Caras, quantos filmes fodas você já viram que conseguiram desenrolar uma trama foda em uma hora e meia? Até existem aqueles que tem algo mais a contar e tornam-se trilogias, mas de qualquer jeito, o ponto que eu quero chegar é: Se Donnie Darko, com toda sua fodelice resolveu tudo em uma hora e meia, quem Supernatural, Arrow e outras séries mais pensam que são pra precisarem de 22 episódios de 45 minutos cada pra contar uma caralha duma história? Nego tá te fazendo de trouxa, cara.
Eu sempre defendi American Horror Story com unhas e dentes. Com todas as incongruências e excessos, a qualidade do seriado do FX residia justamente nas personalidades que contavam a história e nas escalações. Isso é fundamental em antologias. Como uma temporada é independente da outra, os autores precisam manter o público fiel não apenas à história que está sendo contada no momento, mas à todas que eles pretendem contar. Com AHS não é diferente. A primeira temporada, Murder House, teve uma estrutura sensacional e sem pontas soltas. Os bons atores surpreenderam, assim como a qualidade da maior parte dos personagens. E apesar de ter odiado a protagonista a ponto de querer matá-la com minhas próprias mãos, assisti a todos os episódios em inacreditáveis dois dias.
Asylum pecou pela confusão de elementos. Nazismo, ETs, terapias psiquiátricas desumanas, zumbis, possessão e um assassino em série de mulheres transformaram a segunda temporada em caos. Em contrapartida, o mistério acerca da identidade do grande vilão, BloodyFace, personagens interessantes, o melhor elenco possível e participações especiais movimentaram o público. Foi muito fácil, para mim, relevar o mix bizarro de horror quando tinha na tela Zachary Quinto, Jessica Lange, Lily Rabe, James Cromwell e Joseph Fiennes em papéis de destaque. O mesmo não aconteceu com a terceira temporada, Coven.
Ontem, queridos amigos, saiu mais um trailer da quarta temporada que TÁ TODO MUNDO ESPERANDO MAL POSSO SEGURAR OS RIOS NA PEPECA PRA VER, digo, que tá todo mundo esperando só mesmo. Enfim, mesmo que cê seja daqueles mal amados que não curtem putaria, sangue e todas as coisas pelas quais vale a pena viver, sugiro fortemente apertar o play e AI MEU DEUS HÁ ÁGUA NESTA PEPECA SIM OU CLARO.
Ok, foi exagerado, mas AI MEU DEUS, NÂO PARA DE JORRAR. Ok, só dá o play aê logo. continue lendo »
Anteontem eu tava alegremente vendo o 9gag, site famoso por ser a fonte [Nota do editor: Tá mais pra centro de kibagem] daquelas imagens que você vê compartilhadas no seu Facebook todo dia – na internet brasileira nada se cria, tudo se copia e tudo se transforma (Em algo pior). Mas enfim. Enquanto via os posts das últimas horas passei, como de costume, por um número indefinido de imagens mencionando um personagem chamado Ron Swanson, que aparentemente é uma das sensações do momento na internet em inglês. Cansado de não entender do que os gringos tavam falando, fui atrás de saber quem diabos é esse cara. E o que eu encontrei foi uma série chamada Parks & Recreation. Sabendo que nossos leitores são em sua maioria hipsters pessoas antenadas, que descobrem séries e filmes antes de todo mundo, vim aqui perguntar: Alguém aí assiste essa parada?
Ok, a parte da lâmpada eu não sei porque eu tou usando. Talvez por causa das inúmeras piadas existentes que envolvam o padrão “Quantos x são necessários para trocar uma lâmpada?”. Mas isso não vem ao caso. Talvez porque trocar uma lâmpada seja o que menos importe pro Wilfred. Pera, cês não conhecem o Wilfred?
Meses atrás escrevi sobre estar redescobrindo uma das séries que marcaram minha vida nos anos 90: Arquivo X. Assisti as nove temporadas dela, gostei muito (Menos a última que realmente marcou a derrocada do negócio). Mas, precisamente hoje, consegui pela primeira vez todas as temporadas da série que praticamente foi o meu motivo começar a assistir séries em primeiro lugar. Estou falando de um ícone da última década do século XX. Estou falando de Seinfeld. Vem comigo.
Comecei a assistir Masters of Sex por motivos de: Não tinha nada melhor pra fazer. Em um calor de 40°, no Rio de Janeiro, sairia do meu ar condicionado e do meu sofá pra fazer o que? Desenvolvi, aliás, nesse verão, uma relação muito íntima com o Net Now, que me fornece todo o entretenimento que eu preciso por zero reais, pois raramente vale a pena pagar para ver algo. O melhor conteúdo é gratuito, o que não é muito inteligente da parte deles. Enfim, foi numa dessas manhãs bem calorentas que aluguei gratuitamente a série protagonizada por Michael Sheen e Lizzy Caplan. continue lendo »
Eu não sei vocês, mas eu gosto de nonsense. É agradável não ter de pensar, de vez em quando. Desligar o cérebro e curtir, sabe? Eu já penso demais na vida, por que caralhos eu teria que pensar quando eu tou me divertindo, AKA não pensando? E eu tenho que agradecer à Doutora do Amor, aquela cretina que me mostrou os vídeos do Cueio.
Ah, mais uma novela se encerra para dar lugar a outra que vai ser mais do mesmo. Amor à Vida foi uma novela muito, muito ruim. “Todas as novelas são ruins”, vocês dirão. E eu responderei o óbvio: Não, não são. Isso é senso comum. As tramas decaíram de um tempo pra cá, o que não quer dizer que sempre foram desinteressantes ou que continuarão sendo. Walcyr Carrasco cagou no roteiro colocando Paolla Oliveira e Malvino Salvador como protagonistas, transformando Marina Ruy Barbosa em fantasma porque a jovem não quis raspar o cabelo e deixando tramas inacabadas no meio do caminho, esquecendo personagens. Enfim, Amor à Vida se resumiu em uma personalidade: Félix, uma bicha má que jogou um bebê numa caçamba. NUMA CAÇAMBA!
Antigamente a pressão por IBOPE era menor e a concorrência também, então criava-se mais livremente. Ninguém tinha computador, tablet, academia não era parada obrigatória todos os dias. Assistir novela era parte do cotidiano porque não tinha nada melhor. Hoje as distrações são maiores e o autor precisa ser muito habilidoso para manter o interesse do público. Agora é a vez do Maneco, presidente da Associação de Moradores do Leblon e maior divulgador do bairro no país, chutar Walcyr Carrasco do horário nobre e apresentar mais uma Helena com conflitos amorosos, disputando e sendo disputada em uma história onde nos perguntamos: Vale tudo por amor? continue lendo »
Porra, acabou. O último dia do 11° [13°?] Doutor chegou e ele provou que é um verdadeiro herói. Tanto o personagem quanto o ator, já que permitiram um pequeno discurso de Matt Smith na hora da regeneração. Querendo ou não, todos devem admitir que Doctor Who é um clássico e merece respeito por existir a tanto tempo, e a trilogia final do 11° Doutor deixa bem claro o motivo do sucesso da série. A fodacidade das pessoas envolvidas nela. O Doutor está morto, vida longa ao Doutor.