocar ele na prateleira, ele está quase da mesma maneira que saiu da loja, praticamente novo.
Mas isso não é tão estranho assim. Perto de outros, isso é coisa pequena. Já vi gente lambendo as bordas, para ver se as páginas estavam alinhadas EXATAMENTE. Já presenciei uma discussão em uma loja entre um senhor que estava com 6 livros a seu lado, todos iguais, e conferia página por página para ver se tinha letras apagadas e, como ainda não tinha achado nenhum de seu agrado, discutia com o vendedor para trazer mais volumes para que ele analisasse. Um vizinho meu, quando chegou sua primeira edição de Harry Potter e o Cálice de Fogo importada, vi ele colocar o livro em um pacote lacrado e esperar meses até que saísse a versão traduzida do livro, porque não queria estragar o que ele chamava de raridade.
É, eu conheço gente estranha. Para conservar os livros, eu pelo menos uma vez por ano abro todos eles e os folheio para que as páginas não grudem, algo que tenho medo que aconteça. Demora em média umas 6 horas para fazer isso com todos, mas vale a pena, pois quando termino a prateleira fica totalmente diferente. Sobre a maneira de arrumar, não existe uma exata. Eu coloco os livros de uma maneira que eu ache que fique interessante para quem for ver, nada de ordem de altura ou editora, tem que ficar numa ordem que pareça interessante. No momento, está alternada entre livros em pé e deitados. mas pelo que vi nos comentários dessas colunas logo no começo, tem gente que joga todos os livros em um sofá, embaixo da cama, na geladeira e em lugares muito ridículos. Meu sonho é ter um quarto como o da Yomiko Readman, protagonista de Read Or Die e estou chegando perto disso, já.
Enfim, só pra finalizar, só um aviso simples, mas nada importante: Se sua paranóia, sua vontade de proteger seus livros ou qualquer outro objeto inanimado for superior a alguma coisa real, procure um médico. Loucura por livros não é algo bom, e posso garantir que deixa seus bolsos vazios, sem dinheiro pra mais nada…

Ratos e Homens (John Steinbeck)

Livros quarta-feira, 16 de abril de 2008 – 0 comentários

Sou um cara que pensa o seguinte: “Se um filme ganha o oscar, deve ser ou muito bom ou um lixo completo”, então, quando vejo que um filme está concorrendo a um prêmio, fico sem vontade de vê-lo. O mesmo não acontece com livros; como esse, por exemplo.
O autor, John Steinbeck, é um ganhador do prêmio Nobel de literatura do ano de 1962 e, ao ver isso, pensei que valia a pena dispensar algumas moedas e ter esse livro. Foi o que eu fiz.
O livro, que me deu impressão de já ter visto a história em algum lugar só de conferir as primeiras páginas, logo começa a mostrar todos os seus detalhes que diferenciaram esse autor dos demais. Ele conta a história de Lenny e George, dois amigos que viajam pelo Estados Unidos atrás de trabalho, com alguns problemas em suas costas. George é o cérebro do grupo, responsável pela parte inteligente que Lennie não tem, um cara grande que não tem muito na cabeça e tem uma mentalidade de uma criança de uns 8 anos.
Ao irem para uma fazenda para ajudarem na colheita de cevada, eles encontram algumas pessoas que os auxiliam e outras mais que só atrapalham, como Curley, o filho do dono da fazenda, que junto com sua esposa Candy trazem diversos problemas para a dupla – alguns muito sérios.
Mais um livro curto, daqueles que se lê em uma tarde, com uma linguagem agradável simulando de uma maneira muito boa a maneira de falar das pessoas que viviam na região em que se passa o livro; mas nada muito complicado, que força a cabeça para que as frases façam sentido.

Ratos e Homens

Of mice and man
Ano de Edição: 2005
Autor: John Steinbeck
Número de Páginas: 145
Editora:L&PM

Curiosos

Analfabetismo Funcional segunda-feira, 14 de abril de 2008 – 5 comentários

Ok, antes de começar a falar o tema da coluna, vamos as respostas das citações da semana passada. A primeira, como devem saber, é do Guia do Mochileiro das Galáxias. A segunda, meio complicada, pois é uma citação de um livro de Tolkien, o Silmarillion. E a terceira, que se alguém acertasse eu prometi a mim mesmo que me transformaria em um monge, é do livro Hagakure, um livro japonês até que interessante, mas isso não vem ao caso. Agora que já dei as respostas, vamos começar a falar sobre o tema de hoje.
Sou um cara que anda muito de ônibus. Não preciso dirigir, ando de Mercedes todos os dias e sempre tem alguma garota bonita pra tentar paquerar. É claro, isso nos dias de calor, quando o ônibus parece um corredor de dormitório feminino com garotas de mini-saia, blusas transparentes, suadas, com os cabelos balançando de um lado para outro, tentando diminuir o calor…
CHEGA! Não é sobre isso hoje o tema da coluna. Isso que disse é nos dias de calor, nos dias que nem penso em tirar um livro da mochila, pois tem algo bem melhor para ver. Nos dias normais, quando todas estão com suas roupas comuns, que não chamam a atenção, eu pego um livro e começo a ler, tudo para enrolar a viagem. Não são poucas as vezes que, logo que faço isso, começam a olhar para mim. Antes que pensem que eu leio coisas pornográficas no ônibus, não é nada disso. É simplesmente o interesse de pessoas pelo alheio, pelo que os outros estão lendo mesmo. Mas eu já li umas TRIP quando comprava a algum tempo atrás e atraía olhares também.
O legal disso é o pessoal que se desdobra em quatro pra tentar descobrir o que está lendo. Já vi gente amarrando o sapato, arrumando as calças, ajeitando o cinto, pegando algo do chão ou somente entortando o pescoço até um ângulo estranho, só pra ver o título. Até aí, nada demais, afinal, só estão vendo o título. Mas, e quando você está sentado, e todo mundo se acotovela por todo o espaço a sua volta para ler junto?
Quando se está a ler um jornal, acho normal isso, até porque o jornal é composto por notas curtas, nada que tome muito da atenção de quem está lendo e de quem está só de curioso por cima do ombro alheio. Se a notícia que estava lendo passou muito rápido, ou a pessoa ignora e continua a ler junto, ou pula que nem um louco pedindo pra voltar a página pra terminar de ler. Já presenciei essas duas cenas e, acredite, é algo estranho demais ver isso.
Mas isso é com jornal. Com livros a coisa fica um pouco diferente. Se você está lendo Crime e Castigo, a chance de alguém se interessar pelo que você está lendo é bem pouca, mas se a sua leitura for algo como Comédias da vida privada, se prepare, pois o público será grande. Quando li esse no ônibus, chegou a ter TRÊS pessoas lendo comigo: a pessoa do meu lado sentada, e duas outras que estavam próximas. Eu leio rápido, então foi uma boa experiência ver todos eles se matando para ler tão rápido quanto eu, para poderem terminar a página antes de eu a virar. Isso não acontece só em ônibus, acontece também em filas, como uma que tive de enfrentar a algumas semanas. Estava eu lendo Histórias Extraordinárias todo concentrado, quando uma cabeça fica entre eu e o livro e fica olhando por uns 2 segundos. Logo depois, se vira pra mim uma senhora e com um sorriso na cara, pergunta: “o que você está lendo?“. Viro a capa e mostro pra ela, que responde: “ah sim, interessante…” e continua do meu lado. Ela falou algumas coisas que ignorei depois disso, mas essa foi a situação que um curioso me impressionou.
Outra foi em um curso, em que eu estava lendo um livro de português, matéria de colégio mesmo. Estava pra virar a página, quando uma caneta vem do NADA, e me impede de virar a página. Na ponta dela, tem uma mão, e um cara com um par de óculos na ponta do nariz, se inclinando perigosamente em direção ao chão. Eu paro de tentar virar a página, e deixo ele terminar. “Desculpa, é que isso eu não sabia, hehe!” e dá aqueles sorrisos que tenho vontade de arrebentar uma viga só pra tirar ele da cara. No livro, a mancha azul da caneta dele e a marca de onde ele apertou pra impedir que eu virasse a página ainda estão lá, não consegui tirar até hoje. Mas isso é paranóia minha com a conservação de meus livros, assunto pra outra coluna.

Citações literárias

Analfabetismo Funcional segunda-feira, 07 de abril de 2008 – 6 comentários

ELE fecha um livro, para alguns segundos pra pensar e finalmente diz: “POW LEK, eçe livrow era phoda!!!1!one!“. Alguns minutos depois esse mesmo cara vai pro orkut, abre uma página de um capitulo que gostou e copia a página inteira para seu perfil. Logo depois, no MSN, coloca a frase de efeito mais spoiler que encontra no livro, isso quando o livro tem a dignidade de ter uma frase assim. Quando indagado sobre o significado da frase, começa a desenrolar tudo o que pode do livro no menor tempo possível. É, eu conheço alguém assim, infelizmente. Mas no meu caso foi ele que logo ao me ver on no Messenger que já veio me falando tudo o que achou foda do novo livro que leu.
Não, ele não leu Senhor dos Anéis, muito menos Harry Potter, ele leu O Doce Veneno do Escorpião. Mas estou começando de maneira errada, vamos primeiro ao que interessa. Todo mundo já leu um livro que gostou e tem algumas frases ou passagens que sempre que possível lembra em alguma situação ou momento. No livro Ironia: Frases soltas que deveriam ser presas, que é um livro só de citações irônicas, muitas das frases que estão lá podem ser ditas por aí sem problemas, afinal, ironia nunca é demais. Por exemplo a frase “Viva todos os dias como se fosse o último. Um dia você acerta.” que está nesse livro. Existem muitas utilidades pra ela, principalmente para aquele seu amigo depressivo e potencialmente suicida. Frases assim são reunidas em livros assim por 2 motivos: para que todo mundo conheça elas e use, e para que todo mundo pareça espirituoso, o engraçadão, o “olha,aquele cara é irônico demais, uma brasa, mora?“, mas acho que isso não tem o menor sentido se você aprende isso com um livro. Ajuda, mas não quer dizer que você será o fodão só por leu UM livro disso. Leia o conta-gotas sobre A arte de zoar os amigos que será bem mais proveitoso.
Mas voltando as citações. Não estou falando que citar pedaços de textos que você gostou é ruim. Quem acompanha séries sempre se depara com algum personagem citando alguma frase, como em LOST, nessa 3ª temporada, em um episódio que Soyer e Ben estão olhando a ilha, e Ben cita uma frase de Charles Dickens, frase essa que não me recordo agora qual é, mas que foi algo perfeito para o episódio. Se você viu essa cena, percebeu que ela foi só a cereja no topo do sorvete,algo que serviu pra ilustrar melhor o momento. Nada tão grandioso que tirasse a atenção da cena, ou tão inutil que equivaleria a eles terem ficados quietos. A série tem outras citações literárias, mas não vou falar mais nenhuma, se ferrem aí pra achar, ou usem o google, sei lá.
Citações servem para complementar uma idéia, auxiliar na criação de algo novo, é como óculos, você pode ficar sem eles, mas se estiver usando um fica mais fácil, é claro, isso se você usa óculos. No caso de meu amigo, que não citarei nomes porque não vai adiantar de nada, ele havia ganhado o livro em um negócio desses no trabalho, acho que foi amigo-secreto mas quem pegou ele não era assim tão amigo porque resolveu dar um livro para esse acèfalo. Só porque eu sempre tenho pelo menos uns 2 livros na mochila, o desgraçado se achou o tal por ter lido finalmente um livro, e nos poucos segundos que demorei para bloqueá-lo, ouvi muita besteira, como ele ter dito que ela escrevia muito bem. Enfim, o nick que ele estava era tão ridiculo que tive que desbloquear e perguntar o sentido daquilo. “Dizem que a curiosidade matou o gato. No meu caso, o gato (ou a gata) tem sete vidas e continua vivinho” era a frase que estava por lá. Depois disso, ele é bloqueado desde o sempre, só falo com ele na rua, e de vez em quando só pra ver se consigo fazer ele ler algo mais interessante.
Mas falei de citações e não citei nenhuma que gosto. “NÃO ENTRE EM PÂNICO”, escrito em letras garrafais na capa de um livro. “Rei é aquele que consegue manter seus domínios, ou seu título será em vão” de um livro com capa preta e branca, e pra acabar: “Caminhe com um homem de verdade por noventa metros e ele lhe contará pelo menos sete mentiras” essa de um livro japonês. Quem de vocês consegue identificar essas citações? volto semana que vem com as respostas.

Religião em livros

Analfabetismo Funcional quinta-feira, 03 de abril de 2008 – 6 comentários

Não, seus putos, não vim aqui pra converter vocês, obrigando vocês a lerem a bíblia, até porque não vale a pena, apesar de ser um livro que existe em qualquer lugar e que é acessível a qualquer um. Mas antes que eu já comece a me perder como sempre, vamos direto ao assunto.
Os livros de religião que venho aqui vos falar são aqueles que são estranhos. há algumas semanas atrás, uma amiga minha me chamou pra tomar alguma coisa por aí, e como meu aniversário tinha sido a pouco tempo, ela tirou da bolsa um livro. Na hora, fiquei com cara de bobo, pois como disse há algumas colunas atrás, nunca havia recebido um livro de presente. Agradeci da maneira mais educada que pude e após algumas horas, me despedi dela e fui pra casa. Logo no ônibus, comecei a leitura desse livro, que se chamava O Grande Conflito, de Ellen G. White. Logo depois de analisar a capa dele, fiquei meio desconfiado, pois nela tem imagens de uma bomba atômica, prédios e uns aviões muito doidos. Até aí, beleza. Quando abri, o papel fino, daqueles que é mais barato que te obriga a lamber o dedo pra virar as páginas, o que torna o livro nojento com o manusear dele era onde estava impresso seu conteúdo. Mas enfim, continuei a passar as páginas. Só sei que, depois de ler 3 capítulos no ônibus mesmo, desisti dele. O nome dos capítulos dará uma boa idéia de o que eles passam pra quem o lê: Predito o destino do mundo; Os primeiros cristãos- leais e genuínos e Trevas espirituais na igreja primitiva. Podem me achar louco (mais louco) por ter conseguido ler tudo isso, mas eu LI com os olhos ardendo, o meu cérebro completamente desligado, cada palavra sendo reconhecida como uma pequena agulhada em minha retina, mas eu passei por 3 capítulos. Agora, esse livro fica encostado em minha prateleira, e a cada vez que essa minha amiga me liga e pergunta desse livro, eu falo que já terminei, e que um dia iria emprestar pra ela, porque é muito interessante. Contando que ela lê livros de Allan Kardec e de Chico Xavier, eu garanto que ela irá se divertir bem mais do que eu lendo esse livro. E só não queimo ele porque foi um presente.
Livros de religião desse estilo pelo que pude entender, são livros de opiniões de autores sobre um tema que todo mundo já está cansado de ouvir, mas que todo mundo que se acha entendido de religião quer dar um pitaco. Em discussões sobre religião, eu sempre tento achar o melhor momento pra tirar a atenção da conversa, pois é um assunto que sempre dá merda discutir. A melhor maneira de mudar de assunto? Contar uma piada com alguma conotação religiosa, como as de judeus, ou as de um padre, um rabino e um bêbado no avião, entre outras. Com sorte, o assunto da conversa se altera totalmente e todo mundo começa a rir que nem louco de piadas sem sentido e bizarras.
Mas vamos voltar aos livros de religião, que ainda tenho mais um pra falar pra vocês. Há um tempo atrás, me pararam na rua me perguntando algo que ignorei e me ofereceram um folheto. Depois quando já estava em casa fuçando os bolsos, me deparo novamente com esse folheto, que falava algo sobre a igreja de alguma religião que ignoro agora, e que pedia pra ligar para receber em sua casa uma edição de O Livro de Mórmon. Ok, beleza, como estava sem nada interessante pra fazer durante a semana, liguei, e depois de uns 3 dias, apareceram aqui na porta de casa dois caras com aquelas camisetas com crachás estranhos e perguntando se era ali que morava o senhor Carlos Santhyago. Pensei na hora que eu estava fodido, que tinha arrumado algum problema com a policia ou algo assim, mas aí lembrei do folheto, e falei que o Santhyago tinha saído, mas que qualquer recado pra ele, eles poderiam passar pra mim. Com o portão trancado, fiquei uns 10 minutos desligado completamente, só no modo automático, ignorando tudo o que eles ouviam, modo do qual só saí depois que ouvi eles tirando um livro daquelas pastas deles, e me entregando. Agradeci, estava voltando pra dentro de casa, e eles me chamaram de novo, perguntando o meu nome. Acho que disse que me chamava Rogério ou algo assim, mas isso não vem ao caso, até porque eles ficaram enchendo o saco depois ligando, mas foda-se, já tinha o que queria nas mãos.
Porque esses livros são sempre tão bem feitos? Páginas em papel especial, caderno com imagens impressas em alta qualidade, capa com acabamento em corino eu acho, parece uma propaganda de sofá, e logo no alto, impresso em letras DOURADAS, o título dele: O Livro de Mórmon: Outro testamento de Jesus Cristo. Abro um espaço aqui pra dizer que nunca li a bíblia, então a chance de eu ler um livro base de outra religião é praticamente zero, ainda mais depois de ter feito uma pequena pesquisa sobre esse livro e de como que ele chegou as mãos do “profeta” Joseph Smith, pessoa com nome de personagem de jogo de RPG.
Esse livro, escrito para se assemelhar a bíblia, tem algumas passagens muito estranhas, que acho que só um adepto da religião deve achar algum sentido nele, trechos que não farei questão de entrar em detalhes.
Agora, acho que entrei em problemas novamente.Andando por alguns buracos virtuais, achei um lugar que se você se cadastrasse, eles te enviariam uma edição do alcorão totalmente de graça. Temendo futuros problemas virtuais e reais, coloquei o endereço de meu vizinho. Caso apareça um grupo de terroristas islâmicos na porta dele pra entregar o livro, terei algum tempo para fugir. Quando ele chegar, se eu sobreviver, darei mais detalhes de minha tentativa de leitura dele.
Ah sim, e agora, só pra ter uma idéia, esses livros são conseguidos de graça em qualquer igreja, desde que você perca alguns minutos de sua vida pra ouvir algumas pregações e uns papos estranhos. Se assim como eu, ao ouvir as palavras “livros grátis” todos os seus princípios morais e religiosos vão pro ralo, boa sorte, você irá precisar

O Homem do Castelo Alto (Philip K. Dick)

Livros sexta-feira, 28 de março de 2008 – 12 comentários

Minha defesa á Ficção Científica já deve estar cansativa, repetitiva até.
Como já disse: nada de espaçonaves ou heróis intergalácticos. Eu falo de gente comum. Como eu. Como você. Somente aí a ficção científica pode funcionar. Somente aí, como alguns diriam, o romance deixa de ser uma previsão desconfigurada do futuro, e torna-se um aditivo á própria realidade. Ao presente. Um presente exagerado, onde nossos defeitos, nossos problemas, e principalmente nossas neuroses tornam-se evidentes.
O real é surreal demais.

O Homem do Castelo Alto é assim. Um soco no seu estômago. Um tapa na sua cara.
O livro, escrito no começo dos anos 60, foge do padrão de Philip K. Dick. Ao contrário da maioria de seus contos e romances, a história passa-se também na década de 60. No presente. Mas em outra realidade.
O Eixo ganhou a Segunda Guerra. O mundo agora é dividido pela influência da Alemanha e do Japão, os novos senhores do planeta. Os próprios Estados Unidos não existem mais como país unificado, tornaram-se três estados separados: ao Oeste a região controlada pelos japoneses; ao Centro (chamado de Rocky Mountain States) uma área indepedente; e ao Leste, em nossa querida Nova York, uma região governada pelos nazistas.

Ah sim, os nazistas. Não se trata de simples fascismo, esse nazismo. Politicamente muito próximo, você aprende a considerar com um simples regime de direita. Mas não é esse o ponto em nosso livrinho. O ponto é a Megalomania, a Loucura da Raça Ariana. Os judeus estão praticamente extintos, os poucos sobreviventes escondem-se com sobrenomes falsos e operações plásticas. A Ífrica foi dizimada, fim dos negros. Os restantes são Escravos nas regiões controladas pelo Terceiro Reich. Já há tecnologia suficiente para ir a Marte, para se viajar de Berlim a São Francisco em Meia Hora. No entanto….não existe televisão. O mundo evoluiu de forma diferente, a Alemanha controla o lobby mundial de plástico e todos os seus derivados. Uma tecnologia megalomaníaca de plástico.

Nos é dado apenas um relance, um pequeno piscar de olhos, dessa nova realidade maluca. Através das pequenas histórias de diversos personagens comuns, entendemos aos poucos o Terror do dia-a-dia num mundo em que o Nazismo é a Regra.
Um judeu designer; o dono de uma loja de antigüidades americanas (linda ironia, os japoneses colecionam antigüidades da cultura americana exatamente da mesma forma como nos sentimos atraídos por espadas samurais em nosso mundo); um importante executivo japonês, chefe de departamento do governo nipônico; um suspeito mercador de borracha da Suécia; uma professora de judô. Todas essas histórias se entrelaçam, conectam-se de forma a criar uma rede de acontecimentos.

E, claro, o ponto alto do romance, a maestria de Philiph K. Dick: The Grasshopper Lies Heavy.
O romance dentro do romance. Um obscuro escritor de ficção científica lança um história, banida nas áreas de influência nazista, sobre uma realidade alternativa, em que os Aliados teriam vencido a Guerra…

Considerado um dos melhores romances de K. Dick, O Homem do Castelo Alto nos oferece uma obscura visão da realidade enquanto torna evidente a catástrofe, única possibilidade de resultado com uma união tão estranha: Uma cultura oriental milenar, influenciada constantemente pelo Taoísmo, Budismo e Xintoísmo…dividindo o mundo de forma “amigável” com o Terceiro Reich, a cultura da Supremacia Branca, a Megalomania, a Pura Maldade SS.
Isso Faz Sentido?

Homem do Castelo Alto, O

Título original: Man In The High Castle, The
Ano de Edição: 2007
Autor: Dick, Philip K.
Número de Páginas: 304
Editora:Editora Aleph

“World War Z”: Finalmente uns detalhes

Livros quinta-feira, 27 de março de 2008 – 1 comentário

Ok, estava esperando saírem mais informações sobre isso pra dar a noticia pra vocês, e esse dia finalmente chegou. Lembram da resenha que fiz sobre O Guia de Sobrevivência a Zumbis? O autor desse livro, Max brooks, escreveu mais outro sobre o tema, dessa vez contando sobre a guerra entre humanos e zumbis que ocorreu (ocorrerá? quem sabe) a 10 anos, com relatos dos poucos sobreviventes humanos. “tá, e dai?”, pergunta o leitor pentelho. É o seguinte: Sairá um filme baseado nesses relatos, que pelo que posso presumir pode sair algo muito interessante.
O roteiro será escrito por J. Michael Straczynski, famoso autor de roteiros de HQ’s e séries. Eu não conheço nada dele, mas pelo que vi por fóruns por aí, ele é o mais recomendado pra esse serviço mesmo.
O roteiro ainda está em fase de preparação, seja lá o que isso signifique, mas deve ser algo bom. O livro é feito de relatos de sobreviventes dessa guerra, o que pode garantir vários ângulos da mesma história, desde o simples civil até o soldado que foi mandado para a batalha, em entrevistas feitas por um repórter fictício (Gerry Lane) viajando atrás de cada um desses relatos.
Como é um filme que ainda está no roteiro, ainda não tem mais nada definido sobre ele, mas só a idéia de ver uma história sobre zumbis na tela baseada em um livro desse autor, eu já aposto minhas fichas. Por enquanto, sem data de lançamento, diretor, ou nome de algum ator pra algum papel, mas espero que tenha algo novo divulgado em breve.

Livros estragam pessoas?

Analfabetismo Funcional quinta-feira, 27 de março de 2008 – 11 comentários

É algo que estive pensando a alguns dias. Aquela pessoa que lê como principal atividade, não assiste TV, não lê jornais ou revistas dessas de 1,50 sobre novelas são pessoas estragadas em potencial?
Cabe a mim dar uma pequena explicação de como veio essa dúvida a minha cabeça. Tudo pra variar começou em um dia que resolvi ir a uma festa a noite. Como estava cansado de ficar em casa, saí as ruas a caça de algum lugar pra ir, e no fim acabei indo a um festival de música que ocorreu em uma cidade que sempre vou. Estava lá eu, completamente emputecido, decidindo se eu matava o DJ por ficar tocando Piriguete e o Créu ou sairia de lá, até que as bandas realmente começassem. Resolvi sair, afinal, estava sem nenhuma faca nesse dia. Lá fora, os mais diversos tipos de pessoas tiveram a mesma idéia que eu, mas ouviam o mesmo tipo de música do qual tinha fugido, o que não é lá algo tão inédito assim. Mas dessa vez, tinha algo estranho no ar, só não consegui descobrir o que. Depois de quase desistir, eu olho embaixo da escada, e vejo uma garota com um livro em mãos. Fato estranho, afinal, somente eu faria uma coisa dessas, só não fiz aquele dia porque estava sem minha mochila, sempre com pelo menos 4 volumes. Vou até ela, e pergunto porque ela está lendo um livro, enquanto todo mundo se “divertia” lá dentro. “Acha divertido ficar perto de pessoas que dá pra sentir a burrice de longe?”. Algo que eu poderia ter dito, mas nunca disse porque já me acostumei com esse fato. Ok, já tem fatos demais por aqui, vamos voltar ao principal.
Essa garota era um exemplar de algo que eu nunca achei que existissem muitos, algo que sempre achei ser um dos únicos. Alguém que cansou de falar com pessoas que não tem um pingo de conteúdo, nada a acrescentar a meus conhecimentos ou a minha vida. O que fez com que um comentário interessante acontecesse numa volta por aí certa vez.
Na frente de uma igreja, meus amigos secavam uma garrafa de conhaque, até que um grupo de meninas passa por nós e os cumprimentam. Logo que els se afastam, um de meus amigos comenta :
– Ow, viu aquela ali de cabelo enrolado? aquela guria é burra que nem uma porta, é daquelas que só presta pra pegar mesmo, e de boca fechada ainda!
– Então ela é uma burra como uma porta? uma porta sem dobradiças? – Eu pergunto.
– Pior, sem dobradiças e sem fechadura ainda por cima.
Meu outro amigo então, com um bafo de algo morto a mais de uma semana, diz:
– Pô, então dessa só se aproveita os buraco!
Momento cretino da semana passou, o próximo em uma outra oportunidade. Agora, vamos voltar com o tema de hoje. Dessa história acima, podemos tirar o seguinte: Apesar de bêbados, els não me falaram da mais bonita, da mais gostosa, ou da mais pegável. Eles falaram da mais burra, aquela que seria a última a se tentar algo, aquela que é zoada em rodas de amigos por causa de comentários cretinos, e aquela que, no fim de tudo, não entende o porque é tratada assim.
Agora a questão chave do dia, que acho que isso já está ficando grande. Os livros, não importa o tipo, podem afastar pessoas que podem achar você alguém diferente? Pode alguém que lê demais se tornar anti-social porque acha que ninguém é digno de ser ouvido, ou de ouvir o que se tem a dizer? a garota fora do festival lendo pode ser uma dessas pessoas que pode ficar isolada de tudo, se não conseguir se acostumar com pessoas “normais”? ou será que ler demais faz com que as pessoas fiquem arrogantes e seletivas demais? de minha parte, sei que tudo o que me cerca tem algo a adicionar ao que já sei, então encaro tudo com o que tenho de melhor, que é minha atenção pra pequenos detalhes. Se a garota voltou pro festival? Sim, dessa vez acompanhada de alguém que entendia o que ela pensava.
Ia deixar aqui uma outra história pra ilustrar esse fato, mas deixarei ela pra outra oportunidade. Até semana que vem, e lembrem:”As vezes um mendigo é alguém que pode te presentear com algo mais do que piolhos“.

Um pequeno apanhado sobre… Agentes Secretos

Analfabetismo Funcional quinta-feira, 20 de março de 2008 – 6 comentários

Semana passada logo depois de ter terminado de ler a coluna após ter publicado, percebi que eu me confundi e que eu acabei escrevendo umas partes que nem lembrava, o que tornou o texto muito diferente do que eu tinha imaginado. Um dos erros que mais me chamou a atenção foi eu ter citado James Bond como um detetive.
Ora, todo mundo sabe que ele não é detetive, ele é um agente secreto, mas na hora ignorei completamente esse fato, o que foi bom porque acabou me dando inspiração pra essa semana. sem mais enrolações, vamos começar o que vim pra fazer.
Diferente dos detetives que citei na semana passada, agentes secretos são os caras fodas, os que vão pra ação, atiram pra tudo que é lado, e que acabam realmente com a mulher no final, o que me faz pensar que tudo nos filmes é só pra que o personagem principal coma alguém, mas isso não vem ao caso. AINDA.
Pois bem, o que é mais conhecido desde o tempo de seu pai é aquele que atende pelos número 007, James Bond, que ao contrário do que muitos pensam NÃO é uma criação pra TV, seu noob. Criado por Ian Flemming, o personagem é protagonista de mais de 30 livros, muitos escritos depois da morte de seu autor original. Afinal, uma lenda não pode morrer junto de seu criador, ela tem que o ser eterna. No livro, a descrição que fazem dele é a de alguém hábil, com licença para matar, e com um monte de mulheres a volta assim como nos filmes, mas isso não é minha tarefa trazer a vocês.
Outro que é mais atual, mas que já é conhecido de muitos por aí é Jason Bourne. Criado por Robert Ludlum, autor de diversos livros ambientados em cenários de guerra, o personagem é um daqueles que foram treinados para certos tipos de missões que não poderiam ser divulgadas por aí. Em uma dessas, ele acaba perdendo a memória e sendo perseguido pelos mesmos agentes que trabalhou antes a mando da corporação Treadstone. As histórias do livro são muito diferentes das do filmes, tendo desfechos muito mais interessantes e inteligentes. O filme é ótimo e os finais deles também, então considero os dos livros praticamente os melhores que li até hoje. os livros tem os mesmos títulos dos filmes, então não deve ser difícil de achar por aí. Ele poderia não ser considerado um agente secreto, pois luta por suas próprias causas, sem estar sobre o comando de ninguém, quase um cara de tropas especiais, mas a sua maneira de agir sorrateiro, suas técnicas de matar, e as maneiras de agir o colocam nesta categoria.
Falei de dois personagens até agora: um clássico, que todo mundo conhece, e outro, que é mais novo, mas ainda assim conhecido. Agora, vou falar só de mais um, porque é outro que também tem um filme por aí, que não é lá essas coisas como o livro. Alex rider é um garoto de 14 anos,que depois da morte de seu tio, é recrutado pra uma missão que ele estava envolvido, mesmo sem saber de nada sobre ela. Seu tio, cara foda que devia ser, o treinava desde moleque sem que Alex soubesse para que ele virasse um agente algum dia, que chegou cedo demais. Os livros são aquela coisa, medianos pra quem é acostumado a ler coisas mais complexas. Mas é uma boa recomendação pra crianças, aquelas loucas que podem querer pular da sacada de um prédio, por exemplo.
existem muitos outros agentes secretos por aí, mas eu não tenho conhecimento deles. Meu conhecimento sobre eles chega até a um certo ponto, que foi atingido aqui quase ao máximo. mas aceito recomendações de outros agentes que vocês conheçam para que meu conhecimento aumente.

Um pequeno apanhado sobre… Detetives

Analfabetismo Funcional quinta-feira, 13 de março de 2008 – 4 comentários

Seguinte, estava aqui esses dias pensando a melhor maneira de falar a vocês sobre diferentes personagens que me chamam a atenção, mas não tinha vindo nada a minha cabeça, até que eu cheguei a conclusão que vocês só querem saber dos melhores e um pouco dos piores, então farei um pequeno apanhado falando sobre os personagens chaves de livros que sempre tem um papel decisivo nas histórias que existem por aí.
Antes de tudo, já vou avisando que isso não é um Conta-gotas, nem um NTOP10, é só uma maneira diferente de escrever uma coluna pra vocês, falando sobre tipos de personagens que curto. Mas vamos parar de enrolar, que já se passaram 2 parágrafos e eu não disse nada de útil ainda.
Histórias de mistérios sempre atraem diferentes tipos de pessoas por diferentes motivos. Mas como o que vou falar aqui não tem nada a ver com as histórias e sim com os protagonistas delas, vamos ignorar esse fato. Detetives em histórias sempre tem uma boa intuição, sorte e as mulheres caem aos seus pés, que na maioria das vezes ou são as culpadas ou conhecem o responsável pelo crime/roubo/desaparecimento ou seja lá o que é usado de motivo pra que a história se desenvolva. Um dos que eu considero mais interessantes e que tem o raciocínio mais foda é o personagem de Assassinatos na Rua Morgue de Edgar. Allan. Poe.
Auguste dupin tem uma maneira bastante louca de chegar a solução do crime do livro, só de analisar fatos que não tem nada a ver com o caso em si, mas que dpois se mostram cruciais. Não vou soltar spoiler sobre isso, mas é algo tão improvável que quando ele explica, fica tão… comum.
Outro que também é um que deve ser conhecido por vários é Hercule Poirot, personagem principal das histórias de Agatha Christie. Sempre acompanhado de seu assistente Hastings, ele teve vários casos que pareceram impossíveis, mas utilizando sua “massa cinzenta”, ele conseguia chegar as conclusões dele. Tinha outra personagem que também tinha seus mistérios pra resolver, a Miss Marple, mas ela era chata demais e até hoje estou pra ler os livros que ela é a principal. Os dois também protagonizam um anime chamado Agatha Christie no Meitantei Poirot to Marple
, mas como não é minha tarefa falar sobre animes, não vou falar NADA dele pra vocês…
E como falar de detetives sem citar Sherlock holmes? Magro, alto, violinista e um cara extremamente detalhista, tinha também seu assistente, o Dr. Watson que também o acompanhava em seus casos. Com vários livros publicados, ele foi um dos mais famosos e conhecidos detetives, com varias adaptações para cinema e teatro de suas obras numa época que os fãs não eram tão chatos e assistiam sem reclamar do resultado.
Agora já chega. De autores e detetives clássicos já tem o suficiente. Vamos agora a detetives mais… modernos. Começando por um brasileiro, pra provar que aqui também são publicadas histórias com detetives.
Tony belloto, aquele dos Titãs, sabem? Ele é escritor também. Nesses livros, o personagem principal se chama Remo Bellini, que é um detetive particular da agência Lobo. Lá, os casos que ele resolve tem toda a aura urbana das cidades brasileiras, com prostituição, drogas, e cenas que fazem qualquer um ter certeza que deve ter visto algo igual. Outro detetive brasileiro que merece ser lido é o detetive Espinosa, do autor Luiz Alfredo Garcia-Roza, que tem várias histórias publicadas por aí. garanto que esses dois valem a pena, não deixando nada a desejar a autores estrangeiros.
Da rússia, temos o quase desconhecido Erast Fandórin, personagem do autor Bóris Akunin. Suas primeiras histórias começam inocentemente, com ele ainda sendo um policial comum, até que com o decorrer dos livros, ele vai subindo de posto, e se tornando mais objetivo e melhor em suas investigações.
NÂO vou falar sobre o cara lá de O código DaVinci, porque nunca li, e nem o quero fazer. Tirem suas próprias conclusões sobre esse, que eu dispenso elas.
Lawrence Block tem sua galeria de personagens detetives também. Bernard Rhodenbarr é um livreiro ex-ladrão que ainda exerce sua antiga profissão nas horas vagas, sempre as voltas com problemas que o deixam a beira de voltar para a prisão. Matthew Scudder, um ex-tira que sempre tem pessoas atrás dele pra propor algum caso que a policia não dá a atenção necessária, e sempre dá uma desculpa pra quebrar seu período sem bebidas.
É, acho que por enquanto, isso é o suficiente. sei que esqueci de alguns importantes, como Nero Wolfe, Philip Marlowe, Comissário Maigret, James Bond, Comissário Montalbano e outros que não me recordo no momento, mas tenho certeza que vocês irão me lembrar se eles forem realmente importantes.

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