Tento não parecer muito saudosista nas colunas, mas é batata que a gente sempre vai reclamar que na nossa infância/adolescência tudo era melhor que hoje. Além de ser natural, afinal guardamos as boas lembranças e ficamos putos com o que acontece no agora, também há o lance da memória afetiva, afinal, nessa época, éramos crianças mimadas que os pais faziam de tudo e mais um pouco para agradar, sem preocupações com contas, cheque especial, projetos no emprego, e se aquele filho mala chato que você não cuida direito não vai rachar a cabeça correndo por aí.
Explicação dada, para justificar o saudosismo de hoje, uma coisa que sinto falta nos desenhos de hoje são os curtas-metragens, desenhos com até 10 minutos que raramente vemos em circuito comercial (TVs aberta ou fechada) hoje em dia.
Lembro que ia falar sobre isso dias atrás, mas acabei me deixando levar por outros assuntos e esqueci completamente. Até ver uma matéria a respeito e lembrar com fúria disso: Hollywood quer acabar com nossos clássicos!
O assassinato da moda é em relação ao Speedy Gonzalez, ou Ligeirinho, como ficou conhecido por aqui. A história sobre o rato mais veloz do México iria para a tela grande talvez em formato CG ou animação digital mesmo, como em A Lenda de Beowulf. continue lendo »
Continuando o assunto do meu ultimo texto, nada mais justo do que dedicar alguns parágrafos para elogiar ao invés de falar mal. Só dá pra dizer que uma série é uma merda graças ao fato de que, em algum lugar do mundo, existe algo que não o seja. O problema é que o bom é muito mais subjetivo do que o ruim, tomem como exemplo o digladio sobre os gigantes azuis de Avatar. Afinal, o filme é bom ou ruim? Vou dar minha opinião: Ele é bom, mas por motivos bem específicos. Eu achei que as mensagens, ainda que inegavelmente óbvias, foram apresentadas de uma forma inovadora. Sim, isso se dá, em grande parte, graças à tecnologia utilizada, mas entenda que, a meu ver, um filme é uma fórmula de vários elementos. Eu sou do tipo que não engole um filme bom com a fotografia ruim ou um filme ruim com a trilha sonora incrível, por exemplo. É uma formula, e a de Avatar deu resultados (Mas não supera Star Wars. James, pode voltar pra prancheta de trabalho). continue lendo »
Todos os meios de comunicação evoluem. O que conquista as bilheterias do cinema hoje não é o que o fazia há dez anos (Muito embora, hoje ou há dez anos, seja sempre filme do James Cameron). E não só o que vemos mudou, mas como vemos. Existe uma mudança fundamental acontecendo na forma que consumimos. Esqueça os grandes clássicos, o que o Looney diz em sua coluna sobre grandes livros é delírio de um lunático (Literalmente). Tudo o que há para se dizer, pode e o será em 140 caracteres! Não que eu não aprecie um bom livro, mas existe certo grau de verdade em minhas palavras, pois as pessoas simplesmente não têm mais tempo. Entre emprego, namorado(a), estudos, prazos pra escrever as colunas do Baconfrito, trânsito, contas e uns telefonemas esporádicos para avisar aos pais que ainda “tá vivo e inteiro”, o ser humano não tem mais tempo livre. Não que, na maior parte dos casos, algum desses colunistas possa ser chamado de humano, mas deu pra entender.
Weeds: mentiras, drogas e humor negro em 30 minutos
Última semana do mês, logo, tome nostalgia na cabeça. Escolhi esse clássico da década de 90, talvez um dos últimos desenhos que tinha lição de moral no final. Mas era bem diferente daquelas encheções da década de 80. Ok, quase indo para o final já, vamos ao início. continue lendo »
Primeiramente: prazer. Podem me chamar de Egotista. Ou não. Se preferirem, meu nome é Diego. Sinceramente, eu não ligo. Sou dos novos estagiários e por isso quem fizer piadinhas sobre servir café vai receber meu eterno desprezo. Com cuspe. Sou um estudante de design me especializando em tendências e hábitos de consumo, que, por acaso, é viciado em séries. Minha função aqui será dizer que o que você assiste é uma merda, e nada melhor do que começar explicando o motivo de ser uma merda. continue lendo »
Se foder esse povo que fica falando “GEI GEI GEI” quando o assunto é Buffy. Sério, cês ao menos já assistiram a série ou
a) ficaram sabendo dela porque sua prima não para de falar de “Angel e Buffy”, daí o mimimi;
b) assistiram ao filme, que não tem NADA A VER com a série;
c) cês só são chatos pra caralho, mesmo?
Faz tempo que não faço uma lista, aí estava vendo que em alguns desenhos existem personagens insuportáveis, daqueles que praticamente quase estragam o desenho.
Resolvi, sem pesquisar muito, puxar alguns de cabeça e ver quais os personagens mais malas do mundo da animação.
Se ficar bom, faço outra só com personagens chatos dos longas-metragens.
Como o espaço anda meio parado, claro que devido ao colunista, e também o mid-season americano não anda muito animador (A temporada como um todo), resolvi comentar a listinha das “10 melhores séries no ar atualmente”, da revista gringa Entertainment Weekly.
Nem vou perder meu tempo dizendo que concordo ou não com a posição de determinada série ou mesmo que está faltando esta ou aquela série, pois séries são paixões de gostos especificamente particulares. O legal de uma lista de uma revista conceituada é ter uma noção do que anda produzindo a televisão americana atualmente. Vamos a ela: continue lendo »