Música pra dormir

New Emo quarta-feira, 21 de maio de 2008 – 8 comentários

Há uns dois meses saiu uma espécie de enquete aí que elegeu Coldplay, Jack Johnson, James Blunt, Snow Patrol, Take That, Norah Jones e outros como… “soníferos musicais”. Coldplay levou a melhor (hahaha), e não foi injusto. Durma:

The Scientist. São duas possibilidades: 3% de se deprimir profundamente e 100% de ficar com um PUTA sono. Reconheço que o clipe acima é de uma qualidade sensacional, mas não é disso que a gente tROOOOOOOONC

Speed of Sound. Speed of Sono para os mais íntimos, ou insanos.

Mas não é só Coldplay e cia que dão sono, véi.

LED ZEPPELIN

Veja só, dois dos maiores clássicos do Led Zeppelin são uma bela trilha pra um sono. Um sono muito ruim, aliás. All Of My Love e Stairway to Heaven são os sons. Não sei quanto a vocês, mas o resto dos sons dos caras me dão sono também.

BEATLES

Eu vou precisar de dois meses pra escrever esta coluna, nunca dormi tanto. Hey Jude.

Yesterday. Bom remédio pra insônia. Efeitos colaterais: Mau humor.

– MAS FFFFFFFFFFÉÉÉÉÉÉOOOOO, NÃO SÃO TODAS AS MÚSICAS DELES QUE DÃO SONO!

Claro, Tanguinha. Assim como não são todos os sons do Coldplay que dão sono. Mas isso de um modo geral, é claro. Pra mim, tudo isso dá sono. Até Help!, que não deveria dar sono só pelos gritinhos irritantes, DÍ sono.

A conclusão é: Porra, como NINGUÉM lembrou das bandas antigas pra isso?

PINK FLOYD

Another Brick in the Wall é o tipo de música que meu irmão colocava pro meu sobrinho dormir quando ele era um bebê. Até hoje ele dorme ouvindo esse som. Inclusive, acho qROOOOOOONC

Wish You Were Here. Ololco.

Músicas que dão sono, definitivamente, não fazem o meu tipo. É claro que eu já comecei a coluna dando uma voadora no peito e pedindo por reclamações de fãs xiitas, pura diversão. Mas vamos deixar isso de lado e falar sobre aquelas músicas que dão sono que deixam a gente PUTO, mas tremendamente PUTO! Como assim? Cara, imagina você ouvindo um cd absolutamente PESADO. Pancadaria rolando solta e, de repente…

Vermilion pt II, Slipknot. Não, eu não gosto da banda, mas admito que isso foi perdidamente broxante pra quem estava ouvindo uma pedrada. Olha que banda é, cara. Imagina um show, todo mundo num bate-cabeça, nego morrendo e tudo mais e… de repente, todo mundo pára, acende um isqueiro e fica balançando-o no alto. Não demora muito pra galera dormir, é claro. Você CONSEGUE visualizar isso?

Behind Blue Eyes, Limp Bizkit. Outra banda descartável, mas que havia prometido um álbum NERVOSO. Sério, do jeito que eles falavam, eu esperava ouvir EXPLOSÕES quando COMPRASSE o CD. É, eu já gostei dessa banda a ponto de gastar mais de 30 reais pra comprar… três CD’s dela. E nesse álbum NERVOSO só há UMA música realmente nervosa. Você dorme o resto do álbum, e entra em coma quando esse som aí toca.

Aí tem aquele povo que faz umas canções de ninar mesmo, no álbum inteiro, e é quando voltamos ao Coldplay. E como eu não quero voltar ao Coldplay, vamos mudar de assunto.

Outro bom sonífero são as Músicas Mela-Cueca, aqueeelas que a sua gordinha adora.

Walking After You, Foo Fighters. Aliás, como assim “outro bom sonífero”? Esse tipo de som DOMINA o estilo Música pra dormir, retirem o que eu disse. Até porque não me vem em mente outro tipo de música que se encaixe no estilo discorrido nesta coluna.

Mas isso não está só no Rock ou no Pseudo-Rock. Música Clássica? Reggae? Pop? Música de Consultórios? Ahn… Lobão?

Vou te Levar. Pra cama. Pra… te fazer… dormir.

Convenhamos, isso é um pé no saco. Até pensei em fazer, sei lá, um top 10 dessas bandas, mas eu estou com sono demais pra isso. E são bandas DEMAIS pra um top 10. Seria deprimente até pra mim.

Mais um assunto inútil que você só vê na New Emo. Na próxima coluna: Música para vocês cometerem o suicído. De coração.

Música mela-cueca que você TEM que ouvir

New Emo quarta-feira, 07 de maio de 2008 – 11 comentários

Bom, cês sabem que mulher é a melhor coisa da galáxia pelo fato de ela poder reunir, sozinha, o top 3 de melhores coisas da galáxia:

1 – Sexo
2 – Mulheres
3 – Cerveja

No caso do terceiro item, você teria que adestrá-la, claro. Nem toda mulher vem completa de fábrica. Noobs.

Agora, há uma coisa muito ruim entre tudo isso. Infelizmente, mulher tem um gosto musical muito ruim. Sério, a chance de encontrar uma garota com bom gosto musical é a mesma de você encontrar a Marimoon na rua, ou ver o mesmo Chow-Chow DUAS VEZES no mesmo lugar, no mesmo dia. Esse é o top 3 de coisas improváveis:

1 – Encontrar uma garota com bom gosto musical
2 – Cruzar (no mau sentido) com a Marimoon na rua
3 – Ver o mesmo Chow-Chow duas vezes no mesmo dia

Sabe o que é espetacular? Na mesma semana eu consegui os dois últimos itens do top 3. Isso significa que eu NUNCA vou encontrar uma garota com bom gosto musical OU que isso não existe.

Voltando ao assunto, quando a mulher não gosta de axé ou outra coisa que nos faça ao menos admirá-las dançando, ela é indie. Mas TODA MULHER gosta de músicas mela-cueca. TODAS, isso é COMPROVADO. Se você conhece uma mulher que não gosta desse tipo de música, ela deve gostar de Star Wars – logo ela é um nerd disfarçado de mulher. É fato.

Umas dizem que é amor, outras dizem que escutam por escutar e eu prefiro dizer que é mau gosto. Talvez eu seja… insensível. Sei lá. Vamos aos exemplos, então.

Always, Bon Jovi. Sabe agora do que eu estou falando? ISSO é mela-cueca. Se você gosta disso, você é o caso do Star Wars. Outro exemplo?

I Don’t Wanna Miss a Thing, Aerosmith. É por isso que 87,5% dos que gostaram de Armageddon são mulheres. A porcentagem restante assistiu o filme no mute E têm um mau gosto sensacional para filmes.

Is This Love, Whitesnake. Percebam que esse som e o som acima têm o mesmo começo. Receita do sucesso, cara.

More Than Words, Extreme. Esse som elas botam no repeat e cantam o dia inteiro. E você, leitor, provavelmente sabe/sabia/quer aprender a tocar esse som no violão. Eu sabia. A diferença é que eu sou eishperto e você tem mau gosto musical.

All My Love, Led Zeppelin. Som pras mais “cultas”. GAH!

Forever, Kiss. Clássica, hein!?

Aí você me pergunta: Como fugir disso? Não há como fugir disso, véi. Seria como fazer um pássaro nadar e um peixe pescar pessoas. É alterar a natureza. Coisa PIOR do que o aquecimento global pode acontecer se fizermos alguma coisa, então… apenas se conforme.

My Immortal, Evanescence. Afinal, nem sempre as músicas mela-cueca vivem de clássicos.

Equalize, Pitty. Aí já entramos no quesito “vocal feminino”, que sempre pode ser mais forte para elas no quesito mela-cueca. Elas se identificam mais, óbvio.

A música mela-cueca tem vários estilos: Alegre, triste, dor de cotovelo, cornomancice… enfim, é claro que o tipo de música mela-cueca mais adorado por elas é o famoso mimimi, musiquinhas bonitinhas e apaixonadas, daquelas que dariam sono/desgosto a um Pirata. Ou a um macho, como é o meu caso. (heh)

E as coisas podem piorar.

My Heart Will Go On, Celine Dion. Titanic, cara.

Corazon Partio, Alejandro Sanz. A coisa tá ficando feia, né?

Enfim, é essa a natureza feminina. Não que eu esteja reclamando, só estou dizendo o óbvio mais uma vez. Se você entrar em maiores intimidades com uma gordinha, vai ser obrigado a escutar sons desse tipo e, como o amor é uma coisa sem controle, cê vai acabar GOSTANDO – e eu não te culparei, mas também não pouparei zoações. Agora, se você quiser entrar em maiores intimidades com uma gordinha, taí uma trilha sonora pra facilitar sua vida. E facilitar minhas zoações pro seu lado.

Creio que a mulherada por aqui já deve estar fazendo voodoos comigo por causa das piadas machistas lá em cima e me chamando de “aproveitador” com o parágrafo acima. Pois saibam que vocês estão lidando com o cara mais brega da galáxia, ok? Com um pouquinho de bom gosto, apresento-lhes meu repertório mela-cueca:

Walking After You, Foo Fighters.

Long Slow Goodbye, Queens Of The Stone Age.

Ciúme, Ultraje a Rigor.

Cemetery Gates, Pantera.

No Excuses, Alice in Chains.

Só cinco, afinal, esse tipo de música definitivamente não é a minha praia. Não sou nada romântico quando o assunto é música, sou mais… agressivo. Eu tenho bom gosto, afinal. PROBOOOOOOOOOOT!

Quem deveria ser o novo vocalista do Velvet Revolver?

New Emo quarta-feira, 30 de abril de 2008 – 11 comentários

Bom, os caras vão escolher um novo vocalista usando um site, mas não custa nada a gente dar palpite.

O Velvet Revolver marcou, pelo menos pra mim. Na boa? É a melhor banda do mainstream da atualidade. Os caras são FODA. FODA. Mesmo tendo bloqueado os vídeos da banda no Youtube para que fãs como eu divulgue o trampo da banda em sites como o AOE. Bom assunto para uma próxima coluna.

Deus salve o Google VideosDirty Little Thing é um som que caminha comigo, em loop. Não há descrição para esse som, na boa.

Enfim, voltando ao assunto, houve uma enquete no site Rollingstone.com pra ver com os fãs quem eles queriam na banda. Primeiro lugar para Chirs Cornell

Cochise, Audioslave. Um bom exemplo, afinal, o som se aproxima do estilo trabalhado pelo Velvet. Na boa? O cara não tem nada a ver com a banda. Descartado, então. O segundo lugar ficou para Josh Todd.

Crazy Bitch-Jail, Buckcherry. Na boa? O som é legal. Mas se a votação fosse pra escolher o novo vocalista do Blink 182, Yellowcard ou NXzero, esse cara realmente seria o favorito. Cês tão de brincadeira, né? Sabe quem ficou em terceiro lugar?

SEBASTIAN BACH. O som aí é I Remember You. Preciso dar motivos pra descartar um cara desses?

Na boa (3 HIT COMBO!), não foram fãs que votaram nessa enquete. Scott Weiland é o cara, não é qualquer um que substitui um puto desses. APRENDAM:Slither, som que LANÇOU os caras. Acho que dois sons já bastam pra sacar qual é a do vocal. Vamos falar em palavras sóbrias: Tom de voz provocador, grave, não tão másculo. Nada muito técnico, o cara arranha a gartanta. Ele veio de uma banda grunge. Ele É grunge. E é louco, drogado, além de ter um visual tosco.Sucker Train Blues, ao vivo. O som tá uma merda, é só procês verem o naipe do cara. Enfim, é um TANGA. E empolga pra carái.

Não podemos pegar alguém que tenha a voz parecida ou algo do tipo, temos que analisar a figura em si. Não vamos substituir Scott Weiland, vamos preencher o posto de vocalista do Velvet Revolver. Ou seja, se Weiland estava no posto, a gente vai ter que arranjar alguém tão PUTO quanto esse cara. Então, antes de escolherem no par-ou-ímpar, estudem. Noobs.

Eu estudei. Aliás, levei esse tempo todo estudando. Mas logo de cara já achei óbvio demais optar por Chris Cornell, o cara virou uma espécie de tapa-buraco, aparentemente. Então, decidi pensar não só como fã, mas como MEMBRO da banda. Me imaginei em um bar com Slash e cia. conversando sobre a banda, nossas turnês, sons novos, gordinhas e tudo mais. Aí paramos pra refletir sobre o posto de vocalista da banda, tão… vazio ultimamente.

Comecei a pensar. Aí parei, decidi beber mais. Cheiramos uma carreira, falamos mal de bandas emo e voltamos ao assunto do vocalista. Comentamos sobre a pesquisa citada acima, rimos bastante e, até que enfim, paramos para pensar em quem DIABOS faria parte da bagaça numa boa.

Sacaram a viagem? É assim mesmo, cara. Só ouvindo a banda até o talo e tendo um conhecimento musical relativamente amplo para realmente ESTUDAR a vaga.

Estudaram? A descrição do cara nos leva a um caminho: O punk. Ou o grunge.

Jello Biafra

Police Truck, Dead Kennedys. Escolha ousada? Claro. É pra ser ousado. E o Velvet só perderia pro AC/DC no quesito BANDA MAIS FODA DA GALÍXIA se o Jello entrasse. Mas enfim, vai falar que a escolha não é boa?

Joe Strummer

Should I Stay or Should I Go, The Clash. Meio complicado para pensar nessa possibilidade, mas até Joe Strummer é infinitas vezes uma escolha melhor do que as citadas lá em cima. Não tem jeito, cara, tem que ser um vocal com CULHÕES. E tá aqui um.

Layne Staley

Sea Of Sorrow, Alice in Chains. E daí que o cara já morreu? Se ele revivesse, aí sim o AC/DC teria um concorrente á altura. Aliás, que tal o Brian Johnson como vocal do Velvet Revolver? Ololco.

John Garcia

Hurricane, Kyuss. Mais uma escolha complexa, mas mais uma escolha FODA. Daria uma cara diferente para o Velvet. Não que os outros citados aqui não fossem dar também, mas aqui é… diferente. O cara vem do Stoner Rock, tem tudo pra INOVAR e QUEBRAR TUDO de vez.

Nick Oliveri

Quick and to the Pointless, Queens of the Stone Age. Que tal um pouco de scream? Não seria má idéia, mas não esperem só disso do Nick – o cara manda bem. E scream, definitivamente, seria do carái.

Johnny Rotten

God Save the Queen, Sex Pistols. O álbum Contraband conta com uma faixa bônus, que é um cover ao vivo de Bodies, o MELHOR som do Sex Pistols. Sabe o que mais? O Velvet manda tão bem que o cover fica MUITO fiel. Quer mais? Estilo, voz e empolgação. Johnny Rotten é O CARA pro posto de novo vocalista do Velvet Revolver.

Pronto, tá escolhido. Papo rápido. Noobs. Será que eu sempre vou ter que salvar vocês?

Agora, falando sério: Dependendo do vocalista que eles escolherem, o melhor mesmo vai ser apagar a banda da memória e ficar só com os sons atuais. Eu SINTO que um Josh Todd da vida vai acabar no Velvet, e isso me deixaria realmente muito puto. Enfim, espero que eles, ao menos, ESTUDEM. Ou leiam esta coluna.

Banda ruim também faz música boa

New Emo quarta-feira, 23 de abril de 2008 – 21 comentários

A semana não pode ser pior, acreditem. Eu estou com febre, dor de cabeça, garganta inflamada, enfim, eu estou FODIDO e… pra piorar, lá vou eu mexer com música ruim de novo. Bom, ao menos dessa vez não vai ser tão ruim assim, tendo em vista que minha missão é achar o MELHOR no PIOR. Na boa? Isso não é difícil. O fato é que algumas bandas GOSTAM de serem ruins. Duvida?

Limp Bizkit

Boiler

A música é boa dentro dos limites da banda, é claro. Aliás, o álbum Chocolate Starfish and the Hot Dog Flawored Water é um PUTA álbum bacana. Pra quem não sabe, além do som acima o álbum carrega a faixa My Way e a Take a Look Around, mais conhecida como música principal da trilha sonora de Missão Impossível 2.

Silverchair

Freak

Olha esse som, cara. Quem diria que uma banda de sons de BAILE ESCOLAR fosse fazer um som desses? É claro que a bagaça não é a melhor coisa do mundo, mas… é boa.

The Strokes

Last Nite

The Strokes é uma banda ruim que eu gosto, admito. E daí que é/era indie? Os caras eram os que mais se aproximavam do ROCK, véi. Uma pena que depois o sucesso subiu á cabeça e os caras fizeram o que fizeram no último álbum. Indie Pseudo Metal?

Engenheiros do Hawaii

3. do Plural

Todo mundo reclama de Engenheiros do Hawaii, mas eu não vejo muitos motivos pra isso. Sei lá, os caras são… bacanas. Essa versão ao vivo é uma bosta comparada á de estúdio, vai por mim.

Linkin Park

Points Of Authority

Boa parte de quem eu conheço e não gosta de Linkin Park tem essa opinião também. Acho que é quase uma lei achar esse som o único que se salva, afinal, que bandinha… Eu tive o primeiro álbum, era Mó LEGAL ouvir Linkin Park na época. Mas a gente cresce.

White Stripes

Fell In Love With A Girl

Ainda assim eu acho o som chatinho. E que, definitivamente, o melhor som dessa banda é esse aqui.

Blur

Song 2

Clássico, não poderia faltar aqui. Esse som não tem nada a ver com a banda, não sei o que deu na cabeça deles quando pensaram em fazer uma música… BOA. Bom, ao menos eles BOMBARAM com o som.

Esses são alguns exemplos, creio que tá bom. E outra, não aguento mais ficar na frente do PC, maldita doença. Agora é a sua vez, véi. Vamos salvar a música ruim. E essa coluna, claro.

O pagode foi ou não a pior coisa dos anos 90?

New Emo quarta-feira, 16 de abril de 2008 – 33 comentários

Olha, eu me lembro perfeitamente do tempo em que comecei a ouvir música. MÚSICA, manja? Depois, com o tempo, aquela velha má influência de novos amigos me levaram para o lado distorcido da música; mas eu posso pôr a culpa na “infância”, é claro. Ou nos meus pais.

O fato é que eu passei uns dois, três ou quatro anos da minha vida ouvindo Pagode. Eu devia ter uns 12 anos, mas me lembro perfeitamente. Eu realmente gostava, mas, na boa: que deprimente. Quando se amadurece, você percebe a cagada que fez com seus ouvidos.

Eu não consigo acreditar que eu ouvia uma coisa dessas, cara. Tá certo que não era essa a minha especialidade…

Pois é, eu tinha um CD Ao Vivo do TERRA SAMBA. Olha a roupa desse cara. E repara que naquela época – ou Só nesse grupo – as gostosas não empolgavam tanto assim. Esse passo poderia ser repetido numa festa de fim de ano em um colégio de freiras que não teria problema algum.

Pois bem, deixando a minha vergonha de lado, vamos falar sobre uma vergonha nacional. Pra resumir, posso dizer exatamente o que eu disse aqui, há uns dois anos atrás:

O pagode foi uma das piores merdas que tiveram o prazer de cagar nesse mundo. Letras melosas e chorosas se unem á mesma velha batida no pandeiro. Aliás, é sempre a mesma coisa. É claro que há algumas diferenças, mas é sempre a mesma coisa.

Pra se ter um grupo de pagode, basta você ter um nome meigo, como “Lindinho”, “Docinho” ou “Florzinho” e juntar 38 pessoas, sendo que uma delas tem que saber tocar pandeiro e outra (ou a mesma) tem que saber tocar cavaquinho. As outras 36 pessoas só vão dançar com um sorriso maroto estampado no rosto e, é claro, as danças são sempre as mesmas: umas balançadinhas com os dedos, uma viradinha, um passo pra frente e outro pra trás e uma reboladinha. Alguns grupos vão mais além, colocando todo mundo sentado em bancos (ou todos em um banco só), aí é só estampar o sorriso e ser o mais desprezível possível. Outros grupos já vão bem mais além, como Os Travessos, que simplesmente abandonaram todos os outros integrantes e tudo que vem da origem “pagode”, e colocaram um baterista, um guitarrista, um baixista e um tecladista. NEW PAGODE, eu diria. Mas o básico de ser um pagodeiro é ser bêbado, ter problema com drogas, no cérebro, ter um órgão a menos ou apenas se vestir com uma blusa rosa com cacharrel e uma calça branca. Mas quanto o mais fodido (no sentido físico, é claro) você for, mais pagodeiro você é.

As letras são fáceis. Basta você escrever algo bonitinho e ridículo e incluir milhares de gritos, como o famoso LALAIÍÍÍÍÍÍÍÍÍ. Tudo que você precisa é ter paciência pra escrever uma bosta dessas.

Não é FATO? Essa é a descrição perfeita e detalhada do assunto, véi.

O Pagode herdou a pior parte do Sertanejo Contemporâneo (a cornice, afinal, isso era CLÍSSICO nesse tipo de som) e deu uma “renovada” no samba, tirando seu lado raíz, acrescentando alguns objetos (como vibradores) e, bem, eu não faço IDÉIA de onde eles tiraram aquele visual.

Ainda temos grandes figuras do Pagode como o ilustre Belo, que ainda está preso, se eu não me engano. Alexandre Pires, saudades do SPC. Agora o cara deixou de lado sua raíz e partiu pro lado mais POP da coisa. Onde ele estiver, é claro, se ele ainda não morreu. Morreu? Eu diria que Alexandre Pires é imortal. E o cara é a VERGONHA do Pagode levando em consideração a seguinte frase: “to fazendo amor com outra pessoa“. Inovador, foi a PRIMEIRA vez que um Pagodeiro botou chifres em alguém – e eu não duvido que esse alguém seja um pagodeiro.

Enfim, o Pagode não passa de um “o Samba já era, vamos dar um jeito de deixar esse som mais adequado aos ouvidos desse povo hoje em dia”. Uma FEBRE, acompanhada ainda pelo Axé, outra ramificação do Samba que conta com outras misturas que serão citadas em uma outra coluna em um outro site. Ou seja, se por um lado tivemos o Grunge; por aqui, em NOSSA CASA, tivemos o Pagode. Ao contrário dos anos 80, os anos 90 sim foram a década perdida. Tanto que um outro grande hype da época era anunciar o fim do mundo.

Em relação á sonoridade, o Pagode não inova e nem merece elogios. Letras? Idem, merecem até xingamentos. Colaboração para a cultura nacional? Eu diria que o Pagode ENVERGONHOU a nossa cultura. Bom, muitos sambistas raíz, daqueles que teriam idade para serem, sei lá, o Yoda, concordam comigo que, musicalmente falando, o Pagode é uma vergonha. Mas não precisa ser sambista raíz pra concordar, afinal, até VOCÊ concorda.

Uma salva de tiros para Kurt Cobain

New Emo quarta-feira, 09 de abril de 2008 – 18 comentários

No dia 07/04/94, o cara que revolucionou o rock nos anos 90 com sua banda, Nirvana, trazendo misturas de punk a metal… se suicidou. Sim, antes de ontem foi o “aniversário de morte” dele, e nós do site mais quente da galáxia sentimos muito por isso.

Agora chega de veadice.

Smells Like Teen Spirit, a CLÍSSICA. O som que devia ser ouvido por todos logo pela manhã, após levantarmos da cama. Aliás, todos os despertadores deviam vir de fábrica com esse som. Sério. Acordar ouvindo Nirvana devia fazer parte do nosso organismo.

Kurt Cobain, cara no mínimo polêmico que, com letras-protesto e coisas do gênero, drogas e barulheira, fez ouvidos espirrarem esperma no início dos anos 90. Frontman do Nirvana, banda que fez o Grunge dar um OLÍ para o mundo de vez, o cara não é só uma estampa na sua camiseta. O cara compôs parte da sua trilha sonora.

Aliás, comentei NESSA coluna um assunto polêmico: Grunge NÃO É um estilo musical. Não teimem, vocês não sabem de nada.

Grunge é um estilo musical e essa é uma foto dos Hansons. Noobs.

Pra mais informações, leia a coluna. Eu não vou repetir. Vamos ouvir MÚSICA.

Lithium. Há alguns anos o Nirvana foi absurdamente IDOLATRADO por aqui, no Brasil, o que causou uma certa revolta – adolescentezística – em minha pessoa. Eu não aguentava mais ouvir falar de Nirvana, então fiquei com RAIVA dos fãs e, por tabela, comecei a odiar a banda. Foi a pior coisa que eu fiz, véi. Por isso decidi criar esta coluna, uma forma de me DESCULPAR com o cara lá em baixo. Afinal, não tem pra ninguém: O Nirvana influenciou pelo menos BOA PARTE das bandas mais sensacionais dos últimos tempos e ainda lançou um dos caras mais geniais do Rock Contemporâneo: Dave Grohl; porque se você não gosta de Foo Fighters, gosta de Probot. Se você não sabe do que eu estou falando, você devia estar na mesma situação que o Kurt hoje.

E SE KURT NÃO MORRESSE?

O Nirvana iria acabar naquela época mesmo e o cara se drogaria até a morte. Sério, não se PODE imaginar como seria se Kurt não tivesse morrido. O cara se matou no AUGE da banda, e olha que foi na hora certa. Fato curioso: Taí um cara que SOUBE quando morrer.

“O” ÍLBUM

Vocês acham que eu iria OUSAR não citar Nevermind?

In Bloom, som do álbum. Demais. Inclusive, este álbum quase nunca está de fora de tops de “melhores álbuns de rock de todos os tempos” e coisas do tipo, já percebeu? Pois é.

E QUAIS BANDAS PODERIAM SUPRIR NOSSO DESEJO POR NIRVANA?

Cê tá muito louco em fazer uma pergunta dessas, né. Se sua intenção foi pedir por uma recomendação de uma banda tão empolgante quanto, segura o som A.K.A. I-D-I-O-T do The Hives:

Existem as bandas genéricas de Nirvana, mas TODAS falham miseravelmente. The Vines com Get Free:

O som pode ser legal, mas não passa de um plágio MAL FEITO de Nirvana. Se você quer uma banda á altura – que, na minha modesta opinião, é ainda MELHOR que Nirvana -, então você devia ouvir Alice in Chains. Would?

Mas não tem essa de querer indicar, comparar ou recomendar. Cobain é o cara e cês deviam ouvir mais Nirvana – e eu vou apanhar dos fãs só por causa desse tópico, MESMO com este parágrafo. Heart-Shaped Box, então:

QUERO LER MAIS SOBRE O CARA

Duas recomendações: Essa matéria do Whiplash.net e esse post do Odeio e Justifico. O primeiro link é realmente relevante pra você que quer saber mais sobre Cobain. Aliás, como assim você não sabe alguma coisa sobre Kurt Cobain? Eu nem precisei pesquisar pra fazer uma COLUNA sobre o cara. Taí: Devíamos aprender sobre ele na escola. Se você é fã do cara, cuidado com o segundo link – é uma crítica negativa e polêmica sobre. Raphs é TANGA!

Tourette’s, pra fechar a coluna com o som mais EMPOLGANTE da banda. Ouça esse som em loop, deixe ele ecoar na sua cabeça. Aliás, deixe a discografia do Nirvana ecoar na sua vizinhança inteira. Não é só porque o cara fez aniversário de morte que a gente deve relembrar os velhos tempos de música boa, véi. Aprenda a lição e ouça NirvanaO DIA INTEIRO, todos os dias.

Ainda tá lendo a coluna e NÃO tá ouvindo Nirvana? Puta merda.

Bandas que estão devendo shows pra gente

New Emo quarta-feira, 02 de abril de 2008 – 8 comentários

Após ser chamado de louco, veado e from uk na coluna anterior, aqueeela em que eu falava que eu ESCOLHO em qual tipo de show eu devo ir, pensei em fazer um coletado de bandas que devem um show para nós, brasileiros e estrangeiros que moramos aqui, no Brasil. Deixando de lado meu gosto musical, fiz uma pequena lista mais “óbvia”. Sem muito papo, vamos direto ao ponto:

E sem “ordem de importância” também. Vamo lá:

Ah, e com o preço MÍNIMO sugerido. Bóra:

Cavalera Conspiracy

Justificativa: É claro que, por causa de sua obra prima de lançamento, os caras não poderiam estar de fora desta lista. E outra, há quanto tempo nós não vemos os irmãos Cavalera juntos? Pois é. Voltem para a sua terra natal, véis. Traga-nos música de verdade mais uma vez.
Como vai ser: Os caras devem fazer uma turnê por aqui, então fica difícil saber como será o show. Até vejo um espetáculo reunindo bandas de metal tupiniquim de NOME, sei lá. Bom, show em um barzinho não vai ser.
Preço sugerido: De R$ 80 a R$ 100.

Queens of the Stone Age

Justificativa: Eu não fui no Rock in Rio. Ok, essa justificativa não é boa. Então: Po, há pelo menos dois anos e meio a banda vem sendo cogitada em alguns shows; o último foi o Festival Planeta Terra. Então, nada mais justo do que os caras virem DE VEZ.
Como vai ser: Em um festival grande desses de operadora de celular ou algo do tipo.
Preço sugerido: Olha, não lembro da média de preços, mas acho que de R$80 a R$ 120.

Smashing Pumpkins

Justificativa: Os caras voltaram e devem um show pra todo mundo. Só.
Como vai ser: Em um festival grande como o caso acima. Mas é provável que os caras façam shows “só deles”, com apresentações em, vai, 3 estados.
Preço sugerido: De R$ 100 a R$ 120.

Green Day

Justificativa: Não joguem pedras em mim, eu estou sendo justo. Green Day deve ser a segunda banda mais desejada pelos organizadores daqui, falando-se em Rock. E outra, taí um show que todo mundo iria.
Como vai ser: Show grande, com bandas de punk-rock ou a mesma coisa do caso acima.
Preço sugerido: De R$ 80 a R$ 100.

AC/DC

Justificativa: Dispensa justificativa. Mas, se você quer mesmo: Os caras estão pra lançar o último álbum da carreira. Que tal a última turnê, passando pelo Brasil?
Como vai ser: Show com uma banda de abertura e olhe lá. Talvez única apresentação, SP e RJ vão sair no tapa. Voto em SP.
Preço sugerido: De R$ 120/150 a R$ 500.

Foo Fighters

Justificativa: Essa deve ser a primeira banda mais desejada. Outro show em que todos iriam. Enfim, os caras estão devendo MESMO um show pra gente.
Como vai ser: Uma banda de abertura e apresentações em dois ou três estados, por aí.
Preço sugerido: De R$ 100 a R$ 140.

Serj Tankian

Justificativa: O cara tem muitos fãs por aqui que desejam sua visita há tempos. Simples.
Como vai ser: Show grande, talvez um voltado para o Metal.
Preço sugerido: De R$ 90 a R$ 120.

Radiohead

Justificativa: Eu não gosto da banda, mas admito que os caras estão devendo um show pra gente, principalmente depois de chutarem a bunda das gravadoras colocando seu álbum para download.
Como vai ser: Acho que meio-a-meio entre um show grande e um “só da banda”. Mas acho que, no fim, vai ser a última opção.
Preço sugerido: De R$ 100 a R$ 120.

Toy Dolls

Justificativa: Esses caras deviam MORAR aqui.
Como vai ser: Show pequeno, eles costumam tocar em bares como o Hangar.
Preço sugerido: Creio que de R$ 40 a R$ 80, não me lembro de quanto foi o último show dos caras por aqui.

Esse negócio de preço sugerido é bem inútil, convenhamos. Mas enfim, é essa a lista. Faltam bandas, mas minha intenção foi deixar a lista incompleta. Agora é sua vez: Quais bandas estão devendo shows pra gente? Se falar bandas from uk, leva tiro no OLHO.

Escolhendo o show ideal

New Emo quarta-feira, 26 de março de 2008 – 12 comentários

As pessoas me param na rua para fazerem a seguinte pergunta:

– FFFFFFFFFÉÉÉÉÉÉOOO, SE VOCÊ É TÃO APAIXONADO POR MÚSICA, PQ VOCÊ NUNCA VAI EM SHOWS?

A resposta é: É exatamente por eu ser apaixonado por música. Não tem jeito, vocês bem SABEM que eu não me contento com pouco. Por isso eu digo que eu iria em shows de pouquíssimas bandas, e não de qualquer uma que eu curta e que vá fazer um show em um lugar bacana. Ozzy é do cacete, mas eu não iria em um show do cara. Não é só por causa do preço, sei lá, não sinto interesse MESMO gostando do trabalho do tio. Eu estou para as bandas como um adolescente virgem e apaixonado está para as mulheres: Tem que rolar a química certa, e tem que ser com a banda certa. Eu vejo por esse lado: Eu iria diversas vezes em um bar com a galera do AOE com a grana de um ingresso do show do Ozzy e… me divertiria mais. É estranho, mas é o que se passa por essa cabeça genial que sempre trouxe música boa para vocês.

Acho que a maioria das pessoas não perdem a oportunidade de ver uma banda gringa tocar por aqui, por mais que elas desconheçam o trabalho da banda. Olha, o show recente que eu me arrependo até hoje de não ter ido MESMO com os ingressos na mão (a boa é que eu GANHEI os ingressos) foi o do Motörhead. Pra informação de vocês, o colunista aqui já foi burro o bastante de se livrar do álbum Vulgar Display of Power, do Pantera, importado, á preço de banana na Galeria do Rock. Eu sempre me supero no quesito “fazendo merda na cena musical”, então carrego esse arrependimento sem fim. Eu MEREÇO sofrer, pelo menos isso eu admito.

Momento egocentrismo na New Emo:

O fato é que eu estou mal acostumado e traumatizado com shows. Por exemplo, uma dessas pouquíssimas bandas pelas quais eu iria em seus shows com frequência é o Ultraje a Rigor – o primeiro show que eu vi dos caras foi na MTV, mais precisamente no Fanático MTV Ultraje a Rigor, aqueeele programa em que eu participei; o segundo foi no Via Funchal, e o ingresso eu ganhei de um integrante da banda. E o trauma? Em meu aniversário no ano passado meus amigos me arrastaram pra um bar. E daí? Bom, rolaram dois shows nesse bar: Um era de uma banda instrumental que misturava sons do AC/DC, Toy Dolls e outras bandas; o outro era do Supla. Do SUPLA. Sim, eu também me pergunto “como assim, AMIGOS?”. Passei a noite inteira de braços cruzados, mas ao menos… bom, não tem “ao menos”. O fato é que eu não peguei ninguém, não bebi e ainda tive que aturar, além desse show, uma discotecagem indie. TODOS os bares que eu frequento fazem uma discotecagem ou contam com shows completamente depressivos para a minha pessoa, é esse o meu carma. Tanto que no meu último aniversário tocaram NXZero, ao vivo. E a banda era de Classic Rock/Pop.

Enfim, eu acho que shows são coisas sérias. Não pode haver meio-termo; ou você DELIRA ao som das bandas mais EMPOLGANTES da galáxia ou você vai encher a cara no bar mais próximo ouvindo seu MP3 Player. Venerem meu bom gosto musical em uma lista de shows que fariam eu montar uma banda cover de Lenny Kravitz só pra conseguir grana o bastante para frequentá-los:

PS: Eu ia colocar vídeos de shows aqui, mas estou sem som no PC. Eu devo ter um caso de amor com Murphy, não é possível.

Matanza

Gênero: Hardcore “Countrycore”.
Empolgação: Som pesado e letras que falam sobre machismo, brigas e bebida.
Lugar ideal: Em uma casa de shows, um bar pequeno mesmo. Afinal, você precisa estar próximo do balcão, da banda e do banheiro.
Som: Clube dos Canalhas.

Velvet Revolver

Gênero: Hard Rock contemporâneo.
Empolgação: Ritmo alucinante e solos absolutamente sensacionais.
Lugar ideal: Show grande, mas só dos caras. Uma banda de abertura já basta, mas com certeza ela seria dispensável. Vale 80 pilas fácil.
Som: Dirty Little Thing.

Queens of the Stone Age

Gênero: Stoner Rock contemporâneo.
Empolgação: Sons dançantes, riffs empolgantes e um vocal de primeira.
Lugar ideal: Show grande, talvez com umas duas bandas a mais.
Som: Song for the Deaf.

Wander Wildner

Gênero: Rock Brega.
Empolgação: Letras extremamente bregas e sonzeiras dançantes.
Lugar ideal: Um bar, creio que o mesmo esquema do Matanza.
Som: Eu Tenho uma Camiseta Escrita Eu Te Amo.

Serj Tankian

Gênero: Hard Rock levemente melódico.
Empolgação: Misturas originais, o melhor vocal da atualidade e som pesado.
Lugar ideal: Show fechado para a imprensa, convidados, ou algo do tipo. Sério, qualquer coisa que nos mantenha longe dos fãs de System of a Down tá valendo. Noobs.
Som: Empty Walls.

Ultraje a Rigor

Gênero: Surf Rock.
Empolgação: Humor ácido e sons definitivamente dançantes.
Lugar ideal: Show pequeno, quem sabe com algumas bandas independentes de abertura. Aliás, um bar aqui também cairia bem.
Som: Pelado.

AC/DC

Gênero: O melhor.
Empolgação: Uma overdose.
Lugar ideal: Show grande, só com a banda. Eu acho um ULTRAJE haver uma banda de abertura, tendo em vista que ninguém tem MORAL de abrir um show dessa banda. Arranco 300 conto do bolso na hora por esse show.
Som: Whole Lotta Rosie.

Melhor é impossível. Há mais bandas, mas acho que essas já justificam minha opinião. Sei que eu sou o único da turma que não tem um pensamento como “Em 1712, num show do Franz Ferdinand…”, mas eu não ligo. Claro que a consciência pesa quando eu me lembro do Motörhead – e o show de abertura era por conta do Matanza. Enfim, é isso. A banda tem que ser muito boa, e não apenas um hobby, pra me tirar de casa.

Agora é com vocês: Falem aí sobre suas experiências com shows e dissertem sobre o tema discorrido na coluna, se vir ao caso. Ou fiquem quietos e ouçam mais Rock.

O que vai ser do Metallica?

New Emo quarta-feira, 19 de março de 2008 – 8 comentários

Resumo essa coluna em uma frase: O Metallica NÃO vai fazer um álbum sensacional. Afinal, se tratando do Metallica, o álbum não tem que ser “bom” ou “ótimo”. Tem que ser FODA. E, não adianta, eu não confio mais nos caras e acho que NINGUÉM aqui deve confiar. E eu vou provar pra vocês.

Minha PREVISÃO é que o novo álbum dos caras seja mais um filho dos álbuns Load e Reload, os piores álbuns da história da banda E de bandas com o currículo como o do Metallica. Esses dois álbuns contam com uma qualidade negativa e criatividade IDÊNTICA á qualidade, se é que vocês me entendem. Sabe, nunca foi difícil empolgar com um álbum dos caras, mas esses dois são extremamente vergonhosos e repetitivos. Certa vez uma amiga me parou na rua pra dizer que Metallica é uma banda MAIS repetitiva que Ramones, e eu fiquei impressionado com tal comparação. óbvio que, com razão, eu discordei… mas me lembrei desses dois álbuns. Os caras não só repetem a mesma… coisa nos sons, mas repetem o MESMO som no PRóPRIO som. Já ouviu Fuel?

A Avril Lavigne já tocou essa música ao vivo, inclusive, num especial da MTV. A Avril Lavigne. E o som combinou perfeitamente com o trabalho dela. Eu não consigo mais levar esse som a sério depois disso. Enfim, o som é cansativo e extremamente repetitivo.

Hero of The Day é outro exemplo de som que NÃO É Metallica. Antes que vocês pensem que eu estou contradizendo o que eu sempre digo (que a banda evolui e tem o DIREITO de mudar), não é nada disso: Eu estou falando de qualidade, e de uma banda que diz não querer voltar ás origens, mas que vai se basear nos primeiros álbuns. O fato é que, antes do lançamento dos álbuns Load e Reload, os caras praticamente prometeram a mesma coisa. Praticamente, afinal, pelo que eu me lembre, eles prometeram álbuns MENOS agressivos, mas com uma puta qualidade sonora. Realmente, foi menos agressivo, e a piada da qualidade sonora foi boa. Mas… e daí?

Esses dois álbuns foram os pais do álbum St Anger, uma das maiores cagadas da banda. O fato é que, após perceberem as duas cagadas anteriores, eles prometeram um álbum “pesado como nos velhos tempos”. Pasmem, citaram até System Of A Down na época. Enfim, os fãs antigos obviamente ficaram esperançosos, afinal, era o Metallica de volta! Porém, os caras já perderam boa parte da agressividade no álbum Black, mas a música ainda tinha qualidade ali. Após a fase “o Heavy Metal morreu”, o Metallica se queimou mais uma vez: “solos são apenas enfeites”. Foi assim o álbum St Anger. Mais agressividade, menos criatividade e solos inexistentes. Os caras mataram todas suas principais qualidades nos últimos três álbuns, prometendo coisa boa. Não é uma crítica pessoal, a maioria dos fãs compartilham isso comigo. A pergunta é: Você vai MESMO esperar por um álbum bom?

Frantic, som do último álbum dos caras, aquele que é Só a maior cagada da banda. Sabe, ouvindo esse som eu consigo chegar a uma conclusão: Os caras sempre fizeram sons de, em média, 5 minutos; e isso foi o suficiente para que eles fizessem disso uma obrigação. Este som repete o erro do primeiro som citado aqui: É MUITA repetição. É amador, é uma tremenda falta de criatividade. Cada som poderia ter 2,5 minutos, mas não! Vocês PRECISAM encher linguiça.

Inclusive, “amador” é a descrição do Metallica nos últimos tempos. Já se foi mais de uma década e meia e os caras só mudaram para a pior, não há mais volta. Eles podem até fazer um álbum “ouvível”, mas NÃO vão fazer um álbum á altura do que eles prometem. E se o lance é prometer, então é a minha vez: Se o álbum novo do Metallica for realmente EMPOLGANTE na visão/audição do colunista mais quente do site mais quente da galáxia, eu vou gravar um vídeo cantando Razões e Emoções do NxZero.

Hahahaha, eu sempre dou risada desse vídeo. Ainda mais essa versão; sugiro que vocês assistam o começo para se depararem com uma SURPRESA. Saca os comentários, cara.

Parando pra pensar na música

New Emo quarta-feira, 12 de março de 2008 – 8 comentários

Que música muda o humor de todo mundo qualquer um sabe. Desde que nasceu. Porém, para algumas pessoas (como o vosso tão amado théo), a música vai além dos nervos, assim digamos. A música se torna um estilo de vida, mas não estamos falando de vestir uma bermuda de flanela e sair por aí cantando Nirvana – não, não estamos falando de estilo musical, moda ou algo do tipo. Digo, EU não estou falando disso; vocês não estão falando nada. Provavelmente, vocês estão ouvindo música.

O que seria um estilo de vida á partir de uma música? É complexo, talvez eu não saiba explicar. Então, vamos citar uns exemplos que chegam perto disso.

Quando uma pessoa é deprimida por natureza, como o vosso querido membro do site mais quente da galáxia Santhyago, ela acaba ouvindo músicas mais deprimentes ainda no auge de sua deprimência. Isso é clássico: Você está depressivo e vai ouvir algo… depressivo. Perdi minha namorada. Vou ouvir Mr Brightside do The Killers! Ou então, você está alegre – mas este exemplo dificilmente acontece: Perdi o cabaço! Vou ouvir Sexo do Ultraje a Rigor! Aí você me perg…

– COOOOOOOOMO ASSIM DIFICILMENTE ACONTECE????

Caramba, o Tanguinha cresceu. Enfim, as pessoas procuram se identificar com as músicas, e os casos mais óbvios são dor de cotovelo ou apaixonite. Eu digo que dificilmente alguém ouve uma música “alegre” quando se está alegre porque eu sou deprimido, mesmo. Então, brincadeiras á parte: É por isso que essas músicas iguais fazem tanto sucesso por aqui. Zezé di Camargo & Luciano e afins. Dor de cotovelo E apaixonite; só podia dar certo. Afinal, geralmente, uma coisa acompanha a outra. E eu acho besteira seguir esses dois padrões, principalmente o depressivo. Se a música tem o dom de mudar o seu humor, pra quê se afundar mais ainda? Vira homem e vai ouvir uma música decente, véi.

Eu não sou tão deprimido quanto pareço, e acho que o fato de eu gostar de Metal diz algo sobre o meu… temperamento, por exemplo. Eu vivo com mau humor, e o irônico disso é que basta colocar uma PEDRADA que meu humor muda. Ao contrário das pessoas que escutam My Chemical Romance para ficarem MAIS deprimidos ou Lenny Kravitz para ficarem MAIS apaixonados, eu não escuto Metal pra ficar MAIS revoltado ou MAIS ateu. Eu ouço Metal porque é bom pra carái. É empolgante. Meu cérebro traduz toda aquela revolta para pura empolgação. Não vou mentir: Religiosos me param na rua pra falarem como o Slayer é uma banda do Capeta, mas… e daí? Primeiro que, na maior parte das vezes, o vocalista pra mim é mais um instrumento – tanto que eu já gostei de muita merda, inclusive bandas Emo. Eu não ligo pra letra. Segundo que os caras só estão ganhando o dinheiro deles. Eles não se levam a sério, só adolescentes revoltadinhos acham que há uma filosofia ali. Não, véi. Aquilo é música. E música é pra se ESCUTAR.

Então, são dois caminhos: Entender a filosofia de uma música ou simplismente usá-la ao seu favor. Eu apóio a segunda escolha, e acho que muita gente caminha pelos dois lados. Recaídas, essas coisas. Frangos. Bom, na equipe do AOE já ficou bem claro que o Piratão e eu somos completamente apaixonados pela música, tanto que ambos já tocamos em uma banda. Eu aposentei minha guitarra porque, definitivamente, eu estava envergonhando os deuses do Rock. Acho que quando você está em uma banda, definitivamente, você está mais perto da música. Você não só faz a maldita acontecer; você a vive. E isso é do carái.

Mas chega de enrolação: E você, como se comporta ao ouvir suas bandas de cabeceira?

Por diversas vezes eu já visitei outros mundos ouvindo For Those About to Rock (We Salute You) do AC/DC, por exemplo. Aliás, já deixei bem claro aqui como o Rock é IMPORTANTE pra mim. Sou daqueles que leva o Rock tão a sério quanto um relacionamento ou uma amizade – e olha que essas três características são raríssimas, então eu sou um bom partido. Eu me considero um fanático, não me considero um Rockeiro. O que é ser um Rockeiro? Nhé. Não que eu odeie rótulos, pelo contrário: Rótulos são bons para separar sensações diferentes. Como seria um mundo sem rótulos onde as pessoas escutam Dead Kennedys e Metallica, duas bandas de… Rock? Eu vejo os rótulos como “Essa é a loira, essa é a morena, essa é a ruiva de óculos e essa é a gordinha… morena.”, ou algo do tipo. Mas chega de falar de mim.

Resumindo, é isso: Algumas pessoas vão a igreja, outras vão na academia. Eu faço parte do grupo que ouve música. É a minha religião, eu simplesmente não POSSO ficar sem música; e não é pra aliviar o tédio ou pra me distrair – é pra poder ter certeza ao falar “estou vivo”. Bom, mais uma vez eu me usei como exemplo em uma coluna, mas é pra, talvez, abrir uma pequena discussão ou ver se alguém tem alguma experiência bacana pra contar. Espero que tenham. Então, fechando com o clássico citado acima. Te encontro em outro mundo, puto.

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