Meio que continuando com o assunto da coluna anterior, outra coisa que enche o saco, principalmente nessa onda INDIE, é o fato de as pessoas ouvirem algo cult por… status. E isso seria uma forma um tanto quanto irônica de fugir do “lado podre” da mídia, afinal, enquanto eles jogam um 50 Cent na sua cara, você compra um disco do Frank Sinatra. Sem saber o que o puto toca, mas “todo mundo diz que é bom”.
Ser cult é uma bênção pra muita gente. Hoje eu vou ouvir MOZART, quando este cd do The Magic Numbers acabar! Ah! Preciso ler meu livro do Franz Kafka e devolver a fita cassete do filme Laranja Mecânica pro meu amigo. Ai, vou aproveitar e dar a bunda pra ele! Afinal, com todo respeito, até isso é sinal de status hoje em dia.
Beatles é o MAIOR exemplo de cultura musical de todos os tempos. Muitas pessoas conhecem três músicas da banda e já colocam ela no TOPO da lista “Minhas bandas favoritas”. Aí, de vez em quando, pesquisam ou ficam sabendo de algo sobre ela e começam a comentar á respeito, principalmente quando o puto tem um blog. Um blog cult. O cara lê seis livros por semana, ouve INDIE, Sinatra, Beatles e fala mal pra cacete de Emo e Metal, assiste a todos os filmes do Bogart e cita Shakespeare sempre que pode. Se isso é seu estilo de vida, ótimo, pelo menos você não é religioso. Como, não? Ser ateu é ser cult. Aí, só falta você ser vegan, blogueiro, poeta ou qualquer outra merda. E ir a teatros. E assistir musicais.
Na boa?! Ser cult é ser chato pra cacete.
Mas enfim, indo direto ao ponto, algo que me deixa mais indignado com os indies é o fato de eles pensarem ter um PUTA conhecimento musical sem ao menos saber do que está falando. Alguns sabem de tudo sobre certa banda, têm na ponta da língua todos os nomes dos integrantes, sabem o que cada canção representa… tudo na teoria. É RARO você achar alguém que REALMENTE goste dessas bandas; muita gente passa essa impressão mas na verdade escuta Rick & Renner. Por exemplo, nos tempos em que o Nirvana bombou (após a morte, lá pra 2000 você só via puto com a camisa do Nirvana), o que era ROCK DE VERDADE? “Nirvana”. Quem era DEUS? “Kurt Cobain”. Qual era o tamanho do PAU dele? “Peraí, deixa eu tirar ele da minha bunda pra medir”. Comecei a pegar nojo da banda por causa dos fãs, que nem sabiam se gostavam mesmo da banda, mas ouviam porque era o hype CULT da vez. Do outro lado, o lado podre da mídia jogava pagode na nossa cara. E todo mundo ouvia, mas NINGUÉM admitia.
Música virou status pra muita gente, isso é deprimente. No início, era diversão, sentimento. Depois, atitude, protesto. Suicídio. Viadice. Agora, status. Vista sua calça jeans colada e a sua camisa do Jim Morrisson, você será respeitado e bem olhado pelos cults por aí. O que você escuta, não importa.
Você deve estar pensando “porra, bacana, Ozzy Osbourne!”. Não sei se vai ser desanimador pra você, mas já vou logo contando: Foi o primeiro álbum da história que Ozzy Osbourne estava… sóbrio. Mas eu vou tirar essa PULGA atrás da sua orelha. Com um lança-chamas.
Not Going Away já começa te mandando ir tomar no cu, puta som respeitável. Ozzy mostra por que ele é conhecido como uma das grandes influências para o Stoner, ARREPIANDO qualquer um que estiver por perto com cada segundo do som. Esqueça TODAS as bandas Stoner que você conhece, apenas tenha em mente que NÃO HÍ som melhor do que Stoner. Aí vem a faixa I Don’t Wanna Stop e você começa a ter em mente que seu esqueleto devia ter umas… rachaduras. O segundo som mais empolgante do ano, sem dúvidas. Zakk Wylde e seus solos fazem qualquer profissional E aspirante pedir pra sair, o cara é simplesmente FODA. Tudo que eu consigo dizer sobre esse som é ALL MY LIFE I’VE BEEN OVER THE TOP / I DON’T KNOW WHAT I’M DOING ALL I KNOW IS / I DON’T WANNA STOP / ALL FIRED UP, I’M GONNA GO TILL I DROP / YOU’RE EITHER IN OR IN THE WAY, DON’T MAKE ME / I DON’T WANNA STOP.
Black Rain é daqueles sons que te dá medo, especialidade do Ozzy. Como não podia faltar, mais um refrão viciante. É aquela velha história do vinho: Quanto mais velho, melhor. Esse é Ozzy Osbourne. E até nos sons lentos o cara capricha, como é o caso de Lay Your World On Me. Confesso que em um trecho a música fica INSUPORTÍVEL, e o ritmo dela não é lá muito inovador. Porém, o cara conseguiu melar a cueca sem estragar o resto. God Bless The Almighty Dollar, som com um certo tom de suspense e uma certa explosão no refrão, com aquele velho ritmo de dar medo. Lá pra metade, o som te OBRIGA a se esconder debaixo da cama; porém, se você for um fã respeitável, vai catar um morcego ou uma pomba e fazer uma refeição enquanto acende umas velas vermelhas.
Silver já te faz levantar do chão, mesmo com essas fraturas expostas, e te obriga a quebrar mais uns ossos. Já começa quebrando tudo e continua assim, em um ritmo empolgante que anima até paciente na sala de espera do Proctologista. Civilize The Universe não deixa a empolgação de lado e prova que o Ozzy não sabe variar: TODOS os refrões são viciantes. Coma mais um morcego e quebre mais alguns ossos com essa sonzeira. Já em Here For You, o cara não economizou no clichê. Dá pra ver o mel escorrendo pelas caixas de som, é incrível. Apesar de sons desse tipo serem broxantes no caso de você estar ouvindo OZZY, convenhamos, não é tão ruim assim. Mas, pelamor, escute essa música uma vez só.
Countdown’s Begun começa com um certo suspense, e aí vem o peso. E mais empolgação. Ílbum chegando no fim e Ozzy apenas começando, aparentemente. Um dos maiores dinossauros do Metal, senão o maior, conseguiu deixar seu novo trabalho contemporâneo sem se esquecer de suas raízes. Trap Door encerra o álbum já com um começo sensacional, não sendo diferente daí em frente. Uma bela variação, um PUTA trabalho sonoro, enfim, um dos melhores sons do álbum. E, talvez, o mais pesado. Nervoso. EMPOLGANTE! Porra, o som te chama pra PORRADA e já avisa que você tá morto. E, nessas alturas, você já morreu, mesmo. O segundo melhor álbum do ano. Uma obra prima. Você tem bom gosto? E por que AINDA não tem esse álbum?
Blak Rain – Ozzy Osbourne
1. Not Going Away
2. I Don’t Wanna Stop
3. Black Rain
4. Lay Your World On Me
5. God Bless The Almighty Dollar
6. Silver
7. Civilize The Universe
8. Here For You
9. Countdown’s Begun
10. Trap Door
Os caras do Smashing Pumpkins não páram! Após o retorno triunfante, segundo o baterista Jimmy Chamberlain, não vai demorar muito pra novos sons serem divulgados. O cara já adiantou pros fãs ficarem espertos que o conteúdo será lançado na internet. “Procurem no primeiro dia do ano.” Sensacional.
Zeitgeist foi o último trabalho dos caras, álbum que marcou a volta da banda e entrou para a lista de melhores do ano. Como o álbum foi lançado meses antes do lançamento do site mais quente da galáxia, ainda não houve um review. Se tudo der certo, até o fim do ano vocês se deliciarão com muita música boa.
Sobre os novos lançamentos, não explicaram muita coisa. Suspense no ar, não sabemos se será single, “bônus” lançadas na internet ou um novo álbum. Bom, se os caras continuarem na linha, qualquer coisa tá valendo.
Dave Wyndorf, vocalista da banda de Stoner Rock Monster Magnet, foi convocado para escrever novidades da banda e assim divulgar seu novo álbum, 4 Way Diablo, em um… blog. No MySpace. Sabe qual foi a primeira frase do cara?
Blog. what a horrible name. Sounds like somebody puking. Blarrrhg
Sensacional. Imagina se ele descobre sobre a Boiolosfera. E, pra você que é noob em inglês, ele disse o seguinte: “Blog. Que nome horrível. Parece alguém vomitando. Blarrrhg”.
Pra você que não conhece a banda, sugiro que leia esta coluna para conhecer um dos álbuns mais brilhantes dos caras: Powertrip. Quer vídeos? Aqui. Como dito acima, os caras continuam divulgando seu trabalho mais recente, incluído no nTop de melhores álbuns do ano. Blog no MySpace é deprimente, cara.
Primeiro, antes que comecem a me chamar de EMO, vou falar um pouco de o porque eu gostAVA de CPM22. Há muito tempo atrás, eu estava passando por rádios e ouvindo porcarias randômicas, que tocam sem ordem nenhuma por aí. Ao parar em uma estação, lembro de ter ouvido a música “Anteontem”. puxando um pouco pela memória, já tinha ouvido essa música em uma versão do Dibob, outra banda desconhecida pra muitos.
Fui atrás dos cd´s dos caras, e acabei gostando. Depois de ouvir todas as músicas que eles tinham feito, chegou a hora da separação. Acabei apagando mais de 70% das músicas, só ficando com as que eu realmente gostei, o que deu umas 25 músicas.
O tempo passa, e eu vou criando um gosto musical mais apurado, mas ainda ouvindo essas 25 músicas. quando vi a noticia do lançamento do disco, resolvi ouvi-lo, e cheguei a uma conclusão:
Eles não são os mesmos que eu ouvia.
Dadas essas explicações, vamos ao review faixa a faixa do disco. é, eu consegui depois de um esforço chegar ao final dele.
CPM22 – Cidade Cinza
lançamento: novembro de 2007
formado por: CPM22: Badauí (voz), Wally (guitarra), Luciano (guitarra), Fê (baixo), Japinha (bateria). Faixa 1. Estranho no Espelho
faixa de abertura do disco. não foi uma boa escolha, fez com que u pensasse que o disco fosse melhorar depois dela. letra mediana, um baixo medíocre, e na maioria do tempo, não consegui entender a letra. calma, é só o começo, vai PIORAR. Faixa 2. Nossa Música
Musica tem que ser algo pra relaxar, servir de trilha sonora pra algum momento especial, e essa música não tem estilo nenhum pra se encaixar em nenhuma dessas situações. Sério,ela me fez ficar deprimido depois de 1:30. E eu deprimido não é algo legal, então, PRóXIMA! Faixa 3. Ano que Vem Talvez
O começo dessa faixa é ótimo, os primeiros 15 segundos. E só. Sua letra falando sobre alguma coisa que ainda acho que é sobre o cara que levou um pé na bunda, é muito… fraca, sentimento demais. Típica música pra tocar nas rádios e fazer o povo comprar o CD. Mas não se engane, ainda tem mais. Faixa 4. Escolha, Provas e Promessas
O início dessa faixa é aquele típico das músicas do CPM22, que sempre me fez confundir elas, achando que era outra tocando. Talvez tenha sido a tentativa deles de atraírem os antigos fãs com alguma coisa que já era garantido que iria funcionar, mas não deu muito certo. Mas mesmo assim, é a música que eu mais gostei do disco. Faixa 5. Tempestade de Facas
Mudando completamente o estilo da banda, essa música é cheia de gritos, me lembrando umas músicas do ratos do porão. Mas é claro, apesar de eles falarem que não são emos, essa faixa não ajudou em NADA pra mudar a imagem deles. Faixa 6. 1000 Motivos
Mais uma faixa que me deixou pra baixo. Não vou falar dela, não vale a pena falar alguma coisa sobre ela. Eu não vou escrever nada MESMO sobre ela. Faixa 7. Depois de Horas
A música mais “escutável” do disco. É curta, tem solos legalzinhos, e a letra não é muito enrolada, chega direto ao que quer falar, sem ficar enchendo o saco. E tem um ritmo melhor do que eles estão acostumados a fazer. Desconfio que não seja uma música deles, mas, quem sabe? Faixa 8. Mais Rápido que as Lágrimas
Depois da faixa anterior, essa faixa é um soco no estômago, de tão igual a tudo o que eles fizeram. Clichê ao extremo, a melhor parte é os últimos 30 segundos, que quando tá parecendo que vai ficar boa, acaba a faixa. Faixa 9. Reais Amigos
Eles deviam patentear esse riff que eles usam. Ele sempre aparece nas músicas deles, e essa não é diferente. A letra dela se salva, mas não o suficiente para salvar o que o ritmo estragou. Vale a pena pela letra, apenas isso. Faixa 10. Tempo
Não sei o que pensar dessa faixa. Ela é a mais sem açúcar do disco, e cheguei ao final dela completamente indiferente, de tão sem graça que ela é. ganha o selo de “pior música do álbum” Faixa 11. Maldita Herança
Sabe a faixa 5 e o que eu disse sobre ela? mude algumas palavras, coloque uns 20 segundos a mais, e terá a faixa 11 do disco. Nada demais, além de uma bateria completamente insana e sem sentido acompanhando a faixa inteira. Faixa 12. Cidade Cinza
A faixa que dá o titulo ao disco. Não entendo o porque disso, ela não é assim tão boa. Seu refrão “Vivaaaaaaa, na cidade cinzaaaaaaa” é irritante demais. Mas me fez ficar feliz, pois o CD chegou ao fim ,e agora posso apagar ele. Conclusão final:
Tem 25 reais e quer gastar em um cd brasileiro? Compre o do Matanza, garanto que é bem melhor.
Pois é… o site When Will Amy Winehouse Die? (Quando Amy Winehouse Vai Morrer) lançou uma… er… aposta de um humor mais negro que a asa da graúna. Mas, cá entre nós, o prêmio é bom. Notícia retirada do site te dou um dado:
Quer ganhar um iPod Touch? A Amy Winehouse pode te dar um! É só participar da promoção Quando Amy Winehouse Vai Morrer, deixar a sua aposta, sua pré-condolência e pronto. O vencedor tem que acertar o dia, mês, ano e hora da morte da cantora cra-va-dos! Em se tratando de Amy Winehouse isso pode ser a qualquer hora/minuto/segundo/vvvvvvvvaaaaaaaaaaaaleeeeendo! Então corra e garanta já o seu!
Vale também pra ler as pré-condolências da galera se você, assim como nós, não tem nada melhor pra fazer. A gente já elegeu uma predileta:
Name: Aymie Munnerlyn
Prediction: Thursday 21st February 2008 @ 23:49
Pre-condolences: Should have went to rehab.
– But I won’t go-go-go.
Ok, a minha aposta eu já fiz! Agora só falta ajeitar a sniper pro dia e hora que eu apostei :)
(se bem que desse jeito ela nem vai muuuuito longe, não)
Este texto faz parte de uma lista que, definitivamente, não é um top 10. Veja o índice aqui.
É, chegou a hora da MÚSICA por aqui. Sim, MÚSICA, não espere por RBD, Charlie Brown Jr, The Killers, enfim, não espere por bandas ruins por aqui. E olha que teremos duas listas de piores do ano. Tá, então eu dou um desconto: Espere por coisas ruins.
São duas listas, cada uma é dividida em duas partes: Os melhores e os piores do ano. Chega de enrolação, vamos a primeira lista.
OS PIORES SONS DE 2007
8 – Better (Guns n’ Roses)
CADÊ o Chinese Democracy, Axl? Graças á sei lá quem, o álbum prometido desde 1997 ainda não veio. Quando todo mundo já havia se esquecido, o cara vem e lança essa demo. Ou esse demo, puta som CHATO. Parece que o cara chamou a banda do Guitar Hero pra tocar, além de, possivelmente, ter tido aulas de canto com a Celine Dion. Axl, o Romário da pseudo-música. O Guns SEMPRE dependeu do Slash e ponto.
7 – Bleed It Out (Linkin Park)
Taí os caras que caíram nas graças do povo, cagaram no pau, sumiram e voltaram pra cagar mais um pouco. Taí um som FRACO, desmentindo que os caras poderiam fazer algo no nível do primeiro álbum, que é médio. Aposentem-se.
6 – Você Me Faz Continuar (Cachorro Grande)
Cachorro Grande sempre se supera. Depois de conseguirem sucesso por serem uns merdas, levaram esse negócio de merda tão a sério que começaram a cagar sem parar. Esse som é terrivelmente chato, ainda mais pra uma banda CHE-I-A DE RI-T-MO! Se o rock gaúcho é bom mesmo, na boa, tirem essa banda daí.
5 – Cada Segundo Que Eu Tinha (Lipstick)
Só eu devo ter escutado essa música por aqui. Véi, letra totalmente infantil, música enjoativa… enfim, enche o saco. Lembram do Leela? Pois é, Lipstick parece ser uma versão mais… vendida. E ainda tem sua versão masculina…
4 – Paraíso Proibido (Strike)
…ou nem tanto. Pra vocês que são fãzões de Malhação, taí uma homenagem. Cacete, que música ruim. Strike é o Charlie Brown Jr. que vocês pediram. Por isso eu nem vou colocar essa banda por aqui, não quero duplicar as bandas nas listas.
3 – Evolution (Korn)
Fiquei na dúvida se colocava a versão acústica de Freak On A Leash, com a AMY LEE, por aqui. Mas esse som aí consegue ser pior, ele é um PLÍGIO do supracitado. Orra, escuta o som aí, eles seguem o mesmo padrão. Obviamente, eu não vou passar ele por aqui, se virem.
2 – Icky Thump (Whitestripes)
Projeto de música por um projeto de banda. Sério, parece aqueles sons que você inventa na guitarra enquanto está se aquecendo, se é que você toca guitarra.
1,0000000000000003 – This Is A Song (Magic Numbers)
Irritante.
1,0000000000000002 – Leave Before The Lights Come On (Arctic Monkeys)
Lógico que a pior parte fica com os Indies. Cara, Arctic Monkeys é a prova de que todos nós devemos pedir pra sair, o tal “new rock” é a prova definitiva de que o Rock morreu. Pelo menos pra quem GOSTA de indie. É claro que o Rock não morreu, mas olha que grande merda. Era melhor ter morrido.
1,0000000000000001 – Read My Mind (The Killers)
Sério, me matem. Foda-se o Rock, me matem. Apesar que falar de The Killers e citar a palavra Rock é suicídio, eu sou uma vergonha pra minha nação. Assim como The Killers é uma vergonha. Se a lista fosse de piores bandas dos últimos tempos, você já sabe qual seria a primeira. Ouçam esse som e tentem não dormir, vocês podem NÃO acordar mais.
1 – Ruby (Kaiser Chiefs)
Axé. Como assim, “AXÉ?”. É, axé. Sabe quando fazem um refrão repetitivo e EM-POL-GAN-TE, pedindo pra todo mundo levantar as mãos, dar um pulinho e enfiar uma banana assada no cu? Sim, fazem isso sempre, enfim, o refrão de Ruby é exatamente assim. MÃOZINHA PRA CIMA!
Coisa feia, hein? Bóra falar de coisa BOA, então.
OS MELHORES SONS DE 2007
13 – Dirty Little Rock Star (The Cult)
Bacana. Acho que só. Tá, dançante.
12 – Samba Russo (Cuelho De Alice)
Novidade, banda do vocalista da banda Velhas Virgens. Uma mistura de rock pesado com samba, BEM legal.
11 – Hotel Cervantes (Autoramas)
Uma das melhores bandas do Brasil não poderia estar de fora desta lista. Autoramas voltam quebrando tudo, com… máscaras. RRRRRRRROCK!
10 – Clube Dos Canalhas (Matanza)
Temos um sócio no Clube dos Canalhas, não admitimos que apontem nossas falhas. Queremos todo dia tudo isso que a vida tem de bom. Matanza, definitivamente, música pra macho. Um dos melhores sons da banda, não tem pra ninguém.
9 – 3s & 7s (Queens Of The Stone Age)
O QOTSA está cada vez menos Stoner e cada vez mais Rock Alternativo, daqui a pouco algum filho da puta vai dizer “ESSA BANDA É INDIE! OLHA, OLHA!”. Apesar das mudanças, taí um som bem legal, dançante, enfim, QOTSA ainda não decepcionou.
8 – She Builds Quick Machines (Velvet Revolver)
Os caras voltaram com tudo, e obviamente com um som foda. Mas não melhor do que os singles do primeiro álbum.
7 – Tarantula (Smashing Pumpkins)
Smashing Pumpkins mostrando como é um retorno de banda: Quebrando TUDO. Sonzeira, tirando a voz, um dos melhores sons dos últimos tempos. Eu não esperava por uma volta tão boa, sinceramente.
6 – Do Útero Até O Fim (Astronautas)
Astronautas, banda de Recife, PUTA banda boa. Esse som marca a criatividade dos caras, tanto no som quanto nas letras. Uma viagem sem fim, apenas aperte o Repeat.
5 – I Scream (Down) IIIIIIICE CREEEEEAM! Tá, puta piada sem graça. Enfim, SONZEIRA, algo óbvio quando o nome Phil Anselmo está em jogo. Faltou mesmo o SCREAM, mas vamos dar um desconto pro cara que já estourou as cordas vocais em pleno show.
4 – The Pretender (Foo Fighters)
Sonzeira DO CARÍI, eu diria. Foo Fighters sempre acaba quebrando tudo com seus primeiros singles de cada álbum, e dessa vez não foi diferente.
3 – Tick Tick Boom (The Hives)
Sabe, esse som me deixou com uma expectativa danada, os caras iam acabar com a banda e apareceram de repente, com esse PUTA som. Eu EMPOLGUEI… aí eles cagaram no pau. Mas não importa, esse som é FODEROSO, rapaz.
2 – I Don’t Wanna Stop (Ozzy Osbourne)
O que faltou de Stoner Rock com o QOTSA sobrou com Ozzy Osbourne. No início, achei o som… duvidoso. Com o passar do tempo, a cada vez que eu o ouvia, gritava: SOM DO ANO! E é sensacional, Ozzy Osbourne melhor do que nunca, puta merda, que vontade de SOCAR alguém ao ouvir esse som. Porém, parei de gritar até ouvir…
1 – Empty Walls (Serj Tankian)
…esse som. Cacete, que som bom. Sabe quando você não bota fé alguma em alguma coisa que, quando chega, queima a sua língua, te joga no chão, enfia uma faca no seu pâncreas e te dá um cd de uma banda Indie? Pois é, Serj Tankian calou minha boca. Por pouco tempo, até eu decorar a letra desse som. SOM DO SÉCULO, PORRA! Ninguém vai bater o cara.
Foi difícil, mas durou pouco. Vamos a segunda lista, voltando a falar de coisa ruim. Ai ai…
OS PIORES ÍLBUNS DE 2007
Não vou fazer uma lista muito extensa, até porque eu tive sorte neste ano. Sim, não ouvi álbuns de bandas indies.
5 – Teletransporte (Autoramas)
Eu curto Autoramas, mas francamente, que álbum chato. Muita baladinha e pouco som, se é que vocês me entendem. Meio chato colocar eles na lista, mas…
4 – Memory Almost Full (Paul McCartney)
Falando em álbum chato, taí algo chato pra cacete. Ex-Beatle, tá bom, era certo que não ia ser bom. Enfim, Dance Tonight é uma música bacaninha, mas o resto do álbum é deprimente.
3 – Black And White Album (The Hives)
É, eu esperava pelo ÍLBUM DO ANO após ouvir a faixa Tick Tick Boom, e queimei a língua. Sinceramente, só coloco o álbum na frente do citado acima pelo fato de que a banda pisou na bola MESMO, deixando na saudade toda aquela sonzeira anterior.
2 – The Meanest Of Times (Dropkick Murphys)
Eu diria que eu não falei bem e nem mal do álbum, mas francamente, que músicas repetitivas. É isso que torna o álbum enjoativo, na metade da segunda vez que você está o ouvindo já fica com vontade de desligar o som. Faltou originalidade, eu diria.
1 – Famous (Puddle Of Mudd)
Taí uma banda que merece o título. Eu não sei se o vocalista quer SER o Kurt Cobain ou o vocal do Silverchair, é realmente um mistério. O que você deduz? Bom, a banda não chega nem aos pés de Nirvana, e chega a ser mais chata do que Silverchair neste álbum. Mais um álbum repetitivo, sem criatividade e… enfim, o pior de 2007.
OS MELHORES ÍLBUNS DE 2007
11 – Echoes, Silence, Patience And Grace (Foo Fighters)
Vou ser sincero, o álbum me broxou. Os caras gostaram da idéia de fazer acústicos e decidiram dar um nó na nossa mente: Som pesado, som acústico, som pesado, som acústico, e por aí vai. Normalmente, Foo Fighters ficaria ente os primeiros em uma lista minha. Mas os caras não foram tão bons dessa vez, convenhamos. Ainda assim, é Foo Fighters.
10 – An Ocean Between Us (As I Lay Dying)
Metal CRISTÃO, véi. Bem legal, é uma pena que os caras não são muito conhecidos. Se você quer peso, taí uma recomendação FODA.
9 – A Arte Do Insulto (Matanza)
Os caras não saíram da linha e ainda fazem o rock pra MACHO. Bom álbum, na média dos outros, com um pouco mais de qualidade que foi adquirida com o tempo. Taí uma banda que merecia mais visibilidade, mas provavelmente a estragaria.
8 – Zeitgeist (Smashing Pumpkins)
Os putos decidiram voltar, e chegaram com um álbum bom pra cacete. Claro, não é nenhum Smashing Pumpkins RAÍZ, mas eles provaram que ainda sabem fazer música boa.
7 – Over The Under (Down)
Phil Anselmo não brinca em serviço, não grita como antes e também não faz aquele Thrash respeitável. Mais doom do que nunca, os caras do Down lançaram um álbum relativamente diferente dos trabalhos anteriores, então róla uma demora até “engolir” a nova fase. É só parar com essa FRESCURA, véi, ótimo álbum.
6 – 4 Way Diablo (Monster Magnet)
QUASE fico sem ouvir este álbum. Se As I Lay Dying não é muito conhecida, fiquei sabendo que o Monster Magnet ia lançar um álbum após cair, por acaso, no site dos caras. Eu disse que este foi um álbum médio, mas pra carreira da banda. No geral, um álbum que deve estar na sua coleção logo. YEAH! STONER ROCK!
5 – Era Vulgaris (Queens Of The Stone Age)
Falando em Stoner Rock, QOTSA, véi. Tá, os caras meio que deixaram o Stoner de lado e me revoltaram, eu ODIEI o álbum ao ouvi-lo pela primeira vez. Aquela coisa: Com o tempo, você vai se acostumando, aí cai a ficha. Os caras inovaram e, tirando a parceria bizarra com Julian Casablancas e alguns sons exagerados, temos aqui um ótimo álbum. Vai por mim.
4 – Libertad (Velvet Revolver)
Slash mandando ver em mais um álbum com seus amiguinhos loucos do Velvet Revolver. Ílbum sensacional, trazendo toda a empolgação, as baladinhas e o peso da banda. Viciante.
3 – …O Amor Acabou! (Astronautas)
LOUVE o Rock nacional, véi. LOUVE os Astronautas. Na velha mistura Rock + música eletrônica, de leve, com letras NERVOSAS, os caras simplesmente DETONARAM com este álbum. Dá orgulho de ver uma banda nacional tão boa. Dizem que o Rock Gaúcho é o melhor, né? Cara, pára pra ouvir as bandas do Nordeste. Astronautas é de Recife, e foi uma das minhas melhores descobertas nos tempos em que eu garimpava por música nacional. Enfim, álbum DO CARÍI.
2 – Black Rain (Ozzy Osbourne)
Ozzy Osbourne calou a boca de todo mundo, definitivamente. E eu nem estou falando de críticos, mas de bandas que PENSAM que AINDA sabem fazer música. Não sou um fã incondicional do cara, ouvi muito pouco dele, confesso. Mas é pra falar deste álbum, certo? Então, eu falo: Puta merda, MUITO foda. Sonzeira empolgante, o cara provou que ele é o pai do Stoner da melhor forma possível.
1 – Elect The Dead (Serj Tankian)
Não teve jeito. O cara queimou minha língua e eu não paro de falar bem deste álbum, álbum que IMPRESSIONOU, EMPOLGOU, DESCARALHOU, véi. Calma, não leve o último termo ao pé da letra, eu não fiquei eunuco após ouvir o álbum. O fato é que o cara fez uma PUTA mistura profissa, o álbum ficou perfeito, uma supresa definitivamente agradável para uma época dada como perdida. Serj Tankian é o CARA, não tem pra ninguém.
E, pra você que quer MÚSICA, acompanhe a coluna New Emo, toda quarta, sem falta. URRÚ!
Dando continuidade á coluna anterior e sem se esquecer do NÃO top 10 de covers, agora é a hora da tortura. Esqueça tudo de bom, vamos falar dos covers que desgraçaram as versões originais. Sem falar muito.
Alanis Morissette
Começando sem brincadeira, botando pra foder. Alanis NUNCA foi uma boa referência musical, isso é fato. Fez um sucessinho em uma época, começou a escrever músicas falando mal de seu ex-namorado (ou coisa do tipo), sumiu e apareceu com essa merda:
Crazy
Seal, alguém conhece? VOCÊ deve conhecer. Anos 90, se não me engano. Não é minha praia, mas prefiro a versão original, que é do cara.
Vanilla Sky
Medonho. E recente. Não conheço a banda, dizem que é emo. Enfim, os caras fizeram um cover não só do som, mas do CLIPE, também:
Umbrella
Se você curte BLACK, tem algo errado. O que DIABOS você tá fazendo aqui? Enfim, a versão original é da… erm… Rihanna.
Korn
Opa, só tem banda chata por aqui, será por quê? Enfim, lógico que com o Korn não foi diferente. Dessa vez, uma música oitentista, se eu não me engano. Olha a cagada:
Word Up
Cameo é o cara da versão original. O som é uma bosta, eu me rendo.
E eles não pararam por aí. Recentemente, fizeram um cover… ousado.
Another Brick In The Wall
Você deve conhecer o Pink Floyd. Pra mim, ambas as bandas são chatas. Eu já me rendi, mesmo.
Limp Bizkit
Sem sair da linha, Limp Bizkit foi uma das bandas que mais me broxou em todo esse tempo em que eu escutei bandas ruins. Com sons bacanas no início da carreira e principalmente em seu terceiro álbum, Chocolate Starfish and the Hotdog Flawored Water, o primeiro cd que eu comprei ciente de que eu estava comprando algo para OUVIR, os caras simplesmente cagaram no álbum posterior ao supracitado. Olha a pérola:
Behind Blue Eyes
Claro, a versão original é do The Who. Sinceramente, não sei qual é a pior.
Posteriormente, os caras cagaram no pau duas vezes, assim, simultaneamente. Duvida?
Bittersweet Home
Esse nome lhe é familiar? Tente misturar Home Sweet Home, do Mötley Crüe, com Bitter Sweet Symphony, do The Verve. Sério, nem vou colocar as versões originais por aqui.
Goo Goo Dolls
Taí uma banda de um som só. Iris, deve ser o único som que você já ouviu dos caras, e é certo que você o considera um dos sons mais chatos de todos os tempos. Não sei se é certo dizer que os caras se superaram; mas que chegaram perto, chegaram.
Give A Little Bit
A versão original? Supertramp. Na mesma dúvida do som acima: Qual versão é a pior?
Agora, junte as duas bandas. Não, não Goo Goo Dolls com Supertramp, algo PIOR.
Goo Goo Dolls e Limp Bizkit
Bandas completamente diferentes dividindo o mesmo palco. Fazendo um cover de uma banda completamente diferente. Só podia dar uma merda BEM GRANDE.
Wish You Were Here
Pink Floyd, claro.
Isso me recorda o slogan do Covernation, um programa na MTV, com o Mion. Ainda existe? Enfim, era mais ou menos assim: “Quer copiar? Então faz DIREITO!”
Junte Michael Shuman, baixista da banda Queens of the Stone Age, com Aaron North, guitarrista da banda Nine Inch Nails e você terá a banda Jubilee, que promete lançar seu primeiro single, Rebel Hiss, no dia 21 de Janeiro do ano que vem.
Evan Weiss (Wires On Fire) e (The Willowz) também estão no projeto, assim como Josh Homme, vocalista do Queens, provavelmente fará uma participação especial. Já vai marcando o MySpace dos caras, pode ser que saia algo bacana. Mas eu prefiro não apostar.
Outros convidados serão nada mais nada menos que Carla Azar (Autolux), Josh Freese (Devo, A Perfect Circle, Nine Inch Nails) e Kevin Haskins (Bauhaus, Love & Rockets, Tones On Tail). É uma merda não ter nenhum som dos caras disponível por aí, mas vamos esperar.