Após me revoltar com os shows que rolaram e estão pra rolar nesse ano, decidi CONTINUAR reclamando. Sério: É tão difícil assim fazer um show “uniformizado”? Porra, misturam bandas NADAVÊ uma com a outra, o que dá sempre, mas SEMPRE em casa vazia. Afinal, ultimamente só tem valido à pena ir nesses shows pra ver apenas uma banda, e ainda assim você tem que gastar 100 conto e pegar o trecho do show da banda anterior, que SEMPRE é uma merda.
Vejam o Orloff Five, por exemplo. The Hives (garage rock), Melvins (sludge metal – é isso?), Plastiscines (indie de merda), Vanguart (meio folk) e DJ Tittsworth (especialidade em música eletrônica, lógico). Sério, quem consegue gostar de tudo isso ao mesmo tempo? Ninguém. Essa onda de “eclético” é coisa de quem tem mau gosto, fato. Não tem essa de “ir pra se divertir”, porque não é todo mundo que se diverte com quatro garotas gritando ao mesmo tempo. Fora de uma suruba.
O foco é inexistente nesses shows, e eu sempre achei que eles deviam manter a “linha” da banda principal do evento. Afinal, é ela quem vai atrair maior parte do público, logo a casa tem OBRIGAÇÃO de agradar a esses putos. Mas não, ah não! Vejam o Tim Festival ou o Planeta Terra Festival. Aquilo é a visão do inferno.
Eu sempre venho dizendo: O que custava botar Astronautas ou até mesmo Autoramas no lugar de Vanguart? Aí era só tirar Plastiscines e botar, sei lá, MOSTER MAGNET ou Mondo Generator no lugar. Sério, aposto que mais gente conhece essas bandas, tendo em vista que eu nunca ouvi falar de Plastiscines. E outra, não precisa ser EXATAMENTE essas bandas, basta seguir a linha de Hives e até mesmo Melvins. Porra, só o show do The Hives lotou. E lotou relativamente, ainda.
Eu chamo isso de carnaval, mas o irônico é que o carnaval é uniformizado: SEMPRE tem mulher pelada, SEMPRE tem alguém falando de algum ator da Globo e SEMPRE é samba. Bom, aquilo é samba, né? Enfim, pra mim, carnaval é uma época boa porque todo mundo viaja. Eu não gosto de ninguém, mesmo. Mas, voltando ao assunto, não é possível que eu seja minoria. VOCÊS estão satisfeitos?
Nunca gostei muito de shows grandes, já que mesmo seguindo a linha existe muita banda ruim no mundo. Sempre preferi ver uma banda só, principalmente quando nem banda de abertura tem. O mais chato disso é que esse tipo de show acaba saindo mais caro. Deprimente, mas é melhor assim. Festivais deviam ser banidos da galáxia.
A verdade é que esses festivais que promovem uma marca sempre foram assim e nunca vão mudar. Infelizmente até o Rock In Rio virou palhaçada. Felizmente ele não é mais no Brasil. Infelizmente vai voltar a ser. E eu não vou passar o dia inteiro lamentando sobre o mesmo assunto.
Enfim, que fique registrada a revolta e que fique claro que eu vou continuar reclamando e dando palpite, por mais inútil que isso seja. Eu estou aqui pra reclamar, mesmo. Mas é FATO que é incrivelmente broxante saber que sua banda favorita vai tocar em um festival cheio de banda de outro planeta. IMAGINA você ter que aguentar Jota Quest no show do AC/DC, véi. Isso não é impossível, do jeito que as coisas andam.
Sentiram minha falta por aqui? É, imaginei que não.
Queiram vocês ou não, os anos oitenta foram a década maldita do rock’n’roll nacional. Ou a primeira delas, pelo menos.
“Mas Piratão”, você, mané, diz. “Você está sendo completamente parcial e sem consideração! Minha banda favorita, a (insira aqui algum nome de banda brasileira mané dos anos 80) era um dos ícones da década mimimimi”.
Pois que seja, eu sou parcial e sem respeito, mas mesmo assim eu posso provar o que eu disse. Começando pelo grande ícone dos anos 80: RPM. Uma banda que tem como maior clássico uma música sobre um mané que além de não chegar na mulé acha que é o big motherfucker por causa de um olhar baitola deveria ser, no mínimo, proibida de pensar em se chamar “Revoluções Por Minuto”. Claro, seria só uma década como qualquer outra, se conseguissem deixar os malditos anos 80 morrerem. Mas não, vocês aparecem com “festas ploc” e sei lá mais que cacete tentando reviver esse pop-rock maldito a cada semana. Claro, se as bandas tentassem voltar à vida de verdade, o problema também seria menor, mas quem quer voltar à ativa se você pode viver pra sempre de sucessos do passado?
Entendam, meus caros, que mesmo que vocês queiram me apunhalar pelas costas, há de se convir que quase todo o “rock” brasileiro dos anos 80 foi pop, e não rock’n’roll. Quase toda tentativa de se fazer rock de verdade no brasil na década maldita foi uma falha miserável, gostem vocês ou não. E eu nem falo sobre a qualidade da música. Dizer que boa parte das músicas do “rock oitentista” eram rock’n’roll é quase como dizer que Miles Davis tocava thrash metal, por exemplo.
Mas, aparentemente, é nas minas mais imundas que se encontram bons diamantes. Vagando por entre o pop oitentista, passando por coisas como Blitz, Legião Urbana e Cazuza, você acaba encontrando Celso Blues Boy. E é aí que você quase que naturalmente solta o refrão mais famoso do cara: “aumenta que isso aí é rock’n’roll!”
Percebem agora o que eu quero dizer? O cara foi provavelmente o único maldito guitar hero brasileiro da época. E é bem complicado citar algum guitarrista de tamanha importância na história do rock brasileiro (quem vocês vão citar? Kiko Loureiro? Thiago Della Vega? GEE ROCHA? Ces são mesmo um bando de frangos).
Apesar de seu auge ter sido nos anos 80, Celso já tocava desde o meio da década de 70, sendo integrante da banda de ninguém menos que Raul Seixas, além de ter tocado com mais gente famosa, como Sá & Guarabira e Renato e seus Blue Caps. Tocou também nas bandas Legião Estrangeira e na Aero Blues, sendo, até onde eu sei, o primeiro cantor de blues em português (corrijam-me se eu estiver errado).
Sua carreira solo começou em 1984, com o disco Som na Guitarra, que nos trouxe clássicos como Aumenta que isso aí é rock’n’roll e Blues Motel. O disco mostrou não só que Celso é um excelente artista, mas também que é possível haver blues de qualidade no Brasil. A voz rouca – lembrando talvez a de Nazi, do Ira! – combina perfeitamente com o timbre e o estilo da guitarra do cidadão. Querem um exemplo? Pois bem, ei-lo.
Fumando na Escuridão:
Durante a década de 80, o cara crescia cada vez mais musicalmente. Sons como Tempos Difíceis, Sempre Brilhará e Fumando na Escuridão (que você pode ouvir aí em cima, aliás) mostravam ao Brasil o que é o blues e o rock’n’roll. Mas, ao contrário de boa parte das bandas oitentistas, o cara não se prendeu a uma só década de sucessos. Em 1996 era lançado o excelente álbum Indiana Blues, contando com a participação especial do próprio rei!
…BB King, seu demente! Que mané Roberto Carlos.
A música que BB gravou com Celso é Mississipi – uma das minhas favoritas do cara, aliás -, que homenageia o grandioso Robert Johnson, falando sobre a velha lenda sobre o diabo e a encruzilhada. Ouve aí, rapaz!
Esses blues sobre o diabo são sempre os melhores, incrível. E o refrão é viciante pra carái.
Ainda nos anos 90, Celso lançou mais dois discos: Nuvens Negras Choram, em 1998, e Vagabundo Errante em 99. E nem a chegada do novo milênio conseguiu derrubar o bluesman. Celso não chegou a lançar nenhum CD só de músicas inéditas, mas pra quem acha que o rock morreu, o cara deixou sua resposta, que pode ser conferida no DVD “Quem foi que falou que acabou o rock’n’roll?“, lançado esse ano. A música inédita, que leva o mesmo nome do disco, mostra o que todo mundo já devia saber faz tempo: O rock não vai se dar por vencido tão fácil, e vai lutar pra continuar existindo até que a última guitarra se cale. Hah!
Recomendação do dia:
Dever de casa pra vocês, marujos.
Lynyrd Skynyrd é provavelmente uma das bandas mais clássicas do rock americano, trazendo influências fortes do country, blues e bluegrass. Talvez vocês já tenham ouvido até bastante deles. Provavelmente Sweet Home Alabama, Tuesday’s Gone (que foi gravada também pelo Metallica no Garage Inc. ) ou Freebird (muito provavelmente graças ao Guitar Hero, mas enfim).
Recomendo o primeiro disco deles, (pronounced ‘l?h-‘nérd ‘skin-‘nérd), se aceitam uma sugestão.
Acho que não cheguei a falar por aqui, mas a venda dos ingressos havia sido cancelada. Eu preferi não ACREDITAR nisso, então preferi esperar. Eis que um fã-blog dos caras me deu esperanças:
(…)
Mas hoje falei com a assessoria da Ticketmaster, e me informou que a vendas dos ingressos estão SOMENTE SUSPENSAS PARA ELES.
Já na T4F, a Assessoria me diz que está CANCELADO MESMO. e que para a devolução do dinheiro, tem que entrar em contato com a Ticketmaster.
De acordo com a Ticketmaster, eles irão confirmar esse cancelamento,mas a informação que eles têm lá é que somente estão suspensas as vendas e que estão em acordo pro show acontecer em NOVEMBRO. mas nada confirmado. Mas quem comprou e mesmo assim, não aguenta mais esse vai-e-vem de informações, você tem que se dirigir ao local de aonde efetuou a compra do ingresso e pedir a devolução. Para quem comprou em dinheiro ou cartão de débito, irá receber a quantia em dinheiro, caso você tenha comprado com cartão de crédito, tenha em mãos o comprovante do débito na sua conta que eles estornarão.
Por enquanto, tenho essas informações. Me prometeram que segunda-feira, terão uma posição melhor.
(…)
E então, vamos ter fé ou gastar a grana do ingresso em sake? Eu prefiro os dois.
Aí cê me pergunta: The Breeders QUEM? Sim, eu não conheço e tenho medo de pesquisar. Que o Planeta Terra Festival 2008 é um lixo ENORME, você já sabe porque leu AQUI. Então, eu prefiro manter distância das bandas que vão se apresentar lá.
Eis que confirmaram Offspring há uns dias. Aí eu paro e penso: Offspring já foi uma banda legal. Se eu vou pagar 100 reais pra ver Offspring no meio de um monte de banda ruim? Eu não pagaria nem 40 reais por um show do Offspring, véi! Oportunismo puro, é óbvio que é essa a banda do evento. Porém, levando em consideração o que vai tocar lá… carnaval fora de época?
Sério, se é pra ter uma banda grande e relevante como Offspring, que seja em um show menor. No MESMO show onde teremos KAISER CHIEFS chega a ser humilhante.
Bom, dia 8 de outubro será o grande show. O primeiro lote de ingressos acabou, o que significa que agora os preços aumentaram de R$ 80 para R$ 100. Tem meia, mas um show do Offspring não merece o sacrifício. Eu insisto: Mais informações aqui.
Lembra quando eu divulguei AQUI o som Rock ‘N Roll Train, novo single da melhor banda do mundo? Então, é exatamente desse som que veio o novo clipe da banda, que pode ser conferido AQUI.
Clipe bacana, tradicional, com vários clichês e uns efeitos que provocam ataques epiléticos. Inclusive, eu achjjfwof wqhf jdkivslinavmaq 4 q4 tpcm0 tq mp9mctk
Pois bem, mal lançaram o clipe e já estão com som novo: War Machine. Ouça AQUI, véi!
O que eu poderia dizer? Som bacana, tradicional… porra, é AC/DC. AC/DC é ROCK, e ROCK nunca decepciona. AC/DC nunca decepciona. Não há um “clássico” ou “voltando às origens”, é simplesmente… AC/DC. QUALQUER coisa que eu diga aqui será pouco. Então, ouça o som e tenha uma vida melhor, véi.
Black Ice será lançado no dia 20 de outubro, cê sabe.
Sim, o novo álbum solo de Scott Weiland, o ex-vocalista fodão da banda fodona Velvet Revolver, está próximo do lançamento. Happy In Galoshes é seu nome, e ele sai no dia 25 de novembro.
Eu não ouvi o primeiro álbum solo do cara, de exatos 10 anos atrás, o 12 Bar Blues, MAS imagino que seja bacana porque o cara é dos melhores.
Pois bem, Paralysis é o som novo do cara, e você pode ouvi-lo clicando AQUI, véi! É só clicar no player abaixo de “Now Hear This: Scott Weiland, “Paralysis”“.
É fato que eu nunca mais vou elogiar NINGUÉM. Nem todo mundo é como o Dave Grohl, que SEMPRE tem projetos legais paralelos ao Foo Fighters. Mas, porra, esse som é terrívelmente RUIM, cara. Parece… Weezer, sei lá.
Bom, já sabe: No dia 25, ouça o Death Magnetic que cê ganha mais.
A banda Killers está toda empolgada e determinada a se tornar uma banda maior que o U2.
Segundo o site Blitz, Brandon Flowers disse que Bono e seus companheiros de palco estão ficando velhos, e que em breve vai tirar o grupo irlandês dos tops. “Podemos substituir os U2 no pedestal. Eles estão ficando velhos”, teria comentado.
(…)
Ok, vamos ver. Bom, que o U2 é uma banda deveras chata, é fato. Citemos um som clássico dos caras: One. O The Killers tem um som tão “bombante” quanto esse? Ahn… não. The Killers tem umas três músicas que bombaram por três meses e sumiram.
Até sua mãe conhece U2. Ela conhece The Killers? Não. Se conhecer, a culpa é sua, então a pergunta é: Você a ama MESMO?
Mais um fato: U2 pode ser uma merda pra mim, mas os caras chutam bundas. Onde eles vão, uma legião de fãs explode. The Killers tem, que seja, um décimo de fãs que o U2 tem? Não.
U2 é uma banda de hits. Em TUDO QUANTO É LUGAR toca U2, o que não deixa de ser uma pena. No meu último aniversário, por exemplo, estava rolando um dvd ao vivo dos caras no bar, procês verem como eu sou infeliz. Alguém aguenta um dvd inteiro do The Killers no próprio aniversário? Não. Até porque The Killers tem TRÊS músicas.
Uma coisa é ser polêmico, outra coisa é SÓ falar MERDA. U2 é uma banda relevante, The Killers sempre foi e sempre será uma merda enorme e extremamente fétida. Se eles falassem que vão substituir o LHC, aí sim. Ambos podem acabar com o mundo.
Pois bem, cês lembram que ia ter show do Nine Inch Nails no Brasil?
Pois é, a assessoria de imprensa da Mondo Entretenimento, que é quem tava trazendo os caras do NIN pra tocar por aqui, ontem [terça-feira, dia 16/09/2008], comunicou que os shows não irão mais acontecer…
Tanto a apresentação no Via Funchal [São Paulo] no dia 7 de outubro, quanto a do dia 9, em Porto Alegre, já eram. E não só essas: Um show em Bogotá [Capital da Colômbia, noob] no dia 12, também foi cancelado, e o de Caracas [Venezuela], que era dia 15, foi jogado pro dia 8, segundo o site oficial. Os shows de Santiago [Não o depressivo] e Buenos Aires não tiveram alterações. Malditos argentinos…
Não houveram maiores detalhes do porque do show não acontecer. Só foi citado que ocorreram “imprevistos técnicos“. E ai quem já comprou ingresso fica na mão, deve estar se perguntando você. Não, suas mulas, parece que vai ter reembolso.
Pra quem comprou pessoalmente, é só ir lá no Via Funchal a partir do dia 19, sexta feira, com o ingresso. Se você comprou pela internet, mas não retirou o ingresso, peça o cancelamento da compra junto às administradoras de cartão de crédito. Já pros que moram fora da capital paulista, mande seu[s] ingresso[s] via Sedex para ter o reembolso depositado em conta corrente [Obviamente cê tem que identificar banco, agência, conta, favorecido e telefone de contato]. Mande tudo com os seguintes dados:
VIA FUNCHAL EMPREENDIMENTOS LTDA.
Rua Funchal, 65 – Vila Olímpia – SÃO PAULO/SP – CEP: 04551-060
At.: Sr. Fábio Gonçalves
Assunto: Reembolso Cancelamento Show de Nine Inch Nails
E, por hora, não existe informações de reembolso pra quem comprou ingresso em Porto Alegre. Se foderam! E se houver, a gente não vai avisar mesmo a gente avisa por aqui.
É sério, eu nunca fui tão feliz ao afirmar: Queimei a língua. O bacana é que eu não vibrei sozinho, como cês podem ver nesse comentário. “E toda a credibilidade do Théo foi posta a prova.” – Credibilidade? Ok, se eu falasse que o PALMEIRAS fosse dar vexame no próximo jogo e ele ganhasse de 2×0, minha credibilidade estaria posta em jogo? OLOLCO!
Bom, deixando os comentaristas e seus comentários deprimentes de lado, vamos falar sobre a nova obra prima do Metallica, o Death Magnetic. Sim, OBRA PRIMA, véi.
É fato que pode ser um exagero chamar este álbum de obra prima, levando em consideração todo o êxtase gerado em volta de uma espera por um álbum decente depois do …and Justice for All. Mas não, eu reconheci as cagadas em minha resenha, mas a banda merece MESMO os parabéns. Se você discorda, é porque você não é fã. E isso não é crítica, é quase um fato. Deixa eu adivinhar: Você gosta do Black, do Load, do Reload ou do St Anger, e diz que um desses é o melhor álbum da banda? Então você não é fã mesmo. Eu digo de APAIXONADO pelo Metallica, sabe? Não sou xiita, é óbvio que você tem o direito de ser noob. Digo, de curtir um trabalho dos caras que os fãs não aprovam.
Pois bem, Death Magnetic é o melhor álbum dos caras depois dos quatro primeiros, eu não me canso de repetir isso. Primeiro que That Was Just Your Life e My Apocalypse entrariam fácil em álbuns como Kill ‘Em All ou Master of Puppets, por exemplo. Segundo que o som está mais cru – não totalmente -, realmente nostálgico, vide a bateria. Sério, a bateria É o Metallica nos anos 80. Terceiro que foi exatamente isso que os caras prometeram após o Black, e como este álbum é descartável, temos o Death Magnetic como quinto álbum do Metallica.
Sim, Metallica dos sonhos de qualquer um é thrash metal, indiscutível. Óbvio que Black é um álbum bacana, se tratando de uma banda que não seja o Metallica. Conservador, eu? Não, véi, só acho que os caras poderiam evoluir sem sair totalmente de seu gênero. Vê o caso de Queens of the Stone Age, por exemplo. Os caras são incríveis, inovam a cada álbum e continuam na mesma linha. Outro exemplo de inovação é o The Hives, mas eles foram pouco menos infelizes que o Metallica.
Era realmente muito difícil esperar algo decente dos caras após tanta cagada, lógico que desci o sarrafo em cada passo que os caras davam. Não é por que eu sou chato, pois se eu fosse realmente chato eu não argumentaria, afinal, é fácil dizer que uma banda é uma merda e ponto. Eu basicamente ESTUDEI o andamento dos caras nos últimos meses, fiz de tudo pra argumentar de uma forma em que meu espírito de fã esperançoso não barrasse com a realidade. Eu estava cobrando, ainda assim. No fim, a melhor coisa foi ter feito isso, até parece que os caras lêem o AOE. “Ok, vamos acabar com a… credibilidade desse cara!”. Me senti o Mustaine, sem a parte de tocar pra caralho.
Chutaram bundas, mas ainda não é o bastante. Não chegou a ser uma volta triunfante, mas foi um belo teaser. Daqui há um ou dois anos, não sabemos como será a música, mas torçamos por um Metallica ainda mais empolgante, ainda mais brilhante. Cês não precisam de uma volta triunfante, véis. Cês precisam trazer mais thrash pras nossas vidas. Em um dia cês venderam mais que o U2 em uma semana, cês definitivamente CHUTARAM BUNDAS! Isso é Metallica.
Por fim, passem lá no hotsite do Overdose Metallica e vejam tudo que rolou. Uma leitora mandou e-mail pro santhyago reclamando que passamos a semana inteira falando de Metallica, já estamos preparando o Overdose Smurfs. Espero que vocês gostem, isso gera… credibilidade.
No ano passado, o Planeta Terra Festival estreou já com Devo. Por mais que, pelo que disseram, foi um fracasso no quesito “gente pra caramba foi”, só Devo já valia à pena.
Neste ano, seguindo a linha do Tim Festival, o festival será extremamente uma merda. Olha só quem vai tocar lá:
Mallu Magalhães
Uma versão feminina do Jack Johnson. Com a diferença que, se você sabe tocar Jack Johnson no violão, você come alguém. Ah, desculpem, jogadores de Guitar Hero.
The Jesus and Mary Chain
Uma banda daquelas que não me chamam a atenção, até porque o que eu ouvi eu não gostei. Se fosse um show com bandas melhores, eu daria uma chance.
Kaiser Chiefs
HAHAHAHAAHAFKJADSH… é rir pra não sair matando as pessoas na rua.
Curumin
Pelo que li à respeito dos caras, eles misturam um monte de gêneros musicais que não têm nada a ver com qualquer banda que… exista. Mas relaxem, eu não ouviria só pelo nome.
Animal Collective
Rock experimental? DEPOIS que experimentarem me avisem.
Foals
Uma mistura de indie rock e dance punk? Tipo… Kaiser Chiefs?
Spoon
Outra merda indie. Droga, é difícil não ser redundante.
Bloc Party
Cara, só agora eu me toquei que tem essa banda também. Já é DE LONGE pior que o Tim Festival.
DJ Mylo
“Destroy Rock’n’Roll” é o nome do PRIMEIRO disco do cara. Bóra linchar?
Mau Mau
Grande dj Mau Mau! Não vai ser dessa vez.
Calvin Harris
Alguém que é elogiado por seu “electro funk safado” não merece nem um ponto final
Felix Da Housecat
Isso é francês? CÊS NUNCA VÃO DESISTIR DE FRANCESES?
Bom, tudo que foi divulgado é que o show acontece no dia 8 de novembro, no mesmo lugar do anterior (vide link lá em cima) – ingressos a cabulosos R$80. Agora… um festival conseguir ser PIOR do que o TIM FESTIVAL?