Assista ao novo clipe do Meshuggah: Bleed

Música sexta-feira, 23 de maio de 2008 – 1 comentário

Bleed, mais uma do álbum obZen. Porra, esses caras são sensacionais.

Maquinaria Rock Fest: A versão da Bel

Música quinta-feira, 22 de maio de 2008 – 6 comentários

Rock e metal tocando alto de moer os ouvidos, nêgo esparramado no chão (até com certo conforto) levemente embriagados, uns doidos lá na frente batendo cabeça, um povo mais atrás só curtindo o som, um maconheiro ou outro curtindo um baseado ao som de feras como Sepultura, Biohazard, Matanza, Suicidal Tendencies, Misfits, e, prá finalizar o quadro, tudo isso regado a muita cerveja. Esse foi o meu ambiente de sábado, quando coloquei meus coturnos surrados no Espaço das Américas (SP) para curtir amadoramente o Maquinaria Rock Fest. Foram dois dias de evento, mas o segundo dia não me interessou muito, só rolou umas bandas meio bleh. Mas o sábado… uau.

Enfrentei alguns contratempos, claro. O Théo, ao saber que eu iria ao Maquinaria e certamente escreveria sobre o assunto para vocês, foi tentar arrumar uma credencial para mim. ótimo, né… apesar de não sermos uma imprensa oficial, somos um veículo de comunicação em massa com um modesto público. Infelizmente, o cara que ficou de agilizar os esquemas, meu futuro colega de profissão (uma vergonha para a estirpe dos jornalistas… tsc.) achou que eu era uma groupie estúpida e que ficaria pulando e dando gritinhos histéricos perto dos “jornalistas formados”. Pior ainda: achou que o Théo estava me fazendo esse favor porque ESTAVA ME PEGANDO. É nessas horas que a gente se pergunta:

q

Se ele tem que arrumar ingresso de show prá pegar mina, o problema é dele. Aqui, por mais amadores e júniores que formos, somos sim profissionais.
Talvez a idéia de que o Théo tinha interesse que eu fosse em nome do site não passou pela cabeça dele… talvez também não tenha passado que nós nunca nos vimos in real life e nosso contato é basicamente virtual. Talvez ele tenha me achado bonitinha e por isso conclui que eu era estúpida e/ou miguxa (um preconceito muito feio prá um jornalista formado!). Não sei, amigos… não sei o que passou na cabeça daquele ser prá concluir que eu tinha algum distúrbio mental só porque nunca cobri um evento.
Qual a dificuldade em curtir um show, tirar fotos e depois escrever um texto sobre isso?
Providencie-me uma máscara de oxigênio que eu faço até debaixo d’água.

Resumindo a ópera, pensei “foda-se esse idiota e a credencial, eu já tenho meu ingresso, mesmo” e adeus 80 reais. Aliás, essa é outra coisa que queria falar sobre o Maquinaria: achei bem barato. São 12 bandas e o ingresso antecipado foi 80 reais + 1 kg de alimento, no dia foi 120 reais. Gente, 120 reais prá ver Misfits, Sepultura, Biohazard et alii no mesmo dia? É um preço muito bom.
A cerveja achei que podia ser mais barata (e melhorzinha… ninguém merece Itaipava), mas deu prá beber bem com 50 reais.

De qualquer forma, por causa de um trânsito caótico de duas horas e meia, perdi o show de umas quatro bandas: Korzus, Motorocker, Ratos de Porão (quel dommage!!! Queria TANTO ter visto!) e não lembro mais qual. Mas o Pizurk assistiu, leiam a versão dele e vejam o que rolou.
Quando cheguei, umas 19 e 30, já tava rolando o começo do show dos Misfits. Após encontrar meu companheiro Pizurk e ganhar uma camiseta linda do Pantera, fomos prá muvuca ver o show. Lotado, a galera pulando freneticamente ao som de clássicos como “Dig up her bones”, “Why don’t you love me anyway?” e “Die die, my darling” (que veio antes da versão do Metallica, mas esta que vos fala só ficou sabendo disso por esses dias). Nada de setlist prá vocês, mas fica a dica: foi muito bom e vale a pena.

Depois do show dos Misfits, que durou cerca de uma hora (os shows “grandes” duravam uma hora, os menores uns 30 minutos cada) rolou uma banda brasileira muito boa chamada Embrioma no outro palco.
Nunca havia escutado, mas os caras são bons, um metal bem bacana. Confiram o Myspace do Embrioma que vocês vão curtir.

Após Embrioma, o tão esperado SEPULTURA. A galera lá embaixo já tava gritando “Sepultura! Sepultura!” antes mesmo dos caras entrarem.
Nossa…
Nooooossa…

Showzaço, gente. “Refuse/Resist”, “False”, “Territory”, “Ostia”, “Roots”, “Orgasmatron”, entre outras que não vou conseguir recordar. Até merece um palavrão:

– FODA, MEU.

(Foi mal, galera… sou uma péssima fotógrafa).
Uma hora de esmigalhar seus miolos, arrebentar seus tímpanos e deslocar o pescoço. Os caras tocam demais e… ôpa, peraí. deixa eu me comportar que tô parecendo uma groupie falando.
Depois de Sepultura rolou Tristania. Sabe como é, um pouco de estrogênio e peitinhos prá acalmar a galera.

Mary Demurtas

A mina é gata e manda muito bem no palco. O show ficou meio morto porque Tristania é um doom metal com tons trágicos e foi tocar depois de toda a agressividade do Sepultura… aí deu uma sensação de broxada mesmo, mas foi bom.
Depois rolou Suicidal Tendencies no outro palco. Os fãs que me perdoem mas, com todo o respeito, não curto muito o som dos caras. Mesmo assim eles empolgaram bastante, me fizeram pular MUITO e quando me dei conta, tava bradando os punhos e gritando “ST! ST! ST!” junto com a galera. Prá quem curte um rockzão do gênero é um prato cheio.

Os próximos a tocar foram os cariocas do Sayowa. Conhecia umas duas músicas dessa banda, mas facilmente faria o download do CD se eu achasse na internet (fica a dica, rapazes. Disponibilizem!). Metal maneiro prá caramba, agressivos, enérgicos… curti também porque eles usam um tamborzão de escola de samba em suas músicas.

Maracatu, maracatu…

Bom, eu daria o “prêmio revelação” da noite para Sayowa e Embrioma, que eu não conhecia e que muito me deixaram contente pela qualidade do som. Fica a dica prá vocês que curtem metal: procurem ouvir que vale a pena.

Depois de Sayowa eu já estava morgada, embriagada, sentada no chão que a essa altura do campeonato estava muito semelhante a um campo de refugiados, com metaleiros espalhados e encostados por todos os cantos, e ainda havia Biohazard e Matanza por vir.

Biohazard ameaçou começar e a galera foi aglomerando de novo no palco. O show moendo e todo mundo já meio tristonho, cansado. O vocalista estava a toda. Gritou umas duas vezes: “Make the circle! How many reais did you pay to be here? Make that fucking circle!”. Daí até eu animei e fui lá dar uma pulada. Conhecia pouco o som dessa banda, mas o pouco que conhecia eu gostava. Com o show, deu prá notar que eles tem realmente um som de qualidade. Novamente, vale a pena ir num show.

Acabando Biohazard veio uma banda do Equador. Som até legal, mas não falou nem o nome da banda, não posso dar muitos detalhes. Não os conhecia, nunca tinha escutado a música, não entendia o que o cara falava (portunhol é fueda!!), então, essa banda foi um ponto de interrogação na minha cabeça. Só lembro que o som era bom, mas não era FODA. Nem foto eu tirei :B
Agora que já pesquisei, sei que era a banda Muscaria. Mas isso é conhecimento googlelístico, eu estaria mentindo se viesse aqui de boca cheia discursando sobre eles.

Finalizando a noite, fomos agraciados com a doce, meiga e comportada performance do Matanza. “Uma e meia da manhã e cês aqui tudo de pé esperando o matanza”, disse Jimmy, “cês são fodas!!!”. Um verdadeiro gentleman!
A performance dos caras foi o máximo, a galera pulava; e não tinha como ser diferente… eles têm umas músicas empolgantes demais!
O Pizurk pode dar mais detalhes sobre as músicas, tive a leve impressão de que ele conhecia a setlist inteira e berrou todas a plenos pulmões.
3h10 foi a hora em que nos despedimos do ruivo gordinho e que o Maquinaria encerrou seu primeiro dia dedicado a destruir nossas mentes. O saldo foi positivo, positivíssimo.

Não sei se vai ter um próximo ano que vem, mas espero profundamente que sim. Foi um evento bem organizado (pelo menos para quem estava do lado do público, não vi bastidores), bem planejado, bandas muito bem escolhidas, e também me pareceu bem seguro. Não vi nenhuma briga, não vi ninguém incomodando o pessoal que se esticou prá dormir e fui devidamente revistada antes de entrar.
Em suma, se houver um Maquinaria Rock Fest ano que vem, não hesite e . Eu, pelo menos, com certeza vou repetir a dose.

Maquinaria Rock Fest – A versão do Noob

Música quarta-feira, 21 de maio de 2008 – 11 comentários

Oi, meu nome é Pizurk, e estou limpo por hoje… Ué, aqui não é o AA?

Ah, foda-se. Tou aqui pra falar do Maquinaria Rock Fest [Dã], que rolou no dia 17 e 18 no Espaço das Américas, na Barra Funda, em SP. Atrasado, eu sei, mas é que eu não imaginei que iria escrever sobre!
Antes de mais nada: Fui só no dia 17, que, pra mim, foi o dia que valeu a pena. Dia 18 só teve Rock Rocket que prestasse [Talvez Massacration, mesmo eu achando meio zoado], mas não pago 80 conto pra ver só isso nem fudendo.

Chega de enrolação, e vamos ao que interessa!

Ah, não, vou enrolar mais um pouco. No ingresso estava escrito que os portões se abririam as 13h, como vocês podem ver aqui:

Vai, acredita no ingresso, mané

Então eu, todo contente, saio de casa as 11 da manhã de um sábado, pra tentar chegar cedo… Depois de um ônibus, um trem e um metrô até a estação São Bento, para ir até a Galeria do Rock, comprar uma camiseta, e outro até a Barra Funda, eu chego exatamente 14h no local, achando que haveria uma multidão enfurecida ouvindo o primeiro show… Mas, pra minha surpresa, tinha uma fila que virava a esquina:

– Essa fila que tá dando a volta no quarteirão é pra comprar ingresso? – Pergunto eu, ingenuamente, pra um segurança
– Não.
– Ué, os portões não foram abertos?
– Não.
– …

E lá vou eu pro fim da fila…

Bom, não vou contar como foi minha espera na fila, porque não teve nada de muito interessante, além de ver camelôs que passavam vendendo bottons, patchs e munhequeiras e puxar papo com outros desavisados que esperavam na fila. Pelo menos não fui o único enganado.
Resumindo, os portões abriram as 15h. E eu achando que, por ter chegado as 14, iria perder algo do possivel começo.
Enfim, como eu tava lá pro meio da fila, entrei lá pelas 15h30, e me sentei [O certo seria “me larguei”] encostado numa pilastra. Ao fundo, tocava AC/DC, o que já me animou: “Parece que a noite vai ser boa!”

Quando tava lá, esperando começar a bagaça, surge uma cabeça [Sem falar nos peitos] do lado da coluna e pergunta:

– Ae, sabe jogar truco?
– Claro!
– Quer jogar? Falta um pra completar a mesa.
– Ah, eu vou, tou fazendo nada mesmo.

Papo vai, papo vem, descubro que as 3 moças e um cara [Uma não jogava truco, nem perguntei porquê] são de São Bernardo também. Penso: “Até na Barra Funda!”
Depois de ganhar um 6 [Quem joga vai entender], começam uns barulhos, no palco número 2, …
[Pausa para explicação: Tinham 2 palcos, o número 1 á esquerda e o número 2 á direita. O palco 1 foi pras bandas foda, o 2 pras meia boca]
…e de repente, música! Era o inicio dos shows:

Child of Flames

Me levantei da mesa de truco [Que era o chão], já que os batateiros [É, quem nasce em São Bernardo, além de “são-bernardense”, também é chamado de batateiro, por razões desconhecidas por mim] já tinham ido ver a bagaça…
Enfim, fiquei em pé lá, assistindo o show: Não conhecia som nenhum dos caras, mas mandaram bem, na minha opinião. Nada de especial, queria o que? Eu não conhecia [E não quero conhecer] nenhum som deles.

Ai deu uma pausa nos shows. E enquanto isso, nos telões, ficou rodando um trailer do filme novo do Zé do Caixão: “A Encarnação do Demônio”.
Depois, começa a aglomerar gente no palco 2 novamente, quando começa a tocar o

Suns Turns Black

Mais uma banda que eu ouvi, não achei ruim, mas não me importo, afinal, são só coadjuvantes que servem pra aquecer o público pros shows foda, não? Enfim, também é maneiro, mas vamos em frente.

Ai começou a série de shows sem parar, no começo é empolgante, mas, se tu é sedentário, depois de um tempo cansa. Não é o meu caso.

Foi quando, no palco 1, entrou o

Korzus

Banda mais famosinha, não conheço também, mas na fila ouvi muito nego falando que era uma das atrações que tinha vindo ouvir.
Tocou um som paulera maneiro, com um vocalista que parece o Slash, mas sem a cartola:

Mais feio que isso!

Ponto alto: A última, cover de Slayer – Raining Blood.

Du carai, véi.

Ponto baixo: Vocal meio ruim, na minha opinião.

De volta ao palco 1, veio o

Threat

Mais do mesmo: Preencher os vazios, já que só banda famosa ia sair caro demais.

Ai veio uma sequência de 3 bandas foda, pra mim:

Ratos De Porão

Véi, muito foda, João Gordo tá véio, como ele mesmo disse: “Perae que o tiozinho gordinho tá sem folego…” mas ainda manda muito bem, cara.

Ponto alto: As dancinhas do João Gordo são muito grotescas, mas quem liga? Eu não sabia se batia cabeça ou se dava risada!
Ponto baixo: Não contente em mostrar o cofre, João Gordo mostrou a BUNDA!!! PQP, quase vomitei.

E eu admito, não sei os nomes das músicas do Ratos, meu irmão não deixava eu pegar os discos pra ler.
Mas achei Amazonia Nunca Mais:

Vocês não viram o cofre, fiquem felizes.

Logo depois, começa no palco 2 a tocar o:

Motorocker

Eles são do Paraná, e são conhecidos com um dos melhores covers de AC/DC do mundo.
Mas no Maquinaria tocaram só canções próprias, que também são ótimas!

Ponto alto: O vocal pega uma baqueta e senta num prato com toda a força, umas 3 vezes, ai a baqueta quebra no meio. E ele taca justo em mim!
Ponto baixo: Não consegui pegar a maldita baqueta, sumiu no meio do povo…
E o vocal do Misfits vir zoar no palco, o que desviou a atenção do show dos caras, mó putaria.

Não achei videos deles no Maquinaria, então vai esse mesmo. Compensa.

E, como dito, enquanto rolava o show do Motorocker no palco 2, quem se arrumava pra tocar no palco 1 era o:

Misfits

Ou eu sou muito surdo, ou o equipamento tava ruim, ou meus ouvidos pifaram, ou uma combinação de tudo isso, porque eu não consegui identificar muita coisa dos caras, e no meio do show deles meu celular toca. Adivinhem quem era? Não, não era o Batman… Muito melhor:

Digam oi pra Bel:

Oi, Bel!

Enfim, depois que achei ela na entrada, fomos lá ver o resto do show do Misfits, e eu consegui ouvir melhor, não sei porque.

Ponto alto:

Die Die My Darling é indescritivel.

Ponto baixo: No final, jogaram várias camisetas. Só que eram tias velhas, gordas e pelancudas que arremessavam os panos em nossa direção, e nenhuma tinha braço o bastante pra elas chegarem até nós.
Mas que se foda, camisetas são compráveis!

No palco 2, vem os caras do:

Embrioma

Outra que eu não conhecia, manteve a galera no ritmo. Mas eu dei uma descansada, porque tava vindo mais pedreira por ae…
Um dos shows mais esperados [Por mim]:

Sepultura

Véi, foi uma hora de show, mas pareceu que foram só 15 minutos, de tão foda, tão desgraçado de divertido que foi. Headbang até o pescoço quase cair.

Ponto alto: War For Territory ao vivo!!!
Ponto baixo: A música nova.

Que tá incompleta…

Foi o um dos dois shows que eu mais me empolguei, fiquei cansadão.

E cansei numa boa hora, porque entrou uma banda que não tava no ritmo do festival:

Tristania

Véi, quase todo mundo sentou no chão, deitou, dormiu, foi comprar uma água, cerveja, dogão, whatever… Uns poucos ficaram lá na frente, ouvindo e pirando no som, se eles gostam, vou fazer o que?
Era pra ser Matanza, mas os caras devem ter pensado: “Porra, se a gente tocar no fim, não vai sobrar ninguém pra assistir!”
E ai foram lá e pediram pra trocar com o Matanza, e os caras aceitaram.

Ponto alto: Você deve estar brincando… Tá, mentira, teve um lado bom: A Bel.

É, eu também não cansei de olhar.

Ponto baixo: O show.

-MAS EU GOSTO DE TRISTANIA!
Quer ver Tristania?

Depois da quase soneca, entra outra atração internacional, só que essa muito mais empolgante:

Suicidal Tendecies

Véi, que foda! Nos intervalos de tempo, em vez de deixar aquele vácuo sonoro, o vocal puxava um “ST! ST! ST! ST! ST!”
Eles fingiram que foram e voltaram duas vezes, pelo que eu contei. [Talvez tenha contado errado, minha matemática não é das melhores]

Ponto alto:

War Inside My Head, não conhecia, mas é foda

Ponto baixo: O vocal me lembrou o João Gordo, o que me lembrou do cofre… GAH!

De volta ao palco 2, mesmo com o ST tendo animado geral, veio tocar o tal de:

Sayowa

E vocês perguntam:
– Por que raios entrou uma banda desconhecida no meio de tanto peso pesado?
E eu respondo:
– Porque o vocal é um dos organizadores!

Dito isso, vou falar: Eles tocaram no nivel das outras desconhecidas, não animaram muito mais não deixaram a peteca cair, mesmo com uma execução meia-boca de Seek And Destroy do Metallica…
Ou seja: Próximo!

Voltemos ao palco 1, que é onde o show de verdade acontece:

Biohazard

Porra, foi bonzão, mas eu já tava meio cansado, e não sou exatamente fã de Biohazard. Assisti ali, de longe, sem muita preocupação e pans.

Ponto alto:

Shades of Grey

Ponto baixo: Não reparei muito no show pra achar um.

Depois, de volta ao palco 2,

Muscaria

Banda do Equador que, ao contrário das outras, não teve seu nome passando no letreiro lá atrás, o que fez com que ninguém a identificasse, exceto pelo sotaque bizonho.
Mais uma que só segurou o ritmo. [Ou não, já que depois do Biohazard, esvaziou legal o lugar]
Porém, ainda faltava uma banda:

Matanza

Puta que pariu, mesmo eu estando cansadão, depois de umas 10 horas de show, eu levantei minha bunda branca do chão, fui pro meio da pequena multidão que ainda se encontrava lá, e cantei TODAS AS MÚSICAS junto [Acho que Matanza é a única banda que eu sei todas as letras de todas as músicas]

Ponto alto: Whisky Para Um Condenado. Eu tenho um certo vício por essa música, não sei bem porque.
Ponto baixo: Quem perdeu se fudeu. E não tou falando só do Matanza!

Clube dos Canalhas. Só 30 segundos, não achei mais.

Matanza aproveitou que era o último e tocou pra caralho, sorte de quem ficou até o fim.

Balanço geral: 80 pila muito bem aproveitados. Mas a Jasmin St. Claire nem deu as caras…

Música pra dormir

New Emo quarta-feira, 21 de maio de 2008 – 8 comentários

Há uns dois meses saiu uma espécie de enquete aí que elegeu Coldplay, Jack Johnson, James Blunt, Snow Patrol, Take That, Norah Jones e outros como… “soníferos musicais”. Coldplay levou a melhor (hahaha), e não foi injusto. Durma:

The Scientist. São duas possibilidades: 3% de se deprimir profundamente e 100% de ficar com um PUTA sono. Reconheço que o clipe acima é de uma qualidade sensacional, mas não é disso que a gente tROOOOOOOONC

Speed of Sound. Speed of Sono para os mais íntimos, ou insanos.

Mas não é só Coldplay e cia que dão sono, véi.

LED ZEPPELIN

Veja só, dois dos maiores clássicos do Led Zeppelin são uma bela trilha pra um sono. Um sono muito ruim, aliás. All Of My Love e Stairway to Heaven são os sons. Não sei quanto a vocês, mas o resto dos sons dos caras me dão sono também.

BEATLES

Eu vou precisar de dois meses pra escrever esta coluna, nunca dormi tanto. Hey Jude.

Yesterday. Bom remédio pra insônia. Efeitos colaterais: Mau humor.

– MAS FFFFFFFFFFÉÉÉÉÉÉOOOOO, NÃO SÃO TODAS AS MÚSICAS DELES QUE DÃO SONO!

Claro, Tanguinha. Assim como não são todos os sons do Coldplay que dão sono. Mas isso de um modo geral, é claro. Pra mim, tudo isso dá sono. Até Help!, que não deveria dar sono só pelos gritinhos irritantes, DÍ sono.

A conclusão é: Porra, como NINGUÉM lembrou das bandas antigas pra isso?

PINK FLOYD

Another Brick in the Wall é o tipo de música que meu irmão colocava pro meu sobrinho dormir quando ele era um bebê. Até hoje ele dorme ouvindo esse som. Inclusive, acho qROOOOOOONC

Wish You Were Here. Ololco.

Músicas que dão sono, definitivamente, não fazem o meu tipo. É claro que eu já comecei a coluna dando uma voadora no peito e pedindo por reclamações de fãs xiitas, pura diversão. Mas vamos deixar isso de lado e falar sobre aquelas músicas que dão sono que deixam a gente PUTO, mas tremendamente PUTO! Como assim? Cara, imagina você ouvindo um cd absolutamente PESADO. Pancadaria rolando solta e, de repente…

Vermilion pt II, Slipknot. Não, eu não gosto da banda, mas admito que isso foi perdidamente broxante pra quem estava ouvindo uma pedrada. Olha que banda é, cara. Imagina um show, todo mundo num bate-cabeça, nego morrendo e tudo mais e… de repente, todo mundo pára, acende um isqueiro e fica balançando-o no alto. Não demora muito pra galera dormir, é claro. Você CONSEGUE visualizar isso?

Behind Blue Eyes, Limp Bizkit. Outra banda descartável, mas que havia prometido um álbum NERVOSO. Sério, do jeito que eles falavam, eu esperava ouvir EXPLOSÕES quando COMPRASSE o CD. É, eu já gostei dessa banda a ponto de gastar mais de 30 reais pra comprar… três CD’s dela. E nesse álbum NERVOSO só há UMA música realmente nervosa. Você dorme o resto do álbum, e entra em coma quando esse som aí toca.

Aí tem aquele povo que faz umas canções de ninar mesmo, no álbum inteiro, e é quando voltamos ao Coldplay. E como eu não quero voltar ao Coldplay, vamos mudar de assunto.

Outro bom sonífero são as Músicas Mela-Cueca, aqueeelas que a sua gordinha adora.

Walking After You, Foo Fighters. Aliás, como assim “outro bom sonífero”? Esse tipo de som DOMINA o estilo Música pra dormir, retirem o que eu disse. Até porque não me vem em mente outro tipo de música que se encaixe no estilo discorrido nesta coluna.

Mas isso não está só no Rock ou no Pseudo-Rock. Música Clássica? Reggae? Pop? Música de Consultórios? Ahn… Lobão?

Vou te Levar. Pra cama. Pra… te fazer… dormir.

Convenhamos, isso é um pé no saco. Até pensei em fazer, sei lá, um top 10 dessas bandas, mas eu estou com sono demais pra isso. E são bandas DEMAIS pra um top 10. Seria deprimente até pra mim.

Mais um assunto inútil que você só vê na New Emo. Na próxima coluna: Música para vocês cometerem o suicído. De coração.

Dave Grohl fala sobre sua “carta aberta” ao Metallica

Música segunda-feira, 19 de maio de 2008 – 5 comentários

Quero escrever uma breve nota para esclarecer todo esse fiasco de “Carta aberta ao Metallica”. Na verdade, eu nunca escrevi nada para o Metallica. Eu fui questionado por um jornalista, no final de uma longa entrevista (sobre o Foo Fighters), para enviar uma mensagem para o Metallica em estúdio.

Então, eu tirei aquela citação da minha cabeça sem pensar. Não era grande coisa, certo? De alguma forma, o que eu disse virou uma “carta aberta” para a banda e agora está sendo utilizada por todo mundo, desde a Blabbermouth até a Rolling Stone (como se todos se importassem!). Contudo, é verdade que eu sempre fui um fã fiel da banda, durante todos esses 25 anos e eu mal posso esperar o próximo material, mas uma “carta aberta” á banda?!!?? Não, não é o meu estilo. Eu preferiria escrever diretamente para eles.

Tradução sugada do Whiplash.

Não lembra? Noob. Enfim, isso é bem estranho E desagradável. Malditos jornalistas, ainda bem que eu não toquei a minha banda pra frente. Já pensou se eu virasse um Dave Grohl da vida? Orra, que saco seria. Enfim, o álbum novo do Metallica sai em setembro. Já viu/ouviu a prévia?

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Alice in Chains toma vergonha na cara e começa a trabalhar em novo álbum

Música sexta-feira, 16 de maio de 2008 – 0 comentários

Desde 1995 os caras não gravam nada. Agora, com William DuVall no lugar de Layne Staley, os caras do Alice in Chains comunicaram que nem shows vão fazer durante este ano para terminarem logo o novo álbum da banda.

Você lembra de como está o novo Alice in Chains? Se não, só ler aqui. Noob.

“Estivemos trabalhando nos últimos quatro meses, e há uma série de composições já bem desenvolvidas e soando muito bem, além de estarmos nos divertindo.”, foi o que disse o guitarrista Jerry Cantrell. Até o começo do ano que vem o novo álbum sai. Eu estou empolgado, só espero que William DuVall dê um toque mais cru ao vocal.

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Confira a capa de Rise and Fall, Rage and Grace

Música terça-feira, 13 de maio de 2008 – 2 comentários

Nada demais, já fizeram capas BEM melhores.

Já sabe, né? O álbum sai no dia 16 de junho, e você pôde ouvir o single Hammerhead aqui. Eu espero por um álbum… médio. E você?

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Veja uma prévia do que o Metallica está gravando

Música terça-feira, 13 de maio de 2008 – 2 comentários

Parece que o pedido de Dave Grohl foi atendido.

Lembram do site MISSION: METALLICA? Pois é, CORRA PRA LÍ e confira um vídeo com o Metallica mandando ver na gravação do novo álbum.

Um vídeo mostra uma apresentação da bagaça, com trechos de alguns sons e tal. O outro mostra o backstage das gravações.

Realmente, não há nada de volta ás origens, mas confesso que GOSTEI do que ouvi (não de TUDO). Será que vão fazer eu queimar a língua? Tomara. Enfim, ainda não há muito o que se falar porque não há muito o que se ouvir, mas, porra… eu ouvi um solo. UM SOLO! Não é DEMAIS?

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Dave Grohl envia carta aberta ao Metallica

Música segunda-feira, 12 de maio de 2008 – 2 comentários

Querido METALLICA,

Olá, é o Dave! Lembram de mim? Sim, sou o cara que está ouvindo sua banda fielmente desde 1983. Comprei o primeiro disco ‘Kill ‘Em All’ de um catálogo por correspondência chamado Under The Rainbow, acho eu. Na verdade não me lembro. Era 1983, pelo amor de Deus! Mas aquele disco mudou a minha vida e eu estou escutando seus discos desde então (até mesmo o ‘St Anger’!). Mal posso esperar pra ouvir as coisas novas, e não importa o que vocês façam, serei sempre o primeiro na loja esperando pra escutar. Tenho certeza que vocês irão sair e explodir a maldita cabeça de todo mundo, porque vocês são a porra do METALLICA! Boa sorte. E não publiquem nada até ficar foda. Do seu, Dave Grohl.

P.S. Vocês já terminaram de gravar a bateria?

Orra, se liga nesse PS. O cara quer tocar bateria pra TODO MUNDO. Não seria má idéia por aqui, aliás. E no próximo dia 19 sai um DVD do Foo Fighters, com um show gravado no Hyde Park, em Londres. Segue a tracklist de Live in Hyde Park:

1. In Your Honour
2. All My Life
3. Best Of You
4. Times Like These
5. Learn To Fly
6. Breakout
7. Shake Your Blood
8. Stacked Actors
9. My Hero
10. Generator
11. DOA
12. Monkey Wrench
13. Tie Your Mother Down
14. Everlong

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Música mela-cueca que você TEM que ouvir

New Emo quarta-feira, 07 de maio de 2008 – 11 comentários

Bom, cês sabem que mulher é a melhor coisa da galáxia pelo fato de ela poder reunir, sozinha, o top 3 de melhores coisas da galáxia:

1 – Sexo
2 – Mulheres
3 – Cerveja

No caso do terceiro item, você teria que adestrá-la, claro. Nem toda mulher vem completa de fábrica. Noobs.

Agora, há uma coisa muito ruim entre tudo isso. Infelizmente, mulher tem um gosto musical muito ruim. Sério, a chance de encontrar uma garota com bom gosto musical é a mesma de você encontrar a Marimoon na rua, ou ver o mesmo Chow-Chow DUAS VEZES no mesmo lugar, no mesmo dia. Esse é o top 3 de coisas improváveis:

1 – Encontrar uma garota com bom gosto musical
2 – Cruzar (no mau sentido) com a Marimoon na rua
3 – Ver o mesmo Chow-Chow duas vezes no mesmo dia

Sabe o que é espetacular? Na mesma semana eu consegui os dois últimos itens do top 3. Isso significa que eu NUNCA vou encontrar uma garota com bom gosto musical OU que isso não existe.

Voltando ao assunto, quando a mulher não gosta de axé ou outra coisa que nos faça ao menos admirá-las dançando, ela é indie. Mas TODA MULHER gosta de músicas mela-cueca. TODAS, isso é COMPROVADO. Se você conhece uma mulher que não gosta desse tipo de música, ela deve gostar de Star Wars – logo ela é um nerd disfarçado de mulher. É fato.

Umas dizem que é amor, outras dizem que escutam por escutar e eu prefiro dizer que é mau gosto. Talvez eu seja… insensível. Sei lá. Vamos aos exemplos, então.

Always, Bon Jovi. Sabe agora do que eu estou falando? ISSO é mela-cueca. Se você gosta disso, você é o caso do Star Wars. Outro exemplo?

I Don’t Wanna Miss a Thing, Aerosmith. É por isso que 87,5% dos que gostaram de Armageddon são mulheres. A porcentagem restante assistiu o filme no mute E têm um mau gosto sensacional para filmes.

Is This Love, Whitesnake. Percebam que esse som e o som acima têm o mesmo começo. Receita do sucesso, cara.

More Than Words, Extreme. Esse som elas botam no repeat e cantam o dia inteiro. E você, leitor, provavelmente sabe/sabia/quer aprender a tocar esse som no violão. Eu sabia. A diferença é que eu sou eishperto e você tem mau gosto musical.

All My Love, Led Zeppelin. Som pras mais “cultas”. GAH!

Forever, Kiss. Clássica, hein!?

Aí você me pergunta: Como fugir disso? Não há como fugir disso, véi. Seria como fazer um pássaro nadar e um peixe pescar pessoas. É alterar a natureza. Coisa PIOR do que o aquecimento global pode acontecer se fizermos alguma coisa, então… apenas se conforme.

My Immortal, Evanescence. Afinal, nem sempre as músicas mela-cueca vivem de clássicos.

Equalize, Pitty. Aí já entramos no quesito “vocal feminino”, que sempre pode ser mais forte para elas no quesito mela-cueca. Elas se identificam mais, óbvio.

A música mela-cueca tem vários estilos: Alegre, triste, dor de cotovelo, cornomancice… enfim, é claro que o tipo de música mela-cueca mais adorado por elas é o famoso mimimi, musiquinhas bonitinhas e apaixonadas, daquelas que dariam sono/desgosto a um Pirata. Ou a um macho, como é o meu caso. (heh)

E as coisas podem piorar.

My Heart Will Go On, Celine Dion. Titanic, cara.

Corazon Partio, Alejandro Sanz. A coisa tá ficando feia, né?

Enfim, é essa a natureza feminina. Não que eu esteja reclamando, só estou dizendo o óbvio mais uma vez. Se você entrar em maiores intimidades com uma gordinha, vai ser obrigado a escutar sons desse tipo e, como o amor é uma coisa sem controle, cê vai acabar GOSTANDO – e eu não te culparei, mas também não pouparei zoações. Agora, se você quiser entrar em maiores intimidades com uma gordinha, taí uma trilha sonora pra facilitar sua vida. E facilitar minhas zoações pro seu lado.

Creio que a mulherada por aqui já deve estar fazendo voodoos comigo por causa das piadas machistas lá em cima e me chamando de “aproveitador” com o parágrafo acima. Pois saibam que vocês estão lidando com o cara mais brega da galáxia, ok? Com um pouquinho de bom gosto, apresento-lhes meu repertório mela-cueca:

Walking After You, Foo Fighters.

Long Slow Goodbye, Queens Of The Stone Age.

Ciúme, Ultraje a Rigor.

Cemetery Gates, Pantera.

No Excuses, Alice in Chains.

Só cinco, afinal, esse tipo de música definitivamente não é a minha praia. Não sou nada romântico quando o assunto é música, sou mais… agressivo. Eu tenho bom gosto, afinal. PROBOOOOOOOOOOT!

confira

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