A primeira coisa que você vai notar é que The Mariner’s Revenge Song não tem um clipe, exatamente. É na verdade uma animação [Nem tão animada assim], quase uma HQ da música. E mesmo assim essa quadrinização da música dos caras do The Decemberists é melhor que muito clipe por ae, inclusive de alguns que já estiveram aqui no CDS. Mas diante da métrica que não fica tão boa assim vocalizada, a pergunta que fica é: A animação foi feita em cima da música, ou a música foi feita em cima da animação?
A resposta é a primeira opção, mas é legal plantar a dúvida na cabeça dos jovens. continue lendo »
A primeira vista, Dead Or Alive parece uma banda normal dos anos 80: Visual questionável, sexualidade do vocalista mais ainda. Mas, a despeito disso (Já que ninguém tem nada a ver com o que o cara faz da vida dele), o clipe de You Spin Me Round (Like a Record) é um ótimo jeito de aprender sobre contraste: É só ver o entusiasmo do vocalista, Pete Burns, e a falta dele no resto da banda: A apatia é palpável. Outra coisa que contrasta com esse entusiasmo é a habilidade de dança do Burns, mas não é como se eu pudesse falar muita coisa sobre. O que eu posso falar é que tem alguma coisa de Cavalgada das Valquírias, do nosso amigo Richard Wagner, na música, segundo a banda. Onde? Também não faço ideia. continue lendo »
Você já imaginou o que aconteceria se um monte de carne moída começasse a cantar enquanto você cozinha? Os caras do They Might Be Giants pensaram nisso, e foi o que gerou o clipe de You’re On Fire, que além de ter carne moída no vocal, ainda tem brócolis tocando sensualmente cenouras, tem aipos e alhos fazendo coreografias. Sem contar a reviravolta sombria ao final. continue lendo »
Eu nunca ouvi falar de Pop Evil, mas aparentemente eles são apadrinhados pelo Mick Mars, que caso você não saiba, é o guitarrista do Mötley Crüe. Mas, mesmo com um padrinho desses, o som dos caras é bem… Pop, o que é de se esperar de uma banda com o nome de Pop Evil. Nego não tem nem vergonha de mostrar que tá fazendo música pra vender, e não por gostar. É só ver pela guitarra pobre, pela batida sem emoção, pela bandeira americana sempre presente e pelas gostosas. Não que eu tenha o que reclamar de gostosas com meias arrastão, coisa que Boss’s Daughter tem de monte, mas é um artifício barato. Se bem que funcionou, tanto é que eu estou aqui mostrando a parada pra vocês. É, minha gente, a vida não é fácil não. continue lendo »
Você provavelmente conhece Carly Rae Jepsen pela música-chiclete Call Me Maybe, que tocou mais que [Insira aqui sua comparação masturbatória favorita]. Mas o clipe é uma bosta clichezento, além dos limites do aceitável pro Bacon. E I Really Like You tem o Tom Hanks fazendo um lip sync, e todo mundo adora lip sync. Mesmo a Carly sendo muito mais agradável aos olhos. Mas tudo bem, tem tempo de tela pra todo mundo. continue lendo »
Sabe, eu nunca fui com a cara do Bruno Mars [A despeito da capacidade dele de manter um penteado do tamanho dele em pé]. Não sei, ele me parece aqueles almofadinhas que são mala, tipo de gente criada na vitamina de leite com pêra, no ovomaltino, nos docinhos caramelados da geladeira. Aquele cara que cê sabe que não guenta 10 minutos de porrada contigo. Mas, no entanto, ele acertou com The Lazy Song: Uma música sobre aqueles dias que cê não quer fazer nada. E o clipe até que é razoável, sendo feito em um take só, fora o pessoal bizarro com máscara de macaco. Mas não é só isso. continue lendo »
Na década de 60, as mulheres tinham classe. Mesmo por que, se não tivessem, o pai ou o marido sentava o sarrafo até criar. Alguns dizem que eram bons tempos, mas eu discordo. Uma década dominada por uma doença chamada beatlemania não pode ser muito boa. A despeito disso, temos damas que fizeram boa música, e bons clipes [Considerando a mentalidade da época]. Nancy Sinatra é uma delas, e vocês acham muito moderno esse papo de “recalque”, “beijo no ombro” e “péssimo dia pras inimigas”, lembrem-se que These Boots Are Made for Walkin’ é lá de 1966, e de lá pra cá uma galera fez cover dessa músic, como Jessica Simpson, Geri Halliwell, mas também Megadeth e KMFDM. Pouco relevante, hein? continue lendo »
Se você, assim como eu, não faz ideia de quem são os caras do Kool & The Gang, não se preocupe. Ninguém sabe, e mesmo a música mais famosa deles, além de não ter um clipe propriamente dito [São só os caras tocando e fazendo umas dancinhas maneiras], é conhecida só pela primeira frase: Celebration times, come on! Mesmo porque, não precisa muito mais que isso. continue lendo »
Nada como utilizar uma data como gancho pra um tema. Acho que todo mundo que tá na internet manja que dia 31 de outubro é Halloween, aquela coisa de dia das bruxas e tudo mais. Então, por que não celebrar Halloween, a data, com a música, Halloween, da banda Helloween? É auto-explicativo, mas se você precisa de um motivo além desse, tem o power metal desses alemães muito loucos que vão aprontar altas bagunças, ou algo assim. Porra, tem um maluco com cabeça de abóbora que explode em uma nuvem de fumaça, não precisa mais nada! continue lendo »
Você provavelmente nunca ouviu falar de Gerry Rafferty, mas existe uma possibilidade não tão grande de você já ter ouvido Baker Street [A despeito do clipe ser aquela coisa quase inexistente dos anos 70]. Sim, considerando que o Foo Fighters fez um cover dessa não tão bela canção. Ou então, talvez seja culpa do solo de saxofone inebriante, com o poder de mil Barry White, que te levará a fazer sexo por 30 horas seguidas sem se cansar. Nem que seja com a sua mão. continue lendo »