Velvet Revolver é uma das bandas mais empolgantes da atualidade. Slash realmente encontrou um caminho melhor que o Guns, ao meu ver. Enfim, vamos á critica.
Let It Roll já abre o álbum com empolgação. Som dançante e no melhor estilo Velvet Revolver. ótima faixa de abertura, dá pra se esperar um álbum sensacional com ela. She Mine traz um toque leve (eu disse LEVE) de Grunge, mas isso é bem óbvio: A voz de Scott Weiland, ex-Stone Temple Pilots, é mais Grunge que você, com essa bermuda de flanela. Enfim, aquele Metal Alternativo sensacional que esses caras faziam nos anos 90. Get Out The Door continua com o ritmo dançante, sem deixar o peso de lado. Enfim, os caras são bons no que fazem. Refrão viciante, coloque a música no repeat.
She Builds Quick Machines, um dos melhores sons de 2007. Sensacional. Mais um refrão viciante, mais um som dançante. Os caras deixam a empolgação do som transbordar no refrão, não dá pra definir ao certo a… “sensação”. Som respeitável, aumente o volume até estourar seus tímpanos (e você se jogar da janela após o solo). Slash é um tremendo filho da puta, véi. The Last Fight, som lento e, sinceramente, sensacional. Pra variar, refrão viciante. Cara, que tipo de banda faz um som lento AGRADÍVEL hoje em dia? Todo mundo caga no pau, menos esses putos. Ou eles não sabem o que é clichê ou eles acham que o clichê não é uma coisa legal. Pills, Demons & Etc. é daqueles sons que fazem você bater o pé no chão, acompanhando a bateria, sem perceber. Cantar a letra sem perceber, até. Não ouça ela em lugares públicos, você canta muito mal.
American Man chega te lembrando que a empolgação do álbum AINDA não acabou, e que se você estiver parado você é um tremendo TANGA. E o som nem é tão animado, tem um leve toque de… suspense. No refrão que a coisa esquenta. (heh) E no solo, então? Mary Mary tem um começo INDIE, véi, CORRA. Volte, o som é dos melhores. Acredite, o Velvet Revolver não sabe fazer cagadas indies, só a introdução é assim pra… assustar. O resto do som traz um ritmo mais animado e, é claro, levemente pesado. Quando você se dar conta, estará GRITANDO o refrão. Just Sixteen já chega atropelando, cacete, como esses caras são BONS, véi. Não tem como não citar a palavra EMPOLGANTE por aqui, os caras simplesmente entram nos ouvidos como adrenalina. Mais um refrão viciante e putamente dançante, quebre seu pescoço de tanto balançar sua maldita cabeça cheia de espinhas e com falta de um cérebro.
Em Can’t Get It Out Of My Head eles experimentam o clichê de uma forma boa, até. Som lento, mas sem deixar o ritmo dançante de lado. Violão nos versos e refrão levemente melancólico, mas com guitarras. O clichê acaba quando Slash entra em cena com mais um solo sensacional, pra variar. For A Brother começa com um ritmo… desafiador. E continua assim, trazendo um refrão com um ritmo… de que você perdeu. Grite mais um refrão, se você ainda estiver escutando alguma coisa. Ou se seu som ainda não estiver queimado. Péra, eu disse ritmo desafiador? Spay chega te chamando pra porrada, na cara dura. Aqui a influência Grunge é bem mais clara, gritos e peso deixam isso bem claro. Já não resta muito de você, taí um bom som pra se ouvir enquanto você morre, batendo a própria cabeça contra a parede.
Gravedancer, puta baladinha bacana encerra um dos melhores álbuns de 2007. Cuidado se você não curte baladinhas, essa é do tipo que gruda. Aliás, não se iluda; esse som não encerra o álbum. Há a faixa Don’t Drop That Dime, uma “hidden track”, ou “faixa escondida”. Ela toca logo após a baladinha, e é um puta Country sensacional. Bem cru, no MELHOR estilo Country. Taí algo que devia ter ido pra coluna Country do Overdose Faroeste do ano passado, mas agora já foi. Bem que eles podiam lançar um álbum Country, é certo que ficaria SENSACIONAL. Mas não mais que esse álbum.
Libertad – Velvet Revolver
1. Let It Roll
2. She Mine
3. Get Out The Door
4. She Builds Quick Machines
5. The Last Fight
6. Pills, Demons & Etc.
7. American Man
8. Mary Mary
9. Just Sixteen
10. Can’t Get It Out Of My Head
11. For A Brother
12. Spay
13. Gravedancer
14. Don’t Drop That Dime (Hidden Track)
1977, auge do punk rock. A onda é fazer barulheira simples e direta, e dizer que faz isso como protesto contra o rock clássico e cheio de firulas. E é no meio do fogo cruzado entre as superproduções dos anos 70 e a barulheira do punk raivoso que o escocês Mark Knopfler se levanta, junto a seu irmão David, o baixista John Illsley e o baterista Pick Withers, pra mostrar que música ainda é música. Nascia o Dire Straits, uma das bandas mais únicas que já passou por esse mundo. Quer dizer, os caras aparecem do nada numa época em que o que vale é fazer shows gigantescos e fazer barulho pra cacete, e resolvem tocar um som mais suave. Reparem que “suave” não quer dizer que seja som de fresco. Mesmo porque tem muita coisa de fresco que é barulhenta pra cacete, e… bom, deixa isso pra outra hora. O fato é que o Dire Straits não demorou nada pra ser um sucesso absoluto, conseguindo levar discos de platina com seu primeiro álbum, homônimo á banda, gravado em 1978. Claro que não dava pra esperar nada muito diferente de uma banda que logo no primeiro álbum lança um hit lendário como Sultans of Swing. Eu sei que vocês todos sabem do que eu tô falando, mas é claro que vocês querem ver a bagaça. Pois bem. Sultans of Swing pra vocês:
You feel alright when you hear that music ring!
O som dos caras, rock’n’roll com uma pegada bastante country, é o tipo de coisa que faz sucesso em qualquer canto, seja tocado num bar imundo de beira de estrada, numa roda de violão com os amigos ou num show enorme diante de milhares de fãs. E o som da guitarra de Mark Knopfler é quase tão inconfundível quanto a cara de pastel que ele faz ao tocar, que faz com que pareça que tocar guitarra é a coisa mais fácil do mundo e que você é um mané por não conseguir tocar direito. Quer dizer, não pode ser complicado tocar guitarra se o cara toca a guitarra principal, canta e ainda consegue partir numa viagem astral, pelo que a cara dele indica, né? Enfim, eu falava do estilo inconfundível do Knopfler. Você sente como se tudo o que o cara toca tivesse assinado, até. O tipo de frase que ele usa na guitarra, com aquela pegada meio country, meio blues, meio rock, é realmente fácil de identificar. Mesma coisa pro cara cantando. É aquele negócio de você ouvir uma música e, mesmo sem conhecer, dizer “isso é coisa do Dire Straits, cara”. De qualquer jeito, chega de enrolação, voltemos á história da banda.
Os caras lançaram ótimos discos como o Communiqué, em 1979, Making Movies (que lançou os clássicos Tunnel of Love e Romeo and Juliet), em 1980 e Love Over Gold, de 1982. Mas foi Brothers in Arms, que saiu em 1985, o álbum que pirou a bagaça toda. Não só por ser um ótimo álbum (na minha opinião, o melhor deles) ou por ter sido o álbum mais vendido naquele ano em toda a inglaterra, mas também por ter sido um dos primeiros álbuns lançados em CD, e por lançar o primeiro clipe exibido na MTV inglesa, Money for Nothing, e também por ter provavelmente lançado o primeiro single em CD. Dizem que na época mais gente tinha o CD de Brothers in Arms do que CD players. E o motivo pra isso você vê aí em baixo. O video é de So Far Away, a primeira música do álbum:
See, you’ve been in the sun, and I’ve been in the rain, and you so far awaaay from me!
A banda, que mudou algumas vezes de formação (Knopfler e Illsley foram os únicos membros da formação inicial até o fim da banda) durante sua existência, foi dissolvida sem estardalhaço em 1995, quando Mark resolveu parar de fazer tours em larga escala pra trabalhar em tempo integral na carreira solo e em trilhas sonoras de filmes (como Local Hero e Wag the Dog). O cara até hoje lança álbuns solo, e ainda não decepcionou ninguém. Guy Fletcher, baterista do Dire Straits por um longo tempo, participou de grande parte dos projetos solo de Knopfler.
É claro que eu sugiro que vocês ouçam o máximo de músicas que puderem dos caras, afinal, eles foram simplesmente geniais. E, claro, eu ainda sou muito generoso com vocês, a ponto de procurar quatro vídeos ótimos pra que vocês apreciem essa banda, que, na minha humilde e piratesca opinião, é simplesmente imperdível.
O clipe de Brothers In Arms. Não podia faltar aqui:
We were fools to make war on our brotheeers in aaaaaarms…
On Every Street, do álbum de mesmo nome:
And it’s yoooour face I’m looking for… on every street.
O clipe de Tunnel of Love. Repara na mulher que veste uma SACOLA PLÍSTICA como blusa e no cara girando deitado no discão:
Come on and take a low ride with me, girl… on the tunnel of love!
Pra terminar, Walk of Life:
…aaaand he do the walk! He do the walk of liiiiife!
Pois bem, no link acima, vocês viram que membros do QOTSA e do NIN se juntaram para formar a banda Jubilee, uma banda de “Rock’n Roll de Los Angeles”. Foi anunciado que eles lançariam seu primeiro single, Rebel Hiss, no dia 21 de Janeiro.
Porém, no MySpace dos caras você irá encontrar esse som e mais dois outros: Fuzz Are Down e The Fool on the Pill. Se você é fã de uma das bandas ou simplesmente quer ver como tá ficando o trabalho dos caras, corre pra lá.
Particularmente, achei a banda dispensável. Mais uma banda indie, músicas chatas com trechos pseudo-pesados e baladinhas extremamente enjoativas. Eu preferi não apostar, ainda bem.
Astronautas é uma banda MUITO foda, não é atoa que este álbum fez parte da lista de melhores álbuns de 2007. A crítica demorou, mas veio. Agora.
É Amigos é uma mensagem para o público, falando sobre… o amor. Mas nada meloso, que nada, os caras são profissionais. O Amor Acabou! chega atropelando, completando a mensagem, estourando o ritmo frenético que mistura Rock pesado com música eletrônica. Som único, véi. Banda única. Muitas bandas fazem essa mistura, mas poucas fazem como essa banda de Recife faz, isso é fato. Os caras são bons, o resto é… amor. E o amor acabou!
O Conto é um som melancólico mas nem tanto, tendo em vista que o som que os caras fazem não é capaz de deixar alguém desanimado. Ela só queria um coração pra ela. Taí outra mistura que os caras fazem bem: Letra melancólica + som nada melancólico. Mas também não é extremamente animador, veja bem. Computadores Idiotas, porque o forte da banda é meter a boca, mas sem duplo sentido. Os caras têm razão. Se o homem diz que é a máquina perfeita, eu só vejo: Computadores idiotas. Já Brazilia os caras te socam com um tom irônico (reparem no nome), lembrando até mesmo Plebe Rude, deixando bem claro uma puta referência principalmente com a frase O concreto já rachou há tempos.
Amores Eletrônicos, vocal robótico e sonzeira sensacional. Não duvidem ou desconfiem quando eu digo que essa banda é extremamente criativa, é simplesmente improvável que você me veja elogiando outra banda que misture música eletrônica com Rock. Afinal, essa mistura é óbvia demais, é muito difícil achar algo criativo nessa mistura, sinceramente. Eu achei, e não vou me cansar de elogiar: Temos bandas excelentes no Brasil, véi. …de Zero a 100 tem uma introdução que me lembra muito Velvet Revolver, mas é só a introdução. O resto, acredite, lembra um pouco Queens of the Stone Age. Só pra dar esperanças a você que não tá por dentro do cenário nacional, e com razão. Sem deixar de lado a mistura sensacional, uma das faixas mais empolgantes do álbum. Senão a mais empolgante.
Mundo Cão, letra viciante e com o tom ácido dos caras. A vida é mesmo tão moderna / Você trancado na sua cela / O mundo é mesmo tão seguro / E você com medo do escuro. Porra, eu já tive uma pseudo-fobia com o escuro, mas isso é outra história. Som bacana. Tempo Pra Acertar, agora assim o toque de melancolia está na música também. Até os caras decidirem estuprar as guitarras no final, mas uma coisa curta. Os Astronautas, um pequeno protesto com mais um refrão viciante. Acompanhe a bateria com os dedos, se você for capaz. COMPRE uma bateria e acompanhe.
Amém, Cidadão traz um PUTA toque Punk, tanto no som quanto na letra: O dízimo. Bate saudades dos anos 80, quando falar mal da igreja era uma lei. Saudades de bandas como Não Religião e afins. E afins o cacete, taí outra banda única. Do Útero até o Fim, uma das melhores músicas do ano, não precisa de muita descrição. Som calmo, letra… melancólica. Um hino, cara. Essa merece ter a letra na íntegra por aqui.
Do Útero até o Fim
Não quero mais que o mundo gire tão devagar
Não quero mais que o tempo demore a passar
Explodem bombas e os carros passam
E nós aqui assistindo pela TV
Só mais um dia, cotidiano
Desse mundo que ninguém quer ver
Pessoas chegam e outras partem sem acenar
Pessoas partem e outras chegam sem avisar – (Vem e Vão)
Caçando as bruxas e enterrando os maus pensamentos
Metade bom / Metade ruim – Nós somos assim – (Sim)
ATÉ O FIM – ATÉ O FIM – ATÉ O FIM – NóS SOMOS ASSIM
DESDE O ÚTERO ATÉ O FIM
Quem sabe assim um dia em posso lhe acompanhar
E agora enfim, o tempo vai passar devagar
Eu sei que vai passar
ATÉ O FIM – ATÉ O FIM – ATÉ O FIM – NóS SOMOS ASSIM
DESDE O ÚTERO ATÉ O FIM
ATÉ O FIM – ATÉ O FIM – ATÉ O FIM – O MUNDO É ASSIM
DESDE O ÚTERO ATÉ O FIM
Ou eu sou muito puxa-saco ou os caras são realmente sensacionais. Reparem que eu nunca discorri sobre letras em meus reviews, e esse é o primeiro que eu faço isso. Com a maioria das músicas. Orgulho. A Era Moderna (Os Sonhos Nascem do Marketing), só digo uma coisa: A evolução da espécie não foi tão grande assim / É fácil perceber – olhe pra você e pra mim. Com um som clássico, ou tradicional, como preferir, os caras cospem as palavras enquanto as guitarras ENGOLEM você. Até Amanhã… encerra o álbum com um som nem calmo, nem agitado. O amanhã? O amanhã será talvez. Frases sensacionais, mistura extraordinária de ritmos, enfim, tudo na perfeita medida pra você que tem, ou devia ter, bom gosto. E esse é apenas o terceiro álbum da banda, então, esperem por… MAIS.
O Amor Acabou! – Astronautas
1. É Amigos
2. O Amor Acabou!
3. O Conto
4. Computadores Idiotas
5. Brazilia
6. Amores Eletrônicos
7. …de Zero a 100
8. Mundo Cão
9. Tempo Pra Acertar
10. Os Astronautas
11. Amém, Cidadão
12. Do Útero até o Fim
13. A Era Moderna (Os Sonhos Nascem do Marketing)
14. Até Amanhã…
Aqui você leu informações sobre a nova banda de Phil Anselmo (Ex-Pantera, Ex-Superjoint Ritual e atual Down), Arson Anthem, uma banda de punk cru beirando o Metal, é claro. Então, se liga no vídeo abaixo, com dois sons da banda. Pelo que consta no Youtube, os sons são Intro e Foul Swoop:
A banda lançará seu EP (que levará o nome da banda) no dia 19 de Fevereiro, e os caras tem um MySpace (bem desorganizado, até). O último trabalho de Phil Anselmo foi com sua banda atual, Down, com o álbum Over the Under.
A banda de Max (vocal e guitarra) e Iggor Cavalera (bateria), ambos ex-Sepultura, contando também com Marc Rizzo (guitarra), Joe Duplantier (baixo) e a participação especial do baixista ex-Pantera e atual Down Rex Brown e de Richie Cavalera (Incite), Cavalera Conspiracy, finalmente lançou a tracklist de seu álbum de estréia, Inflikted:
1. Inflikted
2. Sanctuary
3. Terrorize
4. Black Ark
5. Ultra-Violent
6. Hex
7. The Doom Of All Fires
8. Bloodbrawl
9. Nevertrust
10. Hearts Of Darkness
11. Must Kill
Sanctuary será lançada como single no dia 3 de Março, e o álbum estará nas prateleiras no dia 24 de Março (Europa). A banda já havia lançado um som, Inflikted, e o vídeo ao vivo você confere abaixo:
Sensacional. Inclusive, a banda iria levar esse nome, mas tiveram que mudar o nome por conflitos com outras bandas que já usavam esse nome. O nome atual não é dos melhores, mas o som é. Agora é só esperar pelos próximos.
É isso mesmo. O Foo Fighters concorre ao prêmio de Gravação do Ano com a faixa The Pretender e ao de Ílbum do Ano, com seu último lançamento: Echoes, Silence, Patience and Grace. Agora, eles procuram por um fã pra tocar com eles a sonzeira The Pretender no palco do Grammy, junto com a Orquestra (Vai sonhando que seria baixo, guitarra ou bateria…). Duvida?
Porra, do carái. Como tá aí no vídeo, o endereço da bagaça é esse aqui, e a data da apresentação é no dia 10 de Fevereiro, em Los Angeles. E você não tem a mínima chance.
Como vocês puderam acompanhar no Nostalgia deste mês, eu escrevi sobre os “Dinossauros do Rock” que estavam voltando. Mas não dei minha opinião á respeito, preferi guardá-la para esta coluna. Querem ver como causar o pânico de fãs xiitas que ficam desesperados quando alguém fala mal de uma banda importante pra cacete? Bom, eu vou ser sincero. E nem vai adiantar falar pra esses fãs lerem este texto aqui, afinal, eles existem pra reclamar. Espero estar desfrutando das minhas férias longe do computador quando esses desgraçados aparecerem por aqui.
Led Zeppelin é uma das bandas mais chatas do universo. Sério, não dá pra sacar qual é a daquele vocalista. Não sei quem é pior: ele ou a Janis Joplin. Quando eu era pequeno, não via diferença.
The Song Remains The Same. Quando começa, parece que vai rolar um som dançante, aquela coisa bacana. Até Robert Plant começar a cantar. Escutem a música até o fim, ás vezes nem dá pra perceber que o cara tá cantando. Parece uma guitarra desafinada. Mas eu não estou aqui pra falar sobre a qualidade do vocal, mas sim sobre a chatice que é essa banda. Esse som é terrivelmente repetitivo e, não dá pra escapar, esse vocal é uma MERDA. Veja por volta dos 3 minutos e 20 o que ele faz, dá vontade de socar o teclado e pegar os cacos pra FURAR os tímpanos. São mais de 5 minutos de música enjoativa e o vocal deprimente. Por volta dos 5 minutos ele faz aquilo de novo, cara, é assustador. E esse é apenas UM exemplo. E se você fizesse como eu e pegasse a discografia dos caras pra ouvir em um dia? Se eu sou chato, a culpa é de VOCÊS.
Mas enfim, e aí? O Led Zeppelin foi a banda que fez mais barulho quando voltou aos palcos, foi incrível. Porém, espero que eles só tenham voltado pra matar a saudade, afinal, voltar a gravar discos na época de hoje é mudar o estilo da banda ou fazer um álbum falido. Tipo The Eagles, os caras voltaram do nada e a ÚNICA coisa que eles fizeram nesse tempo todo foi uma música conhecida. Lançaram um cd e, acreditem, acabou pra banda. Não tem por que eles continuarem insistindo, nunca vai ser a mesma empolgação. O mesmo pro Led, talvez fazer mais uns shows seja o suficiente, aí o jeito é dar o fim definitivo. É CERTO que, se os caras gravarem algo novo, vão cagar no pau. Smashing Pumpkins teve uma volta triunfante, porém, dá pra ver que os caras mudaram.
Cara, não dá pra reviver os Beatles e fazer eles gravarem um álbum novo IDÊNTICO aos trabalhos anteriores dos caras. Eles VÃO fazer algo mais contemporâneo, e isso vai broxar muitos fãs. Smashing Pumpkins não deixou muita gente feliz – leia MUITA gente. O mesmo pro Ozzy, com Black Rain. Eu gostei pra cacete do álbum, mas é certo que os tiozões fãs do cara que não se habituaram á música atual acharam uma merda, ou médio. Por isso que eu sempre digo: É burrice cobrar que uma banda faça sempre a mesma coisa. Não se trata apenas de adaptação aos tempos atuais, mas entrosamento, inovação e muitas outras coisas. É raro, RARÍSSIMO achar uma banda como o AC/DC, que não deixou de fazer Rock nem quando o primeiro vocalista morreu. Sério, eu nunca ouvi uma baladinha dos caras gravada em um violão e com diversos efeitos. Os caras SEMPRE foram Rock PURO, e isso torna essa banda a mais respeitável de todos os tempos. Eles não páram, e nem devem. AC/DC é nossa única esperança de continuar ouvindo Rock.
Aí você vem e me fala: Mas aquela gritaria desafinada do vocalista do AC/DC é PIOR do que a do Robert Plant. Você acha? Tá bom.
Os Sex Pistols foram ousados. Decidiram se reunir pra comemorar o relançamento do álbum Never Mind The Bullocks, que completou 30 anos em 2007. O que é Punk hoje em dia, cara? Aliás, o que é Punk e Metal na era EmoIndieBlack, onde o hype é ouvir baladinhas ridículas que chamam de “rock”, choradeiras cornudas que chamam de “emoção” e uma merda sem igual que chamam de “black”. Me corrijam, mas Black Music não era tipo Jackson Five (que também planeja um retorno)? Enfim, foram ousados, ou pelo menos os MAIS ousados. Por quê? O Ozzy sempre esteve na mídia, ele é um puta vendido. Indies idolatram Led Zeppelin, The Police, The Who e outras bandas clássicas. Smashing Pumpkins se enquadra no Rock mais resistente, ao lado de Foo Fighters, por exemplo.
Aliás, The Police, outra banda chata. Mas eu gosto de alguns sons dos caras, confesso. Guitar Hero tornou a música Message in a Bottle insuportável. Mas enfim, outra banda que, beleza, voltou com uma turnê. O Sting se manteve na mídia por um bom tempo, mas creio que os fãs da carreira solo do cara são diferentes dos fãs da banda. Então, rolaria um certo… estranhamento, ali. O ideal seria que os caras nem tentassem prolongar os shows.
Vocês VÃO me dar um pingo de razão: Esses caras deviam ter ficado quietos. Aposto que isso vai virar um hype e os tiozões de todo o planeta vão sair de suas respectivas tocas para levantar a bandeira dos dinossauros. É legal ver uma banda que acabou voltando, mas é ruim ver ela tentando voltar a trabalhar. A cagada no pau é CERTA.
Acho que ninguém fez essa pergunta ainda. Pelo menos pra mim. Bom, só acharam o nome feio. Enfim, ele tem uma explicação.
Quando o AOE era blog, o movimento emo estava em alta. Então, aproveitando o fato de que sempre um estilo novo surge, com um “new” na frente, decidi ser mais rápido e chutei o balde, satirizando o que estava por vir. Até então não veio, tudo que conseguimos foi usar o nome pra essa coluna. A sátira você pode ler aqui, mas eu vou reviver ela AGORA.
Ei, você. Sim, você mesmo. Tá cansado de apanhar? Tá cansado de usar maquiagem, ou de ter que fazer chapinha todos os dias? Que BOM que você veio parar aqui, rapaz. Chega de tudo isso, é hora de inovação.
O que é NEW EMO?
Não sei. Bom, New Emo se trata de uma EVOLUÇÃO do “movimento” emo. E quando eu falo de EVOLUÇÃO (repare nas maiúsculas), eu falo de evolução MESMO (mas uma vez, maiúsculas). Ser New Emo é poder abrir o zíper, bater o pau na mesa e falar bem alto: UMA RODADA DE SALAME PRA GALERAAA!!!
Já explico.
Como se veste um New Emo?
Quem aqui falou em roupas? Porra, roupa só serve pra dar mais trabalho pra brincar de papai new emo e mamãe new emo. É só um acessório, mais nada. Você não reconhece um New Emo pela roupa, não tem jeito. Um executivo, ou até mesmo um mendigo pode ser um New Emo, você nunca saberá ao certo. Aliás, saberá se você também for um New Emo, e eu não sei por que você ainda não é.
Nem o Bin Laden sabe. Ou…?
O que os New Emo fazem?
Qualquer coisa, ué. O que você esperava? Que eles praticassem passeatas a favor da castidade em cd’s virgens e excursões para churrascarias light? Não, New Emo não têm obrigação alguma em fazer algo. Aliás, têm sim: New Emo sempre se diverte, cês precisam ver.
E não tem nenhuma obrigação MESMO?
Bom, na verdade tem sim. New Emo não vota no Lula.
– New Emos sabem como aproveitar uma praia. Hihihi.
O que um New Emo escuta?
Caraleo, que merda de pergunta é essa? Escutam o que gostam, po. Se um gosta de Calypso e o outro gosta de… Led Zeppelin, infelizes sejam eles. A maioria, pelo lado “sentimental”, escutam músicas mais “tocantes”. Exemplos? Bom, podemos citar músicas como One, do Metallica; Chop Suey!, do System Of A Down; Mercedez Benz, da Janis Joplin (quem nunca se comoveu de RAIVA ouvindo essa música?); Cemetery Gates, do Pantera; Chico Mineiro, do Tonico E Tinoco… essas coisas nas quais você até pode se identificar, conhecer alguém que se identifique ou até mesmo ficar com pena do ocorrido, contado na música. É, New Emo gosta de música, tanto que acabam “participando” delas. É como ler um livro e mergulhar na história, mas isso é perca de tempo. Ouvir música e pegar alguém sim, é interessante.
O que eu preciso ter/fazer pra ser um New Emo?
Primeiro você precisa ser quente. Depois, você deve ter um pingo de sentimentalismo, olha só que coisa meiga. Mas nada de parar de comer carne porque os bichinhos sofrem, parar de cagar porque seu cu dói ou deixar seu vizinho ouvir Funk todos os dias só porque ele tá se divertindo. Acredite, é mentira. NINGUÉM se diverte ouvindo Funk. Mas enfim, o “Emo” não tá no nome só pra enfeitar. Como vocês sabem, Emo é uma abreviação para “Emotional”, o que significaria “Emocional”. Então, seria “New Emotional”, “Emocional Novo”? Nah, New Emo algum se importa com traduções. É só um nome bonitinho, mas tem seu significado sim: New Emo que é New Emo fica bem só de fazer alguém rir, por mais que a piada seja uma bosta, veja só você. E nem que seja matando uma barata ou comprando a camisinha certa; New Emo liga para certos valores sentimentais deixados de lado hoje em dia. New Emo é o que o mundo precisa pra ser salvo. Nem que nos mudemos pra Marte.
De onde surgiu tudo isso?
De uma mente corrompida e doentia como a minha. Aliás, da minha mente. Como não tem graça nenhuma chorar o dia inteiro, vi mais graça em criar algo engraçado pra fazer alguém rir, o que é bom pra mim. Emo gosta de chorar, Punk gosta de reclamar, Metaleiro gosta de usar calças apertadas… New Emo só não é funcionário público porque já inventaram esse nome antes de mim, então deixa pra lá.
Resumindo, qual é a ideologia?
Porra, ainda não entendeu? Todo mundo reclama que Emo só sabe chorar, né? Então, New Emo não é de chorar. Se alguma coisa dá errado, o New Emo conserta. Ou parte pra outra, é simples. Procês que dizem que Emo é uma “apologia a tristeza”, New Emo não tem nada a ver com isso, já que emoção não remete a tristeza. Eu poderia dizer que Jerry Seinfeld é New Emo, mas ele não tá nem aí pra isso. E isso tudo aqui já tá me comovendo, vou ler um gibi do Cascão. Aliás, New Emo toma banho, que fique bem claro.
E o lance do salame?
Salame é uma boa pra acompanhar uma cervejinha, não acham? Então, se vocês preferem azeitona, que seja. Eu prefiro salame. E com um limãozinho, por favor.
Isso é um limão.
Ser New Emo é ser amigo dos cobradores e motoristas de ônibus, afinal, New Emo nunca sabe qual é o ponto de ônibus certo pra se parar. Também não sabe qual ônibus pegar e nem explicar pra onde vai, mas isso é outra história. Enfim, New Emo é como Matrix: Liberte sua mente e seja mais criativo que eu, que não consegui fazer uma comparação decente e to enrolando até então. Todo mundo quer ser New Emo, mas poucos conseguem ser. E você, já tentou ser New Emo hoje?
É isso. É claro que hoje em dia eu mudaria boa parte do que foi dito, mas não me envergonho do texto. Muita gente levou a sério e até se revoltou. Mas o que fazer com essa gente, né?
Como eu havia dito aqui, os caras do Smashing Pumpkins disseram que algo novo estava por vir. O que está por vir? No dia 2 de Janeiro será lançado no iTunes o EP acústico American Gothic, com apenas 4 faixas: The Rose March, Pox, Again, Again, Again (The Crux) e Sunkissed.
Billy Corgan já havia tocado a música The Rose March em uma de suas apresentações solo, então, alguns fãs da banda já conhecem o som. Bom, confesso que eu esperava algo “mais” que um EP acústico, mas já tá valendo. Pelo visto, a banda voltou pra ficar.
Zeitgeist foi o último trabalho dos caras, álbum que marcou a volta da banda e entrou para a lista de melhores do ano. Como o álbum foi lançado meses antes do lançamento do site mais quente da galáxia, ainda não houve um review. Se tudo der certo, até o fim do ano vocês se deliciarão com muita música boa.