Se você acha a batida/sample de Kernkraft 400 familiar, talvez seja por ser morador do Brasil e já ter ouvido aquela da Furacão 2000 que eu não achei o nome. Mas antes que alguém já comece a gritar “plágio”, é importante deixar claro que o cara do Zombie Nation, que tem por nome Florian Senfter e é o “galã” desse clipe, teve de pagar uma grana pro David Whittaker, por ter feito um remix da música Star Dust, que faz parte da trilha do jogo Lazy Jones, pra Commodore 64, sem autorização. Mas Star Dust foi inspirada no refrão de It Happened Then, lançado pelo grupo Electronic Ensemble em 1980. Ou seja, é tudo liberado nunca saberemos quem copiou quem. O que importa é que o clipe é um primor da bagaceira. continue lendo »
A primeira vista, o clipe de Set It on Fire parece bem esquisito. Mas conforme eu fui ouvindo a música, a sensação foi piorando. Talvez seja proposital, pra causar desconforto e tal. Mas quando eu li que os caras do Blood Cultures preferem se manter anônimos pra “manter o relacionamento entre o ouvinte e a música tão puro quanto possível”, eu cheguei à conclusão de que isso ae é seita, só pode. continue lendo »
Eu chuto que The Hives é conhecido, mas como não é a minha praia, eu não sei de muita coisa sobre. Mas se você tem dois neurônios [E já assistiu] vai ver homenagem à Evil Dead clara como o dia. Não sei se Bogus Operandi faz jus ao estilo da banda, e francamente, eu não dou a mínima: Já passei da idade de cobrar músico por manter ou não sua “integridade musical”. continue lendo »
Tenho certeza que você, querido leitor, não tava esperando um Bluesman como clipe temático de Páscoa. Mas, se você parar pra pensar, mais do que referências que o Baco Exu do Blues botou referente à Cristo na letra, o calvário que as pessoas que não são brancas [Assim como Jesus não era branco, ou você acha que naquela época tinha gente pálida no Oriente Médio?] tem de suportar não são equivalentes à uma via sacra? continue lendo »
Todo mundo conhece Blinding Lights, tendo em vista que essa música é a atual detentora do recorde de reproduções no Spotify, aquela plataforma de música que não remunera direito os músicos. Mas enfim, duvido muito que o The Weeknd precise, ou mesmo se importe, tendo em vista que essa galera grande tira uma grana mesmo é fazendo show. E o clipe de Blinding Lights é um show em si. Na minha opinião, pela presença da Mercedes-AMG GT, que é um puta carro, mas enfim. continue lendo »
Numa mistura que pode ser considerada hipnótica por alguns, ou bizarra pra outros, Jump Around une rock e hip hop e era pra ser uma música do Cypress Hill, mas os caras não conseguiram inventar uma letra pra ela, que também foi oferecida ao Ice Cube, que recusou. Sobrou pro trio House of Pain, que fez uma música chicletona. E como aqui a gente tem referências, o clipe foi gravado durante a Parada de São Patrício de Nova Iorque de 1992. Que pelo visto foi violenta. E o clipe em si é meio merda. continue lendo »
Eu não sou de colocar imagens no clipe da semana, mas com Bright Side Baby não vai ter jeito, tendo em vista que a música do Paper Idol só me remete à isso aqui:
O pior é que, com ou sem drogas, esse clipe não faz o menor sentido. continue lendo »
Aparentemente, The Dandy Warhols é uma banda conhecida [Mas eu sou meio alienado, então vai saber], então é capaz de que você, um dos três leitores do Bacon, já tenha ouvido Not If You Were the Last Junkie on Earth. Eu não tinha, mas o clipe tem um visual meio Fantasia, aquele programa do SBT, não o filme do rato. Já a música eu achei bem meia boca. Isso é relevante? Nem um pouco. continue lendo »
Kate Micucci é uma atriz, comediante e cantora que você provavelmente já viu em algum lugar mas não se lembra, tendo em vista que ela geralmente faz coadjuvantes que são quase figurantes [E geralmente ela está tocando um cavaquinho ukelele]. Ainda assim, Dear Deer é um clipe gravado com crianças vestidas de cervo e caçador, o que geralmente agrada pessoas. Se não agradar, talvez você seja um dos raros casos de gente que não gosta de criança, e tá tudo certo. continue lendo »
Já tomou um pé na bunda? Claro que já tomou, você é um ser humano funcional [Eu espero]. Pois bem, Johnny Hooker também tomou, pelo conteúdo de Você Ainda Pensa?, mas conseguiu transformar a rejeição numa música [Afinal, é o que os músicos fazem, não? Transformar sentimentos em música]. E ainda colocou Renata Sorrah pra ser protagonista do clipe, se tornando mero “coadjuvante”, no que me parece ser um espírito obsessor, no melhor estilo de Alexandre, de A Viagem [Referência de velho]. continue lendo »