Se você me mostrasse o clipe de Corporate Cannibal, eu chutaria que é um daqueles clipes experimentais da década de 1980, devido aos efeitos visuais. E rapaz, como eu estaria enganado. Lançado como single em 2008, essa música foi escrita pelo simples motivo que Grace Jones estava obcecada com o conceito de “capitalismo corporativo”, que resumidamente é um mercado caracterizado pela predominância de corporações, que em geral não estão sujeitas à falência como uma empresa que não é uma corporação, devido à responsabilidade limitada. Mas pra que eu tou falando disso aqui, já que “cultura” não deve se misturar com “política” ou “economia”? A verdade é que não tem separação, e se você acha que tem, você é burro. continue lendo »
Eu tenho certeza que outras músicas e vídeos dos caras do The Chemical Brothers são mais legais, tem uma produção melhor e esse tipo de coisa. Mas por algum motivo, Let Forever Be acerta o murro bem onde dói, pra mim. E, incrivelmente, o vocal do Noel Gallagher [É, aquele mala do Oasis] parece até uma pessoa normal cantando. Ou tão normal quanto alguém cantando Let Forever Be poderia ser. continue lendo »
Gipsy Kings é um negócio muito doido, né? É um grupo francês, formado por ciganos, que toca rumba flamenca e canta no que parece ser espanhol. Originalmente, eles inclusive se auto-intitulavam Los Reyes, por quase todo mundo da banda ser filho de Jose Reyes. E quem não é filho, é sobrinho. Nepotismo é isso ae. E ao contrário do que eu esperaria de uma música como Djobi, Djoba, o clipe não é uma história de amor cheia de firula, mas sim o dia-a-dia de um subúrbio clichê. Mas é uma música que praticamente o mundo todo conhece, mesmo que não faça ideia do que se trata. O que é bastante coisa, pra uma galera que nem fala[va?] castelhano. continue lendo »
Me parece que hoje em dia é mais fácil fazer clipe de animação do que live action, e considerando Shit Boat (No Fans), eu nem posso reclamar. Que coisa maravilhosa: A letra, a animação, a temática, tudo. Os trutas do Alestorm [Não confunda com Halestorm] quase me fizeram levar essa pataquada de pirate metal à sério. continue lendo »
Pelo clipe, eu jurava que Snail’s House era o nome da música, e não do artista, mas vai entender o que levou Keitaro Ujiie a adotar esse nome. O que importa é que Pixel Galaxy parece até trilha sonora de jogo 8/16 bit, igual ao Kirby que aparece no clipe. O que quer dizer que é mais provável que você se interesse na história do que na música, se você gosta de curtas. continue lendo »
Se você, assim como eu, achou que Salvatore Ganacci era um italiano, errou feio. O cara nasceu na Iugoslávia e mora na Suécia. O que isso tem a ver com Horse? Bom, tem o fato de que ganhou um Grammi de melhor clipe em 2020 [Não confundir com o Grammy, essa é a versão sueca]. Inclusive, que clipe cheio de reviravoltas. E dancinhas. continue lendo »
É difícil pra mim trabalhar com a ideia dessa nova geração da música ser mais nova que eu, ainda mais o Oliver Tree, que tem cara de velho. Talvez seja o corte de cabelo do rapaz que não ajuda, por me lembrar o Beiçola. Não, é o Dr. Octopus, o que só piora. Mas, a despeito disso, o clipe de Hurt [Que não é cover de Nine Inch Nails, igual o que o Johnny Cash fez] é bem bizarro, do jeito que o diaboBacon gosta. Tanto que precisa ser maior de idade pra assistir, e não pode mentir a idade pro Youtube. continue lendo »
Às vezes, eu fico em dúvida se estou apenas fazendo um Clipe da Semana, ou se estou ressucitando o Piores Clipes do Mundo sem o Marcos Mion. Mas qual o motivo de eu estar falando isso? Wuthering Heights, que não só tem um, mas DOIS clipes. E ambos são oficiais, ou seja, nem dá pra dizer que a Kate Bush não tentou. continue lendo »
Eu não sei vocês, mas eu sempre confundo a Sheryl Crow com a Shania Twain [E aparentemente não é algo tão incomum assim]. Mas o que importa é que o clipe de Steve McQueen homenageia… Adivinha quem? O próprio. Com a Sheryl dirigindo vários veículos, refazendo cenas clássicas de filmes do ator, vale a pena só pelo Ford Mustang Fastback de Bullitt, mas tem o GT40 também. A música não é lá essas coisas, mas rendeu um Grammy pra moça. continue lendo »
Se tem uma coisa mais anos 90 do que tecnera moendo, eu desconheço. E Swamp Thing é tecnera com banjo, o que é ao mesmo tempo é tudo que eu precisava na minha vida e a coisa mais hedionda que eu já vi. Pra completar, os caras do The Grid ainda me enfiaram umas animações que são a segunda coisa mais anos 90 que podem existir no clipe, então… Se você foi/é uma daquelas crianças que ficava embasbacado com os protetores de tela do 486 do seu pai, essa é pra você. continue lendo »