Olá, cinco leitores fedidos que ainda esperavam a volta da New Emo. Ela voltou, e eu vou assumir essa bagaça também, pegar a filhinha do théo e fazer o que bem entendo. Chamem-me de Harry, mas o resto não importa. Vamos agir assim, pensem que eu sou uma sombra cibernética, porra.
Johnny Cash foi um cara foda. Não existe maneira melhor de expressar a trajetória do Man in Black. Pros idiotas que acham que country é Victor e Léo, e não conhecem o mínimo do Sr. Grana (Piada estúpida digna da Praça É Nossa), Johnny Cash é a síntese do que se pode fazer com um violão, ou uma gaita, ou um revólver na mão, ou numa cela de prisão, que seja. continue lendo »
Dando uma pausa nessa de falar sobre vocalistas, vamos falar de… você. (heh)
Como definir o bom gosto musical, afinal? Vocês têm a resposta na ponta da língua: É questão de gosto! Bobagem. Tudo começa na pergunta: Você é eclético?
Não lembro se foi a Ana que falou sobre isso, mas eu reforço: Ser eclético é ter mau gosto. Primeiro que você NEM GOSTO tem. Segundo que, se você for parar pra pensar, você não vê *emoção* na música. Sim, vejo pedras voando em minha direção, mas afirmo que isso é relativo – tão relativo quanto a emoção que você sente. Se você é o eclético que não liga pra música, cê não sente emoção mesmo. Agora, se você é daquele que, em seu top 10 de músicas favoritas, RBD, Legião Urbana e Metallica, por exemplo, fazem parte da lista, você sente alguma coisa sim. Só não sabe o que.
Terceiro que todo eclético gosta de Beatles.
Na real, eu não entendo os ecléticos. Estou num nível muito particular no quesito música, sou daqueles que se espanta quando vê que alguma pessoa não liga pra música. Entendo quem não liga pra filmes, livros, sexo anal heterossexual, essas coisas – mas quando você tá ligadão numa coisa, fica difícil. É como imaginar as pessoas vivendo sem um órgão vital. Ou sem sexo anal heterossexual. Mas, resumindo, é isso: Pra você poder dizer que tem bom gosto musical, você precisa ter um gosto. Ecléticos não têm gosto – e, ao mesmo tempo, têm mau gosto. Agora… e quando o cara só pensa ser eclético?
É naquelas: Nada na música é seguido ao pé da letra. Indie virou estilo musical na cabeça das pessoas. A mudança também ocorre nessa de “ser eclético”. É uma pena, mas todo mundo quer que a palavra “eclético” seja algo ruim, então vamos lá.
Ecléticos costumam seguir tendências, são facilmente influenciáveis. Mas tem aquele cara que bota na playlist Ultraje a Rigor, Metallica, Melvins, Johnny Cash, Wander Wildner, Amy Winehouse, Sikth… por mais que esse cara ouça uma coisa bem diferente da outra, ele tem um gosto definido. Porra, não é – ou não devia ser – gênero musical que define um gosto, mas sim o tesão que o cara sente por ouvir o que está ouvindo. Quem escuta apenas um gênero musical, em 80% dos casos, é um cabeça-dura infantil que pensa que tem um gosto definido e se fecha pro resto. E sim, essa playlist é minha. Isso é ser maduro musicalmente falando. Não ouse ficar preso.
Se você explora (eu disse EXPLORA, não DEIXA SE LEVAR) várias áreas, parabéns: Você tem bom gosto. Uma das coisas que mais me irrita numa conversa sobre música é quando a pessoa do outro lado gosta de bandas todas IGUAIS. É por isso que o mau gosto existe, é por isso que poucas (pra mim são poucas) pessoas escutam AC/DC, é por isso que tendências fazem sucesso (O RLY?), e é por isso que tanta gente gosta de Beatles. E DAÍ que Kaiser Chiefs é sua banda favorita, porra? Se eu não conhecesse uma caralhada de bandas completamente diferentes, eu ainda diria que essa banda é bacana. Experiência. É como passar a vida falando que Brahma é a melhor cerveja do mundo, sendo que você só tomou cervejas dessa linha. Aí cê vai tomar uma Serra Malte ou uma Heineken e PÁRA de tomar Brahma.
POR QUE você diz gostar de Blur sendo que, até então, você só ouvir Song Two? POR QUE você odeia tanto Pearl Jam só por que os fãs são chatões? POR QUE você detesta Motörhead, tendo em vista que você escutou 30% de Ace of Spades? A sua vida não faz o menor sentido e você se orgulha disso.
Sabe agora se você tem bom gosto ou não? Abre essa cabeça, cara. Chuta o balde, ouve uma banda NADAVÊ aí, mas pega um álbum inteiro da banda, recomendado por um fã. Ou uma coletânea. Ouve umas três vezes. Não curtiu? Corre atrás de uma semelhante. Vai em frente. Eu passei um ano ouvindo bandas indie, e GOSTAVA daquilo. No ano seguinte, ouvi punk, e também gostava. Depois foi a vez do metal, e eu já estava chutando tudo. Eu nunca gostei de Alice in Chains, só havia escutado as que tocam nas rádios. Hoje em dia essa é uma das minhas bandas favoritas. Entendeu? Ou já sabia? Se você tem a mesma linha de raciocínio, além de ter bom gosto, cê devia tomar conta da coluna que vai substituir a New Emo. É issaê, essa coluna tá com os dias contados, escolha minha. Tá afim? Cê já sabe o meu e-mail. Espero já ter algo pra semana que vem!
Rá! A primeira parte rendeu bons frutos. Foi a coluna com maior colaboração dos leitores de todos os tempos do AOE, e eu fico surpreso ao ver que o texto era meu. Cês mudaram.
Antes de começar a segunda parte, algumas considerações:
– A quem indicou Janis Joplin como Frank Sinatra feminino, puta que o pariu: VSF. Nunca um comentário me revoltou tanto, agora eu sei como vocês se sentem quando eu falo que Offspring é melhor que Beatles. E é mesmo. Mas enfim, Janis Joplin tem o estilo dela, aquela coisa completamente irritante que chega a se igualar ao vocalista do Led Zeppelin. E eu não gosto dessa banda por causa do vocal, logo, temos um problema. Mas aqui eu explico porque eu não vou citá-la por aqui.
– A quem falou “mimimi cadê as divas?”: Em uma coluna sobre divas, eu posso PENSAR em citar divas, certo? O restante dessa resposta você lê abaixo:
– A quem perguntou “não existe vocalista brasileira boa?”: Em primeiro lugar, eu não ia lotar uma página de vídeos para foder a conexão dos mais noobs. Em segundo lugar, a New Emo não é uma coluna sobre música. É uma coluna sobre bom gosto musical.
Eu adoro essa resposta. Enfim, obrigado pelas indicações, véis. Vou citar as melhores E outras que eu já tinha em mente:
Se é pra citar essas minas que fazem Black Music, R&B e afins, eu cito Joss Stone. Mina nova e com um vozeirão incrível, merece destaque. Mas tem aquela coisa: Geralmente, nesses estilos musicais, as vocalistas não são muito… criativas. Sei lá, eu acho todas elas iguais. Quando a coisa cai mais pro Pop eu já consigo ver mais originalidade e tals, mas…
Bom, fica como menção honrosa ou algo do tipo, então.
Aproveitando a deixa, nada mais justo que citar Aretha Franklin, a vocalista mais COPIADA de todos os tempos. Ou não?
Porra, isso é do caralho. Ela solta a voz sem dó, NUNCA é irritante e cada verso, cada fucking verso é vibrante. Época espetacular, não? Pois é, tempos que não voltam mais. Mas a Aretha fez sua parte e, convenhamos, a parte dela era das melhores.
Ana Carolina é… diferente. É grave, mesmo tendo uma voz que poderia ser melhor trabalhada em um vocal mais suave, quem sabe. Ela confiou no que tinha, e fez bem. Ó minha ciência, uma vocalista brasileira! Chamem os xiitas!
Ela tem uma voz excelente pro gênero dela, mas pode causar um certo estranhamento pra quem é de fora. Quase como acontece com a Janis Joplin, com a diferença de que você não vai obter muitos resultados usando músicas da Ana Carolina num ritual de tortura, por exemplo. Querendo ou não, a Ana canta bem.
É fato que a Amy Lee canta bem, véi. E uma coisa bacana no Evanescence é a mistura de um vocal calmo, inocente, com o peso das guitarras. Esse exemplo aí, My Immortal, só mostra isso no fim. Com Bring me to Life dá pra explicar melhor:
Uma transa do caralho, convenhamos. A música e a letra podem ser uma bosta, mas essa mistura é do caralho. Eu poderia citar Nightwish, mas a Tarja não se solta como a Amy.
E por que não citar Pato Fu? Fernanda Takai é outra que não precisa se esforçar pra cantar bem. Voz calma, nada demais – e, ainda assim, demais.
Já presenciei um show do Pato Fu, as músicas novas dão sono, mas a Fernanda continua cantando bem. Pesque os sons mais clássicos, a música ajuda bastante. Lógico, você precisa ter saco. Quem gosta de Pato Fu, geralmente, é muito chato.
Por fim, fucking noobs, o troféu de Frank Sinatra feminino vai para a mulher mais óbvia o possível:
Nancy Sinatra herdou o que há de mais espetacular de seu pai: O controle da voz E a voz bonita. Frank Sinatra nunca precisou de muito esforço pra cantar, já que sua voz já era espetacular. Porém, o cara tinha um controle tão fascinante das cordas vocais que ele não precisava soltar a voz pra empolgar geral, por exemplo.
Não dá pra explicar. Nem precisa explicar, aliás. Não, sério, escuta isso. Tem gente que colocaria a Janis Joplin no lugar, acredita? Pois é.
Após falar sobre vocais masculinos que são realmente bons não uma, mas DUAS vezes, é hora de falar sobre elas. Como sempre, usarei exemplos mais contemporâneos. Ou nem tanto. Sei lá.
Já falei em algumas colunas que mulher que canta bem dificilmente é bonita/gostosa. Isso tem explicação: Mulher é a arma mais poderoso da publicidade. Se ela é bonita ou gostosa pra caralho, basta aprender a dançar. Se ela não se encaixa nisso, ou ela faz plástica ou aprende a cantar.
Amy Winehouse é a maior prova disso. Pior que ela já foi bonita. Já foi até gordinha! Bom, esse som é o You Know I’m No Good, que é só um petisco do vozeirão que essa mulher (demorei 3 minutos pra me decidir entre “mulher” ou “coisa”) tem. Ela veio direto dos anos 60 pra cá, não é possível. Sério, sabe quando você pensa “tá pra nascer uma vocalista melhor que a [nome]”? Foi em 83 que você pensou isso, né? Ela nasceu.
Rehab já é clássico. Será que um dia ela vai pra reabilitação, aliás? Uma coisa é certa: Se auto-desgraçando-se ela continuar cantando e compondo desse jeito, que se foda. Agora, se ela precisa de um pouco de sanidade pra ser assim, por favor, façam alguma coisa!
Tenho que admitir que Regina Spektor canta pra caralho. E não deixo de admitir que essa música me deprime. Fidelity é seu nome, recomendo que você escute um pouco só pra sacar o que eu quero dizer com “cantar bem”. Principalmente você, que espera que eu cite a Pitty.
Esse tom tá entre cochichar e falar normalmente. Não tem como cantar assim, véi. Ela foi fabricada num laboratório, né?
Laura Marling QUEM? Eu nem conhecia a figura, foi dica da Ana. Comia só pela voz. Não a Ana, mas a Laura. A Ana eu comia porque é gordinha.
New Romantic é esse som aí, e ele prova que essa voz não precisa de música, até porque mal dá pra ouvir o violão. Sabe, uma coisa que eu odeio em vocais femininos, é aquela gritaria MAIS melação que elas “cantam”. Elas sempre pensam que estão numa ópera, sei lá. Agora, escuta essa voz. Sério, não tem nada demais nela, só algo que te faz ouvir mais uma vez, e mais uma vez… essa voz desentope os ouvidos, véi. É incrível.
Mas é fato que é relativamente fácil citar outras vocalistas semelhantes. Então, cito só ela mesmo.
Chrissie Hynde, do The Pretenders, também canta bem, vai. Esse som aí é o crássico Back on the Chain Gang. Bom, ela faz um vocal bem simples, sem abusar de nada – o que é o melhor -, sem deixar de lado a qualidade. Transa perfeita com o tipo de som da banda.
Porém, é ruim o fato de ela não se soltar muito. Mas é o estilo da banda, fazer o quê?!
Ódio, do Luxúria? Calma, eu explico: Olha essa energia. Eu sempre achei essa música espetacular pela fucking energia da Meg, vocal da banda. Sério, ela arrebenta GERAL com aqueles gritos, ao mesmo tempo em que faz um vocal de qualidade. Não que gritos não sejam uma qualidade, mas você entendeu.
Eu acho que energia é o que falta pra muita vocalista. Sei lá, elas se prendem demais nessa de quem se formou no programa Ídolos. Lógico que eu estou sendo errado ao generalizar, também é culpa do mercado musical botar no topo, em sua maioria, vocalistas assim. Mas bem que a mulherada podia colaborar mais.
Podem falar o que quiser, mas essas minas do B-52’s cantam demais. Pode ser muito irritante pra uns, mas quando você saca a inocência dos vocais… a coisa muda.
Tá, eu confesso: Eu não gosto de B-52’s. Já elogiei a banda aqui uma vez, já até resenhei um álbum deles, mas eu só conheço umas quatro músicas e olhe lá (um erro CRUEL que eu sempre desço o sarrafo e acabei cometendo). Sorry. Eu estava no clima de nostalgia, bandas voltando e tudo mais, além de ser um grande fã dos anos 80. Mas essa banda eu passo. Ainda assim, em termos de vocal feminino, ela merece ser citada.
Ao menos rendeu boas zoações.
Lembra do que eu falei sobre energia? Alanis Morissette sabe (ou melhor, sabia) bem o que é isso. Apesar de usar a música mais para se vingar do ex-namorado do que pra FAZER música, ela manda(va) bem pra caralho. Não sou grande fã de sua música, mas Ironic é um som espetacular.
Um problema no vocal feminino é que a mulherada tem que tomar um cuidado enorme na hora de gritar. A voz é muito aguda, é fácil ser irritante. A Alanis chega perto e até ultrapassa o irritante algumas vezes, mas ela não tem medo de soltar a voz enquanto… canta bem.
Deixo aqui minha indignação. Se é pra aparecer pelada, POR QUE não aparece… PELADA? Thank U for WHAT?
É difícil falar de vocalistas, sério. Bom, aí tá uma lista curta com exemplos distintos, acho que consegui me expressar bem em cada parte. Tenho mais uns nomes em mente e, se vocês me ajudarem, semana que vem tem a parte 2. Eu juro que se vocês citarem Pitty eu faço uma coluna só falando mal de Beatles. Só.
Seria bacana se vocês citassem exemplos mais clássicos. Fica a dica: Quem é o Frank Sinatra feminino?
E não é que, pela primeira vez, vocês finalmente contribuiram para a continuação de uma coluna? Recorde duplo, afinal, pela primeira vez eu não fui xingado por aqui. E olha que eu falei, com sinceridade, que Simple Plan é melhor que Beatles. Tá certo que as indicações de vocês foram deprimentes, mas ainda assim valeu a intenção. Eu tinha uns nomes na manga.
Pra quem não viu, aqui tá a primeira parte dessa coluna. Continuemos então, sem a menor explicação:
Que Freddy Mercuri canta pra caralho todo mundo sabe, e por um momento pensei que ninguém ia citar o cara. Taí um exemplo clássico, Bohemian Rhapsody, que também conta com backing vocals espetaculares. Mas isso é assunto pra outra coluna.
Freddy é um dos poucos vocalistas desse gênero mais melódico que eu realmente admiro. A voz do cara não é irritante e nem constrangedora, se é que vocês me entendem. O cara ainda varia entre gritos, graves e até mesmo backing vocals. Pau pra toda obra, por mais que isso soe contraditório.
Como cês foram capaz de esquecer do King Fucking Diamond, porra? Give Me Your Soul é um dos sons novos do cara e, na minha opinião, essa fase solo é a que ele aproveita mais seu vocal… de melhor forma. Na época do Mercyful Fate, era meio PERTURBADOR ouvir o cara cantando. Mas enfim, continua sendo um vocalista respeitável, o que eu disse é apenas questão de gosto. Ololco, nunca fui tão bonzinho.
Um dos mestres do metal. O cara SABE usar a voz como um instrumento. Variando agudos, graves, gritos e tudo mais que você nem imagina que exista. O cara tem uma banda na garganta.
Evil, um exemplo mais crássico pra vocês.
Edu Falaschi teve suas bolas arrancadas pra cantar assim, é claro. Rebirth é o som, Angra é a banda. No Metal Melódico a gente pode achar muitos exemplos de vocalistas que cantam bem, mas também vai depender do sue gosto. Eu acho Metal Melódico uma porcaria, não suporto ouvir aqueles gritinhos. O Edu manda bem sempre que pode, isso é indiscutível.
É claro que o cara desafina um pouco de vez em quando. Fazer o quê?!
Eddie Vedder não pode faltar MESMO. Jeremy é só um exemplo do que o cara é capaz. O cara mistura o grave com o empolgante, sem causar nenhum clichê. Como assim? Manja todas essas bandas que vivem de covers em bares ou bailes de escola? Então, Eddie tinha tudo pra ser um vocalista daquele jeito. Felizmente o cara tinha empolgação no sangue.
Seguindo a linha, que tal Scott Weiland? O cara é bom. E Plush é um puta clássico. Na época de Stone Temple Pilots, o cara seguia uma linha mais grave. Na época do Velvet Revolver, ele seguiu uma linha mais rock ‘n roll:
Slither é um bom exemplo. Mas, lógico, ainda manteve a linha nas baladas, só que de uma forma menos crua:
You Got No Right, puta balada foda, por sinal. Eu já disse que o cara é bom? Nem precisava, né?
Fechando isso de uma vez por todas, como é que NINGUÉM citou um dos vocalistas mais espetaculares dos últimos tempos? You Know My Name não é só a música tema de Cassino Royale, mas também é uma das músicas mais espetaculares de Chris Cornell. Vai discordar?
Cochise, do Audioslave, é pura empolgação. Rock ‘n Roll do caralho, e Chris Cornell soltando a garganta em grande estilo.
E por que não citar Black Hole Sun, do Soundgarden? Chirs Cornell é um exemplo de vocalista, véi. Quando você for montar uma banda, chame-o.
Bom, é isso, falemos sobre vocais femininos na próxima coluna. Recomendem mais vocais, mas lembrem-se de uma coisa: Não recomendem quem vocês ACHAM que canta bem. Recomendem quem CANTA bem. Porra, falar que Ozzy Osbourne canta bem é sacanagem. Isso é cantar bem:
Deviam inventar uma lei em que os vocalistas têm que cantar Fly Me to the Moon para SEREM vocalistas. Caso contrário, devia dar cadeira elétrica.
Aos xiitas que não suportaram que alguém no mundo ache que música instrumental é melhor que música com vocal (Meu deus, isso é realmente terrível. POR QUE ter uma opinião diferente de a de vocês? POR QUÊ?), vai aí um apanhado de ALGUNS vocais masculinos que realmente prestam.
Vale dizer que isso é tudo a minha opinião, e que a sua realmente não me importa nesse caso. Afinal, Simple Plan é melhor que Beatles. É sério, ó:
Ah, mas eu sou perfeito. Fato.
Aproveitando que muita gente parou de ler a coluna agora e vai comentar isso, vamos em frente. Cês conhecem o Mark Lanegan?
Esse som é o This Lullaby, do Queens of the Stone Age. O cara já foi guitarrista da banda (na verdade ainda faz umas participações), além de ser vocal em alguns sons. Voz grave, simplesmente espetacular. Sério, eu botei esse som justamente pra provar que esse vocal é um dos casos raros que não precisam de MÚSICA, cara.
Hangin’ Tree. Sério, esse tom é espetacular. É uma pena que os sons de sua carreira solo não são lá muito… ouvíveis. Ainda bem que QOTSA sempre salva, e é aqui que a gente pode pular para o vocalista E líder da banda:
Make It Wit Chu é o som mais espetacular da banda, e boa parte disso graças à Josh Homme e sua voz sensacional.
No One Knows mostra que o cara não desafina, mostra que o cara chuta bundas quando o assunto é quem disse que rock precisa de alguém que saiba cantar?. Josh Homme devia ser vocalista de todas as bandas atuais, quem sabe assim alguma prestasse. Será que ele salvaria alguma banda indie?
Mas o fato é que John Garcia poderia compartilhar isso com o cara.
Green Machine, um dos sons mais tocados nessa coluna. O cara só tinha 24 anos aí, OLHA A VOZ DESSE FILHO DA PUTA. Josh Homme tá na guitarra, e tinha 21 anos. Não, sério, escuta a voz desse cara. Kyuss é o tipo de banda que conta com uma suruba perfeita entre todos os instrumentos, inclusive vocal. John Garcia é um dos melhores vocalistas de todos os tempos, isso é indiscutível.
Que tal Serj Tankian?
A corda vocal desse cara foi modificada em algum laboratório, só pode. Dispensa qualquer tipo de crítica ou observação, e devia ser usado como exemplo. Quer ter uma banda? Quer ser o vocalista? Então APRENDE, porra. Você nunca vai cantar assim.
Quer ver um cara que chuta a bunda do Lanegan, agora?
Johnny Cash é o músico mais injustiçado da história, depois de Chuck Berry. Já percebeu que todo mundo que faz música de verdade é injustiçado? É triste. Pois bem, Cash tinha uma das vozes mais espetaculares do country – senão a mais espetacular -, mas o fato é que sua voz não se limita a isso. O cara é, pelo menos pra mim, referência em vocal grave. E você também nunca vai cantar assim.
E se a gente for pra um lado mais extremo, mais roots, mais… rock ‘n roll?
Bon Scott é o melhor vocalista do rock ‘n roll e morreu bebendo. Roots. Pra muitos, essa voz é irritante. Sabe o que é curioso? Pra muitos, RBD é bom. Pra muitos, BEATLES é bom. Em um mundo adubado por mau gosto (redundante, não?), quem vive o rock tem moral pra bater o pé e discordar da minha afirmação. Se bem que ela é pessoal, então nem assim cês podem discordar.
Olha a empolgação que esse vocal passa. A minha tristeza só é grande porque eu sei de uma coisa: Eu nunca vou cantar assim.
Muito menos assim:
Phil Anselmo é um dos poucos vocalistas do metal que realmente sabia cantar. A garganta do cara explodiu uma vez, o que o impede de ser esse vocalista sensacional até hoje. O cara fez do scream uma arte, NUNCA alguém gritou tão bem. Cês vão discordar erroneamente de novo, mas quem liga? Além de gritar, até seu grave mais agressivo era orgasmático para os ouvidos. Puta vocalista, não tem pra ninguém.
Bom, minha praia é rock, e ainda assim é óbvio que faltou muita gente. Na verdade não faltou ninguém, já que eu disse que ia citar ALGUNS vocalistas. De resto, os comentários estão aí pra isso e eu estou disposto a fazer uma segunda parte da coluna, se as indicações forem boas. O óbvio mesmo é que os xiitas vão arrumar altas confusões nos comentários desse site maluco!
Ah, querem outra indicação de vocalista bão?
Olga, do Toy Dolls, chuta bundas. E você canta assim.
Vamos aos fatos: Música não é poesia. Música é MÚSICA, porra. Logo, vocalistas são completamente dispensáveis.
Sim, mais um texto pra todo mundo discordar e me xingar. E, pra melhorar, vou ser sincero: RBD é melhor que Beatles.
Enfim, esse é um assunto bem grandinho, vou tentar resumí-lo ao extremo. O que eu quero dizer é o seguinte: QUEM gosta de Legião Urbana pela música? Ninguém. Todo mundo gosta dessa merda porque Renato Russo é um “poeta”. Por que cês não acessam um site com letras das músicas e imprimem tudo do cara pra enquadrar? Ou então, apenas andem com as camisetas da banda, que sempre trazem uma letra de música nas costas. Sério, fãs de Legião: Parem de nos torturar com música ruim e com a voz horrível desse cara. Se vocês escutam isso só pelas letras, apenas LEIAM.
Sabe por que música internacional faz mais sucesso que a nacional, por aqui? Porque a maioria dos brasileiros não entendem o que estão escutando, além da mídia ficar empurrando isso pra cima do povo. Se todos começassem a pesquisar as letras das músicas, Legião Urbana seria os Beatles daqui. Muita, mas MUITA merda ia deixar de fazer sucesso só por causa das letras medíocres. Eu mesmo não decoro letras, decoro ruídos. Quando eu escuto música, eu faço um air guitar, bato em coisas imitando a bateria ou apenas balanço a cabeça / “danço”. Isso é música. Letras são inúteis. Se eu fizer um top 100 de músicas que eu mais gosto, umas TRÊS devem ter uma letra legal.
Mas é lógico que letras grudam, e eu canto sim em boa parte do tempo. Mas é por que eu gosto da letra? Não. É porque eu decoro ruídos. Pra mim, o vocal é um instrumento, só. Ele dá certo pra carái em muitas bandas, e é indiferente em outras. Veja o caso de AC/DC, por exemplo. O SOM dos caras é tão foda que não importa quem esteja cantando, o que importa é que tenha um cara berrando. Velvet Revolver tinha que fechar as portas após a saída de Scott Weiland. Pantera melhorou e MUITO com Phil Anselmo. No Metallica, James mandava bem quando berrava, hoje em dia ele PENSA que sabe cantar e constrange. É isso: O vocal é um instrumento com uma determinada distorção. Às vezes trocar essa distorção é uma boa, vide as guitarras do QOTSA.
Música instrumental é um tesão. Surf Music é orgasmático, assim como Jazz. Tem que ter muita técnica pra poder dispensar o vocal, é fato. É por isso que eu digo: RUÍDOS. Ouçam Mondo Generator, do Kyuss. O cara está cantando, por incrível que pareça. Mas o que dá pra ouvir é um “Bobobobo malomalogogo…”, ou algo do tipo. E olha que o cara canta pra caralho, vide Green Machine:
Esse som é simplesmente o melhor som da galáxia, na minha cabeça. E a letra é uma merda. Ou quase uma merda. Bota uma guitarra solando no lugar do vocal. Ela continuará sendo foda, porém, entramos em uma complicação: A letra traz uma sensação de segurança. Ela veio pra, literalmente, comercializar a música. Protesto? Canções de amor? Bobagem. É assim que a música PRENDE na sua cabeça. É assim que ela derrete seu cérebro, te obrigando a ser imbecil o bastante de pegar um trecho dessa letra e colar no twitter, ou no MSN. Ou pior: Falar que essa música é a sua música. Noob.
Música muda nosso humor porque ela ataca de duas formas de uma vez só: Traz uma letra que se identifica com você (clássico) E um som que cria uma atmosfera mais agradável, melancólica, agressiva… sei lá. O fato é que isso é bobagem. Poderia ser só a letra, poderia ser só a música; seu humor ia mudar de qualquer forma. Mas a música, a MÚSICA, ela sim é forte. Ela não muda seu humor, ela muda seu estado de espírito. E, com uma letra, ela pode até mudar o mundo, veja só. Cês sabiam que Funk Carioca, assim como muita merda aqui do Brasil, faz um puta sucesso na Europa? Eles não entendem o que estão ouvindo. É a música que faz a diferença.
Aí chega um Renato Russo ou um John Lennon e cagam feio nisso tudo, transformando a música em algo irrelevante. Sério, a poesia MATA a música. Ou você gosta de MÚSICA, ou você gosta de poesia. Se você gosta de música, você não gosta desses caras. Se você gosta de poesia, cê merecia MORRER por fazer esse tipo de gente fazer sucesso. É por isso que brasileiro lê pouco. Esses putos contam suas histórinhas em áudio.
Eu sou contra poetas, mas, sinceramente, sou é indiferente em relação à letras. Vide Ultraje a Rigor e Velhas Virgens. Aí sim a letra faz a diferença, e o melhor: Os caras FAZEM música. Ultraje a Rigor tem o melhor baixo do Brasil, é fato. Matanza, outro exemplo, os caras são criativos pra caralho. Entendem o que eu quero dizer? Foda-se a poesia. O que realmente importa é aquele cara ali, perdendo as impressões digitais fazendo aquele solo de guitarra. O que importa é isso:
Após me revoltar com os shows que rolaram e estão pra rolar nesse ano, decidi CONTINUAR reclamando. Sério: É tão difícil assim fazer um show “uniformizado”? Porra, misturam bandas NADAVÊ uma com a outra, o que dá sempre, mas SEMPRE em casa vazia. Afinal, ultimamente só tem valido à pena ir nesses shows pra ver apenas uma banda, e ainda assim você tem que gastar 100 conto e pegar o trecho do show da banda anterior, que SEMPRE é uma merda.
Vejam o Orloff Five, por exemplo. The Hives (garage rock), Melvins (sludge metal – é isso?), Plastiscines (indie de merda), Vanguart (meio folk) e DJ Tittsworth (especialidade em música eletrônica, lógico). Sério, quem consegue gostar de tudo isso ao mesmo tempo? Ninguém. Essa onda de “eclético” é coisa de quem tem mau gosto, fato. Não tem essa de “ir pra se divertir”, porque não é todo mundo que se diverte com quatro garotas gritando ao mesmo tempo. Fora de uma suruba.
O foco é inexistente nesses shows, e eu sempre achei que eles deviam manter a “linha” da banda principal do evento. Afinal, é ela quem vai atrair maior parte do público, logo a casa tem OBRIGAÇÃO de agradar a esses putos. Mas não, ah não! Vejam o Tim Festival ou o Planeta Terra Festival. Aquilo é a visão do inferno.
Eu sempre venho dizendo: O que custava botar Astronautas ou até mesmo Autoramas no lugar de Vanguart? Aí era só tirar Plastiscines e botar, sei lá, MOSTER MAGNET ou Mondo Generator no lugar. Sério, aposto que mais gente conhece essas bandas, tendo em vista que eu nunca ouvi falar de Plastiscines. E outra, não precisa ser EXATAMENTE essas bandas, basta seguir a linha de Hives e até mesmo Melvins. Porra, só o show do The Hives lotou. E lotou relativamente, ainda.
Eu chamo isso de carnaval, mas o irônico é que o carnaval é uniformizado: SEMPRE tem mulher pelada, SEMPRE tem alguém falando de algum ator da Globo e SEMPRE é samba. Bom, aquilo é samba, né? Enfim, pra mim, carnaval é uma época boa porque todo mundo viaja. Eu não gosto de ninguém, mesmo. Mas, voltando ao assunto, não é possível que eu seja minoria. VOCÊS estão satisfeitos?
Nunca gostei muito de shows grandes, já que mesmo seguindo a linha existe muita banda ruim no mundo. Sempre preferi ver uma banda só, principalmente quando nem banda de abertura tem. O mais chato disso é que esse tipo de show acaba saindo mais caro. Deprimente, mas é melhor assim. Festivais deviam ser banidos da galáxia.
A verdade é que esses festivais que promovem uma marca sempre foram assim e nunca vão mudar. Infelizmente até o Rock In Rio virou palhaçada. Felizmente ele não é mais no Brasil. Infelizmente vai voltar a ser. E eu não vou passar o dia inteiro lamentando sobre o mesmo assunto.
Enfim, que fique registrada a revolta e que fique claro que eu vou continuar reclamando e dando palpite, por mais inútil que isso seja. Eu estou aqui pra reclamar, mesmo. Mas é FATO que é incrivelmente broxante saber que sua banda favorita vai tocar em um festival cheio de banda de outro planeta. IMAGINA você ter que aguentar Jota Quest no show do AC/DC, véi. Isso não é impossível, do jeito que as coisas andam.
É sério, eu nunca fui tão feliz ao afirmar: Queimei a língua. O bacana é que eu não vibrei sozinho, como cês podem ver nesse comentário. “E toda a credibilidade do Théo foi posta a prova.” – Credibilidade? Ok, se eu falasse que o PALMEIRAS fosse dar vexame no próximo jogo e ele ganhasse de 2×0, minha credibilidade estaria posta em jogo? OLOLCO!
Bom, deixando os comentaristas e seus comentários deprimentes de lado, vamos falar sobre a nova obra prima do Metallica, o Death Magnetic. Sim, OBRA PRIMA, véi.
É fato que pode ser um exagero chamar este álbum de obra prima, levando em consideração todo o êxtase gerado em volta de uma espera por um álbum decente depois do …and Justice for All. Mas não, eu reconheci as cagadas em minha resenha, mas a banda merece MESMO os parabéns. Se você discorda, é porque você não é fã. E isso não é crítica, é quase um fato. Deixa eu adivinhar: Você gosta do Black, do Load, do Reload ou do St Anger, e diz que um desses é o melhor álbum da banda? Então você não é fã mesmo. Eu digo de APAIXONADO pelo Metallica, sabe? Não sou xiita, é óbvio que você tem o direito de ser noob. Digo, de curtir um trabalho dos caras que os fãs não aprovam.
Pois bem, Death Magnetic é o melhor álbum dos caras depois dos quatro primeiros, eu não me canso de repetir isso. Primeiro que That Was Just Your Life e My Apocalypse entrariam fácil em álbuns como Kill ‘Em All ou Master of Puppets, por exemplo. Segundo que o som está mais cru – não totalmente -, realmente nostálgico, vide a bateria. Sério, a bateria É o Metallica nos anos 80. Terceiro que foi exatamente isso que os caras prometeram após o Black, e como este álbum é descartável, temos o Death Magnetic como quinto álbum do Metallica.
Sim, Metallica dos sonhos de qualquer um é thrash metal, indiscutível. Óbvio que Black é um álbum bacana, se tratando de uma banda que não seja o Metallica. Conservador, eu? Não, véi, só acho que os caras poderiam evoluir sem sair totalmente de seu gênero. Vê o caso de Queens of the Stone Age, por exemplo. Os caras são incríveis, inovam a cada álbum e continuam na mesma linha. Outro exemplo de inovação é o The Hives, mas eles foram pouco menos infelizes que o Metallica.
Era realmente muito difícil esperar algo decente dos caras após tanta cagada, lógico que desci o sarrafo em cada passo que os caras davam. Não é por que eu sou chato, pois se eu fosse realmente chato eu não argumentaria, afinal, é fácil dizer que uma banda é uma merda e ponto. Eu basicamente ESTUDEI o andamento dos caras nos últimos meses, fiz de tudo pra argumentar de uma forma em que meu espírito de fã esperançoso não barrasse com a realidade. Eu estava cobrando, ainda assim. No fim, a melhor coisa foi ter feito isso, até parece que os caras lêem o AOE. “Ok, vamos acabar com a… credibilidade desse cara!”. Me senti o Mustaine, sem a parte de tocar pra caralho.
Chutaram bundas, mas ainda não é o bastante. Não chegou a ser uma volta triunfante, mas foi um belo teaser. Daqui há um ou dois anos, não sabemos como será a música, mas torçamos por um Metallica ainda mais empolgante, ainda mais brilhante. Cês não precisam de uma volta triunfante, véis. Cês precisam trazer mais thrash pras nossas vidas. Em um dia cês venderam mais que o U2 em uma semana, cês definitivamente CHUTARAM BUNDAS! Isso é Metallica.
Por fim, passem lá no hotsite do Overdose Metallica e vejam tudo que rolou. Uma leitora mandou e-mail pro santhyago reclamando que passamos a semana inteira falando de Metallica, já estamos preparando o Overdose Smurfs. Espero que vocês gostem, isso gera… credibilidade.
Eis que temos mais um Overdose, o Overdose Metallica. Eis que tenho mais uma missão difícil: Fazer um top 10 com as melhores músicas da banda.
Tudo se torna incrivelmente difícil quando a banda muda bastante de álbum pra álbum, que é o caso do Metallica. Meu top 10 será respeitável pra uns, polêmico pra outros e quase na medida pro resto, mas é pra isso que as listas servem: Pra vocês discordarem.
Qual foi meu critério? Sei lá, é um lance de espírito, de cada um. Excluí da lista o último álbum dos caras, Death Magnetic, que ainda não foi lançado. Bóra, então.
10 – Enter Sandman (Black Album)
Um som do Black Album não pode faltar na lista, é claro. Enter Sandman é um dos sons mais geniais do álbum, senão o mais genial. Qualidade musical ótima, peso na medida. Porra, esse som é um hino. E abre o nosso top 10.
9 – Holier Than Thou (Black Album)
Empolgante que só, mais um som do Black Album na lista. Não tem pra ninguém, essa sonzeira é uma obra prima, devia ser o som padrão do despertador de todo mundo. Sério, acordar com essa porrada é gratificante.
8 – Fight Fire With Fire (Ride The Lightning)
Thrash Metal é uma das melhores coisas do mundo, e esse som é uma das várias provas de que eu estou certo. Sério, quando ele REALMENTE começa, é como se ele estivesse te chamando pra porrada. E aqui você não arrega, cai pra cima… e apanha feio. EMPOLGANTE, véi.
7 – Damage, Inc (Master of Puppets)
Falando em Thrash Metal, da-lhe PEDRADA! Essa sonzeira é incrivelmente empolgante, impossível ficar de fora de um top 10. E obviamente não ia ficar fora deste. Enfim, mais uma prova de que o mundo seria melhor se o Metallica não tivesse “inovado”. Fiquem com um vídeo com direito a Yu-Yu Hakusho e DBZ (GAH!):
6 – Welcome Home (Sanatarium) (Master of Puppets)
Aqui o peso fica em segundo plano, a letra tem seu devido destaque. Devido E merecido. Em um ritmo que é PURA VIAGEM, Sanatarium te carrega fácil ao êxtase, principalmente na transição de “levesa” ao peso. Fantástico.
5 – Ride The Lightning (Ride The Lightning)
Aqui o peso está mais presente, e a viagem pode ser ainda mais alucinante pela pegada extremamente oldschool. Ou pela pegada Metallica? Véis, Metallica não é só oldschool, parem de encher o saco. E essa sonzeira não precisa de uma descrição maior ou convincente pra estar aqui. Apenas ouçam:
4 – Seek & Destroy (Kill ‘Em All)
Clássico. Precisa de mais? Talvez este som seja o maior hino da banda ENQUANTO thrash metal, mas o que vale mesmo à pena é que o som é um dos maiores hinos da banda. Foi difícil colocar um som desses fora do top 3, inclusive. Foi difícil deixar de fora da primeira posição, pra falar a verdade. Bom, o que está por vir então PROMETE.
3 – Battery (Master of Puppets)
Sério, a palavra “empolgante” já é desnecessária nessa altura do campeonato. Battery é, definitivamente, uma bateria pros seus nervos. Uma bateria pra QUALQUER coisa, deviam tocar este som para pacientes em coma ao invés de apenas mantê-los vivos. Noobs.
2 – Master of Puppets (Master of Puppets)
Nesse momento eu estou com uma blusa do Metallica, do álbum Ride The Lightning. E daí? Porra, ao ouvir Master of Puppets, você começa a sentir seu organismo VIVENDO Metallica. É incrível, é como se você fizesse parte da música, é como se você fosse o quinto integrante da banda. Ou até mais que isso, porra, é como se você fosse a música. E, véi, se você for essa música, você é a gordinha mais comestível da galáxia. Entre em contato.
1 – One
Já tava mais do que óbvio de que esse seria O SOM. Aqui temos tudo junto: Qualidade, peso, empolgação, criatividade E obra prima. Sério, tá absurdamente longe de nascer um som melhor que One, e olha que ele faz parte de um álbum que nem é tão bom quanto os anteriores. Enfim, nada mais merecido, nada mais espetacular.