Previsões para o Orloff Five

New Emo quarta-feira, 03 de setembro de 2008 – 4 comentários

Não sabe o que é o Orloff Five? Porra, é o show que vai trazer The Hives e Melvins pro Brasil, véi. Cê não precisa saber mais nada.

Mas, pensando bem, precisa sim. Afinal, eu estive refletindo: The Hives é uma banda espetacular, mas seu último lançamento foi um pé no saco – e, é claro, os caras estão aqui para divulgá-lo. Melvins é uma banda que não é a minha praia, os caras me agradam MESMO quando estão juntos ao Jello Biafra. DJ Tittsworth eu não conheço mas já não me agrada logo pelo nome; Vanguart é uma banda brasileira que se denomina “Folclórica / Folk Rock”, isso é extremamente duvidoso; e Plastiscines é uma banda “Disco / Thrash / Glamurosa” FRANCESA. PRA QUE ficar empolgado, eu me pergunto?

Então vamos falar de banda a banda, indo por ordem de apresentação.

DJ Tittsworth (18hs e intervalo entre as bandas)

Pra começar, segundo a revista XLR8R, ele é o DJ mais quente da América. Ganha nosso respeito ou a revista devia evaporar? Pois bem, DJ’s sempre podem ser um problema, mas eu acho que o cara pode sim ser um diferencial bacana no show. Esse tipo de som não é mesmo a minha praia, mas eu nunca dispenso ou desmereço um ritmo bacana. Não aposto no cara, mas também não sou contra. Como ele abre o show, até posso descartá-lo, mas penso em dar-lhe uma chance.

Navegando pelo YouTube, achei um remix de Thunderstruck, do AC/DC:

Por um momento o som parece ser um Funk Carioca, mas não curti a bagaça em um todo. Espero que o cara tenha uma playlist boa em mãos, não quero usar um MP3 Player logo no início do evento.

Vanguart (19hs)

Neil Young e Bob Dylan são as inspirações dos caras. Eu nunca havia escutado a banda antes, até porque meu preconceito por bandas nacionais dos últimos tempos é grande e óbvio. Ao me deparar com este Folk Folclórico, minhas expectativas até cresceram quando ouvi a faixa Hey Yo Silver, mas quase dormi com o resto. Sério.

Música ao vivo, dá até pra analisar melhor. Se os caras tocarem só sons nessa linha, o show pode ser bem bacana. Mas, infelizmente, a parte do sono VAI vir. Já estou preparando Velvet Revolver no meu MP3, para compensar. Não espero nada dessa banda, creio que o show será chato. Bem chato.

Melvins (20hs)

Os tiozões do Melvins, que tanto inspiraram bandas ESPETACULARES, prometem chegar para conquistar alguns dos pirralhos na platéia e entediar a maioria, já que dificilmente teremos… tiozões por ali. É fato, na fila dos ingressos havia umas garotinhas com camisetas do Blink 182 que achavam o vocalista do The Hives bonitinho, era esse o motivo da compra do ingresso. Obviamente soltaram a pérola “Enquanto eles (Blink 182) estiverem vivos, eu ainda tenho esperança!”.

A fusão de Jello Biafra com os caras do Melvins foi a melhor fusão de todos os tempos, vence até Probot. Já só os Melvins não fazem um som que me agrada muito, mas isso é relativo. Algumas faixas dos caras são espetaculares, talvez eu só não vou com a cara do vocalista. Mas garanto que não farei parte dos entediados.

Dale Crover é um baterista e tanto, é fato. Esse som aí é o Hooch, e acabo de perceber que eu posso até VIBRAR neste show. A performance dos caras ao vivo é FODA, véi! A apresentação promete, absolutamente imperdível. E eu preciso ouvir mais coisas da banda.

Plastiscines (21:30hs)

Aqui chega a grande escória do show, na minha opinião. É revoltante não botarem essa banda como banda de abertura. Olha isso:

OLHA O QUE EU VOU TER QUE AGUENTAR, VÉI! Ah não, vou preparar PANTERA pra ouvir nesse… show. Isso é banda pra Tim Festival, não pra um festival com MELVINS e THE HIVES, PORRA! Eu espero encontrar o organizador desse show por lá, a gente tem muito o que “conversar”.

Enfim: Uma merda, dá náuseas e vai durar mais de uma hora.

The Hives (23hs)

Taí a banda mais esperada, a banda que dispensa apresentações. Fãs da novela O Beijo do Vampiro, da Globo, se DESESPERAM e entram em cena! Apesar de o último álbum ter sido um cocô, os Hives vão quebrar tudo e não há o que discordar.

Olha isso, cara. É de endoidar. Vai sair MORTE nesse show, véi! Os caras empolgam DEMAIS, e serão capazes de esconder a cagada das bandas anteriores. Ou da banda anterior, é claro. Principalmente se a tática do MP3 Player funcionar.

Enfim, não há mesmo o que se falar, os caras são bons e vão quebrar tudo. Pelo que tudo indica, você VAI precisar de uma empolgação extra, e é aí que eles entram. Afinal, porra, por que fizeram um festival com bandas TÃO diferentes? É claro que isso acontece muitas vezes, mas não deixa de ser revoltante. Por que não fizeram shows em dias diferentes, ou apenas pegaram bandas na linha de Hives e Melvins? Sei lá, poderia rolar Matanza, Ultraje a Rigor ou Astronautas, até. Em relação ao DJ, ok, deixa o DJ lá. Mas Vanguart e principalmente Plastiscines me incomodam muito, achei essa uma estratégia “caça-níquel” E “atirando pra todos os lados” DEMAIS.

Resumindo, Melvins e Hives farão o show. E não duvido que Melvins faça um show ainda mais espetacular que Hives. O Orloff Festival já é melhor que muito festival por aí (eu ouvi Tim Festival?), principalmente por trazer uma banda tão aguardada como o Hives. Ano que vem teremos QOTSA, produtores?

De resto, se liga nos preços:

Pista: R$ 100,00
Mezanino: R$ 160,00
Camarote: R$ 180,00

Obviamente, estudantes pagam meia. Mais informações no site do Via Funchal, ou no telefone (11) 3044-2727. O Via Funchal fica na Rua Funchal, 65 – São Paulo/SP, e a abertura dos portões é ás 17 horas. O show começa às 19 horas. O evento também tem um site, claro.

SIGA O AOE NO TWITTER: A cobertura do evento, em tempo real, será feita por lá!

Se vocês puderem ajudar na divulgação deste fato, melhor ainda! Vamos tentar cubrir o show para o maior número de pessoas possível. Tá esperando o quê? Corre pra lá, siga a gente e diz pros seus seguidores algo como “O @atoouefeito vai cubrir o Orloff Festival neste sábado (6). Sigam-no!”, eu agradeço. :god:

A “música” fazendo as gostosas (ou, infelizmente, nem tanto) dançarem

New Emo quarta-feira, 27 de agosto de 2008 – 36 comentários

Eis que a série que começou aqui e continuou aqui chega a seu fim. Bom, eu acho, isso vai depender de vocês. Assim como essa coluna dependeu do Angelo Dias.

Bom, são três “classes” então: As dançarinas que fazem parte da música; as dançarinas que FAZEM a música; e as garotas que DANÇAM com tais músicas. Ou com quaisquer outra, lembrando que o nível de qualidade dessas músicas são de deprimentes a completamente perturbadores.

Afinal, música eletrônica é perturbadora.

Vista por este ângulo, nem é.

O que é música, afinal? É só um amontoado de acordes com uma letra de desabafo ou algo do tipo? Bom, o óbvio é que a música é o principal fator de mudança de humor para o ser humano. Isso é FATO, não adianta querer discordar só porque você é… vegetariano.

Não vamos dar um significado pra música agora, vamos falar… das dançarinas. Olha o que o Daft Punk reserva pra gente:

A mulherada dançando, segundo a mídia, apenas expõe o seu corpo e faz com que a indústria de revistas masculinas cresça e que garotinhas adolescentes por aí engravidem mais rápido por saber dançar exatamente como a Mulher Melancia, por exemplo. É óbvio que ninguém sabe, disseram que a Mulher Jaca até desmaiou em um show por TENTAR isso. Pra dançar Créu, não é mole não.

Mas é claro que há a mulherada que realmente gosta de dançar, e eu estou falando daquelas que continuam exibindo o corpo. Porra, eu estou defendendo algo desde a primeira coluna desta série: A música muda. Se é pra desligar os ouvidos, é pra fazer os olhos abertos valerem à pena.

Às vezes é bom não arriscar. Naquelas: Além de pedofilia ser crime, criança ainda está em fase de crescimento, se é que vocês são capazes de compreender este pensamento calhorda.

Elas chamam isso de “passo original”. Só tomando muita Original pra engolir essa. Noobs.

Parece mais uma animação em Stop-Motion, isso aí. Não pelo fato do vídeo estar em Stop-Motion, mas pelo fato de a garota parecer um desenho animado.

Ah, a velocidade 5…

Pois bem, é esse o tipo de desculpa coerente por ir a um show de Axé ou por… ouvir Axé o dia inteiro na casa da sua namorada. Quem é de fora não sabe, mas não sabe MESMO do que estamos falando, véi. Se música altera o nosso humor, imagina música + bunda? Só faltou o limão. Afinal, o salame já tá na sua mão.

Sério, minhas piadas seguidas por rimas deviam ser easter-eggs. E obviamente eu não ia deixar de fora a magnífica Pole Dancing.

Ao som de Fergie, alguns movimentos da dança do cano. Música absurdamente ruim; dança absurdamente excitante. O que nos leva ao… strip-tease.

É claro que não há strip completo (malditos patrocinadores), mas a música é boa para a intenção. Então, finalizando uma das colunas mais empolgantes da história do AOE, três dicas de músicas pra sua gordinha dançar pra você, seja no cano, tirando a roupa ou… no salame:

Supermassive Black Hole, do Muse, é a GARANTIA de um strip-tease, véi. Não tem melhor.

Make It Wit Chu, do Queens Of The Stone Age, é uma ótima escolha para aqueeeele amasso.

E me diz se Low, do Foo Fighters, não é uma escolha perfeita para pole dancing?

A boa é que você pode inverter as músicas que vai dar no mesmo, depende do seu estilo. Bom gosto musical é comigo mesmo. Espero que você tenha um bom gosto visual e faça uma boa escolha, noob.

E indiquem vídeos nos comentários, véi. Preferi ficar só com dois exemplos de dança pra vocês não desmaiarem, bando de tanga.

Dançarinas que fazem “música”

New Emo quarta-feira, 20 de agosto de 2008 – 8 comentários

Como prometido na coluna anterior, que falava sobre dançarinas e a “música”, é hora de falar sobre as dançarinas que FAZEM “música”. Ou simplesmente sobre as cantoras que dançam suas próprias… músicas. Aqui temos uma área mais… ampla.

Afinal, lembra de quando você ficava acordado até mais tarde pra ver o show das Spice Girls na Globo?

Malditas cadeiras. Isso é exatamente o que eu disse na coluna sobre Amy Winehouse: Cantoras feias fazem música, cantoras gostosas dançam. Voltemos ao velho papo: Desligue o som e… assista. Quem esperava que a Britney Spears poderia fazer ISSO um dia?

É óbvio que Shakira também é indispensável. Olha o tamanho dessa bunda, véi.

Bom, dando uma pausa nos vídeos, vamos aos fatos: É praticamente IMPOSSÍVEL (pra não dizer COMPLETAMENTE impossível) achar uma cantora realmente boa E gostosa. Sim, muitas cantam bem, mas suas músicas são uma merda. Mais uma vez digo: Não é machismo, é fato. A mulherada só quer fazer um ritmo bacana, mas o que realmente vende ali são suas curvas. Eu diria que essas cantoras são ótimas publicitárias. Todas as garotinhas querem dançar e SER como elas, e todos os machos passam o dia com o som desligado, contemplando a beleza chamada… dança. Dois públicos com uma bunda só.

É olhando por esse lado que você vê que até a pior música pode realmente ser aproveitada. Sempre há algo que se salva. É como ouvir grunge o dia inteiro: Vocês vão querer cometer o suicídio. E pra mim isso é ótimo!

Uma coisa boa (além das dançarinas) neste mundo, é que quase que semestralmente as gostosas são recicladas / substituídas / mais gostosas. A gostosa do momento é a… Alizée.

E valeu inSUPORTÁveis pelo gif!

Olhando agora, você percebe que ela foge completamente do padrão do AOE, e mal tem bunda. Falso teaser, rapaz:

Juliette Lewis que se cuide.

Obviamente eu fui ousado o bastante para OUVIR a Alizée, e cheguei à conclusão de que eu estava certo: Ou é gostosa / dança ou faz música boa.

Caramba, essa música é absurdamente ruim.

Enfim, obviamente os exemplos são infinitos, por isso não adianta falar “po, esqueceu da MADONNA”; não dá pra citar todo mundo. Hm, Madonna?

O curioso é que eu fui ver este vídeo AGORA e o que veio pela minha cabeça foi: OLOLCO, vovó Madonna dá um caldo. Belo contraste com a Alizée, inclusive.

Estou realmente me esforçando para tentar lembrar de gostosas que fazem música boa, mas nenhuma das lembradas dançam – e é este o foco da coluna. Até que descubro (DESCUBRO!) isso:

Mais bizarrice. Shirley Manson daria um caldo não fosse a maquiagem, o estilo e a inexpressividade. Pelo menos neste clipe. Por outro lado, estava dando uma olhada em clipes do grupo The Pussycat Dolls e percebi que se elas parassem de colocar rappers em seus clipes e também parassem de tentar cantar (nos clipes, ao invés de só dançarem), poderia até ser um dos meus grupos favoritos.

Elas dão um clima muito de “Musical” para os clipes. Se fosse um musical ASSIM…

…AÍ SIM! Moulin Rouge é um belo “meu passado me condena”, inclusive. Essa versão de Twisted Sister da Christina Aguilera é sensacional. E a Pink é a única que se salva visualmente e fisicamente falando, sinceramente. Mas esse é um vídeo que não poderia faltar aqui, fato.

Taí algo que sempre dá assunto. Tanto que, na semana que vem, na ausência de algo urgente no mundo da música, tem mais: A “música” fazendo as gostosas dançarem! Isso graças ao leitor Angelo Dias por causa desta indicação. Recomenda algo aí também, véi!

Dançarinas e a “música”

New Emo quarta-feira, 13 de agosto de 2008 – 11 comentários

Nós, que temos bom gosto (eu e mais uns três leitores dessa coluna), costumamos não dar ouvidos – literalmente – àquelas músicas feitas apenas para dança ou para fazer alguma gostosa fazer sucesso. Porém, estamos errados ao ignorarmos isso, afinal, esse fato também faz parte da evolução musical pessoal de cada um. É quando você aprende a ouvir a música com os olhos.

A Dança do Bumbum é absolutamente clássica, fato. Infelizmente não temos escolha quando os vizinhos escutam essas músicas em uma altura absurda, então, TODOS NÓS temos essa letra de cor. AGORA MEXE, VAI!

Tomaí um COMPILADO de clássicos do grupo, véi.

Grupos como o É o Tchan são para lançar gostosas E fazer gostosas dançarem, espetacular. Ou seja: Os caras têm um público alvo bem extenso, e obviamente somos nós, homens, quem agradecemos. Aliás, não agradecemos tanto assim, a escolha do Jacaré foi infeliz demais.

Essas músicas têm ritmo, animam a galera e infelizmente as letras grudam nas nossas cabeças como qualquer outra letra imbecil por aí. Mas enfim, é compreensível ver o povão vibrando com esse tipo de som, afinal, pelo ritmo E sonoridade, o axé pode ser considerado música. Agora, “Funk” não é música nem fodendo.

É claro que todo o mérito do sucesso da Dança do Créu é da bunda da Mulher Melancia, mas ainda assim essa “letra” causa um certo… impacto para as massas. A boa é que, como todo funk, essa merda já está acabando. Mais sobre a dança do créu aqui.

No início da carreira, a Carla Perez não tinha lá uma bunda fenomenal. Com o passar do tempo, a… tecnologia permitiu o contrário. As bundas de Sheila Carvalho e Sheila Mello marcaram mais, pelo menos pra mim. As playboys devem ajudar nesse ponto de vista também, é claro.

Mais crássico? Na boquinha da garrafa!

Eu discordo quando dizem que o Brasil é o país da bunda, sou CONTRA o “Funk” e acho que o Axé pode sim trazer novas experiências para a nação heterossexual do mundo inteiro. Não vejo problema nenhum em mulheres dançando, sério. Eu até incentivo a minha. Duas vezes. Você vê algum problema em alguém querer ver a namorada dançando o créu?

Apesar de odiar “Funk”, eu não me contradisse: Aquela “música” não sai da bunda da Mulher Melancia.

Mais vídeo, Rebolea, ó que beleza:

Enfim, como música, o Axé realmente é uma cultura inútil. Agora, em volta daquilo, o Axé é arte. Os exemplos de dançarinas são infinitos, acho que citar É o Tchan é mais feliz, tendo em vista que eles davam mais destaque às dançarinas, apesar do Jacaré. Pois bem, as dançarinas estão ali para animar, literalmente, certo? Mas nem sempre elas estão ali para compensar uma música ruim. Então, falando nisso, compensemos esta coluna com algo de qualidade sonora e visual:

Pretty Fly (For A White Guy) é um puta som bacana, e as dançarinas desse clipe realçam ainda mais este fato. Pena que elas aparecem pouco.

Tem também o vídeo clássico da minazinha dançando Harder Better Faster Stronger, do Daft Punk:

Aliás, música eletrônica sempre rende umas danças loucas, mas isso foge do nosso foco atual. Ainda assim, pertinente citar o vídeo acima, convenhamos. Daft Punk rendendo boas dançarinas.

Mas é óbvio que as melhores dançarinas de todas ainda estão por vir. PROBOOOOOOOOOOOOT!

Semana que vem é hora de analisar as dançarinas que FAZEM “música”, véi!

Versões acústicas: destruição ou obra de arte?

New Emo quarta-feira, 16 de julho de 2008 – 11 comentários

Eu não sou fã de versões acústicas. Nem um pouco. O que me inspirou a escrever esta coluna foi uma banda que tocou em um bar que eu estava na semana passada, era apenas violão e um baterista que só tinha pratos e batia com a mão numa caixa em que ele estava sentado em cima. Não precisa mais que isso pra um acústico, mesmo.

É aí que tá: Acústicos exagerados são um pé no saco. Acho que um acústico bacana tá na simplicidade, na transparência que o som transmite, penetrando nos seus ouvidos sem incomodar. Praticamente passa KY. Você vê alguns acústicos cheios de instrumentos, com até mesmo guitarras e bateria, e… qual é a sua reação? Pé atrás ou OBA!?

Bom, acústico, ao pé da letra, basicamente é violão e uns batuques, nada de meios eletrônicos. Então, vou focar no acústico de verdade, e não nesses pseudo-acústicos com guitarras e… dj’s. Obviamente aqui começa a parte da coluna que é extremamente voltada ao meu gosto pessoal, não vou citar fatos até porque não há fatos a serem discutidos neste tema, além dos ditos acima. Também vou me focar em versões acústicas, e não em sons que já nasceram acústicos.

Toda banda tem o direito de lançar um álbum acústico, mas só se tiverem algo bom em mente E se for realmente a praia dos caras. Não precisamos citar exeplos como Korn, por exemplo, né?

Freak On A Leash ficou uma vergonha tremenda. Me contradisse acima, afinal, ISSO é um FATO. O ritmo não casou, a música nem pode ser considerada uma música e a participação especial foi um tanto quanto infeliz. Porra, acústico não tem nada a ver com Korn.

Mas… quem diria que tem a ver com uma banda Grunge?

Would?, do Alice in Chains. O fato é que o som não mudou muito, mas é esse o segredo: A maior parte das músicas da banda dão um bom acústico ou já são acústicas.

O que eu considero uma verdadeira versão, VERSÃO acústica ainda está por vir…

Tirando o refrão, temos aí um puta exemplo de versão acústica bem feita. Uma beleza.

Porém, confesso: Minha preferência está nas versões que são iguais ás originais, em relação ao ritmo. Por isso essa banda curiosa que ouvi na semana passada – e que não me lembro o nome – me chamou a atenção. Antes de me alcoolizar por completo, lembro que os caras tocaram Nirvana, Stone Temple Pilots, Live e até mesmo Metallica de uma forma respeitável MESMO. Foi a primeira banda acústica que me OBRIGOU a assistí-la, acompanhando o ritmo dos sons batendo o pé no chão e tudo mais.

Refleti bastante sobre o assunto enquanto voltava á normalidade e teorizei o seguinte: O segredo de uma boa versão acústica está na simplicidade. De verdade.

Não podia deixar de citar a versão acústica de Times Like These com o Dave Grohl, é claro. Porra, esse som é BOM e eu não sabia, incrível.

My Hero, Foo Fighters. O som não é mais agradável quando não tem trocentos instrumentos invadindo os seus ouvidos? Parece até que a energia da música aumenta, a voz tem seu merecido destaque e o violão faz um casamento sonórico com o baixo que realça mais ainda a maldita voz. Simplicidade, eu disse. E olha que sou eu, o cara que sonha em ouvir um solo de guitarra, de baixo E de bateria AO MESMO TEMPO em algum som.

Vamos a um exemplo infeliz.

Pescador de Ilusões, O Rappa. O som original é mais simples que a versão acústica, até. Repare no vídeo e conte quantos instrumentos existem ali. Agora me diga quantos deles você consegue escutar. Porra, é um estupro sonórico, não dá a menor vontade de continuar ouvindo.

A conclusão REAL é que acústico é para poucos. Sempre sua banda favorita vai fazer uma cagada enorme, o que vai acabar fazendo com que você deixe músicas boas passarem batidas. Ou não e isso é uma grande viagem que se passa pela minha mente. Bom, então fica a pergunta no ar: O que é uma boa versão acústica para vocês? Não vale citar acústicos originais.

Como comemorar o Dia Mundial do Rock?

New Emo quarta-feira, 09 de julho de 2008 – 11 comentários

As pessoas me param na rua e não querem nem saber, já chegam perguntando:

– FFFFFFFFFFÉÉÉÉÉÉOOOOO, COMO COMEMORAR O DIA MUNDIAL DO ROCK?

Obviamente eu não penso duas vezes e respondo:

Você devia ouvir mais Rock.

AC/DC, Higway to Hell. Essa banda sempre foi, sempre é e sempre será a melhor, a MELHOR pedida para QUALQUER dia. Não tem jeito, AC/DC é o Rock. O resto é variedade.

Fazendo então a trilha sonora da sua coluna favorita com a banda mais sensacional da galáxia, vamos pensar em o que fazer no próximo Domingo, dia 13 de Julho, o Dia Mundial do Rock.

Esteja a caráter

Não tem jeito: Quando você se empolga com uma banda, você veste a camisa dela – literalmente. Rock não é só música, Rock tá na sua veia, tá na saliva que você cospe ao escovar os dentes, tá na mexirica que você guardou na mochila (o que causou um fedor incrível dentro dela, te obrigando a trocar de mochila), tá em… tudo. O Rock é onipresente. Então, é comum você se vestir pensando no Rock. E, porra, quando se fala de Rock, o All Star não pode faltar pra muita gente. Eu mesmo só uso All Star, COLECIONO, mas só tenho cinco pares.

Coincidência ou não, enquanto eu bolava esta coluna, descobri que a Converse tá fazendo uma promoção sensacional: O que você vai fazer para comemorar o Dia Mundial do Rock?

Os autores das melhores respostas levarão pra casa pares clássicos de All Star, e a Converse tá planejando alguma surpresa para esta grande data. Mais informações lá no site, já to bolando a minha maldita frase porque meus pares já estão pedindo penico. Será que eles aceitam essa coluna? :amd:

Selecione a trilha sonora perfeita

Você não pode sair de casa um dia sequer sem a trilha sonora perfeita, na verdade. Eu não vou te recomendar nada, afinal, gosto é gosto e AC/DC é a escolha. Mas posso te falar que eu não saio de casa sem a discografia completa do Pantera e do Alice in Chains, variando algumas bandas como Monster Magnet, Corrosion of Conformity, Down, Slayer, Kyuss, Voivod, SikTh, Probot, Queens of the Stone Age… enfim, é uma lista enorme, e eu nem preciso citar a outra discografia que me acompanha.

Pra esse dia, eu sugiro as músicas que mais te empolgam. É o seu dia, véi, quebra tudo de vez. Se você for como eu, tome muito cuidado ao sair de casa desacompanhado, você vê um mundo completamente diferente do que você vive quando monta uma sequência FILHADAPUTA de sonzeiras empolgantes até a última. Tipo todas do AC/DC.

Garimpe

É sua OBRIGAÇÃO pesquisar por bandas novas, ou simplesmente bandas que você ainda não ouviu. E fazer isso é muito fácil, véi. Não entendeu ainda que é só CLICAR nesses LINKS que tá tudo detalhadamente EXPLICADO por lá?

Acho que meu maior orgulho de garimpagem foi o SikTh, banda que aparentemente só eu conheço.

Esse som aí é o Bland Street Bloom, puta pedrada espetacular. Louvado seja o Last.Fm. Em 2006 eu fiz uma puta garimpagem por bandas brasileiras, e acabo de me lembrar que meu maior orgulho na verdade é Astronautas.

Não Faço Nada, pra mim, foi um hino por muito tempo. Esses caras são FODA.

Aproveite para compartilhar conhecimento

Reuniões no Dia Mundial do Rock são obrigatórias. Então, reúna a sua galera e espalhem-se em meio a multidão adoradora do Rock. Além de conhecer gente nova e mais maluca que você, taí sua chance de conhecer e, principalmente, apresentar bandas novas. Principalmente porque chega a ser emocionante, soa como uma missão cumprida recomendar uma banda para alguém e esse alguém curtir. É por isso que eu nem PENSO e já digo:

PROBOOOOOOOOOOOOOOOOT!

E o que mais?

Bom, cê pode correr atrás desse evento da Converse, ou escolher a dedo um show pra ir. Na semana do Rock, o que mais vai ter é show de tudo quanto é banda, e não só neste Domingo. A maioria é de graça, véi!

Ah, e, é claro, dá aquela passada religiosa na Galeria do Rock. Há muito eu não vou lá, mudou alguma coisa? Preciso trocar uns CD’s.

Bom, eu não sou muito fã dessa de “dia pra isso” e “dia praquilo”, isso é muito chato. Afinal, todo dia é dia do Rock. Então, essa coluna pode te acompanhar no dia-a-dia fácil, pode ter certeza. Ou não, já que você tem mau gosto.

For Those About To Rock, We Salute You. Bom Dia Mundial do Rock pra vocês, noobs.

Bandas genéricas

New Emo quarta-feira, 25 de junho de 2008 – 46 comentários

Você também fica confuso em alguns casos, pensando que está escutando uma banda quando, na verdade, você está escutando OUTRA? Pois é, rapaz, são as bandas genéricas. Bandas que seguem o sucesso de alguma banda específica – e bota específica nisso -, ou apenas se parecem tanto com alguma banda que você FICA cismado e grita PLÍGIO sem dó.

Vamos a cinco exemplos, então. Cito uma banda e uma ou duas bandas genéricas. Sigam-me:

Green Day

Começando aí com um exemplo clássico de banda devidamente copiada.

She, a mais clássica, a mais… copiada. O Green Day, ao contrário do que dizem, não mudou o estilo musical. Porra, eles continuam a mesma merda, a diferença é que o vocalista não tem mais a voz fina e que agora eles têm grana pra comprar maquiagem. Enfim, vamos ao mais óbvio agora:

Blink 182

First Date, VOCÊ já decorou essa letra. O clipe é sensacional. Enfim, exemplo claro de banda genérica; mas obviamente o Blink 182 parte pro lado mais CHEGAY da coisa. Eu diria que o Blink 182 reciclou o Green Day, da pior forma possível, e conseguiu criar bandas genéricas do genérico. Incrível. Outro exemplo:

Good Charlotte

The Anthem, uma beleza de… porcaria. Enfim, não conheço muita coisa dessa banda e não sei se ela reciclodestruiu o Green Day ou é um genérico da banda acima. Sei que é uma merda, e que também teve seus genéricos

Bom, definitivamente, o Green Day é uma das bandas que mais influenciou outras bandas que surgiram na época, e que surgem até hoje em dia. Beatles? Não, Green Day é melhor que Beatles. Fato.

Nirvana

Uma das bandas mais espetaculares de todos os tempos, e outra que influenciou banda pra carái.

Breed, puta sonzeira. Ganhou o dia, véi. Enfim, qualquer um copiava Kurt Cobain, mas ninguém, NINGUÉM tinha a manha de fazer como o cara. TODOS sempre, SEMPRE falharam miseravelmente. E posso citar exemplos mais contemporâneos, o que é pior.

The Vines

Get Free, um som bacana porém “valeu pela tentativa, véi”. Aliás, essa banda só tem essa música, basicamente. Quer mais?

Puddle of Mudd

Famous, chega a ser apelativo. Não há muito o que se falar dessa banda, ela é uma… vergonha. Aliás, ainda não consegui descobrir se o cara tenta dar uma de Kurt ou…

Acho que dava pra passar umas cinco colunas citando bandas “mamãe eu quero ser o Kurt” – poderia citar até a Cássia Eller, véi -, mas… nah. Paremos por aqui. Ou por aqui.

Pearl Jam

Outra banda que fez um sucesso do carái, é claro que mais um motivo para cópias. Principalmente o estilo de cantar.

Black, até seu tio axézeiro conhece essa. Mas enfim, podemos citar exemplos IDÊNTICOS á voz de Eddie Vedder. Como, por exemplo…

Creed

One Last Breath, e eu bem que poderia ter dado outro exemplo, mas esse clipe é MUITO constrangedor pra passar batido. Mas enfim, em relação á voz, genérico TOTAL. Se eu não me engano, o Vedder até deu umas fisgadas nos caras dessa banda, não me lembro muito bem o que foi, mas acho que eles estavam cansados de serem comparados ao Creed, que ESTOROU na época, e decidiram chutar o balde. Ololco!

Esse exemplo é tão FORTE que eu nem preciso citar mais nada. Aliás, taí, Creed. Caramba, que banda ruim.

Radiohead

Radiohead, grande banda indie do mainstream (?).

Fake Plastic Trees, baladinha clássica. Cara feio pra cacete, esse vocalista. Enfim, o exemplo que eu vou citar pode até ser polêmico, mas alguém precisava fazer isso:

Coldplay

The Scientist. Se foder, Coldplay e Radiohead se parecem musicalmente e vocalistamente falando. Se eu tivesse a memória boa e me lembrasse de mais sons, PROVARIA CIENTIFICAMENTE que Coldplay e Radiohead, na verdade, são a MESMA banda.

E, falando em polêmica, essa é pros fãs de…

Beatles

Como eu poderia deixar de lado a banda que mais influenciou outras bandas na história? Beatles, véi! São tantos exemplos que fica IMPOSSÍVEL achar o ideal.

Help!, lá vem. O momento que vocês esperavam. Vamos citar um exemplo não tão inusitado, mas quem sabe inesperado:

The Wonders

That Thing You Do! é o one hit wonder mais espetacular de todos os tempos. A influência de Beatles é CLARA, óbvio. Como eu disse, é simplesmente IMPOSSÍVEL citar um exemplo mais claro de banda genérica, então optei por citar uma banda genérica que, com apenas um som, consegue ser MELHOR que Beatles. É claro que a maioria das bandas genéricas de Beatles são melhores que Beatles, mas essa vence com apenas UMA MÚSICA, véi. Enfim, o grande lance da coluna, infelizmente, não é falar mal de Beatles, mas sim falar de bandas genéricas. Então, fica aí o exemplo.

Até os Ramones são um genérico de Beatles (e, mesmo eu detestando Ramones, os acho melhores que Beatles, é claro). Pra vocês que são noobs, segundo alguns boatos (verídicos para muitos fãs), o nome Ramones foi inspirado em Paul McCartney, que usava o nome “Paul Ramon” em alguns registros de hotéis. Não precisa nem ter o mesmo estilo musical, ISSO já é ser genérico pra carái.

Bom, é isso, cinco exemplos. Até posso fazer uma parte 2 se eu lembrar de mais coisa (relativamente boa), ou se vocês citarem exemplos aí. Noobs.

Música Gospel, definitivamente, é um saco

New Emo quarta-feira, 18 de junho de 2008 – 19 comentários

Não é só porque eu sou um ateu determinado, é por bom senso mesmo. Sério, essas músicas são um pé no saco tremendo, e eu vou explicar por quê. Se você é um religioso fervoroso, não sabe interpretar textos muito bem e está sempre afim de xingar quem fala mal de vocês, não leia esse texto. NÃO – LEIA – ESSE – TEXTO. Não que eu vá dar uma de anti-cristo por aqui, véis, mas acreditem: É sempre bom dar ênfase com esse povo, cês sabem.

Ler essa coluna é pecado, não prossigam.

Mas enfim, é de MÚSICA que eu vou falar.

Em primeiro lugar, seus vizinhos nunca escutam o Gospel raíz, ou pelo menos um Gospel que tenha… ritmo, melodia e coisas básicas E necessárias para uma música. Seus vizinhos sempre vão escutar aquelas músicas gravadas dentro da igreja por um fiel que não sabe cantar e uma banda que ainda estava na terceira aula, por isso o ritmo é sempre o mesmo, sempre… monótono.

Isso é FATO, véi. Qualquer filho de deus pode gravar um disco e falar “eu tenho meu próprio disco Gospel” mas, porra, aquilo NÃO É Gospel. Aquilo é uma música ruim pra cacete em que ele expressa sua fé. Ou seja: É fácil ter banda, difícil é fazer música.

Eu diria que, nesses casos, Gospel caminha ao lado do Funk que você conhece (manja quando dizem que deus caminha ao lado do Diabo ou só eu disse isso até hoje?). Aquilo não pode nem ser chamado de música. E eu acho que as pessoas que gravam aqueles discos são as únicas que realmente têm saco para ouví-los. Bom, infelizmente não é o caso, e meus vizinhos sempre colocam um disco “Gospel” no REPEAT num som razoavelmente alto. Por muitas vezes eu entrei em fúria, acho que fui possuído pelo demônio ouvindo Gospel. Sério, o jeito de cantar daquele povo se divide em duas partes: Calouros do Raul Gil OU KLB way of life.

Ouçam isso até o primeiro “xalalalalá” para vocês entenderem o que eu estou dizendo.

Em relação á música em si, também é fato o lance de os músicos não saberem tocar. Mas é claro que quando o “cantor” tem grana, ele contrata uma banda. Porém, o disco fica parecendo que foi gravado em um… karaokê. Por exemplo, procurando por crente no YouTube, achei alguns vídeos.

Sara Chris, Quando o Crente Chora. Sim, eu também fiz essa cara.

Suellen Lima, Só Mais Uma Lágrima. Incrível, todas as músicas envolvem CHORO, véi. ás vezes eu acho que estou ouvindo emocore.

Enfim, juro que não vou passar de dois exemplos. Repare que as músicas não têm uma harmonia, parece que as “cantoras” aí escolheram umas músicas instrumentais e cantaram em cima delas em casa mesmo, gravando em uma fita. Não tem nada inovador, nada criativo, e as gravações sempre ficam com um som “isso parece ter sido gravado dentro de uma caixa”.

Em segundo e último lugar, nesse caso, as letras são sempre iguais. E tudo que é muito igual é um pé no saco. Já no Gospel raíz eles não falam de choro e sofrimento a todo momento.

Bom, reparem que eu estou falando de qualidade musical, e não de fé. Afinal, até mesmo a música Gospel conta com as suas exceções, mas eu não tenho nada em mente – e reparem no meu esforço de não generalizar. Pode ser white metal? Porque aí eu citaria My Tortured Soul do PROBOOOOOOOOOOOOT! ISSO é música. Quer mais?

As I Lay Dying, 94 Hours. ISSO é música.

Bom, acho que é só isso. Tá certo que eu sou suspeito a falar, mas não é tão bom quando a música é feita por uma banda criativa e um vocalista que saiba cantar?

A depressão na música e vice-versa

New Emo quarta-feira, 04 de junho de 2008 – 17 comentários

Sabe, eu imagino que pelo menos 87,2314235% dos músicos têm depressão. Esse número se torna óbvio levando em consideração a quantidade de músicas depressivas que existem por aí. Mas elas não vêm ao caso, ainda; o que eu quero dizer é que como se já não bastasse SER depressivo, os músicos querem NOS deixar depressivos.

Mas não estamos falando de emo.

MY CHEMICAL ROMANCE NÃO É EMO, VÉI!

Mas foi VOCÊ quem colocou o clipe aí, do que cê tá reclamando?

Eu?

VOCÊ! Quem mais?

Ok, deixando a esquizofrenia de lado, emo é um assunto para uma próxima coluna.

For Want Of é o som acima, da banda Rites Of Spring, considerada por muitos a primeira e definitiva banda emo. Quem sabe na próxima, agora vamos voltar ao assunto.

O que podemos usar como exemplo clássico de música depressiva? Radiohead? Coldplay? PANTERA!

Temos aí Suicide Note Pt. I e Suicide Note Pt. II. O primeiro som é PERDIDAMENTE depressivo, tanto que é violão e voz. Would you look at me now? / Can you tell I’m a man? / With these scars on my wrists / To prove I’ll try again / Try to die again, try to live through this night / Try to die again. DEMAIS, né? É o tipo de música que você escuta e fica traumatizado. O segundo som, ao menos, chega QUEBRANDO TUDO, e isso serve pra duas coisas: Ou você desencana ou você se mata de vez, empolgadão. Afinal, a letra continua depressiva. Esses sons estão no álbum The Great Southern Trendkill, que pra mim é o MELHOR álbum dos caras. [Esconde os pulsos]

Cemetary Gates é o tipo de som que você NÃO PODE ouvir em um dia de merda. Além do som ser depressivo, o filho da puta é tremendamente emocionante por culpa da transa perfeita (heh) que os versos fazem com o refrão. Grande clássico da banda, e o ESTRANHO é Phil Anselmo ainda estar vivo. Kurt era tão depressivo e drogado quanto, imagino, o que podemos concluir? NADA!

Indo pra cena nacional agora, Marvin, Titãs. Esse som é um chute no estômago, véi, lembro de tê-lo ouvido quando eu era uma criança catarrenta e fiquei com MEDO que meus pais morressem. Olha o que uma música pode causar em uma maldita criança. E não vou citar mais nenhum som do Titãs, senão vou ser forçado a citar Epitáfio. GAH!

One, Metallica. Quando o assunto é guerra, não tem como se animar – a não ser que o Bush monte uma banda, é claro. Não tem jeito, a depressão DOMINA esse tema. E o Metallica representou bem, fazendo um som absolutamente espetacular chutando a bunda de clichês. Noobs.

É claro que eu não ia deixar o Nirvana de fora dessa. Eu poderia colocar qualquer som da banda por aqui, mas optei por Polly. E, porra, todo mundo sabe que Kurt Cobain não se matou sozinho. Muitos FÃS se mataram antes mesmo, tudo culpa das composições do cara E do excesso de drogas – o que aumentava ainda mais a depressão. É por isso que eu já disse por aqui que você não precisa se drogar quando ouve Nirvana.

Amy Winehouse não poderia faltar nessa lista também. O som é You Know I’m No Good, que não é tããão depressivo assim… bom, depende do ponto de vista depressivo de quem vai ouvir a música, é claro. Bom, a música é do carái, considero uma das melhores – senão a MELHOR.

Mosquito Song, Queens of the Stone Age. Esse som consegue ser mais depressivo apenas pela melodia, a letra em si tá mais pra um poema doentio e GENIAL. Os caras SÃO geniais neste – e em muitos outros – quesitos, aliás. Mas o melhor está por vir:

Song for the Deaf. Absolutamente SENSACIONAL, véi.

É claro que existem sons muito mais depressivos, mas seria deprimente demais colocá-los por aqui. Mas, afinal, o que pudemos aprender com esses sons colocados por aqui? Que dá pra ser depressivo tendo bom gosto musical, ora.

Já parou pra ouvir algo que você NÃO ouve?

New Emo quarta-feira, 28 de maio de 2008 – 24 comentários

Exatamente, véis. Amy Winehouse MERECE uma coluna. Ela foi a MAIOR prova de que subestimar um estilo musical, algo “atual”, ou simplesmente uma estrela pop, é um ERRO. E isso é bem óbvio pra quem quer ou precisa se manter musicalmente atualizado. Noob.

Agora, imagina um cara que ouve Pantera, Alice in Chains, AC/DC e PROBOOOOOOOOOT durante o dia inteiro. QUANDO que um puto desse ia atravessar a seção de Metal pra dar uma passadinha por Reggae, Ska, Jazz, Blues e Cocaína? A última opção é aceitável, mas de resto… é improvável.

Rehab. Em primeiro lugar, vale dizer que o primeiro álbum dela, Frank, é descartável. O álbum Back to Black sim é espetacular, do começo ao fim (principalmente o Deluxe Edition). Ouça-o AGORA, vale MUITO a pena. Sério, esse som aí em cima é ABSOLUTAMENTE espetacular. E tem mais.

You Know I’m No Good, o MELHOR som do álbum. Uma pena eu não ter encontrado a versão em estúdio, mas enfim, ache-a VOCÊ.

Mas afinal, qual é o gênero de Amy Winehouse? Anos 60. É, véi, cê já deve ter percebido que muita bandinha hoje em dia tenta ser Anos 60, mas TODAS falham miseravelmente. TODAS. Amy Winehouse é a ÚNICA que tem a MORAL de fazer esse tipo de som. E a prova tá aí, véi.

Outro fato interessante é que ela não é bonita, não é gostosa e nem é gordinha. Ou seja, não é nem um pouco comestível, e isso SEMPRE é um sinal de que música boa vem aí. Quando eu era menor, via clipes e shows das Spice Girls e da Britney Spears no MUTE. Eu só queria ver aqueles rostos bonitinhos e estava começando a descobrir as bundas, os peitos e tudo mais. “As bundas, os peitos e tudo mais” dá um nome de livro, aliás.

Back to Black. Mais um som espetacular. Sério, eu vou dizer “mais um som espetacular” para TODOS os sons desse álbum. É uma pena eu ter deixado meu certo preconceito falar mais alto na época e NÃO ter corrido atrás dos sons dela. E vocês, malditos, nem falaram NADA!

Subestimar é uma coisa bem legal, você sempre se impressiona. No fim, a melhor parte de se gostar de algo novo é ter SUBESTIMADO tal novidade. Agora Amy Winehouse não sai da minha playlist, e não deve sair tão cedo. Assim como não deve demorar muito pra ela morrer. Ela tá completamente destruída, e são DUAS saídas musicalmente falando:

1 – O próximo álbum dela será o MELHOR, e ÚLTIMO da carreira (musical).
2 – O próximo álbum dela será uma BOMBA ENORME.

Ela estava gravando um som com o indie Pete Doherty, e isso nos leva a uma morte rápida ou a opção 2. Complexo. Que cês acham? Aproveitem para me recomendarem coisas diferentes, vamos fugir um pouco do Rock nas próximas colunas, se possível. Façam alguma coisa que preste, porra.

Valeu pela dica do Vimeo, Nighto.

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