Quando a música vira desenho animado

Televisão quarta-feira, 07 de janeiro de 2009 – 8 comentários

O mundo da música sempre flertou bem com as animações, seja na forma de videoclipes ou de desenhos animados próprios.

Como o assunto aqui é desenho, então vou falar das bandas que viraram desenhos, sejam reais ou fictícias. continue lendo »

Séries da Terra da Rainha

Sit.Com terça-feira, 06 de janeiro de 2009 – 1 comentário

Intervalo no ritmo de exibição dos episódios das séries americanas sempre abre espaço para conhecer algumas séries esquecidas, deixadas de lado, ou mesmo aquelas séries produzidas em outros paises. Atualmente, o segundo país mais conhecido no meio, isto é, produtor de séries, é a Inglaterra.

Nestas últimas semanas corri atrás de duas séries inglesas bastante recentes com temas muito interessantes. São elas: Survivors e Apparitions.

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As animações que virão em 2009

Televisão quinta-feira, 01 de janeiro de 2009 – 4 comentários

Primeira coluna de 2009 e, ao invés de fazer o tradicional balanço do que passou, vou fazer uma perspectiva do que nos reservam os grandes estúdios para a animação deste ano.

Não falarei sobre o que pode vir para a TV porque geralmente, quando há alguma novidade, ela é lançada quase que instantaneamente por aqui, inviabilizando qualquer comentário deste escriba.

Mas para a tela grande a situação muda um pouco, vejamos o que está programado para este ano que se avizinha (bonito isso, né). continue lendo »

O que se salvou, até agora, nesta temporada

Sit.Com terça-feira, 30 de dezembro de 2008 – 2 comentários

Na coluna passada comentei alguns dos erros desta temporada 2008/2009, que estão prejudicando a audiência de quase todos canais americanos, sempre esclarecendo que esta crise se instalou já na temporada passada, na pré-greve dos roteiristas. O que se nota nesta temporada é que a maioria das séries (incluindo as séries de grande audiencia como CSI, Grey’s Anatomy e Desperate Housewives) está apresentando uma temporada apenas regular (quando não irregular), alternando bons/ótimos episódios com episódios esquecíveis ou apenas discretos.

Pois bem, hoje chegou a vez de invocar algumas séries que estão passando por um excelente momento, apesar de tudo. continue lendo »

As melhores animações de Natal

Televisão quarta-feira, 24 de dezembro de 2008 – 2 comentários

Chegou a penúltima coluna do ano, e a primeira na casa nova.

Semana passada, infelizmente, não foi ao ar, por conta das mudanças (sendo o primeiro, não intencionalmente, a honrar o nome de Pipoqueiros deste site), nesta volta, em dia diferente, não retomarei do ponto em que parei a última, afinal, é Natal.

Oras, e o que isso tem a ver com este Papo Animado? continue lendo »

Um apanhado do que Derrubou a Temporada 2008/09

Sit.Com terça-feira, 23 de dezembro de 2008 – 1 comentário

Ao invés de fazer listinhas com o que de melhor foi exibido ou não neste temporada, até porque o momento certo destes balanços é em maio ou junho quando verdadeiramente terminam as temporadas das séries e não neste intervalo do fall season. Por isto resolvi fazer um apanhado do que de pior foi exibido em tramas, personagens ou elenco nesta primeira parte da temporada das séries que eu tive coragem de assistir ou ainda assisto. Vamos as séries e suas desgraças: continue lendo »

Globo de Ouro 2009: indicados da Televisão

Sit.Com terça-feira, 16 de dezembro de 2008 – 2 comentários

Na quinta passada (11/12), a Associação de Jornalistas Estrangeiros que trabalham nos EUA divulgou os indicados para seu grande prêmio, o Globo de Ouro, em categorias divididas entre cinema e televisão. Como o espaço aqui pertence às séries, fica abaixo restrito a lista de indicados e alguns comentários sobre a premiação. Lembrando que os votantes nestas premiações não assistem as séries completas como nós. Indicações e premiações de TV são feitas com base em um único episódio selecionado pelos produtores e atores. continue lendo »

Capitu

Televisão terça-feira, 16 de dezembro de 2008 – 8 comentários

Sou da opinião de que, como não é usual que a Globo tenha algo positivo em sua grade de programação, é mais do que acertado elogiá-la quando um evento desses acontece. Capitu, a microssérie de cinco episódios que foi ao ar na última semana, é um exemplo de onde nossas redes televisivas deveriam investir. continue lendo »

Tudo começou com Branca de Neve e os Sete Anões

Televisão quinta-feira, 11 de dezembro de 2008 – 5 comentários

Nas últimas semanas, tenho falado sobre as animações em curta-metragem, basicamente sobre os desenhos que passam na telinha. Mas, para quem acha que esqueci dos longas-metragens, o dia de falar sobre eles chegou (aplausos ao fundo).

Confesso que sou um fã assumido de desenhos com quase duas horas de duração, mas, depois de extinguirem praticamente o formato tradicional (do papel, lápis e acetato), fiquei meio assim com a monopolização das produções 3D, apesar dessas produções manterem o alto nível com boas histórias e qualidade impecável.

É criada a fórmula do bolo

Mas, se não fosse por aquele velho visionário, oportunista e apaixonado por crianças (e dinheiro), nada disso existiria hoje.

Começou

Não é segredo para ninguém que o primeiro longa animado foi Branca de Neve e os Sete Anões (1939), do bom e velho Walt Disney.

Mas o que ninguém comenta por aí é que essa produção contou com o envolvimento de mais de 800 artistas que, juntos, produziram mais de um milhão de desenhos, dos quais, ‘apenas’ 250 mil foram usados.

Fico imaginando o senhor Disney enchendo o saco dessa galera, reprovando um monte de desenhos e mandando refazer o trabalho, porque estava uma merda. Deve ter sido um puta estresse, embora ninguém nem saiba o que era isso na época.

Poster francês (?) da animação

Enfim, depois de três anos de tanto trabalho e 1,5 milhão de dólares torrados (valor astronômico para os dias de hoje e sem contar que o orçamento era de 150 mil) o esforço foi recompensado com a animação sendo sucesso de público e crítica. Para se ter uma idéia, em valores de hoje, o desenho arrecadou o equivalente a mais de 6 bilhões de dólares!

E tem gente que fala que o Titanic foi um fenômeno.

Particularmente, acho Branca de Neve um saco, praticamente um …E o Vento Levou em forma de desenho, pois toda vez que assisto ou durmo ou fico bem entediado.

Fala a verdade, das princesas Disney, a Branca é a menos bonita de todas

Mas não nego que foi uma revolução no mundo da animação e também do cinema. Só não gosto e pronto.

Tem quem goste e respeito.

Como a Academia do Oscar, que deu uma estatueta especial junto com outras sete mini-estatuetas. Brincadeira que deve ser impossível de acontecer nos dias de hoje, por conta da chatice que é o mundo nesses tempos.

Walt recebe o Oscar especial, junto com os 7 mini-oscars

Como dito em colunas anteriores, na época, a Disney possuía uma concorrência brava, mas só se transformou no que é hoje, graças à Branca de Neve e seus anões de estimação. Sem essa animação, acredito que o estúdio tivesse vida curta e um destino fadado ao fracasso.

Para nossa sorte (ou não), aconteceu tudo diferente.

Semana que vem abordo o impacto que Branca de Neve trouxe para o mundo das animações, especialmente na área de longas-metragens.

O personagem principal saiu. E agora?

Sit.Com terça-feira, 09 de dezembro de 2008 – 7 comentários

Você deve ter lido aqui a notícia sobre a saída do ator William Petersen, o famoso nerd Grisson, da série de maior sucesso dos EUA, C.S.I.. Inclusive rolou uma pesquisa afirmando que muitos fãs irão abandonar a série após sua partida. Pois bem, se preparem que ela ocorrerá nesta quinta próxima (11/12), em solo americano, quando Petersen (que deve ainda participar de episódios futuros) passará o bastão para o excelente ator Laurence Fishburne (o Mopheus da trilogia Matrix).

A grande questão que fica é como uma série se segura sem seu ator principal? Sinceramente, não sou de ficar choramingando a saída de atores ou mortes de personagens na série, simplesmente life goes on…! Claro que os roteiristas/produtores têm que se virar e suar muito para manter o interesse na trama sem deixar a peteca cair. Acho que em C.S.I., que perdeu já dois personagens em menos de um ano, os produtores estão procurando manter o interesse e reestruturando a série após suas 9 temporadas, o resultado só o tempo dirá, claro que eu não deixarei de acompanhá-la (somente se a qualidade das tramas cair muito, obviamente).

No entanto, não é a primeira vez que isto ocorre em séries televisivas, muito pelo contrário, há inúmeros casos onde a saída não ofuscou a série e o mesmo vale para oposto, iminente fracasso. O caso mais conhecido talvez seja E.R. (aka Plantão Médico), a série médica já perdeu todos os seus personagens originais em mais de 10 anos de série (inclusive, sendo a temporada atual, a 15ª, o encerramento da mesma), nomes como George Clooney (dr. Ross), Julianna Margulies (a enfermeira Carol, sumida), Anthony Edwards (o careca dr. Greene, este tendo um dos episódios de despedida mais triste que vi até hoje), Noah Wyle (dr. John Carter, o último do elenco original a sair).

Claro que numa série de procedimentos, seja ela policial ou médica, fica mais fácil entrar e sair personagens, mesmo os protagonistas, as explicações soam mais verossímeis, mesmo que desagradando os fãs. Por exemplo, recentemente, o drama criminal Criminal Minds perdeu um de seus protagonistas, o ator Mandy Patinkin, o agente Jason Gideon, por problemas particulares do ator, sendo substituído por outro ator de presença, Joe Mantegna, sem a série perder o equilíbrio e as boas tramas.

No entanto, em séries, digamos mais personalizadas fica muito difícil “engolir” a saída do personagem principal, o centro da série. Obviamente, os produtores acham que somos idiotas, e não vamos perceber que a série em si irá mudar, simplesmente, pela troca da figura principal, até porque nestas séries os personagens são os principais focos narrativos da mesma, logo a série perde o seu fio condutor. Exemplo mais conhecido, a saída do ator David Duchovny, após 7 temporadas, da série Arquivo X, onde interpretava o agente Fox Mulder fazendo dupla com Dana Scully (que na temporada seguinte fazia aparições esporádicas), o que aconteceu todo mundo sabe, com a entrada de novos personagens a série mudou o foco, perdeu densidade e gerou uma queda inevitável para a marca Arquivo X, no final Duchovny ainda voltou para os últimos episódios, mas o estrago já estava feito.

Mas aviso que ainda nesta temporada deve ocorrer esta mesma estratégia em outras séries, dois atores já anunciaram que não retornam para a próxima temporada de suas séries, onde são os protagonistas, são eles: Zach Braff (J.D.) de Scrubs, que retorna para sua 8ª temporada e depois ninguém sabe o que acontecerá com a série, acredito no seu cancelamento; e Jonathan Rhys Meyers (Rei Henrique VIII) de The Tudors, que filmará a 3ª temporada e depois tchau!, estragando os planos dos produtores que iriam estruturar a série para até 6 temporadas, outro caso onde o cancelamento é inevitável!

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