É isso mesmo: Foram 15 anos sem nada de novo. Finalmente a banda B 52’s volta a ativa e lança um novo single, Funplex. E, como vocês viram aqui, eles irão lançar um álbum, que leva o nome do single. Que dia? 24 de março no Reino Unido e dia 25 nos EUA. Sim, a data mudou.
Bom, você pode comprar o novo single da banda no iTunes… se você morar nos EUA, por exemplo. Nós, brasileiros, não temos acesso á loja. Então, como não nos resta escolha, o jeito é apelar para a boa vontade de um fã que subiu o som para o YouTube, junto com a capa do novo álbum da banda, ó:
Bom, tá contemporâneo. Ou seja, tá bem… “pop”. Ainda assim, podemos dizer que o som segue o padrão da banda, o que é bom (pra quem gosta, é claro). Agora é só esperar pelo álbum completo e ver se eles mantém a energia de 15 anos atrás.
Béla Anton LeoÅ¡ Fleck é um nova-iorquino nascido em 1958. Seu nome é uma homenagem ao compositor húngaro Béla Bartók, e foi aos quinze anos que ele recebeu seu primeiro banjo. Pois é, já era hora de mudar um pouco de estilo por aqui, não? Nada de rock ou blues, hoje. O assunto hoje é jazz instrumental.
Foi em 1988 que Béla Fleck se juntou ao baixista Victor Wooten, o percussionista Roy Wooten, conhecido por seu nome artístico, Future Man, e o gaitista Howard Levy. Estava então formado o grupo Béla Fleck and the Flecktones, uma das grandes maravilhas da música instrumental. O grupo só teve uma mudança na formação. Levy deixou o quarteto após o terceiro álbum, UFO Tofu. O trio remanescente lançou ainda dois álbuns, Three Flew Over the Cuckoo’s Nest, em 1993, e Live Art, em 1996, antes que Jeff Coffin adicionasse o som de seu saxofone ao grupo e eles voltassem a ser um quarteto.
O grupo, que toca uma mistura de jazz, funk e bluegrass – e hoje toca o que existe de mais livre na música, se desprendendo desse negócio de estilos -, tem, na minha opinião, o tipo de som indispensável para qualquer pessoa que realmente aprecie boa música, especialmente para os fãs da música instrumental. Todos os integrantes são ótimos instrumentistas e o conjunto funciona tão bem que é extasiante ouvir uma peça dos caras. Sendo música instrumental, a coisa toda é mais complexa do que boa parte das coisas que se ouve por aí, com fraseados em ritmos interessantes e mais swingados, que, claro, diversas vezes foge bastante do simples 4/4 do rock popular e ás vezes soa mais balançado e interessante que o 12/8 do blues. A qualidade do som faz com que a falta de voz seja simplesmente irrelevante. Aliás, melhor me corrigir, aqui: A excelente voz dos instrumentos faz com que voz humana seja completamente desnecessária.
Me soa mais interessante falar um pouco sobre cada integrante do grupo separadamente ao invés de encher o bando como um todo de elogios. Pois comecemos com Victor Wooten. Não que se precise falar muita coisa de alguém que toca baixo desde os dois anos. Um monstro, cara, um baita de um monstro. São os irmãos Wooten que ditam o ritmo dos Flecktones, e Victor geralmente leva a platéia ao delírio com sua excelência no baixo. Sua técnica é no mínimo respeitável. Ele usa desde slaps rápidos e sincopados a arpejos endemoniados e empolgantes pra cacete. Victor deixou o baixo mais próximo da guitarra, usando-o como instrumento solista, e não só como pano de fundo. Claro, antes dele gente como Jaco Pastorius também fez isso, mas não é só porque existe o monstrão supremo que o Victor vai ser menos monstruoso. O cara levou o prêmio de baixista do ano três vezes consecutivas pela Bass Player Magazine, e foi a primeira pessoa a ser premiada mais de uma vez. E não foi á toa. Ainda duvida? Pois bem, um vídeo vale mais que qualquer texto. O cara desce tanto cacete no baixo que arrebenta a corda. Não que isso atrapalhe, ó lá:
Repara em como ele é possuído por um espírito guerreiro africano no fim.
Ainda em família, vamos ao Future Man. Irmão de Victor – que, aliás, tocou com ele e seus outros três irmãos como “The Wooten Brothers”, uma maravilha – e percussionista do grupo, o cara toca drumitar. Uma maravilha de instrumento, aliás. Simplificando a coisa, o troço é mais ou menos uma bateria eletrônica num corpo de guitarra (pois é, NM, eu sinto destruir seus sonhos revelando que Tony da Gatôrra não foi o primeiro). E o cara desce o sarrafo na bagaça, também. Eu imagino jazz seja uma das coisas mais complicadas que os percussionistas e bateristas enfrentam por aí, e, bom, Future Man sabe enfrentar as coisas muito bem. ó o cara aí:
Pra que tocar um instrumento se você pode tocar TRÊS?
Jeff Coffin. Além do saxofone, o cara toca clarineta e flauta. E se tocar os dois tão bem quanto toca o saxofone o cara tá feito na vida, véi. Aliás, só com o saxofone ele já tá. Entrou pros Flecktones em 1997, e foi uma adição do carái pro bando. Como todos os outros integrantes do grupo, ele tem vários projetos solo, mas isso é assunto pra outra hora. Coffin é famoso por tocar dois saxofones (um alto e um tenor) ao mesmo tempo, e, claro, por pirar pra cacete. Por exemplo, ó aí ele pirando. Victor Wooten na base, uma maravilha:
É, eu sei que tem uns cortes no vídeo, mas é empolgante assim mesmo.
Por fim, o cara que dá nome á banda. Béla Fleck. Talvez você não preste muita atenção naquele gordinho curvado no meio do palco, tocando seu banjo quieto enquanto o resto da banda pula pra lá e pra cá espancando os instrumentos. Pois é, mas é exatamente ele o frontman da banda. E não se engane pelas aparências: Béla Fleck toca como o diabo. É só dar uma reparada no som do cara durante as músicas. Como eu sei que ao invés de fazê-lo vocês vão é se empolgar com as pirações do Wooten, tive o cuidado de escolher um vídeo de Béla Fleck sem os Flecktones. Aliás, o cara toca com o Steve Martin aí. É, esse Steve Martin, mesmo. E o Martin toca bem, aliás. Tá certo, o Fleck dá um banho em todo mundo ali, mas não é exatamente isso que vocês querem ver desde o começo? Quanto á menção a Yo-Yo Ma no começo do vídeo, conhecer o violoncelista chinês (que na verdade é americano) é o dever de casa de vocês.
“Se Yo-Yo Ma estivesse sentado aqui, você perguntaria a ele ‘e aí, você toca outra coisa, além do violoncelo’?”
Maravilha, não? E é aí que você pensa “e como esse troço fica juntando tudo?”. Eis a resposta. Várias delas, aliás:
Big Country. Bela música.
Scratch and Sniff.
The Sinister Minister, ainda da época do Howard. Meu vídeo preferido pra colocar aqui. Tem o tipo de melodia que não sai da cabeça.
Lover’s Leap. Gostei pra cacete dessa, nunca tinha ouvido. Outra melodia que fica na cabeça.
Tá aí. Um pouco de jazz pra vocês. Minha pesquisa foi um tanto apressada, admito, mas espero que vocês tenham curtido o som.
É isso aí, putos. Os caras do Cavalera Conspiracy disponibilizaram a faixa Inflikted e seu novo single, Sanctuary, para download. Corram para o MySpace dos caras AGORA, véi.
Sanctuary é uma PORRADA DO CARÍI, mostrando que os caras não estão pra brincadeira MESMO. Se você esperava por uma VOLTA do Sepultura com essa banda, esqueça. Se você esperava por um HEAVY METAL FODIDO, esqueça também. Agora, se você esperava por PESO, se joga. É uma barulheira simplesmente empolgante.
Inflikted a gente já havia escutado ao vivo por aqui, junto com a tracklist do álbum de estréia da banda. A versão em estúdio é… diferente do que eu imaginava. Mas é absolutamente empolgante, também. E tem um solo espetacular.
Ou seja, os caras estão com um projeto diferente do que eles tocavam nos tempos de Sepultura. Bem diferente. Mas do carái. Dia 24 de Março, na Europa, será o lançamento do álbum. E, por aqui, o mais rápido que a gente conseguir, vai rolar um review. URRÚ!
Bom, todo mundo aqui sabe que alguns músicos criam projetos paralelos enquanto ainda estão em uma banda, ou simplesmente montam outra banda quando saem da atual. Muitas vezes, o cara chama integrantes de outras bandas, basicamente FUNDINDO as bandas. Você percebe a semelhança entre as duas bandas, é incrível. Posso citar quatro exemplos, exemplos que deram certo no quesito música boa. Mas alguns não duraram. Poucos projetos assim duram.
Audioslave
Fusão de Chris Cornell, ex-Soundgarden, com os integrantes que sobraram da banda Rage Against the Machine.
Cochise
Som sensacional, óbvio. A força do Soundgarden com uma PEGADA do Rage Against the Machine. Duvida?
Black Hole Sun – Soundgarden
Killing in the Name – Rage Against the Machine
Peguei as mais clássicas de cada banda e já foi o bastante. Você encontra semelhanças dos sons acima em QUALQUER som do Audioslave. ISSO que é fusão. E quem as fortalece é Chris Cornell e Tom Morello (ex-guitarrista do RATM), os dois seguem religiosamente seus estilos.
Show Me How To Live
Banda, definitivamente, PUTAMENTE recomendável se você curte um Rock contemporâneo. O primeiro álbum é o melhor. E a banda não durou; Chris Cornell está com um projeto solo e, aparentemente, o RATM vai voltar. Aliás, já fizeram um show, não me lembro muito bem das informações dessa banda. Cês tão pensando que eu sou o quê? Um COLUNISTA DE MÚSICA?
Down
Phil Anselmo (ex-vocal do Pantera), Pepper Keenan (guitarrista do Corrosion of Conformity), Kirk Windstein (guitarrista do Crowbar) Todd Strange (baixista do Crowbar), e Jimmy Bower (baterista do Eyehategod). Uma seleção mais complexa.
Temptations Wings
Stoner Metal de PRIMEIRA, véi. Vamos ás bandas, agora:
Walk – Pantera
Heaven’s not Overflowing – Corrosion of Conformity
The Lasting Dose – Crowbar
Jack Ass in the Will of God – Eyehategod
No primeiro álbum, a ligação com a fase Stoner do Corrosion of Conformity era mais evidente. No passar dos tempos, Pantera e Crowbar dominam o estilo da banda. Que não é Só peso.
Stone the Crow
A banda existe até hoje, seu último álbum foi lançado no ano passado. O álbum mais foda de todos os tempos é o primeiro, apesar de ser UM POUCO repetitivo. Daí pra frente, a banda ficou mais Doom. Enfim, continua sendo sensacional.
Probot
Eu nunca me canso de citar esta banda. Nesse caso, Dave Grohl (vocal do Foo Fighters) chamou um bando de metaleiros pra gravar um álbum. O review você viu aqui.
Shake Your Blood
Esse som é com Lemmy (vocalista e baixista do Motörhead). É um vocalista pra cada som, e Dave Grohl toca bateria em todas as faixas. Vamos ás semelhanças.
Ace of Spades – Motörhead
Stacked Actors – Foo Fighters
Claro que deviamos analisar caso por caso, e eu ainda não conseguiria passar uma semelhança mais óbvia do Foo Fighters. Alguns vocalistas fizeram um trabalho bem diferente de suas bandas, alguns até voltaram ás origens. Enfim, só há uma coisa a se dizer: PROBOOOOOOOOOOT!
Velvet Revolver
O Velvet Revolver é uma das bandas mais empolgantes da atualidade. O guitarrista Slash, o baixista Duff McKagan e o baterista Matt Sorum (todos ex-Guns N’ Roses) se juntaram á Scott Weiland (ex-vocal do Stone Temple Pilots) para uma SONZEIRA.
Dirty Little Thing
O pior é que as semelhanças são mínimas.
Hollywood B*tch – Stone Temple Pilots
You Could Be Mine – Guns N’ Roses
Talvez eu tenha encontrado os melhores exemplos, mas ainda assim: Não há muita semelhança. Porém, a culpa é do Axl e do resto do STP, perceba. Tire os dois e junte o resto; você terá uma surpresa. Slash simplesmente não deixou de fazer o que ele sabe: Tocar PRA CARÍI. Scott Weiland se soltou DE VEZ, e ainda canta PRA CARÍI. Enfim, a banda ainda tá na ativa e pode lançar um álbum novo ainda neste ano, porém, Scott tá pisando na bola. O cara quer se reunir com o STP, e, aparentemente, não tá tão ligado no Velvet nesses últimos tempos. Slash quer lançar um álbum solo. Enfim, podemos estar próximos do fim. Espero que não.
Os MONSTROS do Motörhead já estão em estúdio para gravar um novo álbum, ainda sem nome e data de lançamento. Tudo que sabemos é que o álbum sai no segundo semestre do ano.
O último lançamento da banda foi o álbum Kiss of Death, de 2006. A boa é que, desde o álbum Sacrifice, de 1996, a banda vem mantendo o mesmo nível, aquela PORRADA comendo solta. Do caraleo saber que os caras não estão nem aí se estão velhos e absurdamente acabados por causa das drogas, e continuam fazendo o Rock valer a pena. Então, só me resta dizer que: Se você curte música boa, fique atento: Por aqui, pelo menos DOIS reviews deste álbum rolarão. Além de, é claro, algumas cabeças.
Slash, ex-guitarrista do Guns N’ Roses e atual do Velvet, disse que a banda está interessada em fazer o próximo álbum da banda o mais rápido possível. Os caras já estão trabalhando em novos projetos, e devem começar a botá-los em prática lá pra Abril, quando terminarem sua turnê americana. O cara tá realmente animado, dizendo que provavelmente será o melhor álbum da banda. Eu não duvido, os caras melhoraram consideravelmente seu trabalho em seu último lançamento, Libertad, de 2007. O Primeiro foi Contraband, lançado em 2004. Slash também mostra interesse em um álbum solo, com vocalistas convidados. Podemos esperar por dois álbuns sensacionais, vai por mim.
Agora, Stone Temple Pilots.
Pra quem não sabe, o vocalista Scott Weiland, do Velvet Revolver, já foi vocalista do Stone Temple Pilots. Ele anunciou nesses dias que a banda poderia voltar a se reunir nos próximos meses, mas não deu detalhes. O fato é que o Velvet começa uma turnê no próximo dia 24. Enfim, o STP “terminou” em 2003 por dificuldades no relacionamento entre os integrantes da banda, e é claro que o uso excessivo de drogas de Scott influenciou. Essa reunião poderá ser feita apenas para marcar mais uma banda voltando, só pra marcar na história. Mas, realmente, não há nada definido.
Lars Ulrich, baterista da banda, primeiro, disse que o novo álbum dos caras sairia em Fevereiro. Mais tarde, disse que seria em Abril. Agora, a gravadora da banda, o álbum só vai sair em… Setembro.
Outra coisa que o Lars desmentiu foi o fato de o Metallica estar voltando ás origens neste novo álbum, ainda sem nome. Segundo o cara, o produtor Rick Rubin só pediu para que a banda usasse como referência os álbuns Ride The Lightning e Master of Puppets, que, na minha opinião, são os melhores álbuns da banda. Em relação aos sons novos da banda, há uns meses eu disponibilizei uns vídeos por aqui, além de dar uns palpites. Na coluna New Emo da semana retrasada, insisti no fato de que os caras não vão conseguir sair das cagadas Load e Reload. Porém, Lars disse ainda que os sons novos têm mais a ver com os sons da banda nos anos 80 que dos últimos três álbuns (Load, Reload e St.BombaAnger). Mas eu já percebi que não dá pra acreditar muito no cara.
Pelo menos, até Setembro, a banda poderá fazer um álbum… razoável.
Cansado de chegar na praia e ficar surdo e puto com aqueles carros que passam a 2km/h do seu lado, com o porta-malas aberto, com um PUTA SOM ALTO tocando… funk? Acha que axé, mesmo com as garotas rebolando, já perdeu a graça? Definitivamente, Jack Johnson de cu é uma hemorróida dupla e inflamada? Tem medo de levar seus cd’s de música erudita pra ouvir por lá achando que não vai combinar NADA? Calma, eu te ajudo.
Não considero a praia como um lugar pra se relaxar. Porra, tem um mar imenso na sua frente, ondas fazendo um barulho do carái, biquinis de todas as cores, tamanhos e formatos e um espaço considerável para se fazer alguma coisa que não seja ficar deitado, lendo um livro. Porra, véi, faz essa sua bunda mole e branca se MEXER.
vs Spy vs Spy
Se sua intenção é curtir algo mais calmo porém dançante, essa banda é uma ótima escolha. Australiana, fez muito sucesso entre os surfistas de lá nos anos 80 e/ou 90, não me lembro bem ao certo. Eu sei que é incrivelmente difícil você encontrar um Australiano por aqui, mas estamos falando de música boa. NINGUÉM vai conhecer a banda, mas ela dá uma boa agitada.
Clarity of mind
Fu Manchu
Partindo para o Stoner Rock agora, uma boa banda se você quer peso, música boa, diferente, dançante e empolgante, tudo ao mesmo tempo.
Evil eye
Taí um som extremamente animador. E outra banda que NINGUÉM vai conhecer. Lembre-se de que você está no meio de pessoas que têm o pior gosto musical da galáxia, você só está fazendo a diferença.
Queens Of The Stone Age
Não sei se você sabe, mas Stoner Rock é o tipo de som que você devia ouvir na estrada. Sim, estrada: Puro barro ou, melhor ainda, um DESERTO. Perfeito pra um rally. Porém, escolhendo bem as músicas, você poderá incluir um pouco mais de… água nisso.
Go with the flow
As garotas que assistem á MTV vão conhecer esse som. E vão puxar assunto com você. Bom, a banda segue o mesmo padrão da de cima, mas aqui você pode contar com sons mais… quentes. (heh)
Dead Kennedys
Se você procura por um som mais desafiador, essa é a banda certa. Não dá pra ouvir Metal na praia, é muito… forçado. Então, que tal uma banda Punk que carrega uma influência Surf Rock em seus riffs?
California Uber Alles
Holiday in Cambodia
Velvet Revolver
Agora, se você quer um som pra detonar os ouvidos de quem estiver na rua, é essa a banda. Velvet Revolver está para a praia como o funk está para a música boa, e o funk está para a praia como o Velvet Revolver está para a música ruim. Entende o que eu quero dizer? Tudo que você precisa é de um som empolgante, dançante e que desvie a atenção de quem está por perto, causando a fúria do filho da puta sem camisa ouvindo aquele insulto á música.
She builds a quick machine
Sucker train blues
Você precisa ser MUITO comedor pra ouvir esse som no último volume. Olha esse último clipe, cara. Ignora o vocalista, eu estou falando das garotas de lingerie, biquini e roupas mínimas. Coloque cada funkeiro em seu devido lugar.
E esse é o som que você coloca quando está chegando.
Monster Magnet
Trazendo o Stoner Rock de volta, só se você não estiver satisfeito com a dica acima.
Powertrip
Tente o som original, ele reforça bem mais a idéia. É pra ter batida? É pra ter esse som.
Ultraje a Rigor
Banda obrigatória para se ouvir na praia. Som dançante, surf rock de primeira. E o melhor: Não há UM axézeiro ou funkeiro que não fique parado com uma merda dessas, por exemplo:
Domingo eu vou pra praia
Porra, sensacional. Não é um dos melhores sons da banda, mas reflete o som que dá certo na praia. Basta soar como um hino. Se sua idéia é juntar a galera, essa banda é obrigatória MESMO.
Nós vamos invadir sua praia
Clássico. Sem mais.
Nada a declarar
Cara, esse é o tipo de som que te transformaria no cara mais FODÃO da praia. Não tem pra ninguém. Quer mais? Então clique aqui.
É isso, procure por mais bandas de Surf Music, Surf Rock, Ska Rock e afins. Posso citar bandas como Os Paralamas do Sucesso, um pouco de Autoramas, Beach Boys se você for chato, quem sabe algumas do Smash Mouth e por aí vai. Repare, fiz recomendações não muito óbvias. O resto é com você.
Agora, se depois de tudo isso você continuar ouvindo Tihuana e afins, meu amigo, vá pegar um bronze no Tietê.
Bom, a pedidos do leitor Eduardo, que já tá de saco cheio de ver a gente falando só sobre Rock, vou tentar projetar um formato diferente na coluna mais New Emo de todos os tempos. Se tudo der certo, pelo menos a cada duas ou três semanas, prometo falar sobre outros estilos por aqui. É claro que não vai ser bom, mas enfim… eu gostei da idéia. Então, decidi ir longe e falar um pouquinho sobre o lado mais corno da música: O Sertanejo. E um pouco de Moda de Viola.
– Tá precisando trocá o óleo, né? – É, sô, to sim. – ó, eu tava falando da caminhonete. Tá, mentira. – Uai.
Sem querer avacalhar, as letras mais conhecidas na cena Sertaneja retratam traição e corno-mansice. Porém, algumas são tão clássicas que você esquece da letra. Sabe o que é irônico? Tiozões (seu pai, por exemplo) veneram o Sertanejo e te criticam por gostar de músicas internacionais. “Você nem sabe o que eles estão falando. Eles podem estar xingando você!” – clássico. Porra, e eles ENTENDEM que eles estão se dando mal repetindo aquela corno-melação-de-cueca toda e reclamam DA GENTE, que faz curso de inglês. Sacanagem.
Mas eu prefiro os clássicos não-corníferos.
Merda. Não achei o vídeo de Coração Sertanejo (Chitãozinho & Xororó) no Youtube. Mas achei Saudade da Minha Terra:
Aquela choradeira era legal. Boa parte da minha infância eu cresci ouvindo Chitãozinho & Xororó e Zezé di Camargo & Luciano, meus pais tinham todos os discos desses putos. Mas clássico de verdade, o que era realmente bom, era com meu tio: Tonico & Tinoco.
Tristeza do Jeca. Esse som para os Sertanejos está como I Fought the Law para os Punks: todo mundo gravou. Acho que a versão de maior sucesso foi com Chitãozinho & Xororó, e a mais recente é com Zezé di Camargo & Luciano. Se eu não me engano, até o Daniel já gravou essa música. E/Ou o Sérgio Reis. Ah, os dois.
Rei do Gado, participação de Tião do Carro. Seja lá quem for ele. Outro som regravado por Chitãozinho & Xororó, aliás. Cês merecem um ESPECIAL Tonico & Tinoco, boas… curiosidades sobre a dupla. Sério, assistam isso e reparem na parte em que a Hebe Camargo é… surpreendida.
A Moda de Viola, obviamente, influenciou muita gente que faria nascer um novo estilo: Sertanejo. Seria uma mistura de Moda de Viola com Country, pegando a essência de um e o ritmo do outro, respectivamente. É claro, um Country reciclado e nacionalizado.
Quem nunca ouviu essa? Fuscão Preto, véi, Trio Parada Dura. Puta clássico. Dava gosto ouvir isso, todo mundo gostava. Mas hoje em dia, a coisa mudou drasticamente. O novo Sertanejo:
E nem é tão recente assim. Leandro & Leonardo, Pense em Mim. Letra incrivelmente deprimente. É claro que bem antes disso já existiam letras assim, mas os CLÍSSICOS daquela época (veja bem, Tonico & Tinoco é da década de 40) não chegavam nem perto dos clássicos contemporâneos. Brasileiro é chifrudo e gosta de admitir, é essa a conclusão. Então, minha cisma com o Sertanejo é essa, e sempre será essa. A melhor parte são as poesias, lembranças da terra natal, saudades de alguma gordinha, enfim, RAÍZ, véi. Se liga nessa parceria:
As Andorinhas, com Xororó, Daniel e Zezé di Camargo. Outra choradeira clássica. Enfim, taí um tipo de coisa que nunca passou pela minha cabeça antes: O dia em que eu faria uma coluna sobre Sertanejo, sem esculhambar. Mas não se iludam, eu não sou fã, não tenho coleções e não ouço nada; todo meu conhecimento no assunto veio da minha infância e o contato com a mídia. Rádio, manja? Até hoje meus pais escutam isso, entre outras “novidades” (leia PORCARIAS). É nostálgico, e não considero vergonhoso admitir que algumas músicas são boas. Se eu fizesse uma pesquisa mais profunda, ou se existissem mais vídeos no Youtube, eu faria uma puta coletânea pra vocês viajarem em um som desconhecido pra maioria de vocês. Cara, se um dia você achar algum vinil de Moda de Viola, pegue-o. As letras (e não o português) daquela época eram sensacionais comparadas ás de hoje em dia. Se você é TANGA e gosta de ler e escrever poesias, a recomendação é válida. Eu odeio poesias, mas admito quando algo é bom. Então, fico por aqui com a coluna mais inesperada de todos os tempos.
Pra quem não sabe, o The Darkness foi uma banda que bombou lá pra 2003, com o hit I Believe in a Thing Called Love. Deprimente, porém, era salvo por ser uma sátira do Hard Rock dos anos 80. Mas o som dos caras nunca foi uma sátira – SEMPRE foi um som empolgante pra cacete. ó aí:
Eles eram tipo um Massacration gringo. Mas é uma pena que uma banda com esse potencial não se leve a sério, não é mesmo? Enfim, o fato é que o vocalista Justin Hawkins saiu da banda, se afundando em drogas. A cara da banda já era, enfim. Impossível colocar alguém no lugar desse cara.
Então, os membros da banda colocaram o IRMÃO de Justin, Dan Hawkins, no vocal. Assim, só faltava mudar o nome da banda para… Stone Gods. Hoje em dia eles estão aí, obscuros, tocando em qualquer lugar, mas fazendo um som MENOS deprimente. Vocal mais grave, mas você fica se perguntando se o cara quer parodiar/plagiar Bruce Dickinson ou se inspirar no Brian Johnson. Ou fazer um mix dos dois. Preste atenção, visite o Myspace dos caras e ouça os trechos de dois sons que eles disponibilizam por lá. Coisa boa.