O MTV Unplugged (Acústico) da banda grunge mais foda da galáxia, Alice in Chains, será relançado em 18 de setembro, trazendo 3 faixas extras no DVD: Angry Chair, Frogs e The Killer Is Me. O show foi gravado em 1996, e lançado em CD e VHS. Esse é um dos dois únicos acústicos MTV que eu faço questão de elogiar – o outro é da banda Ultraje a Rigor.
E tudo que você precisa saber sobre o Alice in Chains, é que os caras estão compondo novas músicas. Na boa, Alice in Chains sem Layne Staley não é Alice in Chains. Mas vamos esperar, ao som de um CLÁSSICO da banda, No Excuses:
“O cara mais underground que eu conheço é o diabo”. Com certeza, Zeca Baleiro nunca tinha ouvido falar de G.G. Allin quando escreveu isso. E provavelmente ainda não ouviu falar, mas tanto faz.
Ora, e VOCÊ se considera muito bom por ser alternativinho. Acha que o fato de usar roupas diferentes – como todo mundo – o faz ser algum tipo de super-cidadão-underground que protesta contra o governo, contra a sociedade, contra tudo e todos. Você acha que tem o poder pra mudar o mundo com a sua mensagem ‘diferente’, que é igual á de qualquer outro indie, ou punque, ou emo, ou o que caralho for, e que as suas roupinhas da moda completamente alternativas e diferentes te deixam num patamar superior ao resto do mundo, que vive preso e uniformizado numa sociedade robótica moldada pela mídia. Claro, porque os punques/emos/rappers/o caralho a quatro são a síntese do protesto, da consciência social, da misantropia, da não-alienação, do ódio canalizado, bla bla bla. E, claro, ninguém vai te convencer do contrário. Ou é o que você PENSAVA. Na verdade, você é tanga. COMPLETAMENTE tanga. Aliás, SATANÁS é tanga perto do Allin.
E é aí que entra Jesus Christ Allin. Nascido em Lancaster, New Hampshire, em 29 de agosto de 1956, o garoto teve uma infância completamente caótica, tendo seu pai alcoólatra, Merle Allin, chegado a cavar a cova de toda a família no porão da casa, ameaçando matar a todos. No colégio, foi considerado um delinqüente juvenil, fazendo de tudo para chocar aqueles que estivessem próximos. E foi aí que GG – que já deixara de ser Jesus nessa época, afinal, sua mãe mudou seu nome por não achá-lo mais adequado ao garoto – descobriu a música.
Allin fez parte de várias bandas (muitas delas junto a seu irmão) tendo começado na música como baterista. Lançou seu primeiro disco, “Eat my fuc” (ou simplesmente EMF), em 1983. Entre as várias bandas com quem tocou estavam The Jabbers, mais tarde conhecidos como G.G. Allin & The Jabbers, onde G.G. foi baterista e vocalista (sendo apenas vocalista mais tarde), e começou a se tornar completamente incontrolável no palco. E, claro, cada vez mais viciado em drogas (se tornando, aliás, QUASE tão bêbado quanto Shane McGowan, que merece ser citado em uma próxima matéria).
Depois dos Jabbers, Allin entrou em várias bandas, sendo considerado um terrorista musical. Vale dar um destaque á banda The Texas Nazis (não, os caras não eram nazistas. O nome da banda era uma provocação aos rednecks nazistas texanos, que, aliás, odiavam o Allin).
Em 1991, finalmente, G.G. Allin forma o que foi a sua maior banda, a que mais chocou os espectadores. Não só musicalmente, claro. G.G. Allin & The Murder Junkies era o caos sintetizado em música. O inferno em palco. “O extremo do extremo”, como dito no Whiplash. As apresentações mais caóticas de Allin envolviam, entre outros atos, defecação em palco, copofagia, ataques violentos á platéia, cabeçadas no chão, cheio de cacos de vidro, fezes, pregos e o que mais tiver de terrivel. E ódio, muito ódio. O cara era quase um Spider Jerusalem, só que com dez vezes mais ódio e sem um alvo fixo.
Allin considerava o mundo todo completamente TANGA. Um bando de seres uniformizados vivendo vidas completamente patéticas, entediantes, sem sentido. Ele era o comedor, o cara, o último profeta do roquenrôu. E comia sua filha enquanto ce ia pra feira. Ao ser perguntado numa entrevista se ele realmente gostava da vida que levava, Allin respondeu “Eu como menininhas de 14 anos todas as noites e ce ainda quer me convencer que a SUA vida é que é boa?”.
Morreu de overdose no meio dos anos noventa, não conseguindo realizar sua maravilhosa idéia de se suicidar em palco. Enfim, no enterro do cara, nego deixou uma porrada de garrafas de vodka no caixão. E, claro, muita gente quis tirar foto com o Allin, abraçando o cidadão, pegando na PIROCA dele, essas coisas de fã.
Enfim, véi, G.G. Allin não pode ser entendido com palavras tão bem quanto com IMAGENS. Assim sendo, disponibilizarei aqui o link pro vídeo de um dos shows do cara. Vídeo esse, aliás, que não é recomendado pra menores de sessenta e cinco anos que nunca tenham sofrido qualquer problema mental grave.
GG Allin & the murder junkies – Bite it, you scum
Reparem na chave de pescoço que ele dá, pelado, na mulé da platéia.
Depois de fazer o velho cu doce, The Hives LIBERA (heh) o “nome provisório” para o próximo álbum, que ainda está sendo gravado: The Black and White Album. Ainda não há data de lançamento.
O que raios significa nome provisório? Significa que os caras querem avisar que estão gravando um disco novo, e talveeez vão colocar esse nome aí mesmo, se não surgir outro melhor (TAAANGA!). A banda, além de falar que o álbum Tyranossaurus Hives seria seu último trabalho, não gravou nada novo desde 2004, lançamento dessa álbum aí. Na boa? URRÚ! THE HIIIIIVES!
Nesse ano a coisa tá boa, vide Ozzy, Smashing Pumpkins, Queens Of The Stone Age, e até mesmo Foo Fighters. Tomaram vergonha na cara pra tentar salvar essa década ou é só um aviso de que coisa boa ainda existe?
O preconceito musical, o mesmo que “ultrapassa a velocidade do som”, citado na coluna anterior, é capaz de amar mais ao Metal que seus próprios fãs. É, algo bem óbvio. Assim como o Emo, o Metal é deveras criticado por mentes vazias, intolerantes e mal informadas. Ou você nunca ouviu dizer que Metal é coisa de SATANÍS?
Pra filtrar a cabecinha (heh) de vocês, decidi citar várias bandas, para vários gostos diferentes. Afinal, provavelmente você não deve saber, mas o Metal não é gritaria, pancadas fortes de bateria e guitarras xiando. E Metal também não é Iron Maiden, Slipknot ou Papa Roach. Metal, acima de tudo, é música. Iron Maiden, Slipknot e Papa Roach é coisa de tanga. TANGA!
Vamos começar pegando pesado: Slayer. O que eu recomendaria do Slayer? Na boa, o Undisputed Attitude, álbum de versões que os caras fizeram usando referências Punk e Hardcore (Como Minor Threat, com a faixa Filler / I Don’t Want To Hear It, a mais FODA do álbum). É perfeito pra você que quer entrar em forma, completamente impossível ficar parado com esse cd rodando. Mas, recomendando um álbum próprio dos caras… Seasons In The Abyss. Pra não perder tempo, se liga na faixa que leva o mesmo tipo desse álbum:
Fascinante. A banda faz um Thrash Metal “podrão”, um dos melhores. Esse som aí é mais leve, nada que faça você rachar o crânio. Aliás, agora, indo pro lado mais leve da coisa e abrindo passagem pro cara mais foda do punk, Jello Biafra, vamos falar de sua obra prima, em parceria com os Melvins: Jello Biafra With The Melvins. Eu disse leve? Ok, desculpem. Os caras fizeram o casamento perfeito do Punk com o Metal, criando um som bem industrial. O Punk, outro alvo do preconceito. Muita gente considera o Punk algo extremamente repetitivo, e até mesmo o Metal. Por quê? Por que elas não entendem NADA sobre música. Bandas como Dead Kennedys e Toy Dolls respondem isso por mim, mas vamos voltar á obra prima. O álbum Sieg Howdy! é espetacular, e o Never Breathe What You Can’t See não fica pra trás. Eu recomendo os dois, impossível recomendar só um. Músicas como Halo of Flies, Plethysmograph, The Lighter Side Of Global Terrorism e PRINCIPALMENTE Caped Crusader não podem ficar de fora do seu MP3. Mas vamos de Moon Over Marin:
Sim, o Jello pira. E, antes que você faça piadinhas, ele é bi. Agora, você já ouviu Corrosion of Conformity? Os caras são PIONEIROS, você devia pegar o álbum Deliverance, o mais Stoner deles, e ouvir até as músicas começarem a ecoar sem parar na sua cabeça, que já é oca. A não ser que você conheça a banda. É claro, eu não to dando uma de sabichão e mandando um “QUÊÊÊÊÊ? VOCÊÊÊÊ NÃÃÃO CONHEEEEECE?”, isso é deveras idiota. Tem gente que não conhece a Madonna ou que nunca viu a trilogia da Senhor dos Anéis (Como eu), e daí? Então, tá aqui sua oportunidade, vamos de Heaven’s Not Overflowing:
Sim, até o YouTube não colabora, os vídeos não estão lá com muita qualidade. Mas, falando em qualidade, sinceramente, o Metal é um dos estilos que sugam o máximo de criatividade de seus “servos” (Ok, eu to parecendo um cristão agora), o “repetitivo” que você conhece vem das bandas que não são criativas, sabe? E criatividade me lembra Stoner, que me lembra uma das maiores bandas, senão a maior, do estilo: Kyuss. Nada menos do que a banda que formou caras como Nick Olivieri (Ex QOTSA, e atual Mondo Generator, que é o nome de uma música psicodélica da banda Kyuss) e Josh Homme (QOTSA). Kyuss, assim como o QOTSA hoje em dia, trazia uma novidade em cada álbum novo, que não foram muito. Os caras não tinham medo de errar, e o álbum Blues For The Red Sun mostram que eles não erravam nunca. Ouça Thumb e, na sequência, a mais sensacional, Green Machine:
Metallica é a famosa banda que “cagou no pau”. Tinham tudo pra ser uma das maiores bandas de Thrash Metal, por quê não? Mas após a morte do baixista Cliff Burton, os caras adotaram um estilo mais comercial, e hoje em dia essa é uma das bandas mais odiadas pelos headbangers. Mas não podemos deixar de lado a banda que gravou One, Master of Puppets e Ride the Lightning, definitivamente. Pegue o Black Album se você quiser ouvir um som bem trabalhado, mas pegue o Master of Puppets se você quiser PIRAR. Metallica ainda conta com um dos maiores bateristas da galáxia, Lars Ulrich. Bom, era, vai. Então vamos com um som do último álbum citado, Battery:
Você prefere algo mais novo e… diferente? Vamos falar de algo literamente LOUCO, então. É a mistura de Hardcore com Thrash Metal (Vale lembrar, Trash quer dizer lixo, Thrash quer dizer espancamento, ou algo do gênero), dois vocais com gargantas mecânicas (Sim, não acredito que esses caras têm uma garganta humana) e músicos que, sinceramente, vão fazer você sacar o que eu quis dizer com criatividade. SikTh, pra quem gosta de gritaria. Pegue o álbum Death Of A Dead Day e me agradeça depois. Confira a faixa Bland Street Bloom:
Muita gente não aceita esse tipo de mistura no Metal, mas porra, estamos falando de preconceito, mesmo. Esse lance mais preservador da coisa não leva em nada, inovações sempre são bem vindas. Voivod é o exemplo de banda que os “tiozões” preferem. O álbum Katorz segue a linha Stoner, e é meu favorito. Você que gosta de Guitar Hero, já deve ter pirado com X-Stream. Se não, provavelmente vai pirar após ver esse vídeo. Mas chega de enrolação, vamos de The Getaway:
Se você curte Foo Fighters, provavelmente deve conhecer Probot, a banda de metal que o Dave Grohl criou convidando nomes de peso, como Max Cavalera (Ex-Sepultura, atualmente no Soufly) e Lemmy (Motorhead). Com um único álbum, apesar dos “nomes de peso”, a banda acaba fazendo um som mais comercial, mas que não deixa de ser sensacional. A faixa Centuries Of Sin abre o álbum com o vocal da banda Venom, Cronos. É a mais pesada, mas infelizmente a banda lançou apenas um som na mídia, Shake Your Blood, com o Lemmy:
Pra falar de Metal, 4 parágrafos mal são uma introdução. Falam muito de Beatles, Elvis, e toda a importância que esses dois trouxeram para o rock. “Se não fosse Beatles, essas bandas não existiriam”, quem nunca ouviu isso? Mas eu vou falar uma coisa pra vocês: Se não fosse Chuck Berry, Beatles… quem? Beatles e Elvis eram cópias descaradas e mal feitas do verdadeiro rei do rock. Eu diria que, se não fosse Beatles, bandas melhores poderiam existir e, quem sabe, o Indie seria algo interessante. Mas, por que diabos eu to falando isso? Bom, uma das maiores bandas de Metal DEVE ser citada nesse post. A banda que influenciou, e ainda influencia, muitas bandas por aí, e não só de Metal. E não estou falando de Led Zeppelin, outra banda TANGA! Eu estou falando de AC/DC, e se sua mãe te ensinou a fazer o “sinal da cruz” quando criança, é essa a hora de usar. Não vou recomendar nenhum álbum dessa banda, todos são os melhores. Infelizmente, tenho que recomendar uma música. Uma banda com uma letra como a de Whole Lotta Rosie merece o respeito da equipe desse site, definitivamente. Afinal, as gordinhas merecem muito mais que uma música: Merecem uma música do AC/DC.
Se alguém chegou até esse parágrafo com vida, provavelmente não vai passar daqui. Chegou a hora de Alice in Chains. “O QUÊ? ALICE IN CHAIS É T… GRUNGE!”. Mais desinformações. O Grunge não é um estilo musical. O Grunge reúne bandas alternativas, sendo elas até mesmo de Metal, com letras melancólicas e ídolos suicidas. Sim, agora você sabe porque DIABOS Pearl Jam e Nirvana fazem parte do mesmo grupo, sendo relativamente diferentes. Inclusive, na minha modéstia opinião, Alice in Chains é MUITO melhor que essas duas bandas juntas. Basta ouvir o álbum Dirt pra saber do que eu estou falando. Então, nada melhor que pegar um som desse álbum, Them Bones:
Esse texto só não foi um top 10 porque seria injusto, a maioria das bandas ficariam em primeiro lugar. Você já ouviu Superjoint Ritual? Banda de “Metal Maconha” pra uns, e a famosa mistura de Thrash Metal com Hardcore pra outros. Ouça The Alcoholik (Nunca vi um clipe tão tosco). Outra banda legal é Down, Stoner Metal, ou algo parecido. Ouça Stone the Crow, é sensacional. Hm… já faz idéia do que está por vir? Essas duas bandas são dele: Phil Anselmo. Agora sabe, né? Pantera. Eu tinha que deixar minha favorita pro final, é claro. E é difícil recomendar um álbum dessa banda, mas eu fico com o Cowboys From Hell, que trás grandes clássicos como a faixa que leva o nome do cd, Heresy, Cemetary Gates… esse cd é indispensável, e fãs de Guitar Hero quebram a cabeça e os dedos tentando tocar Cowboys From Hell. Então, vamos de Heresy, mesmo. SCRRREEEEEAAAAAAM!
Agora, imagina as duas bandas acima unidas. Tá, nem tanto, o vocal de uma banda faleceu, e o vocal de outra banda saiu da mesma. No que dá? Em um tributo, eu diria. O vocalista Phil Anselmo dividiu o palco com a banda Alice in Chains para homenagear o finado Layne Staley, vocalista da banda. Eu quero viver mais uns anos pra poder afirmar que essa é a melhor música de todos os tempos. Com vocês, Would?:
AUMENTA O SOM! É porque o áudio do vídeo tá MUITO baixo, mesmo. Enfim, agora chega, o resto é com vocês. Mas não pára por aqui, eu queria mostrar pra vocês a obra prima do ano, por Ozzy. I Don’t Wanna Stop, com ele, Zakk Wylde (Black Label Society). SOM DO ANO!
Agora você sabe um pouquinho de Metal. Ou pelo menos conhece um pouquinho de algumas bandas. É claro que tem muito mais, como Sepultura, mas eu não vou cortar o queijo e dar na sua boca. Não vou e nem quero mudar a opinião de ninguém com esse pequeno texto, mas é um equívoco falar que Metal é som de drogado e pessoas sem cérebro. Nos EUA mesmo, foi feito um estudo que comprovou que os estudantes mais intelectuais estão é ouvindo essa barulheira pra “distrair”. Existe muita coisa ruim no Metal, mas por que dar sempre atenção a só elas? Existe muita coisa ruim em todos os estilos, e eu garanto que se todo mundo desse uma chance pra cada estilo, a coluna da semana anterior não teria existido. Ah, e eu não sou metaleiro, que fique bem claro. Se bem que uma calça de couro coladinha ficaria bem em mim. (heh)
Pretender é o nome do som que vazou na internet nesses dias. A faixa faz parte do novo álbum da banda de Dave Grohl, Echoes, Silence, Patience and Grace, que chega ás lojas no dia 25 de Setembro. Então, quer saber como ficou?
Introdução CALMA, contradizendo o que o Grohl disse aqui. Aí cê já pensa: “Não acredito que ele foi TANGA o bastante pra fazer isso com a g… URRÚ!” – É quando um riff entra com a voz EMPOLGANTE de Grohl, e a coisa vai animando. Aí cê pensa: “Porra, o único TANGA aqui sou eu!”. E é. Aí chega o refrão e cê nem sabe mais o seu nome, quanto mais quem é tanga e quem não é. Refrão ALTAMENTE empolgante, com uma passagem de bateria no final. Depois, de volta ao riffzinho empolgante, e por aí vai. REFRÃO, e aqui você já deve estar jorrando sangue pelos ouvidos e queimando a caixa ESQUERDA do seu som, que é a que sempre estraga primeiro. Tive que trocar as caixinhas do meu PC duas vezes, por ter deixado as caixinhas esquerdas caírem, duas vezes. Agora, uma ponte, onde uma empolgação NOVA surge, aí tudo se acalma. Aí, o refrão ATROPELA TUDO e você decide fazer um bate-cabeça com a sua mãe, que acabara de entrar no quarto. Até ela se empolga com essa OBRA PRIMA da banda. Aí a música acaba e você fica PUTO por não ter programado o repeat.
Foi assim que ficou. Pretender, definitivamente, me tirou do sério e mais uma vez provou que os caras do Foo Fighters não fogem da linha, inovam e impressionam cada vez mais, ainda dando uma pausinha pra um acústico. Dave Grohl ficando velho? VOCÊ está ficando velho, rapaz. E eu vou ficar careca, tendo que esperar o dia 25 de Setembro chegar.
Keep you in the dark you know they all pretend
Keep you in the dark and so it all began
Send in your skeletons
Sing as their bones go marching in again
They need you buried deep
The secrets that you keep are ever ready
Are you ready
I’m finished making sense
Done bleeding ignorance at home defense
Spinning and (spinning)/(spin it) deeper
The wheel is spinning me
It’s never ending
Never ending
Same old story
What if I say I’m not like the others
What if I say I’m not just another one of your plays
You’re the pretender
What if I say I will never surrender
In time or so i’m told
I’m just another soul for sale
Oh well
The page is out of print
We are not permanent
Temporary
Temporary
Same old story
What if I say I’m not like the others
What if I say I’m not just another one of your plays
You’re the pretender
What if I say I will never surrender
I’m the voice inside your head
You refuse to hear
I’m the face that you have to face
Mirroring your stare
I’m what’s left
I’m what’s right
I’m the enemy
I’m the hand that took you down
Bring you to your knees
So who are you
Yeah who are you
Yeah who are you
Yeah who are you
Keep you in the dark you know they all pretend
What if I say I’m not like the others
What if I say I’m not just another one of your plays
You’re the pretender
What if I say I will never surrender
So who are you
Yeah who are you
Yeah who are YOUUUUUU!!!!
A banda mais foda da galáxia, AC/DC, fechou um acordo com a operadora de celular Verizon Wireless e “estréia” no mundo da música online. A operadora vai vender os álbuns da banda pela internet, já que por celular fica meio… difícil baixar álbuns inteiros. Bom, pelo menos por enquanto.
A faixa You Shook Me All Night Long é a única que será vendida separadamente, de todos os álbuns da banda. Cada álbum custará 12 dólares, e, se eu fosse você, me ligaria na coluna New Emo de amanhã, que terá um pouco de AC/DC. E, sinceramente, um POUCO de AC/DC é coisa PRA CARALHO!
No dia 17 de Julho o YouTube PAROU pra ver um vídeo onde detentos de uma cadeia de Filipinas dançavam ao som de Thriller, do astro pop Michael Jackson. Esse aqui, ó:
O vídeo foi visto por mais de 1 milhão de pessoas em uma semana, sucesso absoluto. Agora, no dia 1º de Agosto, uma sequência foi lançada. Tá afim de ver ela? É só clicar aqui!
Não publiquei o vídeo aqui porque o código do vídeo usado para inserir em sites foi desativado. Eu poderia dar um jeito de BURLAR isso, mas vamos deixar como está. Tava vendo aqui, esses caras dançam bem. E vendo essa coreografia de zumbis, será que eles não gostariam de fazer parte do filme A Capital dos Mortos?
Ou, ao menos, nada “limpo”. O cara disse em uma entrevista para a MTV gringa que passou semanas ouvindo Slayer. É claro que seria exagero esperar que o novo álbum do Foo Fighters, Echoes, Silence, Patience and Grace, entre pra história do thrash metal, mas é de se esperar algo que, ao menos, se aproxime a Probot, banda de metalzão formada por Dave Grohl há uns tempos.
Mas é só minha opinião. Agora é só esperar: 25 de Setembro sai o novo álbum do Foo Fighters! E, já adianto que terá material por aqui sobre o álbum, incluindo os outros da banda, e até mesmo projetos paralelos de Grohl. Não, não estamos falando de um especial. Bom, eu acho que não.
Acho que não há um assunto melhor pra começar uma coluna com esse nome: Gostos. Afinal, quem raios levaria o nome “New Emo” a sério? Nem os emos levariam a sério. Mas New Emo é apenas o nome da coluna de música, podem ficar tranquilos. Ou não, afinal, o primeiro texto dela é por minha conta.
Enfim, hoje em dia o babado é ser INDIE. E como não poderia ser diferente, todo babado é amado por uns, ignorado por poucos, e odiado por muitos. Os emos que o diga, comunidades que odeiam emos no Orkut só perdem pra comunidades do Chaves. Então, é assim: O babado (Não acredito que usei essa palavra três vezes no mesmo parágrafo) cai na mídia, e quem aderia ao babado anterior, passa a aderir esse – na maioria das vezes. Mas nada disso vem ao caso, foi inútil você ter lido esse parágrafo.
Agora, tente falar mal de Beatles, por exemplo. Ou fale apenas um “Eu não gosto de Beatles”. O que acontece? Uma MULTIDÃO vai te socar, enquanto outra louva a banda, dizendo que ela é a maior banda de todos os tempos, e também uma das maiores influências pras bandas de hoje. Fãs de Beatles não devem bater muito forte, então é aí que você levanta e se pergunta: “E DAÍ?”. Mesmo que a banda seja mesmo uma das maiores, não significa que você vai gostar dela. O conceito de bom e ruim é totalmente pessoal, é inadmissível o fato de que pessoas simplesmente ignoram esse fato. E isso não é só na música, é óbvio. Se você falar mal do Steven Seagal, os fãs dele vão querer fazer um exame de próstata em você com uma britadeita. “Mas eles têm o direito de reclamar, eles são fãs!”. Direito de reclamar qualquer um tem, mas o direito de criticar o gosto do outro, como eu disse acima, é inadmissível. Eu acho Led Zeppelin uma banda chata pra cacete, e a história da banda não vai mudar minha opinião sobre ela, afinal, se a música não me agrada, por que raios eu iria curtir uma das maiores bandas de heavy metal (Pelo menos naquela época) do mundo?
O ser humano é tão irônico a ponto de não saber usar a ironia de forma “correta”. Afinal, é irônico o fato de duas pessoas saírem na porrada porque uma ama Magic Numbers e a outra odeia. Que diferença faz? Um “Rolling Stones é uma merda!” é equivalente a um “Sua mãe é aquela alí? Ooopa, comia direto na faculdade, ela faz um boquete sensacional. Se pá, você é meu filho.” para uns, e pra quem não tem um pingo de senso de humor, isso aí é de se tirar do sério, mesmo. Mais algumas “traduções”:
– Beatles é chato pra cacete!
– Dormi com a sua irmã semana passada e obriguei ela a liberar a croaca.
– Elvis? Bela merda.
– Cara, você tá bem? Comi sua mina ontem e ela me passou chato!
– Rock é uma porcaria.
– Traí você com a sua melhor amiga, amor. Não, saí com essa na semana retrasada, to falando da Márcia, sabe? Então, dormi com ela ontem. Me perdoa?
Quando você for falar mal de algo que todo mundo gosta, melhor ficar quieto. Lembre-se sempre: Falar mal de algo idolatrado pela sociedade é ser diferente, e ser diferente, segundo a sociedade, é ser especial, segundo a AACD. O preconceito musical, literalmente, ultrapassa a velocidade do som.
O segundo cara mais foda da galáxia, se falando de música, Josh Homme, decidiu ser… inusitado no novo álbum da banda de stoner rock Queens Of The Stone Age: “Vamos usar nosso lado feminino nesse álbum.” – Foi o que ele disse. E descreveu o álbum como “Obscuro, pesado, e elétrico, meio como um construtor de obras“. Após o, na minha opinião, fiasco com o álbum Lullabies To Paralyze, o Queens Of The Stone Age não esconde a falta que o baixista Nick Olivieri faz.
A faixa Sick, Sick, Sick foi a primeira divulgada, e ela conta com a participação do vocal da única banda ex-indie legal: Julian Casablancas, The Strokes. Aí você pensa: Pode ser uma mistura bacana. Mas… se não falassem que essa música é do QOTSA, provavelmente você diria que ela é de QUALQUER banda, MENOS do QOTSA. É quando você pensa “Puta merda, mané lado feminino, os caras mudaram de vez”. É isso que você vai dizer, ou disse, após ouvir o Era Vulgaris pela primeira vez. É claro que após o álbum Songs For The Deaf, seria quase impossível cobrar por um álbum melhor, mas não era de se esperar que uma banda como o QOTSA fosse cair tanto. É claro, tem o fator “Não temos mais o Nick Olivieri”, e muita gente diz que o fato de o Dave Grohl estar no comando das baquetas no álbum Songs For The Deaf foi primordial pra que o álbum fosse o melhor da banda. Grohl é o cara mais foda da galáxia se falando de música, mas não merece todos os créditos por esse álbum – e quem ouviu o álbum Rated R sabe do que eu estou falando.
Mas enfim, voltando ao Era Vulgaris, talvez eu esteja sendo dramático ao falar que os caras despencaram no quesito qualidade. O fato é que o som não é o mesmo, e ouvir a faixa I’m Designer, som… distorcido, é falar “ISSO não é QOTSA”. Battery Acid é outro exemplo de som distorcido, mas não se compara por ser dançante.
O que falar, no geral, sobre o “lado feminino” da banda? É um lado mais dançante, psicodélico, com algumas chiadeiras e efeitos que você não imaginaria que o QOTSA fosse usar algum dia. Ou imaginaria, já que os caras são criativos pra cacete e sempre trazem uma novidade em cada álbum. Deve ser por isso o drama. Talvez o estilo dos dois últimos álbuns não tenham agradado muito meus ouvidos, mas eu diria que o Era Vulgaris, em questão de criatividade, é superior ao Lullabies To Paralyze, que é BEM cru. Só ouvindo o álbum várias vezes pra perceber, por exemplo, que as faixas Misfit Love e Turnin’ On The Screw lembram um pouco os primeiros trabalhos da banda, e que, definitivamente, todo aquele scream do Nick Olivieri ficou pra banda Mondo Generator, e só.
O álbum ainda traz a faixa Make It Wit Chu, regravação do som I Wanna Make It Witchu, da banda Desert Sessions, baladinha bacana que traz ela, Brody Dalle, nos vocais de apoio. O som 3’s & 7’s, pelo menos em seu refrão, traz lembranças do álbum Songs For The Deaf. Suture Up Your Future lembra um pouco o álbum Queens Of The Stone Age, talvez. A faixa River In The Road traz Mark Lanegan, antigo guitarrista da banda, nos vocais de apoio. Taí outro que faz falta. Run Pig Run fecha o álbum com distorção e variações, e até alguns… assovios.
Resumindo, não espere muito do álbum Era Vulgaris, se você é fã da banda. Se você está a procura de algo diferente, pode se deliciar com o álbum. Afinal, o álbum A NÍVEL DE QOTSA, é… regular. O álbum A NÍVEL DE stoner rock, é fraco. Agora, o álbum A NÍVEL DE som diferente, é bacana. Ao menos a banda não deixou os fãs na mão.
Era Vulgaris – Queens Of The Stone Age.
1. Turning On The Screw – 5:20
2. Sick, Sick, Sick (Participação de Julian Casablancas, dos Strokes) – 3:34
3. I’m Designer – 4:04
4. Into The Hollow – 3:32
5. Misfit Love – 5:39
6. Battery Acid – 4:36
7. Make It Wit Chu (Regravação de “I Wanna Make It Witchu” da banda Desert Sessions, com a participação de Brody Dalle) – 4:50
8. 3’s & 7’s – 3:34
9. Suture Up Your Future – 4:37
10. River In The Road – 3:19
11. Run Pig Run – 4:48