Cara, se você não conhece King Diamond provavelmente seu gosto musical é ruim ou Só incompleto. O cara é um dos metaleiros mais conhecidos por sua “extensão vocal”. Pelo menos nas décadas anteriores; o cara é um puta vocalista dentro de seu gênero. Não faço a mínima idéia de qual é. Enfim, ele começou na banda Black Rose e logo depois formou a banda Mercyful Fate, a única que eu conheço o bastante pra criticar o vocal do cara: Agudo e com uma certa… “violência”. Pra mim o auge do cara foi no Probot, óbvio. Bom, isso é um resumo bem sugado do cara. Confira abaixo o clipe de Give Me Your Soul, da carreira solo de Diamond. E mesmo que seu gosto musical seja ruim, vale a pena ver: Não dá pra não rir.
Que o STP vai voltar você tá sabendo. Os caras confirmaram um show… mas decidiram marcar mais seis, também. Scott Weiland, vocalista do STP e do Velvet Revolver, disse em uma entrevista, em outras palavras, que um novo álbum está por vir. “Para nós, fazer um disco em uma idade mais avançada não nos faz ver a coisa como forçar os limites”.
Plush, crássico dos caras.
O último álbum dos caras foi lançado em 2001, e é o Shangri-La-Dee-Da. Scott Weiland é um GÊNIO e, felizmente, a gente pode esperar por um álbum de qualidade do STP. Porém, o cara anda desiquilibrado, então… melhor não pensarmos muito além dos shows. Mas nós ainda queremos o Velvet, porra.
Após cinco meses do lançamento do fraco álbum Echoes, Silence, Patience and Grace, os caras do Foo Fighters já adiantaram que estão trabalhando em músicas novas. Segundo o baixista Nate Mendel, a banda está em uma “boa fase”, e todo mundo está animado em relação a fazer música.
Mas não se desespere: Os caras só vão lançar o já planejado álbum em meados de 2009. A pergunta é: Vai ser tão fraco quanto o último?
Long Road to Ruin, trabalho do último álbum dos caras.
Everlong, grande clássico dos caras. Tá certo que esse som é incomparável, mas sinta a diferença. Tá faltando, sei lá, FOO FIGHTERS nesta banda ultimamente.
Hoje será lançado o álbum Rockabye Baby! Lullaby Renditions of AC/DC, que nada mais é do que um álbum com clássicos do AC/DC em versões “canções de ninar”. Se liga:
Do you have a problem child? Rock and roll ain’t noise pollution, but unwanted cries are. When you’re up to your neck in exhaustion and dirty diapers, AC/DC’s primordial anthems are just the ticket to ride on. Your little live wire will be rocked to sleep by these gentle instrumentals. For those about to nap, we salute you.
“Você tem uma criança problema? Rock and roll não é poluição sonora, mas choro fora de hora é. Quando você está sufocado por exaustão e fraldas sujas, os hinos do AC/DC são o seu bilhete de fuga. O seu pequeno elétrico será balançado ao som destes meigos instrumentais. Para aqueles que vão tirar uma soneca, nós os saudamos.”
Clichezão, até. Ouça uns trechos clicando aqui. Eu acho difícil dormir com AC/DC, MESMO que seja convertido a canção de ninar. Mas taí um CD que eu já vou deixar guardado pra quando eu tiver um… Chow-Chow.
1. Dirty Deeds Done Dirt Cheap
2. Highway to Hell
3. Who Made Who
4. You Shook Me All Night Long
5. Back in Black
6. Thunderstruck
7. It’s a Long Way to the Top (If You Want to Rock ‘n’ Roll)
8. Hells Bells
9. For Those About to Rock (We Salute You)
10. Rock and Roll Ain’t Noise Pollution
É, o cara conseguiu. Aliás, a desculpa foi boa: Gene Simmons só poderia pedir, baseado no vídeo, para pararem de divulgar o vídeo se ele possuísse os direitos autorais sobre o mesmo. Então, os advogados do cara viram que o site usava algumas imagens das maquiagens do Kiss, e… eles não tinham este direito.
Ou seja, tiveram que tirar do ar só porque eles não tinham o direito de usar as imagens com a marca registrada do Kiss: As famosas maquiagens. Básico.
Porém, dizem as más línguas que, mas tarde, revelaram que a fita com o vídeo tinha como dono de seus direitos o próprio Simmons, que havia os comprado há alguns anos. Bizarro.
E continuam reclamando que o cara tava de camisa. Incrível.
Quando a bateria de Alex começa a tocar, você espera, atencioso. O ritmo é bacana, envolvente. Sem perceber, você já começou a batucar na mesa, na parede, no seu crânio ou onde quer que seja. E, claro, a expectativa é grande. Dá pra sentir o que vem por aí. Você ouve os pratos, como uma serpente te avisando do bote. É então que, num golpe direto e fulminante, a coisa toda acontece. A guitarra de Eddie já entra matando. É impossível não se empolgar com o começo do maldito tapping. Simplesmente impossível. Ah, você ainda duvida? Pois bem, é DISSO que eu tô falando:
I got it bad, got it bad, got it baaaaad!
Van Halen, corja de ratos imundos! Isso sim é rock’n’roll! Não preciso nem dizer que a introdução abre espaço pro riff sincopado e completamente assassino de entrada. Nem que esse abre espaço pro maldito do riff principal da música, que começa calminho pra depois cair matando, e… bom, isso é só Hot for Teacher. Claro que já devia ser o bastante pra você entender o que eu quero dizer, mas vocês todos sabem que eu sou um bom capitão e não vou deixar vocês só com essa pequena degustação do som dos caras. Se preparem pra PIRAR, marujos.
Os irmãos Alex e Eddie Van Halen começaram cedo na música. Seu pai tocava clarinete, e os dois irmãos entraram pro mundo da música ainda crianças, tocando piano. Mas, como já disse o próprio Eddie, “Quem quer se sentar na frente dum piano? É chato!”. Foi então que Alexander Van Halen pegou a guitarra e Edward, a bateria. Te soa estranho? É, pros caras também soou. Principalmente pro Eddie, quando ele percebeu que seu irmão era melhor na bateria do que ele próprio. Trocaram os papéis, então. E deu certo. Aliás, deu certo pra caralho!
Em 1971, os caras montaram a primeira banda deles: Trojan Rubber Company. Pouco depois, em 1972, eles viraram Mammoth, com Eddie como guitarrista/vocalista, Alex como baterista e, no baixo, Mark Stone. Em 1974, um tal David Lee Roth, que já tinha feito um teste pra entrar na banda, mas sem sucesso, alugou seu sistema de som pros caras. Ao invés de pagar, eles aceitaram que o cidadão entrasse na banda como vocalista. Mark Stone foi depois substituído por Mark Anthony, que não só virou baixista, mas também fazia os backing vocals. Maravilha, agora era só pegar os instrumentos e gravar, certo? Não. Faltava ainda acertar um último detalhe. O nome “Mammoth” já era usado por outra banda. David então convenceu o grupo a trocar o nome pra Van Halen. Agora sim, tudo certo.
Depois de tocar por vários cantos de Hollywood, sempre deixando fliers em colégios pra aumentar o próprio público, os caras conseguiram gravar sua primeira fita demo, financiados por ninguém menos que Gene Simmons (do Kiss, bichonas). Mas foram os caras da Warner Bros. Records que piraram tanto com os caras que ofereceram pra eles o contrato pra gravar em uma semana. O álbum, Van Halen, foi sucesso absoluto, atingindo o décimo segundo lugar na Billboard. Pois é, isso no álbum de ESTRÉIA dos malucos. Também, com músicas como Ain’t Talkin’ ‘Bout Love e o cover de You Really Got Me (dos Kinks), não se podia esperar menos. Ah, claro, e o grande clássico, Eruption. Na minha humilde opinião de pirata, I’m The One é a melhor música do CD. Pra vocês terem uma idéia, tá aí um vídeo de You Really Got Me tocado pelo VH. Se vocês quiserem, ces podem comparar com a versão original:
Yeah, you really got me now! You got me so I can’t sleep at night!
Claro, isso foi só o começo. Van Halen atingiu proporções absurdas. Os caras eram o rock’n’roll puro. O hard rock. Eram a encarnação do espírito rebelde da juventude, e isso garantiu a eles uma popularidade imensa entre os adolescentes. Não demorou muito pra que a banda virasse uma das bandas de maior influência e sucesso no mundo inteiro. E, como muita gente já sabe, começaram também os desentendimentos. Eddie Van Halen e David Lee Roth discordavam quanto ao som do Van Halen. Eddie queria um som mais complexo, enquanto David preferia manter uma linha mais popular. E a tensão entre os dois foi aumentando, a ponto de incomodar também os outros membros da banda. David reclamava por Eddie tocar fora do Van Halen, Eddie reclamava do exibicionismo de David. E foi pouco mais de um ano depois do lançamento álbum 1984, de 1984, que a coisa explodiu de vez. Em primeiro de abril de 1985, David Lee Roth deixou o Van Halen. Não poderiam escolher data melhor, aliás, pra deixar os fãs agoniados esperando por um “Rááá, pegadinha do Malandro!”. Não era mentira, pra infelicidade de muita gente, mas pelo menos os caras deixaram um bocado de sons do cacete antes de se separarem. Hot for Teacher vocês já viram lá em cima, então aproveitem Panama, também do 1984.
Sammy Hagar entrou pro grupo no lugar de David como vocalista principal e guitarra base, e o som mudou consideravelmente. Por um lado, o Van Halen cresceu ainda mais, atingindo pela primeira vez o primeiro lugar na Billboard (Por álbum. Por música eles fizeram isso pela primeira e única vez com Jump, do 1984) com o disco 5150 – nome do estúdio de gravação de Eddie -, posição atingida por todos os quatro álbuns da “era Hagar”. O público do Van Halen cresceu, mas isso não impediu que os fãs mais “xiitas” da banda se enfurecessem. Ninguém contou direito a história sobre como e por que David Lee Roth saiu da banda, mas isso simplesmente não importava. Pra esses caras, era como se tivessem arrancado o pâncreas de uma pessoa e dissessem “tudo bem, ninguém precisa de um desses, a gente pode botar um rim reserva no lugar”. O povo queria sangue. Sangue! Não queriam esse “Van Hagar” com músicas de mais de cinco minutos de duração. Queriam o Van Halen de David Lee Roth. O Van Halen de Eruption! O Van Halen de Mean Street!
ESSE Van Halen.
Eddie dizia que estava mais feliz com Sammy no grupo, e que Roth não voltaria ao Van Halen. Tudo ia bem, e nada ia atrapalhar a nova formação do grupo, que ainda duraria vários anos antes que os problemas começassem a realmente aparecer. Foi só em 1996 que o cu da égua pegou fogo de novo. Durante as gravações para o filme Twister, houve o choque entre os irmãos Van Halen e Sammy Hagar, que não gostava muito da idéia de fazer trilhas sonoras para filmes porque o acesso a elas por parte dos fãs ficaria mais difícil. Hagar também brigou com Ray Daniels, empresário da banda, pois também não gostava da idéia de lançar uma coletânea. No fim das contas, a coisa foi, mais uma vez, enrolada. Hagar disse que foi demitido, os Van Halen disseram que ele se demitiu, e os fãs, claro, ficaram na expectativa, querendo saber quem ocuparia o buraco deixado na banda. Terminando a “era Hagen”, nada mais justo do que um vídeo dela. Why Can’t This be Love pra vocês. ó lá:
Depois disso, a banda passou por uma porrada de mudanças em pouco tempo. Em 1996,Mitch Malloy pegou a vaga de vocalista, mas logo acabou cedendo a mesma pra ninguém menos que… David Lee Roth, que disse ao público que tinha voltado pra banda. Pois bem, eles tocaram um show, e mais nada. Roth alegou que tinha sido tudo uma jogada de marketing dos irmãos Van Halen e de Ray Daniels. Os Van Halen disseram que só chamaram o cara pro show e nunca tinham falado pra ele que ele seria o próximo vocalista. Mais briga, mais uma separação. Gary Cherone foi o próximo nome, ainda em 96, e esse durou até 1999. Foi lançado um álbum, o Van Halen III, e outro começou a ser gravado, mas Cherone saiu da banda antes do fim do projeto. Pelo menos dessa vez não teve briga nenhuma.
A banda então ficou parada por um bom tempo. Eles ainda fizeram uma turnê com Hagar em 2004. Apesar da turnê ter saído e funcionado, a coisa não durou muito tempo. Hagar voltou para a sua banda assim que a turnê terminou, alegando estar cheio de Van Halen.
Aparentemente, era o fim da linha pros caras. Mas em 2006, o que parecia possível apenas para os fãs mais devotados da banda aconteceu: David Lee Roth mais uma vez se juntou aos Van Halen. Só que dessa vez, quem não voltou foi Mark Anthony, que foi substituído por Wolfgang Van Halen, filho de Eddie, que agora tem 16 anos. Dezesseis anos, e tá tocando com o Van Halen. Enquanto eu tô aqui nesse buraco escrevendo pra vocês. Ahrr!
Hã… como eu dizia, Wolfgang assumiu o baixo e, em 2007, a banda fez mais uma turnê. Há rumores sobre um álbum novo saindo esse ano, mas, até onde eu sei, nada confirmado ainda. E acho que eu já enrolei vocês o bastante, já que eu sei que vocês só vieram aqui atrás de Eruption. Que, aliás, tá longe de ser a minha preferida deles. Bom, pra evitar que vocês me desmembrem e me arranquem os órgãos, Eruption tá aí em baixo pra vocês. Divirtam-se.
Não sei dizer se poucos ou muitos se importam por rótulos musicais. Eu os considero algo “normal”, até, não costumo dar PITI quando uma banda de Reggae é chamada de “banda de Rock”, por exemplo. E você? Enfim, vou comentar três rótulos. Começando pelo pior.
INDIE
Cara, todo mundo sabe que “Indie” é a definição para “Banda Independente”. Indie não é um estilo musical. Porém, agora todo mundo acha que Indie é Rock Alternativo; então, quem sou eu pra discordar? Eu quero que esses caras se matem, mesmo. Mas enfim, isso é bem óbvio, mas as pessoas interpretam a palavra “Indie” de outra forma. Talvez cada um interprete de uma forma. Eu interpreto como um insulto, por exemplo. Mas é apenas a definição (ou, na pior das hipóteses, uma GÍRIA) de “independente”. Hoje em dia é definição de mau gosto, mas quem liga? Enfim, isso existe desde 1980, por isso eu digo “hoje em dia”. Astronautas é uma banda Indie, cara. E os caras são sensacionais.
Não é estilo musical. Se fosse, essa banda do CARÍI seria tão ruim quanto… isso:
POP
Taí outra coisa óbvia: Pop vem de “Popular”. Uma vez eu tive que ouvir que Pop vem de “explosão”. “POP!”, manja? Vão explodir no inferno. Enfim, pop não é (só) isso:
[imagine aqui um vídeo do Back Street Boys]
Mas é isso também:
O Pop é o oposto do Indie, tendo em vista que o Indie é… underground. Compare Astronautas com Foo Fighters, em termos de fãs espalhados pelo mundo. 1 a cada 500 fãs de Foo Fighters, por exemplo, vai saber quem DIABOS é Astronautas. E todos os fãs de Astronautas sabem quem é Foo Fighters.
Essas explicações são tão óbvias que eu fico até com vergonha de publicar essa coluna. Então, vamos complicar as coisas.
GRUNGE
Grunge nunca foi e nunca será um estilo musical, assim como os dois citados acima. O Grunge, em tese, é um aglomerado de bandas de Punk, Hardcore, Stoner e Metal Alternativo. O Grunge e o Indie caminhavam lado a lado, mas o Grunge se tornou bem sucedido comercialmente. Você vê muitas bandas undergrounds nesse gênero, mas também vê bandas que explodiram. Pearl Jam (Rock Alternativo) e Nirvana (Metal Alternativo) são exemplos disso. E, matando a pau: Se Grunge é um estilo musical, como pode ter duas bandas tão distintas assim?
É claro que o Grunge marca um “padrão”: Música crua e, muitas vezes, gritada. Letras depressivas. Isso define o Grunge, e até mesmo a maneira de se vestir (o lado superficial, pelo menos pra mim). Grunge é um movimento que carrega diversos gêneros musicais; ao contrário do Punk, que carrega bandas… Punk. Simples. É certo você falar “banda Grunge”, mas é errado falar “bandas que tocam Grunge”.
Inclusive, vocês deviam ouvir mais bandas Grunge. Alice in Chains (Metal Alternativo), Would:
A banda de Stoner Rock mais legal dos últimos tempos, Queens of the Stone Age, lançou um concurso “Make Out Contest”. Seria um concurso de AMASSOS, ou até mesmo transas. Pra participar, basta enviar um vídeo onde você e sua gordinha se deliciam, literalmente, ao som da canção Make It Wit Chu – que, convenhamos, dá um belo amasso.
É claro que só maiores de 18 anos participam. Mais informações no site do concurso.
Lembra do Arson Anthem, banda que conta com Phil Anselmo na guitarra? Você leu sobre ela aqui.
Enfim, corra pro MySpace dos caras. Por lá, além de vídeos, agora contamos com dois sons: Hammer Them Out e Wecked Like Clockwork. O primeiro é uma pedrada crua e direta. Sem frescura, bela mistura de Thrash Metal com Punk. O segundo som segue a mesma linha, mas apela mais pro lado pesado da coisa.
Podemos aguardar por um álbum rápido, cru e… pesado. Ainda não há uma data prevista para o lançamento do álbum de estréia da banda, mas não deve demorar muito.