Acho que, nessa altura do campeonato, já deu pra perceber que eu gosto bastante de stop motion, e é por isso que o clipe dessa semana é The Devil Went Down to the Holy Land, da banda israelense Betzefer [Procurei, e não achei nada problemático]. Eu inclusive acho que o clipe é uma crítica social foda™, mas não posso provar, então não vou dar minha interpretação, fique aí com a sua. continue lendo »
No folclore japonês, Momotaro é um garoto que nasceu de um pêssego gigante, que havia sido achado por senhora idosa e sem filhos, enquanto lavava roupa num rio. Momotaro então explicou pra eles que havia sido enviado pelos deuses pra ser o filho da senhora e do seu marido. Com cinco anos de idade, cortou uma árvore com apenas uma faca, e na adolescência invadiu um forte cheio de demônios na companhia de um cachorro, um macaco e um faisão. E no clipe das moças do Suiyobi no Kampanera, dá pra ver toda uma versão modernizada desses elementos, e outros que eu provavelmente não prestei atenção. Mas vou te falar que, mesmo a animação estando ok, o estilo do desenho não me agrada. continue lendo »
Nem sempre os clipes escolhidos aqui são grandes obras de engenharia da humanidade. Um desses casos é Back on 74, que é basicamente um salão de festa ou algo do tipo, e a galera está dançando, numa filmagem sem cortes. Eu sempre penso em quantos takes foram necessários pra fazer a parada. E a música do Jungle também é levemente chiclete, o que talvez explique o fato dela ter se tornado viral no TikTok logo depois de ter sido lançada. continue lendo »
A primeira coisa que eu pensei quando vi o clipe de Ketamine foi: “Caralho, é o cara do Dexter!” Deve ser muito foda ser rico e poder fazer as coisas que dá na telha assim, tipo a banda Princess Goes, que é um supergrupo formado por Michael C. Hall, que além de Dexter fez Six Feet Under, por Matt Katz-Bohen, conhecido por fazer parte do Blondie, e por Peter Yanowitz, membro do The Wallflowers e do Morningwood. Mas enfim, é um clipe que conta toda uma história, que eu não sei se pra você é triste, mas pra mim combina perfeitamente com a música. continue lendo »
E é em clima de carnaval que o clipe da semana não vai ter nada a ver com carnaval. Ou será que tem? Nellie the Elephant é uma música infantil, lançada em 1956, com Mandy Miller cantando acompanhada de uma orquestra. Aí você vê os caras do Toy Dolls cantando essa música, fazendo coreografia e o escambau, e diz se dá pra levar esse negócio de música a sério. Não dá. continue lendo »
Carnaval está chegando, e com ele nós temos também a famosa hipocrisia cristã. E ninguém melhor que a dupla Garfunkel and Oates pra apontar isso. Formada pelas comediantes Riki Lindhome e Kate Micucci, a dupla não se chama Garfunkel e Oates de verdade. Mas o que interessa aqui é o clipe [E a letra] de The Loophole: Basicamente, que o deus cristão não tem problema com sexo anal, desde que seja heterossexual. Tem mais uns detalhes, sobre ignorar partes da Bíblia que não são do interesse do leitor, e outras coisas mais, então se você não entende inglês, procure uma tradução e regozije-se [Ou fique horrorizado, eu não sou a polícia] com esse conteúdo altamente instrutivo. continue lendo »
Se você conhece Ministry, sabe que é uma banda de metal industrial com letras críticas e uso pesado de samples. O que você provavelmente não sabe é que no começo a banda tocava um synth-pop safado. Felizmente esse negócio não foi pra frente, e os caras mudaram o estilo. Mas no caso do clipe de Reload, a letra quase não existe, só uma espécie de releitura do assassinato do Kennedy, que no final é uma salada de referências. Pelo menos não é só a banda tocando. continue lendo »
Apesar de estar atribuída, como música, ao Ney Matogrosso, há de se convir que Demarcação Já! tá mais para uma versão brasileira de We Are The World, tendo em vista que a melodia é do Chico César, a letra é do Carlos Rennó, e temos uma caralhada de artistas [Que não são só músicos] no vídeo: Maria Bethânia, Gilberto Gil, Djuena Tikuna, Zeca Pagodinho, Zeca Baleiro, Arnaldo Antunes, Nando Reis, Lenine, Elza Soares, Lirinha ou José Paes de Lira, Leticia Sabatella, José Celso Martinez Corrêa, Tetê Espíndola, Edgard Scandurra, Zélia Duncan, Jaques Morelenbaum, Dona Onete, Felipe Cordeiro, Criolo, Marlui Miranda, BaianaSystem, Margareth Menezes, Céu, além de participações de: Eduardo Viveiros de Castro, André Vallias e Ailton Krenak. E tendo em vista que sexta passada, dia 7 de fevereiro, foi o Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas, talvez seja relevante dar uma relembrada pra galera que não tem contato com esse tipo de esforço que, a despeito de muita gente trabalhando contra em várias frentes, a luta continua. continue lendo »
Ashnikko é uma rapper estadunidense que foi morar na Estônia e depois na Letônia. O nome real dela é Ashton Nicole Casey, que se você não é burro que dá pra ver de onde ela tirou o nome artístico. Enquanto isso, Cheerleader é uma crítica feroz à sexualização forçada que as mulheres sofrem quando se tornam famosas, ou artistas, ou só nascem. O clipe inclusive tem uma mistura de rotina de líder de torcida com culto pagão que é hipnotizante e esquisito para um caralho ao mesmo tempo. continue lendo »
Apesar do clipe de The Magician ser basicamente só o Andy Shauf cantando, não dá pra dizer que é um clipe padrão, tendo em vista que a animação de imagens recortadas, como se fosse fisicamente [Mesmo que eu tenha certeza de que isso foi feito de forma digital], acaba tendo um toque artístico. Ouso afirmar que é uma homenagem à abertura da série Monty Python’s Flying Circus. continue lendo »
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