Antes de mais nada, aqui você viu que os caras do As I Lay Dying disponibilizaram o novo álbum, An Ocean Between Us, pra galera ouvir. Então, corre pra lá pra ouvir a bagaça enquanto lê esse texto. Isso é, se eles não resolveram tirar as músicas de lá.
Conheci a banda através de um amigo que me presenteou com o álbum Frail Words Collapse. Quando ele disse que a banda era cristã, fiquei com os dois pés atrás e, com isso, perdi o equilíbrio e soquei a cara no chão – mas não estamos aqui pra falar disso.
Lançado hoje, An Ocean Between Us começa com uma introdução daquelas que, você que curte metal, quando você escuta, SABE que algo MUITO foda está por vir. E não é dessa vez que você estará errado, a faixa Separation se une com a Nothing Left, OBRIGANDO você a aumentar o volume. Se não aumentar, você é tanga. Então, vá ouvir o acústico Sandy & Junior.
Eu gosto de músicas que se tornam uma só, dá a impressão de que os caras não querem que você desligue o som. E não dá pra desligar quando a faixa An Ocean Between Us começa a rolar. Não sei se os fãs dessa banda me SOCARIAM se eu fizesse uma comparação com SikTh, mas eu vejo algumas semelhanças entre as duas bandas. Se você não conhece SikTh, vá até o MySpace dos caras e ouça Bland Street Bloom. As semelhanças? O som MUITO BEM trabalhado, a gritaria, o peso, enfim… eu gosto pra cacete das duas bandas, injusto, até eu querer compara-las. Mas fica aí a dica pra você que não conhece.
Within Destruction já começa fazendo você ESQUECER que seu aparelho de som tem botões, tirando o de aumentar o volume. Estou ouvindo essa faixa nesse momento e não sei o que falar dela, é como se ela quisesse me tirar da frente do computador pra fazer um bate cabeça com o guarda-roupas. Mas isso seria imbecil, até mesmo pra mim. Se você não faz idéia do que eu esteja falando, devia ouvir Forsaken, um exemplo de Trash Metal com uma pitada de Hardcore Melódico. Se você curte Chiclete com Banana, vai se tocar que existe música boa nesse universo minúsculo. Importante: Eu sou a pessoa mais chata da galáxia, se tratando de música. Quando eu gosto de algo, eu me empolgo. Quando eu não gosto de algo, eu falo mal. Isso não é certo nem errado, é só uma forma de dizer que sou tWOW! Comfort Betrays é um ESTOURO, e eu não disse isso só pra tentar copiar a Priscila do Bom Dia e CIA, anunciando a Prova da Bexiga. Não tem como não se surpreender com esse álbum, se tratando de peso, principalmente. Ouça esse solo e veja como a banda ARREBENTA, dá vontade de SOCAR o baterista, mas isso seria ainda mais imbecil que tentar fazer um bate cabeça com seu guarda-roupas. Então, mantenha a calma, não vá morrer antes de acabar de ler essa resenha.
Pra dar uma aliviada, I Never Wanted. Aliviada em termos, claro, não vai começar um cover de Jack Johnson. Aliás, o preconceito com New Metal ainda existe? Sim, New Metal, em sua maioria, é uma porcaria. O que eu quero dizer é: As I Lay Dying pode passar a impressão de ser New Metal, mas você tem que saber diferenciar. Não que rótulos sejam importantes, então vamos falar de qualidade. New Metal é ruim, As I Lay Dying é bom, certo? A introdução e o fim dessa música não me agradam, então vamos falar de Bury Us All. As vezes, ouvindo esse vocal, dá saudades de Sepultura. Mas, sem querer julgar as duas bandas, As I Lay Dying me agrada MUITO mais. Os caras do Sepultura, na época do Max, mandavam bem pra cacete, isso é indiscutível. Porém, aquela coisa chamada gosto entra nessa. Eu não sou metaleiro, mas esse tipo de som, rápido, pesado e gritado, é o que me agrada. Eu levaria um tempo absurdo pra comentar sobre as duas bandas, então vamos pular essa parte, ignorem tudo que eu disse no fim desse parágrafo.
The Sound of Truth é uma das faixas mais melódicas do álbum. E, véi, como eu queria uma garganta assim. Já tive uma banda, e até tocava guitarra. Ouvir esse solo dá um aperto no peito do cacete, mas beleza, talvez eu sirva mais pra criticar do que fazer música. Cês não vão jogar essas pedras em mim, né? Por falar em solo, Departed começa com um riff agudo e um pouco monótono, com um fundo… tranquilo. Essa música, na verdade, é só uma “ponte”. Eu não entendo porque algumas bandas sempre colocam “pontes” assim no meio de tanta música boa, mas enfim. A faixa Wrath Upon Ourselves já chega ASSUSTANDO, depois de toda essa calma. Já estamos no fim do álbum, alguns ossos quebrados, 90% a menos de audição nos dois ouvidos, cordas vocais destruídas… e ainda fazemos air guitar. Isso tudo é muito violento pra você? Bom, quando eu falo de empolgação, costumo exagerar, mesmo. E, convenhamos, em shows de Metal é impossível sair sem, no mínimo, dores no corpo. Isso é coisa do Diabo? Se for, que bom que ele tem bom gosto musical.
E olha que a banda é de deus.
This Is Who We Are encerra o álbum sem deixar o peso, gritaria, e som muito, mas MUITO bem trabalhado de lado. E ainda acaba com um pianinho.
O que dizer desse álbum? DO CARÁI! Sério, se você é tão louco quanto eu, vai gostar do álbum. É óbvio que você não é tão louco quanto eu, mas se esse é o estilo musical que te agrada, As I Lay Dying não te deixa na mão. Te deixa surdo, rouco, podre, aí sim.
An Ocean Between Us – As I Lay Dying
1. Separation
2. Nothing Left
3. An Ocean Between Us
4. Within Destruction
5. Forsaken
6. Comfort Betrays
7. I Never Wanted
8. Bury Us All
9. The Sound of Truth
10. Departed
11. Wrath Upon Ourselves
12. This Is Who We Are
É impressionante a QUALIDADE dos clipes dessa banda. É uma pena que essa música não possa ter um clipe engraçadão, mas tá ai, um clipe simples e ao mesmo tempo muito bem feito.
Ano passado o Metallica apresentou duas novas músicas pro público: The New Song e The Other New Song. Nomes cretinos, né?
Enfim, o baixista da banda, Robert Trujillo, disse no ano passado que essas faixas não estarão no novo álbum da banda, que já está sendo gravado. Porém, The Other New Song foi tocada pelos caras no mês passado, e Robert Trujillo disse nesse ano que a banda chama a faixa de Vulturus, mas não sabe se esse será mesmo o nome da faixa. Ou seja, é bem provável que a música estará no novo álbum da banda, e os caras estão fazendo um suspense danado pra ver o que os fãs acham, ao meu ver. Afinal, o último álbum da banda, St. Anger, foi um lixo tão grande que é provável que os caras estejam querendo reaprender a fazer música com os fãs.
Quer ouvir o som? Beleza, vê o vídeo aí:
Reconheceu o som? Ouviu o solo? É METALLICA, VÉI! Mas não se anime, lembre-se de St. Anger.
Já a música The New Song, segundo o baixista da banda, é só um “experimento”, o que me convence ainda mais do que eu disse sobre a banda querer saber a opinião dos fãs. É provável que eles usem trechos desse som em outras músicas, ou algo do tipo, segundo Trujillo. Hm, não sei. Tire suas próprias conclusões:
Repare na samambaia que o guitarrista Kirk Hammet tem plantada em sua cabeça. Enfim, esse som lembra um pouco do que os caras faziam no começo da carreira, até. Tirando o vocal. Mas é como eu disse: Depois de St. Anger, vamos agir com cautela. Minha primeira impressão sobre as duas músicas: Os caras ainda estão na linha dos álbuns Load e Reload, que só não são os piores por causa do St. Anger, claro. Vale lembrar que o Metallica acabou no Black Album, após a morte do baixista Cliff Burton. Mas é sempre bom ouvir os solos dessa banda, e o solo de The New Song, puta que o pariu, é MUITO BOM!
Aguardem por novidades. Mas não aguardem por coisas boas, por mais que esses dois sons tenham agradado.
Bom, aqui você viu que os caras do Foo Fighters colocaram o novo single, The Pretender, pra galera ouvir. Mas tem um outro som que vai fazer parte do álbum Echoes, Silence, Patience and Grace que tá rolando no YouTube já faz um tempinho. A música é a Cheer Up Boys (Your Make Up Is Running), e ela sendo tocada ao vivo em uma qualidade não lá muito boa, você confere agora:
Som “leve”, convenhamos. Assim que sair um vídeo novo, quem sabe com essa música tocada no V Festival, show que rolou nesse fim de semana na Inglaterra, eu coloco por aqui. Falando nisso, nesse show os caras tocaram Up In Arms com ela, Virginia Hammond Grohl, mãe de Dave Grohl. Também mandaram um cover de Arcade Fire, Keep The Car Running. E, é claro, vários sucessos da banda.
Não vou apresentar detalhes pormenorizados sobre as bandas, ok? Ninguém está aqui pra conhecer bandas novas. Vamos focar no objetivo principal, que é socar o grão.
Caso a mina se empolgue com a música e diga algo como “nossa, que música gostosa, quem são esses?”, beleza, você tá no caminho certo. Responda algo como: “Ah, é Hooverphonic, uma bandinha belga aí.” Belga, cara. Tipo, da Bélgica. Você vai passar por um cara cool, que escuta coisas diferentes. Ponto pra você.
Vamos agora analisar a canção em si. Este é o momento onde você escuta a música, nos links que eu passei. Note que disponibilizei duas versões.
A primeira é a versão original, um pouco mais movimentada, com samplers e mais rica de uma forma geral. Se você estiver razoavelmente confiante a respeito do abate de sua presa, utilize essa versão.
Se as coisas estão meio complicadas, seu xaveco ainda não colou muito bem, então parta pra ignorância: use a versão 2, que é levemente orquestrada, mais lenta e extremamente mela-cueca. Se você não conseguir com essa, é melhor comprar uma boneca inflável. Sério.
Vamos analisar a versão original então, que deve sempre ser preferida. A primeira coisa importante é a voz da Geike Arnaert, que é macia e segue levemente sussurrada durante a música toda, sem variar muito o tom. Essa homogeneidade é importante; músicas onde a vocalista grita em algum momento distraem os ouvintes e chama atenção DEMAIS pra música, tirando a atenção da mina do seu xaveco. É por isso que ninguém consegue furunfar escutando Celine Dion, por exemplo.
Por que você não morre, desgraçada?
Finalmente, é bom dar uma olhada na letra da música. Esqueça do sentido original da letras, isso não interessa para seus objetivos. Dê uma sacada:
You’re in charge You always were Theres no denying Fire burns I took alot But now Im gonna give Back to you Whatever I got
Cause we are one And well always be You were born first Forever connected to me Connected to me
Its not always how you want it to be We had no choice, oh desperately I had to leave Now Im coming back We had to see Youre white and Im black
Cause we are one And well always be You were born first Forever connected to me Connected to me Forever connected to me
Da letra toda, o que interessa são apenas DOIS versos, que por sorte se repetem bastante:
Cause we are one
(“nós somos um”)
e
Forever connected to me
(“eternamente ligado a mim”)
Se as coisas chegarem ao ponto de você precisar falar sobre a letra da música pra cantada colar, foque nesses versos. Diga algo como “eu acho legal essa letra, porque ela aborda essa possibilidade de duas pessoas se sentirem tão íntimas, de estabelecerem uma ligação, e se relacionarem com tanta força e beleza que é como se elas se tornassem uma”. E, lógico, estamos falando novamente de séquiço. Depois dessa, ela vai saber que você gastou toda sua poesia de macho tosco, pra tentar deixar ela feliz. Mesmo que ela reconheça sua calhordice nesse momento, provavelmente vai te recompensar pelo esforço, ou seja:
Se essa não colar, não desista. Toque outra música. Mas vai ter que esperar pelo meu próximo post pra saber qual.
Eu gosto tanto, que resolvi até ajudar vocês a se darem bem. Isso mesmo: vou indicar, totalmente de grátis, belas canções para embalar aquele bate-saco nervoso dos seus sonhos.
Porque o que importa nessa vida é comer alguém.
Em primeiro lugar, gostaria de deixar claro que a melhor trilha do mundo para momentos a dois é WANDO. Não se engane. Tudo que veio antes de Wando se tornou obsoleto quando ele surgiu, e o que veio depois são meras cópias ou derivados da poesia e versos do Mestre. Mas não vou indicar nenhuma música dele aqui, pois seria chover no molhado. TODO MUNDO conhece e escuta Wando, então não tem motivo pra fazer um post sobre isso. Vamos explorar coisas diferentes, ok pimpolhos?
Você não gosta de mim, mas sua mulher gosta.
Muito bem. Convido-os a conhecer um gênero musical diferente, ao qual denominei Strip-Hop. A rigor, estamos falando do Trip-Hop, que derivou do Hip-Hop. O Trip-Hop tem uma batida forte como o Hip-Hop, mas os vocais são muito mais suaves e os temas das músicas são voltados para embalar o ouvinte em uma viagem musical, e não pra deixar ele com vontade de atirar em alguém. Essa é a principal diferença para o Hip-Hop. Atualmente é um gênero que se aproxima do Chill-out e Downtempo. Nomes conhecidos da cena Trip-Hop são: Massive Attack, UNKLE, Air, Morcheeba, Portishead, entre muitos outros.
Já o Strip-Hop, conforme eu o denominei, segue a linha do Trip-Hop, mas é especialmente indicado para fazer uma mulher tirar a roupa, portanto o nome Strip-Hop. Os artistas são os mesmos do Trip-Hop, porém, as músicas Strip-Hop têm algumas características especiais: batida forte e lenta, vocais sexy ou etéreos, letras com referências ao coito, ritmo lento… vocês pegaram a idéia.
Ato ou Efeito: Ajudando você a abaixar as calças de alguém
E lembrando: isso é só uma ajudinha. VOCÊ precisa arranjar alguém pra comer, e isso eu não vou ensinar ninguém a fazer. Se eu tiver que ensinar, eu vou lá e como por você. Clica aí então, pra conhecer minha primeira indicação:
Você ainda se lembra do System of a Down, banda que lançou o álbum Toxicity, aquele que era FODA e BOMBOU por aqui, fazendo a banda ser conhecida até em Taboião da Serra? Provavelmente, não.
Enfim, o guitarrista da banda (Daron Malakian) e o baterista (John Dolmayan) estão com um novo projeto. A banda se chama Scars on Broadway, e já tem MySpace. Vou tentar traduzir o que o Daron disse por lá, meu inglês é básico pra jogadores de Diablo:
E aí, véis. Só quero avisar pra vocês o que diabos está acontecendo com a minha nova banda, Scars On Broadway.
Fiz uma parceria com John Dolmayan que tocará bateria, e eu ficarei com a guitarra e o vocal. Acompanhados por grandes músicos, estamos nos preparando pra entrar logo no estúdio e gravar logo nosso primeiro álbum.
John e eu estamos realmente excitados (heh) com esse novo projeto e mal podemos esperar pra começarmos a tocar ao vivo pra vocês, caras.
Então, fiquem de olho no MySpace e no site oficial pra saberem das últimas novidades e músicas…
…e se prepararem para serem TANGAS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
É claro que eu adaptei um pouquinho essa tradução.
Ainda não há nenhuma música, e eu não sei se devemos esperar muito deles. Enfim, o furo tá dado.
A banda de Metalcore (ou não) Cristão (Nhé) As I Lay Dying colocou seu álbum novo, An Ocean Between Us, interinho lá no MySpace. Dá uma corrida até lá pra conferir.
Essa banda faz um som deveras SENSACIONAL, e eu ainda não consegui ouvir o álbum inteiro pra dar uma opinião sobre ele. Enfim, o lançamento dele será no dia 21 desse mês, até lá eu posso fazer um review EMPOLGANTE sobre o álbum. Espera,você ainda tá lendo isso?
An Ocean Between Us – As I Lay Dying
Lançamento: 21/08/07
1. Separation
2. Nothing Left
3. An Ocean Between Us
4. Within Destruction
5. Forsaken
6. Comfort Betrays
7. I Never Wanted
8. Bury Us All
9. The Sound of Truth
10. Departed
11. Wrath Upon Ourselves
12. This Is Who We Are
PÁÁÁRA TUDO! Eu não agüento mais ser SOCADO por notícias como essa. Tá TODO MUNDO querendo voltar, até Jesus. Mas esse já faz um bom tempo.
Não sei se você sabe, mas os irmãos Max (Soulfly) e Iggor Cavalera estão trabalhando juntos de novo, em um projeto que ainda não tem nome. Você pode conferir dois sons no MySpace do Soufly, Inflikted (FOOODA!) e Eye For An Eye. É realmente emocionante ver dois irmãos voltando a se falar depois de dez anos.
Max também está trabalhando num álbum novo do Souflly, mas diz que o projeto com seu irmão deve sair na frente. Agora, o inesperado pra alguns e “JÁ ERA HORA!” pra outros: Max Cavalera quer voltar pro Sepultura. Segundo ele, ele está pronto e disposto a voltar, mas não depende só dele.
O Soulfly deve passar pelo Brasil no ano que vem. Mas quem quer saber de Soulfly se o Sepultura pode voltar a ser como era antes?