A nostalgia é uma vadia. E eu não estou falando de canais de youtubers pseudo nerds, não senhores. Eu to falando daquela falsa lembrança de que na minha época tudo era muito melhor. E é justamente por causa dessa maldita nostalgia que eu juro pra mim mesmo, e muitas vezes para os outros, que os filmes da década de 80 são clássicos e jamais serão superados por remakes, reboots ou filmes novos que tentam beber da mesma água. Eu sei, eu to errado, mas foda-se. E então quando aparece alguma coisa nova homenageando aquela época maravilhosa (80’s 4evah), que eu praticamente não vivi (89, bitches), eu dou uma bela duma pagada de pau, como ocorreu com Kung Fury e agora com essa delícia de Stranger Things.
Semana passada rolou o que foi chamado de UFC Fight Week, três dias de paz, amor e música muita luta: Na quinta, rolou a disputa pelo cinturão dos Leves entre Rafael dos Anjos e Eddie Alvarez; na sexta, a final do The Ultimate Fighter 23, com o combate entre as Peso-palha Joanna Jedrzejczyk e Claudia Gadelha e, no sábado, a edição comemorativa mais importante do ano, o UFC 200, que já começou cagada. Com dois dias de antecedência, Jon Jones foi pego no exame antidoping não por uma, mas duas substâncias proibidas, sendo defenestrado do card, deixando o campeão interino, Daniel Cormier, desolado, pensando sobre o prejuízo financeiro e emocional de segurar essa barra que é ter Bones como principal oponente. Quem entrou para salvar o dia foi Anderson Silva, que não tinha nada a perder. Muito pelo contrário. Só vi vantagens. Engordou a conta bancária e lutou sem a menor obrigação de vencer. Só na brisa. Sobrou zica até para Bruce Buffer, o apresentador, que também quase desfalcou a semana mais importante da organização ao lesionar a perna numa batalha… de lip sync. Tem como ser mais maravilhoso? Não tem. Apesar da dor e das dificuldades, ele conseguiu comparecer. Estimamos melhoras.
Mas vamos por partes, porque rolou muita coisa nessa que foi uma espécie de festa estranha com gente esquisita. Chega mais!
Caso você não saiba, Penny Dreadful era uma série protagonizada por Eva Green e contava a história de um grupo de personagens conhecidos da literatura, como o Doutor Frankenstein, Dorian Gray, Mr. Hyde e outros… Era uma espécie de Liga Extraordinária, menos melancólica que as HQs de Alan Moore e mais sombria do que o filme de dois mil e pouco. E como toda boa série, ela foi brutalmente cancelada e assassinada.
Se você colocar dois nerds em uma caixa e fecha-la, os nerds estão discutindo e não discutindo ao mesmo tempo? Se dois nerds discutem no meio da floresta e não tem ninguém pra ouvir, eles fazem barulho? Água mole em pedra dura, tanto bate até que provem qual é melhor, Marvel ou DC? Existe uma realidade onde os quadrinhos discutem sobre os nerds? Isso e muito mais você não descobrirá aqui! continue lendo »
É TETRA! Estava com saudades de acompanhar uma série… Séria. Depois de me apaixonar por Tom Ellis na divertida Lucifer e do retorno de Pânico, Bloodline caiu de paraquedas na minha vida. Sem paciência pra zapear as sugestões de programação do Netflix à captura de algo que me despertasse interesse, me deixei surpreender pelas circunstâncias. Não li sinopses, não busquei elenco, gênero. Nada. O nível de procrastinação era tão alto que se fosse Hannah Montana, eu teria visto. But not today, Satan. Joguei na roleta da preguiça e dei sorte de embarcar na história da família Rayburn e seus mistérios. continue lendo »
Se tem algo bom pra dizer desta série é que a abertura é de arrepiar. As cenas e os sons são de uma estranheza que eu ouso dizer estar no mesmo nível de A Bruxa. Mas calma, não vai se empolgando não porque é só isso mesmo.
Eu vou reclamar que algo muito batido, mas foda-se: Chega de continuação. De prequel. De nova trilogia, de spin off, que continuação nos quadrinhos, de graphic novel e de minissérie pra internet. O problema é que fã é tudo uma bosta, sem nenhuma vontade própria, uma falta intrínseca de bom senso e bom gosto e total e completa incapacidade de aceitar finais. Porque, olha só: Tua mãe vai morrer. Teu pai também, você, teu cachorro, a vizinha gostosa, o carteiro (Que é o seu pai biológico) e esse monte de sanguessugas que você toma por ídolos.
É hora do Bacon Show! Sai de casa comi pra caralho. É 7 anos, porra! Não, você não está lendo errado, Bacon Show é a evolução do Baconews, agora com menos notícias, mas com mais pitacos, mais quadros e mais babaquice.
Nota do editor: E mais atrasos, já que era pra ter saído antes.continue lendo »
Além da Imaginação não foi só uma série, foi a mais importante série de sci-fi e fantasia que já existiu. Criada por Rod Serling, um roteirista até então frustrado com os rumos da carreira e com muita bagagem, era um homem que considerava suas bandeiras ideológicas relevantes demais para não falar sobre elas. Desejava fazer algo grande que pudesse entreter e, ao mesmo tempo, abrir os olhos da sociedade americana para os rumos da humanidade. Com seu pessimismo hobbesiano, escreveu cerca de 90 dos 153 episódios. Com o total de 5 temporadas bem-sucedidas, tem como principal legado ainda ser lembrada como referência em ficção científica e fantasia mais de 50 anos depois de sua criação, graças a seus plot twists e originalidade. A característica principal são as narrações no início (Que serão, no caso, as legendas das fotos. Em inglês, porque se for traduzir o texto não sai. Desculpem pelo vacilo) e no fim de cada episódio, feitas pessoalmente por Serling, com observações sobre o destino de seus personagens. continue lendo »
E chegamos ao final da primeira temporada da mais nova série da DC na televisão. E se levarmos em conta que Legends of Tomorrow só existiu porque os produtores do universo cinematográfico da DC proibiram os produtores do universo televisivo da DC de usarem o Esquadrão Suicida, o saldo foi mais do que positivo. Claro que nem tudo foram flores, mas é mais do que algumas séries da Marvel conseguiram por aí. É, ainda tô reclamando das péssimas ideias que foram Agente Carter e Most Wanted.